Armada faz show de lançamento do “Tales Of Treason” neste domingo

A Armada retorna ao palco do Hangar 110, na capital paulista, para apresentar o show de lançamento do álbum Tales of Treason. O evento, que acontece neste domingo (7), tem início às 18h com as bandas convidadas Faca Preta e Não Há Mais Volta. Tales Of Treason, segundo álbum de estúdio da Armada, foi lançado em maio nas principais plataformas digitais, e ganhou uma versão em LP nos Estados Unidos e Europa pela gravadora americana Pirates Press Records, em parceria com a Comandante Records. O formato em CD foi lançado no Brasil pelo selo TGR Sounds. O disco de nove faixas foi produzido e mixado por Átila Ardanuy, e masterizado por Ade Emsley, responsável pelos últimos trabalhos do Iron Maiden. Formada por Henrike Baliú (Voz), Mauro Tracco (Baixo), Ricardo Galano (Guitarra e Voz), Alexandre Galindo (Guitarra) e Arnaldo Rogano (Bateria), a Armada promete um show especial para celebrar Tales Of Treason. “Já estamos com saudades de subir no palco de novo. Estamos preparando um show com um repertório bem diferente dos últimos, para deixar mais dinâmico e poderoso e entregar tudo como gostamos e sabemos fazer”, diz Galindo. O guitarrista revela ainda, que apesar do novo álbum ser todo cantado em inglês, a avaliação dos fãs da banda tem sido positiva. “Estamos bem orgulhosos desse disco, e tenho certeza de que quem ouvir ao vivo vai pirar de vez nessas novas músicas. Vai ser uma baita festa”. Além das músicas do novo álbum, como São Paulo City, Bullet Through The Heart, Wrong Side of America e The Rebel Sound, faixas do disco de estreia, Bandeira Negra, também estarão no repertório da banda. Show do Armada em São Paulo Data: Domingo, 7 de julho de 2024, a partir das 18hLocal: Hangar110, Rua Rodolfo Miranda, nº 110, Bom Retiro, São Paulo – SPIngressos

“Bullet Through The Heart”, novo single do Armada, relembra regime militar

“Como explicar um pouco mais de vinte anos de ditadura militar para um gringo?”, indaga o vocalista da Armada, Henrike Baliú. “Como explicar em uma música punk rock de menos de três minutos, duas décadas de chumbo?”, segue ele. Foi com esse propósito, que a Armada lançou Bullet Through The Heart, o segundo single do álbum Tales of Treason, previsto para 13 de maio. A missão de retratar o sentimento que pairava no ar no estado de exceção no Brasil, tem como pano de fundo a infância do vocalista. “Coloquei um pouco da minha história como criança, no final dos anos 1970, começo dos anos 80, já no final da ditadura, no Rio de Janeiro, onde nasci. Assim como da janela do quarto do apartamento da minha avó, o meu ponto de vista parte do Cristo Redentor. De lá, tentei sintetizar os horrores pelo qual o Brasil passou. É uma letra também sobre a perda da fé, algo muito pessoal para mim. Por isso adoro compor para a Armada, posso abrir minha alma e meu coração nas letras”, revela Henrike. Tales of Treason, que diferente de Bandeira Negra, lançado em 2018, é inteiro cantado em inglês, será lançado em LP, nos EUA e na Europa, pelas gravadoras Pirates Press Records e Comandante Records. Já o selo TGR Sounds disponibilizará o álbum no Brasil em CD. Quanto às expectativas para o lançamento do novo álbum, o vocalista se comede. “Gravamos o que gostamos, o que nos agrada, e se isso agradar outras pessoas também, ótimo. Armada é um escape para nossas ideias, uma mix das nossas muitas influências”.

Armada lança “São Paulo City”; assista ao videoclipe do novo single

Formada por quatro integrantes do Blind Pigs – Henrike Baliú (voz), Mauro Tracco (baixo), Alexandre Galindo (guitarra) e Arnaldo Rogano (bateria) – e o guitarrista Ricardo Galano, a Armada lançou nesta terça-feira (2) o single São Paulo City. A faixa fará parte do segundo álbum da banda, Tales of Treason, que diferente de Bandeira Negra, lançado em 2018, é inteiro cantado em inglês. O lançamento do disco em LP, previsto para 10 de maio, leva a assinatura das gravadoras Pirates Press Records e Comandante Records. Já o selo TGR Sounds disponibilizará o álbum no Brasil em CD. O vocalista Henrike Baliú explica porque São Paulo City foi escolhida para apresentar o novo trabalho do grupo. “Como é um disco em inglês, com lançamento mundial, queríamos que o primeiro single já mostrasse de onde somos para o ouvinte gringo. Somos do Brasil, da cidade de São Paulo, isso tinha que ficar muito claro já no primeiro single desse álbum”. São Paulo City vem acompanhado de um videoclipe gravado nas ruas da capital paulista, com direção de Mauro Tracco e Rapha Erichsen, e fotografia de Rodrigo Braga. De acordo com Henrike, a música com influências de CockSparrer, é um hino para ser tocado ao vivo e fala sobre amizade, especialmente entre os integrantes da Armada. “Armada é uma banda de amigos, onde rola um respeito mútuo entre todos, por isso é tão gratificante fazer parte dessa tripulação”. O single, disponível nas principais plataformas digitais, ganhou ainda uma versão física através de um flexi-disc lançado pela gravadora americana Pirates Press Records. Ouça São Paulo City, do Armada, abaixo

Com ex-integrantes do Blind Pigs, Armada e O Preço tocam no Hangar 110

No dia 3 de junho, Armada e O Preço se apresentam no Hangar 110, palco que consagrou o Blind Pigs com shows históricos no começo dos anos 2000. Além das duas bandas, Fibonattis e Injetores também se juntam à festa, que terá início às 19h. Os ingressos já estão à venda. Para os fãs, resta saber, agora, se é (im)possível que aconteça aquele ‘bis’ que reúna as duas bandas para relembrar o Blind Pigs. Faz sete anos que a banda Blind Pigs anunciou o fim das atividades, com a saída de um dos seus fundadores, o guitarrista Christian Targa, conhecido como Gordo. Do fim turbulento, surgiram duas bandas: de um lado a Armada, formada por quatro quintos do Blind Pigs – incluindo o vocalista Henrike e o tripulante recém-chegado, Ricardo Galano -, e de outro O Preço, composto por Gordo e três novos integrantes. Se os fãs do Blind Pigs ficaram decepcionados com o anúncio do fim de um dos principais nomes do punk rock dos anos 90, ganharam também duas novas bandas para escutar que estavam dispostas a não perder tempo. O Armada lançou em 2018 o álbum Bandeira Negra, em 2019 o EP Ditadura Assassina e se prepara para o lançamento de um disco inédito ainda neste ano. Já O Preço fez sua estreia em 2019, com o álbum homônimo, e conta com o EP Sonhos de Televisão, de 2021. No entanto, entre uma farpa e outra, ficava clara a rivalidade entre as bandas e a certeza de que não só o Blind Pigs não voltaria, como também, que Armada e O Preço jamais tocariam juntos. Alguns anos se passaram e a gravadora que detinha os direitos das últimas gravações do Blind Pigs resolveu lançar o material, que deu origem ao álbum Lights Out (2021) e ao EP The Last Testament (2022). E com isso, veio toda a burocracia, que colocou os integrantes novamente em contato. Assim, o que parecia impossível, deixou de ser.

Entrevista | Blind Pigs – “São Paulo Chaos já tinha letras que atacavam a extrema-direita”

Na última sexta-feira (3), o Blind Pigs anunciou o relançamento de São Paulo Chaos, primeiro álbum de estúdio da banda de punk rock. Há 25 anos, o disco foi lançado pela gravadora Paradoxx Music e produzido por Jay Ziskrout, ex-baterista do Bad Religion. Além disso, a obra também foi distribuída pelo selo Grita! nos EUA, Europa e Japão. A princípio, a banda era composta por Henrike, Gordo, Mauro, Fralda e Arnaldo e, para ambos, o lançamento do álbum foi uma experiência única e um divisor de águas em suas carreiras, já que pela primeira vez, os paulistas entravam em um estúdio para trabalhar com um produtor experiente. E para celebrar os 25 anos desse disco tão importante, São Paulo Chaos ganhou uma edição limitada de 250 cópias. Em resumo, a nova versão conta com vinil colorido, capa gatefold, encarte com fotos inéditas da época do lançamento e, também, masterização do Jay Ziskrout. Desta vez, o lançamento é assinado pela gravadora norte-americana Pirates Press Records. Além disso, a banda também lançou um cartão postal que toca a faixa Verão de 68, que aborda os tempos de luta contra a ditadura militar brasileira. Para falar mais sobre o relançamento de São Paulo Chaos, o Blog n’ Roll conversou com o vocalista da Blind Pigs, Henrike Baliú. Além do LP, o artista também relembrou momentos especiais da trajetória da banda paulista, além de comentar sobre a banda Armada. Por fim, Henrike também lamentou a atual situação política brasileira e deixou um recado: “Fora Bolsonaro”. São Paulo Chaos permanece um álbum provocativo, mesmo 25 anos após o seu lançamento. Em tempos de um Brasil que flerta com o fascismo, é possível afirmar que a obra é ainda mais provocativa hoje, do que em 1996? Eu considero sim várias músicas do São Paulo Chaos super atuais, apesar de terem sido feitas há 25 anos. Você pega, por exemplo, Conformismo e Resistência e é uma música que sempre será atual, já começa por aí. E você vê também que no São Paulo Chaos, a banda já tinha letras que atacavam a extrema-direita. Aliás, o disco já começa com Fuck The TFP (Foda-se a TFP, sociedade brasileira em defesa da tradição, família e propriedade). Então desde a época das demos do Blind Pigs, eu já escrevia letras que atacavam o neofascismo brasileiro. Então sim, todos os discos do Blind Pigs têm um “quê” de atualidade. São músicas que você vai poder tocar toda hora e elas sempre vão ser atuais. Quais foram os aprendizados mais valiosos ao longo desta trajetória? O Blind Pigs não existe mais desde 2015, mas é engraçado que a formação que gravou o São Paulo Chaos (eu, Gordo, Fralda, Mauro e Arnaldo), quando o Blind Pigs chegou ao fim, na formação estávamos eu Gordo, Mauro e o Arnaldo. Então foi legal que a Blind Pigs acabou com quatro integrantes que gravaram o São Paulo Chaos, que foi o primeiro álbum da banda. Cada integrante deve ter aprendido alguma lição (risos). Não sei que lição aprendi, talvez musicalmente falando, aprendi a abrir um pouco mais os horizontes musicais, escutar outras coisas (não só o punk rock) e até flertar com outros estilos, assim como hoje faço com o Armada. Os processos criativos e produtivos passaram por alterações com a maturidade dos integrantes? Atualmente, de que forma ocorrem esses processos (composição, gravação, produção) em seus projetos solos? Dentro do Blind Pigs variava muito. Ou o Gordo vinha com um riff, uma melodia pra eu colocar a letra em cima. Ou eu vinha com uma letra já inteira pronta, pra ele colocar uma música em cima. De vez em quando o Mauro vinha com uma música e uma letra mais ou menos pronta e eu inseria a letra. Depende, a gente nunca seguiu uma linha de composição, como por exemplo: “tem que ser assim, assim que nós fazemos músicas”. Não, sempre foi diferente, cada um sempre teve a sua doideira. A letra de Verão 68 relata as vivências de Margô, uma jovem de classe média que decide lutar na guerrilha urbana contra a ditadura militar brasileira. Qual é a sua sensação ao se deparar com os eleitores fanáticos do presidente Jair Bolsonaro reivindicando pela volta da ditadura, em pleno 2021? Acho um extremo absurdo, patético e ao mesmo tempo assustador, ver pessoas flertando com esse neofascismo tupiniquim. Achei que a ditadura tinha ficado para trás, né? Tanto é que em 2000, o Blind Pigs lançou a música Órfão da Ditadura, que também é super atual. Então, acho assustador e ao mesmo tempo patético, é uma mistura de emoções. Vamos ver o que o 7 de setembro aguarda pra nós, brasileiros. Já existem projeções para um retorno aos palcos em 2022? E um possível show especial para celebrar o LP comemorativo de 25 anos do primeiro álbum? Como a banda não toca desde 2015, não existem planos para fazer nenhum show comemorativo do Blind Pigs, nem nada assim. Por enquanto, a gente só está conversando entre si sobre esses lançamentos, que estão sendo bem bacanas. Mês que vem a Pirates Press Records lança mais um disco do Blind Pigs; vai ser um picture disk do Blind Pigs bem bacana chamado The Last Testament [O Último Testamento]. Mas a Blind Pigs não tem planos de ressuscitar, por enquanto. São Paulo Chaos foi responsável por tornar a Blind Pigs reconhecida não só no Brasil, mas também em outros países. Qual é a relação de vocês com o público estrangeiro? Eu lembro que quando saiu o São Paulo Chaos em CD pelo Grita!, no mundo inteiro, foi muito interessante, porque no CD tinha o endereço da caixa postal do Blind Pigs E aí eu ia toda semana lá na caixa postal e estava sempre abarrotada de cartas do mundo inteiro. Então era muito louco. Uma vez eu recebi uma carta de um detento americano no Texas, que tinha o CD. Recebi algumas cartas de Cuba, olha que interessante! Também recebi muitas cartas de países da América Latina, especialmente do

Videoclipe “The Rebel Sound” mostra força de nova fase da Armada

A Armada lançou o videoclipe da faixa The Rebel Sound, dirigido pelo também baixista, Mauro Tracco. Formada por ex-integrantes do Blind Pigs, a banda se propõe a ser mais que um grupo de punk rock, e tem se arriscado musicalmente desde o primeiro disco, Bandeira Negra, lançado em 2018 com as participações inusitadas de Sérgio Reis e Kiko Zambianchi. Em constante transformação, a Armada lançou ainda dois EPs – Armada (2017) e Ditadura Assassina (2020), e até então, só havia gravado em português. Anteriormente, a faixa apareceu pela primeira vez em dezembro de 2020 na edição especial da coletânea Oi! This is Streetpunk!, dos selos americanos Pirates Press Records e LSM Vinyl, ao lado das melhores bandas do estilo na cena mundial. Em resumo, The Rebel Sound é uma homenagem à banda canadense Forgotten Rebels, responsável por fazer o, hoje, vocalista da Armada, Henrike Baliú, montar o Blind Pigs. Aliás, quem acompanha o trabalho do vocalista, sabe da sua admiração declarada ao grupo. “Sempre quis homenagear os rebeldes esquecidos em uma letra e pintou a oportunidade nessa música do nosso guitarrista, Alexandre Galindo”, diz Henrike. Videoclipe O videoclipe apresenta uma Armada sólida, segura de si e pronta para uma nova mutação, mas deixando sempre claro que de punk rock entende muito bem. Ademais, Mauro Tracco revela que o conceito não cabe só à música. “Desde que vimos a Cervejaria Tarantino pela primeira vez, quisemos gravar um clipe lá, no meio daqueles tanques gigantes e equipamentos cromados. Apareceu a oportunidade e demos um jeito, mesmo sem estrutura. Montamos uma equipe de amigos, conseguimos material emprestado e rodamos tudo a toque de caixa. Por causa da pandemia, gravamos separadamente cada integrante da banda, o que acabou sendo legal para explorar diferentes cenários dentro da fábrica”, conta o baixista e diretor do videoclipe.

Armada revisita canção da banda carioca Ack

A Armada divulgou a faixa Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. A canção faz parte da série de gravações de quarentena produzida pela banda. A música curta e divertida é uma versão do Ack, grupo punk rock carioca dos anos 1990, e ganhou um videoclipe editado por Mauro Tracco, também baixista da Armada. A ideia da regravação veio depois do convite para participar do Festival Punk Rock Bash, realizado no início do mês em homenagem às bandas brasileiras dos anos 1990. “Quando fomos convidados para participar do festival, a reação inicial foi: vamos fazer uma música do Blind Pigs!”, conta o vocalista Henrike Baliú, que antes da Armada, esteve à frente dos porcos cegos por mais de duas décadas. “Mas seria óbvio demais, e se tem algo que o Armada tenta se distanciar, é da obviedade. Escolhemos então Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. Eu e o Fábio Seidl, baixista e vocalista do Ack, somos primos irmãos, crescemos juntos escutando as mesmas bandas, lendo os mesmos quadrinhos e montamos bandas na mesma época. Tocamos juntos, participamos dos discos um do outro e sempre fomos muito próximos”, revela. Seidl, que considera Henrike como sendo seu “primo de sangue e irmão de alma”, diz que, apesar de Armada e Ack serem bandas que nunca coexistiram, elas sempre se relacionaram. Esse foi o motivo para a Armada ter aproveitado a oportunidade para convidar os integrantes do Ack a participarem da nova versão de Três Acordes, Um Amor e Uma Cerveja. Além de gravar os coros, a banda também aparece no vídeo. Possível retorno do Ack “O Ack é uma banda em estado de animação suspensa, que se reúne em shows esporadicamente, já que seus integrantes foram morar em diferentes partes do mundo desde 2004”, conta Seidl, que atualmente reside nos EUA. No entanto, ele deixa escapar os próximos planos do grupo. “Há rumores de que a banda esteja preparando uma ‘volta’, possivelmente com material novo”. Coletânea Anteriormente, a Armada também participou da coletânea Oi! This is Streetpunk, lançada pelos selos americanos Pirates Press Records e LSM Vinyl. Prensado em vinil duplo dez polegadas, o disco conta com 20 das melhores bandas de streetpunk da cena mundial. Ao lado de nomes como Lion’s Law, 45 Adapters e Bonecrusher, a Armada entrou com The Rebel Sound, primeira faixa da banda composta em inglês. “Decidimos gravar em inglês para fazer algo diferente do que vínhamos fazendo, pois essa é a ideia da Armada, sempre navegar por novos mares”, diz o vocalista Henrike Baliú, que teve como inspiração para a letra da música sua banda favorita. “Os Forgotten Rebels nunca tiveram o reconhecimento merecido. São pioneiros do punk no Canadá, estão na ativa desde 1977. Não estão no Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll, mas foram os responsáveis por me fazer querer ter uma banda punk quando era moleque. Já estava na hora de fazer uma letra que mostrasse a importância deles na minha vida”, revela.

Os Ratos: Armada apresenta single gravado com celulares

É inegável que o isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus vem mudando o jeito que bandas e artistas produzem música. Em resumo, o grupo Armada também mostra isso no seu novo single, intitulado Os Ratos. Ademais, o conjunto que sempre focou na qualidade de suas produções, trocou os estúdios pelo celular. A ideia é de que atualmente, a mensagem é mais importante do que o meio. Contudo, este som mais cru e explosivo é bem conhecido no cenário do punk rock mundial. Mesmo que a banda não fique presa exclusivamente ao gênero na faixa, é notável a inspiração. “Estamos vivendo um momento delicado e perigoso politicamente no Brasil, a necessidade de colocar para fora o que sentimos em relação a isso é muito grande. Não dá para entrar em estúdio? Então vamos gravar com nossos celulares!”, disse Henrike Baliú, vocalista do Armada.