Reverbera no Lolla #01 – Conhecendo um pouco mais sobre Royal Blood

Reverbera no Lolla #01 – Conhecendo um pouco mais sobre Royal Blood

O Lollapalooza acontece em março do ano que vem, em São Paulo, e na medida do possível, a Reverbera vai tentar trazer informações sobre as atrações do festival para deixar todo mundo ligado no que vem por aí. A primeira banda escolhida para ser apresentada melhor pelo Blog n’Roll é o Royal Blood. A dupla britânica toca na sexta-feira, dia 23 de março, no primeiro dia de Lolla.

O duo formado por Mike Kerr e Ben Thatcher começou nos tempos de escola. Apesar de os membros se conhecerem desde 2005, o Royal Blood só foi formado oficialmente em 2013. O sucesso e a ascensão meteórica da banda se deram por alguns motivos capitais. O primeiro é a qualidade das músicas e talento indiscutível de Mike e Ben. Com uma pegada bem agitada e um tanto quanto dançante, diria, as faixas de Royal Blood são prato cheio para quem está precisando se animar um pouco e dar uma chacoalhada na vida.

O segundo fator fundamental para o sucesso foi a assinatura com a gravadora Warner, que é a mesma do Arctic Monkeys, o que nos leva ao terceiro e último motivo de tamanho crescimento em tão pouco tempo. A banda de Alex Turner e companhia tem influência direta no início da carreira do Royal Blood. Isso porque após a assinatura de contrato com a Warner e pouco antes do lançamento do primeiro single, o baterista do Arctic, Matt Helders, se apresentou com sua banda vestindo a camiseta dos novatos. A cena causou curiosidade dos fãs para o duo e foi um propaganda enorme para os caras.

Partindo para a discografia, o Royal Blood lançou seu primeiro álbum em 2014, homônimo da banda. Com pouco mais de meia hora de música, o disco alcançou primeiro lugar das paradas em pouco tempo. A relação com a banda indie já citada não parou com a divulgação da camiseta. O grupo também convidou a dupla para abrir alguns shows de sua turnê, o que potencializou ainda mais o crescimento. O sucesso foi tanto que eles acabaram ganhando o Brit Awards como melhor banda do ano.

Neste ano, o segundo álbum chegou. Intitulado How Did We Get So Dark, o disco tem a mesma pegada do primeiro e o sucesso tão estrondoso quanto. Para se ter ideia, a estreia já alcançou o primeiro lugar das paradas britânicas.

O grande diferencial do Royal Blood é que os únicos instrumentos tocados são bateria e baixo. A presença do baixo e não de uma guitarra é o que causa maior espanto em quem houve, já que o baixo é um instrumento mais difícil de se trabalhar com criatividade e inovação, mas a dupla consegue desempenhar um papel de destaque.