No último dia 9, o Imagine Dragons lançou Origins, seu quarto álbum de estúdio. Com 15 faixas, o disco consolida o grupo de Nevada como uma das maiores bandas de rock de arena da atualidade.
Contudo, apesar do novo trabalho da banda servir para impulsionar ainda mais o nome do quarteto, a obra em si não apresenta novidades em relação ao que já havia sido feito. Origins soa como uma continuação de Evolve, álbum lançado há pouco mais de um ano pelo grupo.
A rapidez em produzir um álbum seguido do outro fez com que ambos ficassem bastante parecidos. As faixas não são ruins, muito pelo contrário. Natural, Boomerang e Birds, entre outras, são daquelas que podemos ouvir o dia inteiro, mas não são inovadoras.
O álbum, como um todo, é muito bom. É bem produzido, as músicas se encaixam entre si e combinam perfeitamente com a banda, mas o que senti falta, de fato, foi de algo diferente, já que o grupo mudou pouco seu estilo desde que começou.
Curti Origins, mas espero que próximo disco do Imagine Dragons não seja mais do mesmo e traga novidades no conceito da banda, já que o nome se tornou um dos maiores do gênero.
Vale lembrar que o Imagine Dragons já confirmou sua quarta passagem pelo Brasil. Em 2018, Dan Reynolds e companhia vêm ao país para tocar no Rock in Rio e se apresentam no mesmo dia de Muse, Nickelback e Paralamas do Sucesso.