O Deep Purple colocou um ponto final em sua história. Que jeito mais mórbido e triste de começar um texto, mas é a pura verdade. Depois de 41 anos de atividade, a banda encerra suas atividades com um álbum genial. Deixando de lado o pensamento de que “Deep Purple acabou com a saída do Jon Lord e Ritchie Blackmore“, o esforço dos caras continuou gigante desde 1994, com a saída de Blackmore.
Com o single Time For Bedlam, lançado em dezembro de 2016 pelo Youtube e Spotify, o disco deixa aquele ar de Now What?!, lançado em 2013, o que dá uma bela caída no conceito aos ouvintes fissurados de Burn e Machine Head.
Hip Boots, que lembra bastante as músicas de Ian Gillan versão solo, consegue superar a primeira faixa e nos faz pensar: “Este seria um single melhor que Time For Bedlam. As faixas One Night in Vegas, Get Me Outta Here e Birds Of Prey nos entrega uma pegada mais pesada e forte das outras duas já citadas.
The Surprising se torna um ponto de encontro de Ian Paice, Don Airey e Steve Morse, com um solo empolgante e sensacional ao estilo só deles. O álbum fecha com um surpreendente cover de Roadhouse Blues, do The Doors.
O Purple se despede de seus fãs com um disco perfeito ao estilo deles atual, já que podemos dividir a história da banda com “Antes de Lord, Blackmore” e “Depois de Lord e Blackmore”.
Como o nome da oitava faixa do álbum já diz, o Deep Purple está On Top Of The World
- InFinite (2017)
Banda:
Ian Gillan – vocal, gaita
Steve Morse – guitarra
Ian Paice – bateria
Don Airey – teclados
Roger Glover – baixo