A segunda edição da coletânea Pop Pauleira, um compilado divertido e completamente “do it yourself” de bandas da cena independente tocando sucessos radiofônicos do Brasil, já está está disponível para audição. É bem nos moldes da clássica Punk Goes Pop.
A nova versão chega um ano após o incrível sucesso da primeira, que alcançou até o momento mais de 150 mil plays com apenas seis bandas envolvidas. Mais desenvolvido e abrangente, o Pop Pauleira – Vol.2 conta com Âncora (RJ), Crazy Bastards e Crowning Animals (PR), além das paulistas 1987, Depois da Tempestade, Inraza, Human Kraken, Make Me Alive, Noite Cinza e There’s No Face.
Hits de artistas como Sandy & Júnior, Iza, Gloria Groove, Matheus & Kauan part. Anitta, Seu Jorge e mais, podem ser conferidos em novas roupagens e vozes.
Desde as faixas mais eletrônicas, até as mais pesadas e metalcore, passando por um inusitado punk rock californiano com influências de ska em Xote dos Milagres do Falamansa, pelos curitibanos da Crazy Bastards.
“A ideia de ter uma coletânea surgiu de um comentário feito no vídeo de K.O., de Pabllo Vittar, que a Sea Smile fez em 2017. O cover repercutiu muito, a ponto de hoje ter quase 1 milhão de views”, explica Niko Kamada, membro da Emmercia e idealizador do projeto.
“Esse comentário nos cita e citava outras bandas da cena, dizendo que seria legal se existisse um Punk Goes Pop brasileiro. Depois disso fui conversar com o Bap (Henrique Baptista), guitarrista da Sea Smile, para viabilizarmos isso com outras bandas. Certamente sem o primeiro cover deles, por ter quebrado todos os paradigmas, isso não seria tão palpável”, completa.
O Pop Pauleira – Vol. 3 já está confirmado. Mais informações serão divulgadas em breve.
Destaques do Pop Pauleira
Um dos destaques desse volume é a inusitada versão de Vamos Pra Gaiola, sucesso de Kevin o Chris ft. FP do Trem Bala, agora tocada em metal beirando o djent pela paulistana Make Me Alive.
“A escolha da música foi complicada, pra falar a verdade. Eu queria que fosse a Disk Me da Pabllo Vittar, enquanto o Gaybol queria que fosse a do Kevin o Chris. Chegamos no consenso de que a música do Kevin seria mais a nossa cara”, explica Vinicius Filipe, baterista da banda.
Em 2019, a coletânea conta com presenças femininas na formação de cinco das bandas. Além disso, em quatro delas são a voz principal, fato que não ocorreu no ano passado.
Vinda de Santos, a Noite Cinza é a mais nova entre todas, com apenas um ano de formação e apresenta Ao Vivo E A Cores, de Matheus & Kauan ft. Anitta.
“Foi uma baita surpresa sermos convidadas para o projeto”, ressalta Isis Tomaz, vocalista e guitarrista do grupo.
De Santos também temos a Depois da Tempestade, que deu uma nova roupagem para Tive Razão, de Seu Jorge. Igualmente incrível a versão. Confira o álbum completo abaixo.