Após o lançamento de seu primeiro álbum (no Brasil e nos EUA), um documentário (Brooklyn Days), uma série de vídeos ao vivo e uma extensa turnê, a banda carioca Fleeting Circus se dedicou à gravação do seu segundo trabalho. Apresentando novas nuances na sonoridade do grupo, o disco ganha mais um single: War Call, já disponível nos serviços de streaming de música.
War Call antecipa a próxima etapa de uma das bandas “aposta para 2017”, segundo o Spotify. A música surgiu de uma linha de baixo que Lucas Faria iniciou há bastante tempo e deu origem à introdução. Posteriormente, com todos os músicos colaborando em uma jam no estúdio, surgiu o restante da composição, para em seguida dar forma à letra. O war call é, na verdade, um chamado por coisas boas.
“A gente vive uma evolução em termos de conscientização nas novas gerações, que estão mais atentas a questões sociais, climáticas, liberdade de expressão e gênero. É uma letra otimista que reconhece que a humanidade vive com noções de moral incoerentes em um estado de sono profundo. Mas, na minha opinião, vem rolando um despertar nesse sentido. É um grito de guerra chamando para esse despertar”, revela o guitarrista Felipe Vianna, compositor da letra.
A canção traz uma mudança de paradigmas para a própria Fleeting, que explorou novas veias criativas neste single. “Podemos antecipar que abre o disco e mostra uma mudança na sonoridade da banda. Achamos que as músicas estão mais diretas e esta mostra esse lado, apesar de cada uma ter sua singularidade no álbum”, explica o baixista Lucas Faria.
Além deles, a Fleeting Circus é formada pelos músicos Taynã Frota (vocal e guitarra), Rodrigo Seven (guitarra) e Ian Sá (bateria). No entanto, durante as gravações, o produtor Patrick Laplan assumiu as baquetas.
Pensando em dar forma ao novo single, a Fleeting Circus convidou o artista plástico Guilherme Moraes para criar a capa. O resultado é a pintura “Entidade 1”, cujas pinceladas em tons de cinza, vermelho e preto entregam a urgência da temática da canção. Esta é a segunda vez que banda e artista colaboram em um projeto – a primeira foi a concepção da capa de Dream world of magic, EP lançado em 2011.
War Call já é a segunda música de trabalho do novo disco. O primeiro single, Disconnection, garantiu espaço em algumas das principais playlists virais e de novos artistas no Spotify. A produção de Patrick Laplan, experiente músico e produtor que assina trabalhos marcantes do rock nacional, já tendo trabalhado com bandas como Eskimó, Rodox e Planar, ajudou a trazer uma identidade mais forte para a banda carioca.
As gravações aconteceram na casa da Fleeting Circus – seu estúdio, apelidado de Fleeting Cave -, graças à ambiência intimista do espaço. Esse clima também norteou a composição das novas músicas, que vão na contramão dos riffs mais complexos e longos que se tornaram sinônimo da banda. Agora, a Fleeting Circus quer pegar o ouvinte já nos primeiros acordes – e deixar aquele gostinho de “quero mais”, como define o guitarrista Felipe Vianna.
A nova música tem ainda mixagem de Andrew Oedel e masterização de Ricardo Dias. Em breve, o título e a data de lançamento do novo trabalho serão divulgados. Enquanto isso, é possível ouvir War Call nas principais plataformas de música digital, em um lançamento da Sagitta Records:
