Deck disponibiliza no streaming cinco álbuns raros de Elza Soares

Elza Soares se une ao Baiana System em single Libertação

A gravadora Deck disponibilizou no streaming os álbuns de Elza Soares lançados originalmente pela gravadora Tapecar nos anos 1970 que estavam fora de catálogo. Em resumo, os discos são Elza Soares, Nos Braços do Samba, Lição de Vida, Pilão + Raça = Elza e Grandes Sucessos de Elza Soares. A data foi escolhida pela própria Elza, devota de São Jorge. Em Elza Soares (1974), a cantora gravou músicas inéditas incluindo uma de sua própria autoria Louvei Maria e Deusa do Rio Niger. Nos Braços do Samba (1975) traz o registro de Saudade Minha Inimiga e Quem É Bom Já Nasce Feito. No álbum Lição de Vida (1976), Elza lançou Jorge Aragão e também registrou uma canção de Dona Ivone Lara, Samba, Minha Raiz. Em resumo, a faixa Curumbandê era expressão legítima dos ritmos africanos, também evidenciada em Rainha dos Sete Mares, uma homenagem ao orixá Iemanjá. Elza Soares lançou Pilão + Raça = Elza (1977). Aliás, veio acompanhada de excelentes músicos como Gilson Peranzzetta, Paschoal Perrota, Rildo Hora, Golden Boys e as Gatas no coro. Aliás, o disco traz três músicas de sua autoria: Perdão, Vila Isabel, Língua de Pilão e Enredo de Pirraça, trilha sonora da novela O Astro. Ademais, a Tapecar ainda lançou a coletânea Grandes Sucessos de Elza Soares (1978), que incluía Salve a Mocidade (Luís Reis), antes só encontrado em compacto. Presentão da Deck.

Álbuns novos: Vedoví, Pedro Mann, Siso e Velhas Virgens

Vedoví – Vedoví Após revelar os singles Mamãe me explicou, Maiores rivais e Dia de Dentista como capítulos de uma mesma história, Vedoví apresentou o conceito do projeto como um todo em seu álbum de estreia. Em resumo, o trabalho autointitulado faz uma mescla de referências de hip hop e rock, beats e guitarras, unidos a um vocal rasgado que destila problemas sociais e raciais que ressoam no Brasil. Embora esta não seja sua estreia solo – Vedoví lançou dois álbuns sob o nome de Lucas Rangel: Penoso (2017) e Músicas Infantis Seríssimas (2018) -, o artista surge com o frescor de um olhar renovado. Pedro Mann – Salineiras Pedro Mann faz um retorno às suas origens ao mesmo tempo que dá um passo adiante no seu mais novo disco, Salineiras. O cantor e compositor carioca remonta às canções pessoais de sua estreia, O Mundo Mora Logo Ali (2013), e constrói sobre a maturidade sonora de Cidade Copacabana (2016) para criar um trabalho onde as letras intimistas, de grande entrega e vulnerabilidade, são embaladas por instrumentos acústicos em arranjos sofisiticados. “Salineiras é um disco muito íntimo e autoral, oito canções muito pessoais que foram registradas do jeitinho que sempre quis – com cordas, sopros e uma banda maravilhosa. Nunca consegui separar minhas vivências pessoais da minha arte e Salineiras vem curando algumas feridas antigas, tem alguma coisa que descansa, que decanta. É também sobre delicadeza, sobre um processo de amadurecimento importante pra mim, uma jornada interna de navegar além pra depois voltar para casa”. Siso – Siso Com um senso agudo para melodias pop, Siso ressurgiu novamente inventivo e ainda mais atrevido em seu novo álbum, homônimo. Em Siso, todavia, o convite é para a pista de dança para expurgar demônios, celebrar amores possíveis e provocar tiranos. A gente sempre tá voltando de algum lugar/ E na volta o caminho mostra onde é pra chegar. Siso O trecho de Depois do Fim da Guerra dá o tom do álbum, que passeia por atmosferas sonoras de David Bowie, La Roux e St. Vincent. Uma mistura intuitiva de synthpop, new wave, technopop, electro, freestyle, funk melody, reggaeton e afropop que resulta no afeto vibrante que Siso quer trazer. Velhas Virgens – O Bar me Chama Atração do primeiro Juntos Pela Vila Gilda, a banda Velhas Virgens lançou, recentemente, o álbum O Bar Me Chama. São dez músicas que remetem ao rock dos anos 1970, mas sem perder as características conhecidas da banda. O álbum abre com Mazzaroppi Blues, primeira música instrumental da banda, com riff e melodia composta para gaita. Em suma, é um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante. Em seguida vem O Bar Me Chama, tocada no Juntos Pela Vila Gilda, típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento. Ademais, para os apaixonados por classic rock, é possível perceber claras influências de Rolling Stones, Cream, Lynyrd Skynyrd nas demais faixas.

Pacotão do King Gizzard & The Lizard Wizard com álbuns e clipe

O King Gizzard & The Lizard Wizard lançou dois novos álbuns, K.G. e Live In San Francisco ’16, nesta sexta-feira (20). Ademais, compartilharam o clipe de Intrasport, faixa mais recente de K.G. Também anunciaram detalhes do filme da gravação que acompanha o show Live In San Francisco ’16. Filmado por Misha Vladimirskiy, durante o show no The Independent, em São Francisco, no dia 26 de maio de 2016, o filme estará disponível por duas semanas aqui, ao custo de US$ 5. A banda também lançou recentemente Live In Asheville ’19 e Demos Vol.1 + Vol.2 via Bandcamp. Anteriormente, no começo do ano, divulgou um filme (e álbum) ao vivo da turnê Chunky Shrapnel. Em resumo, o filme é uma visão próxima e não convencional que captura o poder e estranheza da experiência Gizz ao vivo.

Álbuns novos: Ramonzin, Indaiz, Felipe Machado e Gabrre

Ramonzin – Arteiro Enfim, Ramonzin lançou seu segundo álbum, Arteiro, explorando ritmos periféricos e sua pluralidade musical com elegância e a acidez contestatória essencialmente presente. O disco chega com levadas furiosas, beats e arranjos sofisticados, além de contar com participações de Malía, MV Bill, Djonga, BK’, L7NNON e Luedji Luna. O novo trabalho chega com 11 faixas, sendo oito inéditas, um interlúdio e duas regravações de seu mais recente EP, Made in Madureira. As composições são assinadas pelo artista, em parceria com o produtor Rafael Tudesco, com exceção da faixa RL. Ademais, foi disponibilizado o videoclipe de Carnaval Eterno, feat com a cantora Malía. Gravado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, sob a direção de Isabelle Lopes, o clipe traz um clima de sensualidade, com muitas cores e brilho, que sempre estão presentes nessa festa. “Estou muito feliz por soltar essa música com meu maninho Ramonzin. É uma honra pra mim participar do álbum de um cara que tanto me inspira”, disse Malía sobre o encontro. Indaiz – Jaraguá É Guarani Indaiz é uma banda de periferia, para a periferia. É uma banda que usa o delicioso balanço do reggae como pano de fundo para fazer política social. Afinal, de que adianta ser artista e não se posicionar? Seu segundo disco, Jaraguá É Guarani, fala sobre a luta pela demarcação das terras indígenas do bairro paulistano do Jaraguá. Sobre a luta social cultural da região noroeste da capital paulista. O disco cria vínculo entre as favelas e as aldeias que vivem em contextos parecidos, cada um com suas particularidades, mas com uma mesma luta. São oito faixas com letras que todo mundo deveria ouvir com os ouvindo bem atentos. Pois mais do que nunca, “é preciso estar atento e forte”, cantou Caetano em Divino Maravilhoso. Felipe Machado – FMX: FMSolo Remixes O repertório de rock de FMSolo, primeiro álbum solo do guitarrista e fundador do Viper, Felipe Machado, ganhou uma versão eletrônica produzida por DJs e produtores de prestígio internacional. O álbum FMX: FMSolo Remixes traz dez remixes e uma composição inédita, New York City. O primeiro single lançado, Someday ganhou clipe dirigido por PROX, um dos produtores do do álbum. Assista aqui. “Sempre gostei de bandas como Nine Inch Nails, Prodigy e Chemical Brothers, mas nunca havia surgido a oportunidade de trabalhar com produtores desse estilo”, afirma Felipe Machado. Gabrre – Tocar em Flores Pelado Gabrre, cantor e compositor gaúcho de 22 anos, de Gramado, na Serra Gaúcha, lançou o seu álbum de estreia tocar em flores pelado, pelo selo Honey Bomb Records. São dez faixas nas quais o universo do artista é revelado. Sua música é o resultado da fusão entre violões e pianos recheados com echo e reverb, percussões pulsantes e vocais etéreos. Três faixas já foram apresentadas para o público em videoclipe, com atmosfera retrô, dando o tom do artista: mula sem cabeça, lançado em abril, de noite eh dia de sair, lançado em setembro, enquanto elephants foi revelada no início de outubro. “No disco, se desenrola uma breve narração dos meus anos como jovem no extremo sul do país. Noites de festas em casas aleatórias, passeios diurnos em todos os lagos possíveis, amor e carinho pelos meus animais, amigos e família e lamentos otimistas são alguns dos temas da obra”, explica Gabrre. 

Álbuns novos: Bea Miller, Johnny Orlando, Faithless e Dej Loaf

Bea Miller – Elated! Bea Miller acabou de lançar o EP elated! A cantora se juntou ao rapper, artista e agitador cultural inovador Aminé em Feel Something Different, uma nova abordagem up-tempo e hipnótica do hit viral da artista feel something. Lançada em 2019, a faixa se tornou este ano um grande sucesso de streaming, com mais de 192 milhões de plays até o momento, e ainda se tornou uma das favoritas dos fãs no TikTok, onde atualmente acumula mais de 3,4 bilhões de visualizações e mais de 1,3 milhão de criações de vídeo, em parte graças ao Euphoria Makeup Challenge. Johnny Orlando – It’s Never Really Over Depois de instigar os fãs por meses sobre o lançamento de seu segundo EP, o cantor-compositor Johnny Orlando divulgou It’s Never Really Over. Gravado na cidade natal do artista, em Toronto, no Canadá, o EP apresenta três faixas inéditas junto com os singles do cantor lançados anteriormente em 2020, incluindo Phobias, See You e o mais recente hit, Everybody Wants You. It’s Never Really Over é uma coleção de canções que representam o crescimento que Johnny teve tanto como artista quanto pessoalmente ao longo do último ano, tendo que lidar com certas pressões e tomar decisões que um jovem adulto enfrenta neste momento de suas vidas. “Este projeto é o ápice da pessoa que me tornei no ano passado, que, como aprendi, está longe de ser a pessoa que serei daqui a um ano. Com este trabalho, quero que meus fãs sintam a sensação de segurança que eu não senti. Quero que eles saibam que todos experimentam a mesma realidade aterrorizante de serem jogados no mundo real. Há um ponto em sua vida em que você finalmente tem que dizer adeus à sua infância e à sua inocência. Este projeto é a minha despedida”, disse Johnny. Faithless – All Blessed All Blessed, novo álbum do Faithless, já está disponível no mundo todo. A música de trabalho, Innadadance, com colaboração de Jazzie B (junto com Suli Braks) traz um groove consciente. “Ao lado de Suli nesta música, queríamos um estadista mais velho. Eu cresci no norte de Londres e assisti de longe o mundo que Jazzie e Funki Dreads construíam para si mesmos. Foi devidamente inspirador. Foi uma honra trabalhar com ele e há um contraste adorável entre Suli e Jazzie ressoando um no outro”, comentou. Dej Loaf – Sell Sole II A rapper norte-americana Dej Loaf retorna com o aguardado álbum Sell Sole II. O projeto inclui as colaborações de Lil Uzi Vert, Gunna, Big Sean, Rick Ross e outros. Com mais de 1 bilhão de streams, DeJ Loaf recebeu reconhecimento global com a música Try Me, listada no chart Billboard Hot 100 dos Estado Unidos e certificada platina.

King Gizz solta dois álbuns ao vivo para arrecadar fundos contra incêndios na Austrália

O King Gizzard & The Lizard Wizard decidiu agir contra os incêndios que estão atingindo a Austrália. Em resumo, a banda divulgou dois álbuns ao vivo e todo lucro deles será revertido para a causa. Todo fundo arrecadado com Live in Paris 19′ e Live in Adelaide 19′ vai ser doado para instituições de caridade australianas. Vale lembrar que desde setembro, grandes queimadas atingem o país e muitos animais já pereceram como resultado. Ademais, o King Gizz – que é da Austrália – lançou dois discos em estúdio durante 2019. Fishing For Fishies, em abril e Infest the Rats’ Nest, em agosto. Live In Paris '19 by King Gizzard & The Lizard Wizard Live In Adelaide '19 by King Gizzard & The Lizard Wizard