A cena do rock brasileira me surpreende todo dia!
Estava ouvindo bandas novas, como de costume, e eis que esbarro neste nome tão fora do comum: DORIS ENCRENQUEIRA. Confesso que o play foi meio reticente, já que temia encontrar alguma banda engraçadinha, tentando crescer em cima de um humor barato.
NADA DISSO, QUERIDINHA!
O novo (primeiro e auto-intitulado) disco de Doris Encrenqueira é tudo aquilo que eu sempre procuro: Uma banda tecnicamente muito boa, tocando músicas nascidas para estourar, com uma produção muito bem executada e cheio de personalidade. Brilhante!
Não é exatamente o tipo de banda que se enquadre em um único subgênero. Carrega o ar festivo do hard rock dos anos 80/90 sem soar datado, tem guitarras pesadas, mas não tão obscuras como no heavy metal… e aquela familiaridade de “eu já devo ter ouvido isso no rádio, não é possível!”.
E eu já falei das letras? São todas em português, inteligentes, com refrões que grudam eternamente na cabeça da gente, sobre temas contemporâneos fáceis da gente se identificar. Tipo a do primeiro clipe, sobre querer viver do que se gosta, mas não necessariamente ser possível.
SE LIGA:
Ahhh, não posso ir embora sem falar da capa do disco, né? OLHA ESSA CAPA PELAMORDEDEUS! Eu amei? AMOR, EU JÁ TENHO GRUPO NO WHATSAPP COM ESSA FOTO! A “Doris”, que na verdade se chama Cida, dá o tom perfeito pro disco: Fora do padrão, divertida e malvada na medida. Demais, né?
Na boa, só dá o play aqui no disco completo e me diz se você ADOROU ou AMOU, ok? Só te digo uma última coisa: RIO GRANDE DO SUL STRIKES AGAIN!