Rammstein libera a versão comemorativa de 20 anos do álbum Mutter

A edição digital deluxe do álbum Mutter, considerado por muitos a melhor das produções dos alemães da banda alemã Rammstein, chegou com exclusividade ao Spotify, na última sexta-feira (26). Em resumo, o terceiro álbum completo de estúdio da banda foi originalmente lançado em 2001 e inclui sucessos como Sonne, Ich will e Mutter. Rammstein é um dos mais bem-sucedidos grupos de rock. Aliás, desde a sua formação, em 1994, os seis berlinenses orientais lideraram os principais festivais e estádios, vendendo milhões de álbuns e alcançando o topo das paradas em todo o mundo. A banda é formada por Till Lindemann (vocal), Richard Z. Kruspe (guitarra e backing vocals), Paul H. Landers (guitarra e backing vocals), Oliver “Ollie” Riedel (baixo), Christoph “Doom” Schneider (bateria e percussão eletrônica) e Christian “Flake” Lorenz (teclados). Por fim, o sexteto alemão agora se prepara para o lançamento de um novo álbum, previsto para o próximo ano.
Can’t Help Thinking About Me, de David Bowie, ganha nova versão

Can’t Help Thinking About Me, uma versão inédita do single de David Bowie de 1966, chegou às plataformas de streaming na última sexta-feira (19). A canção estará presente nos boxes digitais Brilliant Adventure (1992 – 2001), que será lançado na próxima sexta-feira (26), e Toy (Toy:Box), com lançamento para 7 de janeiro de 2022, um dia antes da data em que o cantor completaria seus 75 anos de idade. Can’t Help Thinking About Me foi o primeiro de três singles de David Bowie para a gravadora Pye e foi ressuscitado pela primeira vez em mais de 30 anos quando David o performou no show VH-1 Storytellers, em agosto de 1999. Posteriormente, a música permaneceu na setlist para a curta turnê promocional do álbum hours…. O vídeo inédito para a faixa foi gravado no The Elysée Montmartre em Paris em 14 de outubro daquele ano. A versão ao vivo da música foi gravada para o show de Mark Radcliffe na BBC Radio 1. Mark e seu co-apresentador Marc Riley lembraram do dia com carinho. “Estou tão feliz que a faixa está sendo lançada pois foi uma grande surpresa e alegria quando ele a incluiu no set do dia do Maida Vale. Me lembro da ocasião com muita ternura. David estava usando uma camisa excelente e estava em ótima forma, brilhante. Eu me recordo de David dançando com Gail Ann Dorsey ao som de I Try de Macy Gray, que estava tocando no rádio. Entrevistei Gail Ann há mais ou menos um ano atrás, e ela também se lembrava vividamente daquele momento. Foi um dos poucos dias mais queridos e especiais que passei com ele, pelo qual sou eternamente grato”, comenta Mark Radcliffe. Bowie solicíto com Can’t Help Thinking About Me “A atenção que David Bowie nos deu durante uma sessão foi alucinante, para ser franco. David nos disse: “um de vocês pediu que tocássemos Drive in Saturday? Eu engoli seco. Tão presunçoso da minha parte! Sim David, eu disse. Podemos fazer isso! Aqui está o setlist atual, o que mais você deseja?. Acho que nunca me mexi tão rápido na minha vida. Antes que o Mark pudesse tirar a mão do bolso, eu peguei o pedaço de papel do David e deixei meus olhos o percorrem de cima a baixo. Você pode tocar I Can’t Help Thinking About Me!!! Podemos… você quer essa também? Sim!!! A sessão foi incrível e David até nos deu uma melodia extra, uma interpretação brilhante de Repetition, do Lodger”, completa Marc Riley. Brilliant Adventure (1992 – 2001) é o mais recente de uma série de boxes digitais premiados e aclamados pela crítica, incluindo Five Years (1969 – 1973), Who Can I Be Now? (1974 – 1976), A New Career in a New Town (1977 – 1982) e Loving the Alien (1983-1988). Em resumo, Brilliant Adventure (1992 – 2001) foi nomeado em homenagem à penúltima faixa instrumental guiada pelo koto do álbum hours… O box digital inclui novas versões remasterizadas, com um input dos produtores e colaboradores originais, de alguns dos materiais mais subestimados e experimentais de Bowie. Black Tie White Noise, The Buddha of Suburbia, 1.Outside, Earthling e hours… junto com o álbum ao vivo expandido BBC Radio Theatre, London, June 27, 2000, o não-álbum / versão alternativa / lados B e o compilado musical de trilha sonora Re:Call 5 e o lendário e inédito TOY.
Teco Martins faz cantiga de bebê com rap para o filho; ouça single

O cantor, músico e compositor π Teco Martins apresentou uma jóia rara que produziu em homenagem ao seu filho. Em resumo, Meu Filho, Ouro da Vida é o terceiro single de A Spectrum Solar, álbum com lançamento programado para 2022. “Essa é a música mais pop do disco, escrevi durante a gestação do meu filho. Sonoramente falando é uma mistura de Jorge Ben Jor com Black Alien. Tem uma pegada samba-rock-pop-indie, uma cantiga de bebê com rap suave”, comentou o artista. Por fim, essa faixa, a mais íntima e pessoal que π Teco Martins já fez, traz a participação de sua companheira, Amanda Ziza, e de seu filho, que na época tinha apenas dois meses e ficou no colo do pai durante a gravação. Ademais, dentro do conceito do álbum, cada música corresponde a uma cor e Meu Filho, Ouro da Vida é a amarela.
Ator e cantor Jaffar Bambirra apresenta o álbum “O Menino que Nunca Amou”

Quem recusa uma boa história? Ninguém, mesmo em tempos de tanta pressa. Essa foi a aposta de Jaffar Bambirra na composição do seu álbum O Menino que Nunca Amou. Artista multifacetado de 23 anos, Jaffar já é conhecido do público nas telinhas. Estuda Cinema na PUC e também atua. Fez trabalhos para o cinema e para a TV, como as novelas O Sétimo Guardião e Pega Pega, da Rede Globo, e Ricos de Amor, da Netflix. Agora, o que o move é um mergulho profundo em suas composições musicais dos últimos anos. Como em um quebra-cabeças, vai encaixando suas músicas com temas marcantes de amor para construir seu disco-história. Logo nos primeiros versos de O Menino que Nunca Amou, faixa dividida entre a abertura e o fechamento do álbum (Vou lhe contar/ a história de um menino que quis falar de amor/Que de tanto falar se fez entendedor), o compositor traz à tona uma referência de infância, nos tempos em que começou a ouvir Piazzolla com sua mãe. Quase nos faz lembrar, também, do poeta fingidor, de Fernando Pessoa, e do choro bandido, de Chico Buarque; mas, na contramão das duas referências, Jaffar afirma que aprendeu, de fato, a amar depois de tanto cantar. E são fragmentos dessas experiências que vamos conhecendo, pouco a pouco. Jaffar prefere não se enquadrar em rótulos e gosta de misturar estilos; tanto que passeia pelo rock, folk, pop e pela MPB, claro. Seu compromisso é com a Arte. Afinal, o gênero musical que produz agora pode se transformar no próximo trabalho. Se for para ser rotulado, que seja apenas como brasileiro. Influências diversas no trabalho de Jaffar Bambirra “Ouço muito de Coldplay a Djavan e de Caetano a sertanejo raiz. E vejo que essas influências me atravessam nesse meu trabalho, o que é ótimo. Eu nasci naquela serra/ Num ranchinho beira-chão/ Todo cheio de buracos/ Onde a lua faz clarão é uma das frases mais bonitas da música brasileira, porque traz a imagem contida nas palavras”, revela. Coincidência ou não, o arranjo de Bonita, especialmente na introdução, faz lembrar uma saudosa moda de viola. Já o significado de Quando fui seu par chegou depois da composição. “Entendi que ela também podia ser sobre o fim de um relacionamento abusivo quando uma amiga, que chorou ao ouvir, veio me falar”. A música fará parte da trilha sonora de Quanto mais vida melhor, nova novela das sete da Globo – na qual Jaffar também estará como ator. Entre influências que deságuam de todo lugar carregando emoções em devir, O Menino que Nunca Amou é produzido por Pedro Mamede, parceiro de longa data de Jaffar, e mixado por Pedro e Gabriel Lucchini. A banda que acompanha Jaffar Bambirra é formada por José Arimatéa (trompete), Lancaster Lopes (baixo), Kiko Horta (sanfona), Júlio Raposo (guitarras), Rodrigo Tavares (teclados), Guilherme Schwab (violão e bandolim) e Pedro Mamede (bateria e percussão).
Zander faz do rock alternativo seu retrato de mundo no disco “Em Carne Viva”

A banda Zander lançou o álbum Em Carne Viva. Nas suas oito faixas, o disco transforma tudo isso em reflexão, transpiração e paixão pelo que se faz. É a trilha sonora para um mundo e uma banda em movimento, encontrando novos traços e sabores em meio ao caos. Há alguns meses, a Zander vem lançando singles com o objetivo de chegar em um álbum cheio que retrate o que seus integrantes estão sentindo nesse turbulento ano de 2021. No álbum, Gabriel Zander (vocalista, guitarrista e letrista), Marcelo Malni (baixista), Gabriel Arbex (guitarrista e tecladista) e Caíque Fermentão (baterista e segundas vozes), aparecem à frente de cores que pintam uma verdadeira parede sonora onde guitarras, baixos e baterias dão tons a assuntos dos mais diversos e importantes. Como em um verdadeiro esforço coletivo, o álbum conta com participações especiais de Lucas Silveira (Fresno), Teco Martins (Rancore), Sebastianismos (Francisco, el Hombre), João Lemos (Molho Negro) e Popoto (Raça), sendo que o último, por exemplo abrilhanta Não Morri de Saudades e a vontade da banda em falar sobre “languish”, o sentimento entre a felicidade e a depressão que tanto nos abateu durante a pandemia. Além de misturar post-hardcore, indie e fortes traços do Emo, em seu novo disco o Zander nos surpreende com canções que exploram novos caminhos, furam bolhas e mostram um lado da banda que é pra lá de inventivo e bem-vindo. Em Decolagem, Pouso, por exemplo, o grupo recebe Leo Ramos (Supercombo) e Isa Salles, que juntos formam o duo Scatolove. Aqui, eles não apenas participaram da canção mais pop em toda carreira do Zander e abrilhantam um refrão incrível como também auxiliaram a construção da faixa. Logo após dela, o álbum se encerra com Pela Janela, faixa que conecta momentos onde a filha de Gabriel Zander faz participações fofíssimas e abre as portas para mais um encerramento épico acompanhado de uma letra sobre como os tempos difíceis nos fazem crescer. Em Carne Viva já resume no título os sentimentos que tanto permearam as nossas rotinas nos últimos anos. Pode muito bem ser a trilha da sua e das nossas vidas. Ouça agora o álbum Em Carne Viva
Álbum de duetos de Kylie Minogue chega ao streaming

A icônica Kylie Minogue, enfim, lançou seu álbum com convidados especiais. Disco: Guest List Edition chegou ao streaming nesta sexta-feira (12). Aliás, veio com um novo single de trabalho, Can’t Stop Writing Songs About You, faixa que tem a participação da estrela do disco, Gloria Gaynor. Can’t Stop Writing Songs About You foi escrita junto com uma linha de superstar de escritores, incluindo Peter Wallevik, Iain James e Sinead Harnett. Em resumo, apresentando um groove disco luxuoso, os vocais de Kylie e Gloria brilham na faixa pop suave e suntuosa que celebra os tempos áureos do gênero musical e das duas incríveis lendas da música.
Crítica | Badke – Máquina de Moer Fantasmas

Após alguns EPs, singles e umas 19 mil lives, na semana passada Henrique Badke lançou o seu primeiro disco cheio, Máquina de Moer Fantasmas.
Joaoeascoisasnaoessenciais mostra novos tons do EP de estreia em disco ao vivo

Depois de ser um dos destaques do line-up do festival online Cultura Em Toda Parte, o músico capixaba Joaoeascoisasnaoessenciais transforma a apresentação no evento em um potente registro ao vivo. O repertório do show trouxe novos contornos às canções do EP de estreia, Casimira Verde ou Cânhamo. Ambos os lançamentos são do selo Caravela, via Warner Music Brasil. A gravação foi realizada no Toca Audiocine Studio, em Cachoeiro do Itapemerim, cidade natal do artista. Joaoeascoisasnaoessenciais apresentou dez músicas, incluindo todas as seis do álbum de estreia: (Fo-da-se) Já não sou mais o mesmo de ontem, Parabólica, Capitão dos Ventos, Cânhamo, Show do Terno e Oh Mãe. Além disso, o músico relembrou três canções da sua antiga banda Hiância (Sal Doce, Papel Crepom e Terra do Nunca – essa última em duo com Cassiano Cândido) e a inédita, instrumental e improvisada Dois Ensaios. Fechado esse ciclo, João prepara um novo single a ser lançado em dezembro. “O interessante desse trabalho específico é que convido meu amigo, Cassiano Cândido para participar do arranjo das canções. Cassiano idealizou comigo e fez parte da banda Hiância, minha primeira banda. Além disso, Cassiano contribuiu com uma faixa instrumental que batizamos de Dois Ensaios, porque produzimos tudo em dois ensaios e o mais impressionante é que a interação entre nós – Cassiano, Matheus, Lucas e eu – foi tão grande que não queríamos que acabasse. A última música, Oh Mãe, acabou ficando com mais de 10 min de duração com os improvisos que íamos fazendo no decorrer do show”, relembra João. Em suas canções, o artista faz um diálogo com os tempos atuais, lidando com os efeitos psicológicos do isolamento, da angústia e da sobrecarga de informações e estímulos. O trabalho solo do músico João Freitas mescla uma gama de referências da música brasileira ao rock. Agora, o músico olha para o futuro e prepara seus próximos lançamentos.
Joan As Police Woman divide estúdio em despedida de Tony Allen

The Solution is Restless, que chegou ao streaming na última sexta-feira (5), é um álbum conjunto escrito e gravado por Joan As Police Woman, Dave Okumu do The Invisible e o lendário baterista Tony Allen, pouco antes dele falecer. Ademais, Damon Albarn também participa do disco. Joan Wasser, mais conhecida como Joan As Police Woman, comentou um pouco mais sobre o álbum e como surgiu a ideia de reunir um time tão forte no estúdio. “Damon Albarn me apresentou à lenda do Afrobeat, Tony Allen, no evento da Africa Express The Circus, em Londres, em 2019. Tony e eu tocamos uma versão de I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free, de Nina Simone, e fizemos um pacto de gravarmos juntos no futuro. Em novembro daquele ano, nosso pacto se realizou. Meu velho amigo e músico feroz Dave Okumu se juntou a Tony e eu num estúdio parisiense, no qual improvisamos, livre de forma ou ritmo. Saí com as fitas sem saber exatamente como as usaria”. Em abril, Joan perdeu um mentor querido, Hal Willner. Em resumo, Hal criou belas e improváveis colaborações entre artistas. Aliás, Hal nomeou Joan como diretora musical no livro de canções de Neil Young (Prospect Park) e dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver. “De luto pela morte de Hal, comecei a criar canções a partir das improvisações parisienses, apenas para saber da morte de Tony enquanto estava no estúdio. À medida que meu mundo se desfazia, concentrei-me na criação do novo álbum com a colaboração de Paris”. Um pouco sobre as faixas por Joan As Police Woman Aliás, sobre Get My Bearings, com a participação de Damon Albarn nos vocais, Joan conta que a canção foi escrita logo após a morte de Tony. “É uma evocação da membrana incrivelmente fina entre a vida e a morte. A ideia de misticismo é a única maneira de descrevê-la. Meu intelecto não consegue identificar a morte. É o que flutua além de onde a música reside”. Por fim, Joan conta que o título do álbum, The Solution Is Restless, é um trecho de uma das canções, Geometry Of You, que reflete sobre a perfeição numérica dos números e da geometria aplicada ao corpo, coração e mente de uma pessoa. “Em vez de orquestrar uma elaborada sedução de um amante, simplesmente pergunto o que eles querem. A resposta é minha compreensão poética da teoria quântica: a solução é incansável. A solução para acariciar o coração de uma pessoa é final e fluida, diferente em um dia diferente, em constante mudança”.