Sticky Fingers lança quinto álbum de estúdio; ouça Lekkerboy

A banda australiana Sticky Fingers está com álbum novo na praça. Lekkerboy é o reflexo da jornada em que o Sticky Fingers esteve até agora. Escrito durante a pandemia e com os integrantes isolados um do outro, morando em diferentes lugares do país, a banda acabou se reconectando para fazer alguns de seus melhores trabalhos até hoje. O baterista Eric “Beaker Best” da Silva Gruener compartilhou seu pensamento sobre o novo álbum. “Mesmo quando o mundo para, nossa história continua se desenrolando e somos bons em capturar essa história. Lekkerboy está aberto à sua própria interpretação e a poesia é deixada para ser tomada… mas para mim este álbum é potente e já soa nostálgico – é grande e cheio de coração”. >> Confira entrevista com o Sticky Fingers sobre o Lekkerboy O tecladista Daniel “Freddy Crabs” Neurath explica: “O momento era muito forte e as sessões de gravação resultantes no Grove afirmaram ainda mais o quão grande todas essas músicas eram. Lekkerboy é o nosso maior e mais longo álbum, pelo qual eu sei que os fãs estão loucos. Estou muito orgulhoso do que alcançamos e mal posso esperar para levar isso ao mundo. É hora do bop!” A banda segurou Lupo the Wolf até o fim, pois sabiam que era algo que os fãs iriam adorar e queriam fazer um momento em torno da música e do videoclipe. Um “clássico” Sticky Fingers, com todos os sons certos nos lugares certos, estão muito animados em lançar. Para o guitarrista Seamus Coyle, Lupo The Wolf tem muita energia. “É uma música bombástica. É suja, é legal e tem um retrocesso às nossas coisas antigas, mas também avança de uma maneira nova. O clipe dela é foda. Dizza disse que estava lendo sobre esse cara Lupo The Wolf, e Pats tipo foda-se, vamos escrever sobre isso. Foi uma das primeiras sessões que fizemos em Wollongong, então realmente levantou o ânimo desde o início e fez a bola rolar.”
Interpol conclui seu filme de duas partes com Something Changed

Na semana passada, o Interpol estreou Toni, o primeiro single de seu novo álbum The Other Side Of Make-Believe, que será lançado em 15 de julho pela Matador. A música foi acompanhada pela estreia de um filme de duas partes dirigido por Van Alpert (Machine Gun Kelly), que desde então conquistou mais de 250 mil visualizações no YouTube. Agora, o Interpol lançou a segunda e última parte, bem como revelou a nova música Something Changed. Paul Banks comentou sobre a música em nota enviada pela assessoria de imprensa. “Em Something Changed, parte dois do nosso curta-metragem com Van Alpert, realidade e devaneio convergem e nossos dois personagens principais se encontram em uma espécie de estado de sonho – sendo perseguidos inexoravelmente por uma figura sinistra (interpretada por eu mesmo). As vidas dos três estão entrelaçadas em uma nebulosa de medo, retribuição, desejo e desafio. Quem receberá seus justos desertos? Fique atento e descubra”. O diretor Van Alpert também falou sobre a ideia pensada para a canção. “Paul e eu gostamos da ideia de que Something Changed seria como um sonho. É como se nossos dois personagens principais acordassem do que aconteceu em Toni e suas vidas fossem irreparavelmente diferentes. Eles agora estão fugindo de alguma força obscura que é um pouco mais primitiva e invasora”. O álbum abre novos caminhos para o grupo: paralelamente à exploração das tendências da vida contemporânea, as novas músicas da Interpol estão imbuídas de desejo pastoral e graça recém-descoberta. O Interpol toca no Roundhouse em Londres nos dias 14 e 15 de junho e em alguns de seus maiores shows até hoje, no Rose Bowl Stadium em Los Angeles e na arena Palacio De Los Deportes na Cidade do México. Confira a tracklist do novo álbum do Interpol Toni Fables Into The Night Mr Credit Something Changed Renegade Hearts Passenger Greenwich Gran Hotel Big Shot City Go Easy (Palermo)
Fernando Mascarenhas lança versão ao vivo e eletrificada de Dizperto

O cantor mineiro Fernando Mascarenhas lançou nesta quarta-feira (13) o registro ao vivo do seu álbum de estreia, Dizperto. Dirigido, editado e produzido por Carlos Ziviani, do Estúdio Monkey BH, onde também foi o palco da gravação, o vídeo traz as 14 faixas filmadas na sequência do álbum, e encontram-se disponíveis no canal de YouTube do artista, além de todas as plataformas de streaming. A ideia inicial era apresentar o álbum em um formato familiar da era pandêmica: live session. Mas após alguns ensaios a produção ganhou força, e, naturalmente, se moldou para um autêntico disco ao vivo de estúdio. Em uma formação clássica de rock, as músicas foram apresentadas com arranjos diferentes do primeiro registro. “Eu gostei tanto dessa pegada mais visceral que logo de cara descartei a ideia de ter todos os elementos que o disco tem, como flautas, banjo, bandolim, e decidi manter o formato com duas guitarras, baixo e bateria. Então, transpusemos todos os arranjos para a versão elétrica”, conta Fernando. “Depois de formado o time, todos amigos próximos e de longa data, já nos primeiros ensaios vimos que a coisa dava muita liga, todo mundo louco pra fazer um som, e conhecendo as músicas e tocando como se também fossem deles”, pontua o cantor. A banda que acompanha Fernando neste ao vivo, é composta por: Yuri Lopes e Guilherme Dardanhan nas guitarras e backing vocals, Thiago Champs na bateria, além do compositor no contrabaixo e voz. Com referências filmográficas de lives sessions como Audiotree, o diretor do projeto se auto declara fã e consumidor assíduo de vídeos neste formato e conta que isso fez com que o resultado ficasse bastante natural. “É um desafio fazer o registro de quatorze faixas, áudio e vídeo, no mesmo dia, sem overdub, sem nada, com uma equipe super reduzida de apenas três pessoas. O resultado final foi a verdade estampada, nua e crua”, revela o diretor Carlos Ziviani, que finaliza: “Não foi um trabalho roteirizado, estávamos esperando as músicas acontecerem e fomos no feeling da captação, sentir o que a banda estava passando e canalizar nos movimentos de câmera e escolha dos takes. Me inspiro em vários canais de live session, por isso minha identificação com o trampo foi instantânea. Fazer o que consome acaba naturalizando as referências”. Como uma viagem entre influências da MPB, do jazz, do rock e até da música eletrônica, os acordes do álbum de estreia de Fernando Mascarenhas, lançado em abril de 2021, reverberam uma sonoridade mineira, calcada nas criações de Lô Borges, Beto Guedes e toda a trupe do Clube da Esquina, movimento que nasceu nas esquinas do bairro Santa Tereza, onde Fernando vive em Belo Horizonte (MG). As 14 músicas do álbum foram compostas por ele ao longo dos últimos seis anos, desde que a banda da qual fazia parte, Paquiderme Escarlate, terminou.
Experimentalismo urbano em novo disco de Trovão Rocha

De Florianópolis (SC), o Trovão Rocha Trio lançou seu álbum debute Sobre a Lua e os Passos. O projeto instrumental traz sinfonias experimentais e ritmos que dão frescor às melodias em uma atmosfera urbana e reflexiva. O grupo é liderado por Trovão Rocha, baixista conhecido na cena de música na Ilha, promovendo shows de música instrumental na capital, como o Laboratório Instrumental. Além de ter trabalhado junto a nomes como Marelua, François Muleka, Marissol Mwaba e Watchout Out Jazz Quartet. O lançamento já se encontra disponível em todas as plataformas de streaming. “Esse é o primeiro passo do projeto, ele deixa de ser uma ideia e se torna uma ‘coisa’. O single e faixa-título do disco, Sobre a Lua e os Passos, sintetiza bem a sonoridade do disco. Como grupo, acho fundamental para nós termos um registro, um cartão para quem ainda não conhece a gente, como uma foto sonora do que a gente já construiu naquele momento. Como compositor, fico pulando de saber que vou poder compartilhar minhas músicas, meu jeito de ver o mundo com mais pessoas”, declara Trovão Rocha. Reconhecido por tocar de uma maneira diferenciada, utilizando baixo como um instrumento harmônico, Trovão Rocha atuou ao lado de vários importantes instrumentistas do cenário nacional, tais como Filó Machado, Jota P. Barbosa, Vinícius Chagas, Paulo Calasans (Djavan), Nelson Faria (Cássia Eller), Robertinho Silva (Tom Jobim), Sergio Coelho, Toucinho Batera, Vinicius Dorin (Hermeto Pascoal) e Alegre Corrêa. “É sempre difícil falar de influências quando a gente está no meio da música instrumental improvisada, porque é uma dedicação de vida ouvir música e se influenciar pelas mais distintas, se aprofundar em diferentes culturas musicais, se influenciar pelo máximo possível”, avalia Trovão. Alguns trabalhos que influenciaram o álbum Sobre a Lua e os Passos foram: Way out West, do Sonny Rollins (1957); Back East, do Joshua Redman (2007); Heritage, do Lionel Loueke (2012); Three, do Matt Garrison (2004); American Elm, do Janek Gwizdala (2016); Coisas, do Moacir Santos (1965) e A Saga da Travessia, de Letieres Leite (2016) e Rasif, de Amaro Freitas (2018). Com influências de Lionel Loueke, Matt Garrison e Janek Gwizdala, as faixas possuem a característica marcante da banda, o contrabaixo, além de mergulhar nas mais diversas culturas musicais envolventes que despertam sensações ao ouvinte. Com oito faixas autorais e uma regravação inédita instrumental da música Fado Tropical, de Chico Buarque. Já sua banda, Trovão Rocha Trio é composta por Trovão Rocha (baixo elétrico), Victor Bub (bateria) e Sebastian Cavallaro (sax alto). A produção visual do trabalho conta com a direção de Arte de Alice Assal, Identidade visual por Isadora Machado, Fotografia e Filmagem por Renata Gordo.
Incrível The Hellacopters quebra hiato de 14 anos com Eyes Of Oblivion

A banda sueca de rock n’ roll The Hellacopters lançou nesta sexta-feira (1) o álbum Eyes Of Oblivion que marca a quebra de um hiato de 14 anos sem disco de inéditas. O primeiro álbum de inéditas em menos de 14 anos possui dez novas músicas que parecem ser de uma banda que nunca esteve num hiato. Para comemorar esta data a banda preparou algo muito especial após o lançamento dos três singles anteriores. Seria a altamente contagiosa e animada Tin Foil Soldier para agora uma nova faceta deste sensacional álbum de retorno.
Red Hot Chili Peppers lança álbum “Unlimited Love”; ouça!

Após seis anos sem um novo projeto de estúdio, a banda Red Hot Chili Peppers lançou na sexta-feira (1) o aguardado álbum Unlimited Love. Aliás, junto com a chegada do projeto, estreou o clipe da faixa These Are The Ways. Unlimited Love marca a reestreia oficial de John Frusciante como guitarrista da banda depois de mais de 15 anos, e também o retorno do produtor e amigo de longa data Rick Rubin, que já colaborou com Johnny Cash e Adele, e caminha com Red Hot Chili Peppers há 30 anos. Em resumo, o novo álbum também terá edição física em CD e será vendido no Brasil. A pré-venda já está disponível, clique aqui. O primeiro single do novo projeto, Black Summer, já ultrapassou a marca de 16 milhões de streams e mais de 25 milhões de views no clipe oficial, que contou com a direção de Deborah Chow, responsável também por assinar a direção da série Mandalorian, da Disney+. Black Summer também marcou a melhor estreia da banda no chart Rock e Alternativo Airplay da Billboard desde 2019, entrando no TOP 3. Em apenas duas semanas, o single alcançou o primeiro lugar e se tornou “a maior escalada do chart desde 2020”, de acordo com a própria Billboard. Explicação sobre Unlimited Love Sobre o novo álbum a banda revela que “nosso objetivo é se perder na música. Nós passamos milhares de horas, juntos e individualmente, nos aprimorando e compartilhando para fazer o melhor álbum que pudéssemos. Nosso radar apontou para o divino, o cosmos, e estamos tão gratos por essa chance de estarmos juntos novamente na mesma sala, mais uma vez, tentando nosso melhor”. Por fim, a banda disse que “passou dias, semanas, meses ouvindo um ao outro, compondo, tocando e fazendo arranjos para que tudo tivesse um propósito”. “Os sons, ritmos, vibrações, palavras e melodias nos enlouqueceram. Decidimos ser uma luz para o mundo, para animar, conectar e juntar as pessoas. Cada música do novo álbum é uma faceta nossa, refletindo nossas visões de universo. Essa é nossa missão de vida. Trabalhamos, focamos e nos preparamos para que essa onda gigante viesse, e estamos prontos para surfar nela. O oceano nos presenteou com a onda perfeita, e esse álbum é a soma e o caminho das nossas vidas. Esperamos que vocês gostem”.
Sunflower Jam lança álbum À Deriva

A banda Sunflower Jam disponibilizou em todas as plataformas digitais o álbum À Deriva. Com o lançamento do disco, o grupo também liberou em seu canal oficial no YouTube o vídeo do single Não Acredito Feat. Allan Massay. Movidos pelo sonho de transformar o mundo, os irmãos Hermes Reis e Taís Segal saíram bem jovens do Brasil à procura de respostas. Essa busca os levou a Los Angeles, onde formaram-se com honras no renomado instituto de música Musicians Institute. Após uma longa jornada de desafios e aventuras, os irmãos voltaram ao Brasil e no fim de 2017, fundaram o projeto Sunflower Jam, que logo tornou-se destaque na cena musical independente do país. Com o estouro da pandemia e o prenúncio de novos tempos, eles se viram, mais uma vez, obrigados a traçar novas metas e transformar o desconsolo em oportunidade. É assim que nasceu o novo projeto À Deriva. A banda se juntou em uma casa barco, chamou os amigos que conheceu pelo mundo e gravou um álbum audiovisual com nove faixas autorais no meio do icônico Lago Paranoá. O momento de incertezas trouxe inspiração para o grupo e, juntos, eles embarcaram na missão de resgatar as almas naufragadas nesse mar de medo e desesperança. A arte tem papel fundamental neste processo e estar sem rumo, à deriva, significa apenas entregar-se aos sonhos que um dia ousamos ter. É esta a mensagem que o álbum, cuja temática é centrada nos desafios da vida amorosa dos irmãos, deseja entregar. O álbum, que conta com as participações de Maíra Guedes (Onde É Que A Gente Se Perdeu), Juliah (Não Vou Mentir), Allan Massay (Não Acredito), Thiago Muller (Meu Bem) e Ellefante (Mar de Incertezas), evoca toda a história musical da banda. Passeando por arranjos que transbordam groove e good vibes, os metais e solos de guitarra e saxofone marcam o instrumental do trabalho. E é com vocais poderosos e expressivos que a história ganha vida.
Céu faz show de lançamento do seu primeiro disco como intérprete

Após cinco trabalhos autorais, Um Gosto de Sol, lançado no fim de 2021, é o primeiro álbum em que Céu se coloca apenas como intérprete, dando voz a uma dúzia de canções escritas por outros autores. Produzido por Pupillo, o álbum é resultado do impacto da pandemia na vida da artista. Neste disco, Céu regravou clássicos de ícones da música nacional como João Gilberto (Bim Bom), Ismael Silva (Ao Romper da Aurora), Antonio Carlos & Jocafi (Teimosa), Deixa Acontecer (Revelação). Aliás, o trabalho também traz Céu como intérprete de clássicos da música internacional, como Francis Albert (Feelings), Sade (Paradise), Jimi Hendrix (May This Be Love), Beastie Boys (I Don’t Know) e Fiona Apple (Criminal). Os shows de lançamento do disco em São Paulo acontecem na Casa Natura Musical dias 14 e 15 de abril, às 22h. Neste novo show, Céu está acompanhada por sua banda formada por Pupillo na bateria, Lucas Martins no baixo, Leonardo Mendes no violão e Sthe Araujo na percussão e backing vocal. ServiçoCéu | Um Gosto de SolDias 14 e 15 de abril, quinta e sexta-feira, 22h. Abertura da Casa: 20h30 Ingressos à venda pelo Sympla ValoresPista – Lote 1: R$80,00 / R$40 (meia-entrada)Lote 2: R$110,00 / R$55,00 (meia-entrada)3: R$150,00 / R$75,00 (meia-entrada)4: R$170,00 / R$85,00 (meia-entrada)Bistrô Superior – R$180,00 / R$90 (meia-entrada)Camarote – R$190 / R$95 (meia-entrada)
Aiyra celebra 20 anos de carreira com maduro álbum ‘Leve’

A cantora, percussionista e compositora potiguar Aiyra celebra 20 anos de carreira no maduro novo álbum, Leve. O lançamento do selo DoSol, sob direção artística de Anderson Foca, atesta sua versatilidade, indo de temáticas sobre a força e os desafios de ser mulher, ao mesmo tempo que preza pela fluidez – como o próprio título entrega. O lançamento marca o segundo álbum de Aiyra. Leve nasce com a ideia de comunicar pautas que sempre estiveram presentes nas composições da artista, mas de uma forma mais fluida. As faixas desse trabalho transitam entre músicas que propõem reflexões sobre opressão, com ênfase no ser mulher (cis ou trans) no Brasil, mas também traz canções que expressam muito da intimidade de Aiyra, suas crenças, visões de mundo sobre sexualidade feminina, autoestima e relacionamentos amorosos. Nas gravações, ela foi acompanhada por artistas experientes, com destaque para a produção musical do beatmaker paraibano Guirraiz, coprodução de Aiyra e Yves Fernandes, além de Ana Morena no contrabaixo e guitarras de Yuri Matias e Tal Pessoa, que também colaborou na composição de algumas canções ao lado da cantora. Ao longo das sete músicas do disco, outras vozes potentes surgem ao lado de Aiyra, ampliando os sotaques e as perspectivas que guiam as canções e temáticas do álbum. Da Paraíba, a cantora Bixarte surge na faixa Ela vai triunfar e o rapper Fontes marca presença em O que eu quero. Bixxatriz, cantora do Piauí mais conhecida pelo projeto Bia e os Becks, participa da música Sem pedir desculpa. Outra participação que se destaca em Leve é a da flautista Mari Santana, que toca seu instrumento na faixa Rezo à mãe da rua. Leve inaugura um novo capítulo em uma trajetória já rica. Ativa na música do Rio Grande do Norte desde o ano de 2004, Aiyra participou de grupos como Flor de Macambira, Banda DuGiba, Choro na Lua, Catita Choro e Gafieira, Elegia e seus Afluentes, Rastafeeling, Igapó de Almas, entre outros.