Você não precisa ser um grande apreciador de música eletrônica para conhecer o DJ, cantor e compositor norte-americano Moby. Há mais de duas décadas nessa cena musical, suas músicas já foram tocadas à exaustão em trilhas de filmes, seriados, novelas, casas noturnas e estações de rádio.
Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt é o seu décimo quinto álbum de estúdio e, de acordo com o próprio artista, um retorno ao estilo gospel e trip-hop de seus trabalhos anteriores. Toda a renda obtida será revertida a entidades que atuam na defesa dos animais.
Em Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt (LAB 344), Moby explora e costura com propriedade temas como espiritualidade, individualismo e violação dos direitos humanos. O título do álbum indica que ele pode mergulhar em um terreno profundo, já que foi inspirado no romance de 1969 de Kurt Vonnegut, Slaughterhouse-Five (Matadouro-Cinco), que revela uma história sobre forças incontroláveis da guerra e do destino.
A mudança é evidente no primeiro single do álbum Like a Motherless Child, uma versão da música tradicional da época da escravidão “Às vezes eu me sinto como uma criança sem mãe”. A faixa traz a participação da vocalista Raquel Rodriguez.
Músico, autor, restaurador e ativista pelos direitos animais, Moby é um dos artistas mais inovadores da música eletrônica mundial. Já vendeu mais de 20 milhões de discos e já foi atração principal de vários festivais. É vegano há 30 anos e, literalmente, mostra seu amor pelos animais em seu novo disco.
A capa apresenta obras de arte do artista de Los Angeles Matthew Grabelsky. Trata-se de uma imagem de uma vaca lendo um livro para seu bebê para mostrar como os animais que vivem em fazendas são naturalmente familiares, segundo o Livekindly.
Faixas
Mere Anarchy
The Waste of Suns
Like a Motherless Child
The Last of Goodbyes
The Ceremony of Innocence
The Tired and The Hurt
Welcome to Hard Times
The Sorrow Tree
Falling Rain and Light
The Middle is Gone
This Wild Darkness
A Dark Cloud is Coming