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Oitava fatura a terceira edição do Festival da Juventude de Santos


Foto: Thiago Gomes/Divulgação

A banda cubatense de post-hardcore Oitava foi a grande vencedora do terceiro Festival da Juventude de Santos. Em final realizada na noite de sexta-feira (18), no Teatro Municipal Brás Cubas, em Santos, Bruna Lima, Leonardo Santos, Mac Gomes e André Félis mostraram muita consistência com a faixa Descontrole.

No início de agosto, o Blog n’ Roll divulgou uma live session da Oitava no programa dos nossos parceiros do Escute o Som, no YouTube. 2018 promete muita coisa boa para eles, que estão divulgando o álbum homônimo, lançado no início do ano.

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A dupla Tabatha e Emmanuel, em segundo, e Ruído Branco, em terceiro, completaram o pódio do evento. Apontadas pelo Blog n’ Roll como potenciais relevações em 2017, Los Volks e Surr fizeram bonito na final, mas ficaram fora da lista de premiados. Confira mais abaixo um pouco sobre cada um dos finalistas.

Durante o evento, a vereadora Audrey Kleys (PP) prometeu destinar verba para o Festival da Juventude de 2018. Afirmou ainda que as três finalistas poderiam tocar no Festival do Dia Municipal do Rock. “É importante ter esse link entre os eventos”, segundo a vereadora.

O Blog n’ Roll apoia a realização do Festival da Juventude, mas espera que em 2018 o Festival do Dia do Rock tenha uma atenção especial da Secretaria de Turismo. Unificar os eventos, como feito neste ano, não é benéfico para ninguém. Que venham mais Festivais da Juventude e mais Festivais do Dia do Rock.

Garagem Erudita – Insônia
Vocal rouco acompanhado de violino, contra-baixo e bateria, a Garagem Erudita chama a atenção pela formação não convencional de uma banda de rock. Senti um pouco de peso para combinar melhor com o vocal. Foi vice em uma das edições do festival e tem muito potencial para crescer. Adoraria ver esses instrumentistas em uma jam com algumas bandas mais tarimbadas da região. 

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Ruído Branco – Escravo
Vocal, violão e percussão com três performers em cena.  Letra interessante, vocal ainda cru, mas com potencial para melhorar. A cantora Letícia Nascimento precisa se soltar mais e passar mais emoção na apresentação, mas é algo que certamente virá com o tempo.

Los Volks – Tarde de Domingo
Com participação em coletânea gringa e bom desempenho em uma rádio australiana, a Los Volks chegou com credenciais para a final. O folk com uma pegada bem pop agrada o público. Tiveram alguns problemas técnicos antes do inicio da canção, mas mostrou entrosamento e qualidade sonora. É visível, no entanto, que precisa de uma rodagem maior de apresentações. Algo como o tal ritmo de jogo.

Tabatha e Emmanuel – Um café
Melhor vocal do evento. Uma afinação que às vezes me faz lembrar a Marisa Monte. Seu parceiro estava com gaita e violão, segurando a bronca no palco. Durante boa parte do evento, a dupla era a minha favorita para levar o troféu. Fez bonito da mesma forma.

Sexta Dimensão – Maribondo
Rock nacional, hard rock, blues. Foi com essa apresentação de influências que os caras subiram ao palco. Foi a banda que mais sofreu com problemas técnicos. Em comum acordo com os jurados e bandas, voltaram no fim para mais uma chance. Vocal pode melhorar muito ainda, mas compensa um pouco com a presença de palco, algo que faltou em vários dos participantes.

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Surr – O Grito
Banda pronta. Vocal canta com muita firmeza, controlou bem na hora dos gritos. O instrumental é forte, sem falhas. Com uma guitarra, o Surr conseguiu mostrar força. Vai longe! 

Vesúvio – Screams in the night
Banda com bastante potencial. Vocal lembra um pouco de bandas grunge, apesar da sonoridade ir mais para o heavy metal. Além de cantar, Arthur Leonardo também é o responsável pelos solos de guitarra. Seu solo no fim de Screams in the Night levantou o público das cadeiras. A vitória parecia certa. Após terminar a apresentação, o baterista Guilherme Miranda arremessou as baquetas e quase acertou a cabeça do vice-prefeito, Sandoval Soares, sem querer, que estava na primeira fileira.

Pahalla – Moeda de troca
Já participou de outras edições do festival. Fortemente influenciado por Rage Against the Machine e Charlie Brown Jr, veio com uma letra com teor político. Sair um pouco da sombra do Charlie Brown Jr poderá fazer muito bem para a banda. Vocal pediu desculpa pelos palavrões ao fim da música por conta da presença de crianças no teatro.

Sinera – Nunca Quis Ouvir (Tarde Demais)
Banda que marcou presença em vários eventos da Rock Show, a Sinera apresentou um som redondinho e com boa presença de palco dos integrantes. Está pronta e pode alçar voos maiores se quiser.

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