Festival Mais terá shows de Augusto Pakko, Mauro Hector, Filippe Dias e Casa Rasta

O Festival Mais – Música Autoral e Independente Santista chega à 7ª edição (segunda deste ano) com diversas atrações gratuitas nesta sexta (6), sábado (7) e domingo (8). Nos três dias, o evento apresentará 12 shows, com destaque para Augusto Pakko, Filippe Dias, Mauro Hector e Casa Rasta. As apresentações acontecem na Lagoa da Saudade (Morro da Nova Cintra), Fonte do Sapo (orla da praia da Aparecida) e Novo Quebra-Mar (José Menino). Esta edição teve recorde de inscritos. A primeira aconteceu em agosto, com 56 candidatos, e nesta foram 233 inscritos. Os 11 selecionados mostrarão a diversidade rítmica do País traduzida nos trabalhos dos músicos da Baixada. Além dos inscritos, o Mais terá como convidada nesta edição a santista Rafa Laranja. A música instrumental também estará presente: tem Varo, com a afrolatinidade brasileira e os consagrados e premiados guitarristas Fillipi Dias e Mauro Hector. Participa ainda a talentosa Annie Marie, dona de mais de 15 milhões de plays nas suas músicas. O encerramento promete agradar os amantes de forró, com Diego Alencikas e banda. “Temos a missão de juntar gente criativa, celebrando a música autoral e independente da região. E tem dado supercerto, como mostra o salto de interessados nas inscrições. Isso nos motiva cada vez mais”, afirma o músico e produtor Ugo Castro Alves, idealizador do festival. Mais informações estão disponíveis no Instagram: @festivalmais. O Festival Mais teve início em 2013, quando Ugo teve a iniciativa de juntar diversos compositores da Baixada Santista para uma apresentação. Desde então, centenas de artistas e manifestações culturais passaram pelos diferentes formatos do Festival, que teve a versão Mostra, Elas, Verão e Ocupação, até amadurecer e tomar a forma do Festival Mais nos moldes atuais. No período da pandemia, o evento contou com transmissão ao vivo on-line de mais de 20 horas de música, criando a ponte entre público e artistas no difícil de período de reclusão. Ainda dentro deste cenário, em parceria com o Sesc-Santos, realizou ação formativa para autogerenciamento de carreira de 15 compositores. Em sua história também já documentou a carreira de quatro artistas independentes da região, produzindo curtas-metragens. O Mais conta com recursos financeiros de emenda parlamentar municipal e apoio da Prefeitura de Santos. PROGRAMAÇÃO Sexta-feira (6) – Lagoa da Saudade (Morro da Nova Cintra)18h – Augusto Pakko19h – Leandro Zazá20h – Rafa Laranja Sábado (7) – Fonte do Sapo (orla da praia da Aparecida)16h – Varo17h – Mauro Hector18h – Carolina Andrade19h – Último Banco do Bar20h – Anne Marie Domingo (8) – Novo Quebra – Mar (orla do José Menino)16h – Filippe Dias17h – Preta Jô18h – Casa Rasta19h – Diego Alencikas
Augusto Pakko apresenta videoclipe de Margem; confira

O artista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (23), o videoclipe de Margem, faixa de abertura de sua mixtape, intitulada D’ASSALTO. Em resumo, a canção narra o cotidiano de um jovem preto de quebrada e expõe sua realidade de quem vive à ‘margem’ da sociedade. Temas como preconceito, criminalização e falta de oportunidades são bastante presentes tanto na música, quanto na mixtape. Ademais, a faixa conta com masterização do produtor Brak. O clipe, encabeçado por Diego Barbosa ilustra diversos lugares em que Pakko transita e fazem parte de seu cotidiano. Partes das imagens foram feitas na própria casa do músico. Vale lembrar que o EP D’ASSALTO foi lançado no dia da consciência negra de 2021 e está disponível em todas as plataformas digitais.
Rapper Santista, Augusto Pakko divulga a faixa 157; veja o clipe

O rapper santista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (17) o single 157, o primeiro de sua mixtape, que será lançada neste sábado (20). Ademais, a faixa veio acompanhada de um clipe. Na produção, o artista expõe o cotidiano violento vivido por diversos jovens negros que moram em periferias pelo Brasil. Em resumo, todo o elenco do clipe é composto por pessoas negras. Para o músico, a faixa traz a tona um grito para o fim da desigualdade. “Mostra que todos estão unidos e cansados de tanto preconceito… Com um sentimento de revanche, de reviravolta e principalmente de resistência”. Para a mixtape, Augusto escolheu o D’ASSALTO como título. Segundo Pakko, o nome representa como ele é visto por uma parcela da sociedade todos os dias quando sai de casa. “Sou visto como um suspeito ou alguém que é uma ameaça, por isso decidi vestir este estereotipo e é como se eu quisesse tomar de assalto tudo aquilo que eles me tiraram”.
Augusto Pakko canta sobre ter sangue frio para enfrentar racismo

Desde a morte de George Floyd por forças policiais em Mineápolis, nos Estados Unidos, em maio último, a luta contra o racismo ganhou força no mundo todo. Mas o racismo em si ainda está muito longe de ser exterminado. Casos como de Floyd e João Alberto, no Carrefour de Porto Alegre, acontecem diariamente no Brasil. Quase sempre na periferia, onde não há câmeras, muito menos apelo popular nas redes sociais. O rapper Augusto Pakko, de 23 anos, morador do Ilhéu Baixo, na Zona Noroeste, sabe bem o que é ser preto e viver sob esse perigo constante apenas pela cor que tem. Seu novo single, Moncler, em parceria com o Trap da Quebrada, usa a marca de roupa de inverno como analogia para o “sangue frio que é preciso ter para sobreviver nas ruas”. “A Moncler é uma marca de luxo, conhecida pela jaqueta puffer, para quem pratica esqui. E usei o conceito que é preciso ter sangue frio para tudo que estamos à mercê de acontecer para nós que somos pretos e periféricos. É narrando essa vivência com esse conceito que consegui unir moda e vivência”. Videoclipe A faixa veio acompanhada de um videoclipe, que foi gravado na Vila Olímpia, em São Paulo, e no Saboó, em Santos. “Traz todo esse conceito à tona, além de narrar a vivência de um jovem preto periférico”, comenta Pakko sobre a produção audiovisual. Em pouco mais de um ano, Pakko já lançou seis singles, três feats com outros artistas e a recente colaboração com o Trap da Quebrada. Posteriormente, em 2021, ele pretende lançar a primeira mix tape. “Ainda não posso falar sobre os sons”. Os singles #Blacklivesmatter, Jesus Era Preto e 1038 ajudaram a impulsionar a carreira de Pakko, que chegou a ser incluído em uma playlist do ator, cantor e ex-BBB Babu Santana. Em suma, a ideia era apresentar artistas negros em evidência no Brasil. O reconhecimento, no entanto, acontece em São Paulo e outras grandes cidades, não no município de origem do rapper. “Santos não é o lugar onde sou mais escutado. Em São Paulo, por exemplo, tenho muito mais público. Não sei se a galera daqui valoriza os artistas locais”, comenta. Bastante engajado, Pakko teve um cuidado especial na hora de lançar #Blacklivesmatter. O lançamento aconteceu num dia 23, às 20h23. Em resumo, o número carrega uma simbologia triste: a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil.
Conheça as primeiras atrações do Juntos Pela Vila Gilda 2

A segunda edição do Juntos Pela Vila Gilda está confirmada! Acontece no dia 1 de novembro, com 12 horas de música distribuídas em 100 artistas. Confira abaixo um pouco sobre os primeiros nomes confirmados no Juntos Pela Vila Gilda 2. Fantastic Negrito Um dos nomes mais empolgantes da atualidade, Fantastic Negrito venceu dois Grammy de Melhor Álbum de Blues Contemporâneo nos últimos quatro anos. O californiano lançou recentemente o álbum Have You Lost Your Mind Yet? É o terceiro da sua trajetória, sendo que os dois primeiros foram resenhados pelo incrível Nuno Mindelis no Blog n’ Roll. Além do lançamento de seu terceiro LP, Fantastic Negrito está comemorando sua participação na Rock & Roll Hall of Fame’s Social Justice Exhibit. A guitarra Gibson que ele tocou no vídeo de In The Pines está atualmente em exibição ao lado de outros pioneiros musicais que defendem a causa da igualdade. Igor Prado O paulista Igor Prado é uma referência internacional do blues brasileiro. Ligado ao blues desde os 16 anos, ele lidera a Igor Prado Band, com o irmão Yuri Prado na bateria, Rodrigo Mantovani no contrabaixo elétrico e acústico e Denílson Martins no saxofone barítono. Apaixonado pelo blues tradicional e o West Coast Swing, o artista excursionou com nomes memoráveis como Steve Guyger, R.J MIscho, Mark Hummel, JJ Jackson, Phil Guy, Mud Morganfiled, entre outros. Coleciona aparições em grandes festivais de blues nos EUA, Europa e América Latina. Em 2016, a Igor Prado Band, tornou-se a primeira banda estrangeira a ser indicada para concorrer ao principal prêmio do 37th Memphis Blues Awards, um dos mais prestigiados dos EUA. Marcos Ottaviano Festejado por B.B. King e Ron Wood (Rolling Stones), Marcos Ottaviano é uma lenda viva do blues brasileiro. Fundador da Companhia Paulista de Blues, integrou a Celso Blues Boy e Blue Jeans. Em 2000, lançou seu primeiro disco solo, November 12 Sessions. O trabalho, produzido por Alexandre Fontanetti, apresenta composições próprias e releituras de clássicos do blues. Em 2010, lançou o álbum Marcos Ottaviano e Kiko Moura Project, que arrancou elogios do precursor da Bossa Nova, Roberto Menescal. Em 2013, chegou ao mercado Blood, Sweat & Electric, uma coletânea instrumental de suas composições, com gravações realizadas entre 1995 e 2010. Adriano Grineberg Com mais de vinte anos de carreira, Adriano Grineberg é considerado um dos maiores músicos de blues contemporâneo do Brasil. Sua música é o resultado da combinação de uma variedade de referências da música internacional como Ray Charles, Taj Mahal e Bob Marley, e de grandes mestres da música brasileira como Pixinguinha, Luiz Gonzaga e Tim Maia. Pianista de formação erudita, compositor, arranjador e cantor, no final da década de 1980 descobriu no blues uma paixão que o levou a acompanhar grandes artistas do gênero como Deacon Jones, John Pizzarelli, Andre Christovam, Corey Harris, Igor Prado, Big Time Sarah, Deitra Farr, James Wheller, Jimmy Burns e Magic Slim. Vasco Faé O trabalho solo de Vasco Faé é uma referência nacional dentro do cenário blues. São mais de 23 anos de carreira profissional, com três CDs solo lançados, sendo um ao vivo. O Manoblues foi pioneiro no Brasil a se arriscar na arte da coordenação motora ao tocar a gaita no suporte com outros instrumentos de maneira musical e não apenas figurativa, tendo influenciado toda uma geração de gaitistas desde o início dos anos 1990. Gravou participações em incontáveis discos de artistas de gêneros variados, sempre com sua personalidade marcante e estilo inconfundível e é o autor das mais antológicas versões bluesy de músicas brasileiras, como o Trem das 11, Medo da Chuva, entre outras. Beach Combers Os Reis das Praias Cariocas! Assim podemos definir esse trio incrível. O Beach Combers possui três álbuns em sua discografia. São dois de estúdio e um ao vivo. E foi a sonoridade apresentada no calçadão da praia que chamou a atenção de Zak Starkey, filho de Ringo Starr (Beatles) e baterista do The Who e Oasis. Uma característica marcante para quem assiste o Beach Combers está no visual dos integrantes. “A ideia é que ninguém é frontman. Ao invés de uma figura central, todos jogam na frente. De tempos em tempos, a gente troca de uniforme, sempre mantendo a estética”, explica Bernar Gomma (guitarra), que conta com Paulo Emmery (baixo) e Lucas Leão (bateria) na formação. Digo Maransaldi Digo Maransaldi é músico, compositor e produtor santista. Canta, toca bateria, guitarra, violão e percussão. Lançou o primeiro CD intitulado Digo e a New Gafieira, em 2010. O artista tem seu trabalho solo como compositor, cantor e demais instrumentos baseado na MPB, soul music, folk, sambalanço, bossa nova, soft rock e tudo que habita sua mente livre e diversa. Também atua como baterista, cantor e violonista na banda Dog Joe (blues, folk rock, soul e old rock). $onic Da quebrada do Areião, em Santos, vem o rapper $onic. Integrante do Cypher 013, que teve grande repercussão em 2017, o artista já lançou 13 singles de lá para cá. Os três últimos vieram em sequência nas últimas semanas: Dubai, Califa BR 013 e Inconveniente. $onic chama a atenção pela naturalidade com a qual ele transita entre o rap e o trap. O artista consegue fazer isso de forma tão espontânea que só comprova sua versatilidade. Atlante Um dos nomes mais empolgantes do indie rock santista, a Atlante possui trabalhos marcantes em sua trajetória. Surgiu em 2016, na esteira da Glock/Montreal, projeto antigo de seus integrantes. O EP Belavista, lançado em 2018, traz um grande amadurecimento no som dos caras. Time Bomb Girls O power trio feminino Time Bomb Girls, formado por Camila Lacerda (bateria e voz), Déia Marinho (baixo e voz) e Sayuri Yamamoto (guitarra, gaita e voz), lançou seu primeiro disco, Las Tres Destemidas, recentemente. Composto por dez músicas inéditas, mais o último single Quando eu Crescer e novas versões de Not a Sad Song e Confere com a Muda remixadas por Manoel Cruz, o álbum é um dos melhores da temporada da pandemia. O disco traz influências do punk rock, rockabilly, surf music,
Augusto Pakko lança BLACKLIVESMATTER

Nesta terça-feira (23), o rapper santista Augusto Pakko, lançou #BLACKLIVESMATTER. A música traz à tona a realidade um jovem preto perante uma sociedade racista, assim como faz memória às vítimas deste mal. Vidas pretas importam João Pedro tinha minha pele Vidas pretas importam David também tinha minha pele Vidas pretas importam Marielle tinha minha pele Vidas pretas importam Ou você olha no olho ou na pele! Além destes nomes, a música também faz tributo a George Floyd, que foi brutalmente assassinado por um policial no dia 25 maio, nos Estados Unidos, bem como Demetrio Campos, homem trans e negro que tirou a própria vida no dia 17 do mesmo mês. “O Demetrio foi um amigo, com quem tive um breve contato, mas que marcou a minha vida”, diz Pakko em entrevista ao Blog n’ Roll. #BLACKLIVESMATTER foi composta em um momento muito delicado para o rapper. “A música surgiu em um momento tenso, com feridas recentes e outras mal curadas e citar os nossos que se foram como João Pedro, Marielle, George Floyd…não foi uma tarefa fácil”, conta. Ainda assim o trabalho soou como um desabafo e a forma de Pakko dizer ao mundo como se sente em relação à esta situação. Revoltado pique Malcom X X no nome ou sobrenome? Corpo alvo ou alvo na pele? Somos Django livre por que nos perseguem? Augusto Pakko e o 23 O lançamento no dia 23, às 20h23, não foi coincidência, para Pakko o número carrega uma grande simbologia. Dados apontam que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil, sendo assim, a cada 23 minutos uma mãe preta chora, um pai preto se desespera e mais dezenas de pretos choram enlutados. O jovem preto usa sua voz, como quem não faz parte da lamentável estatística brasileira, para falar pelos seus, os meus e os nossos. Vidas pretas importam Onde quem fecha portas e abre celas E a cada 23 minutos morre outro preto um futuro Mandela Por fim, ele acredita que esta é a música mais importante da sua carreira até o presente momento e carrega consigo a expectativa de que ela possa alcançar muitas vidas. Afinal, vidas pretas importam. O lançamento nas outras plataformas digitais será na sexta-feira, 26.
Rapper santista Augusto Pakko entra para a playlist de Babu Santana no Spotify

Rapper santista Augusto Pakko lança Marcha na Amarok

O rapper Augusto Pakko soltou o som Marcha na Amarok na sexta-feira (17). A música retrata a vivência de boa parte da população brasileira, que mora em áreas marginalizadas. Pois, a sociedade e principalmente a polícia não aceitam ver a ascensão desse povo. Pakko é da Zona Noroeste de Santos e afirma que “mesmo com toda desigualdade continuaremos persistindo e metendo marcha na Amarok e indo do lixo ao luxo!”. “Então Vem que é o toque, vem que é o toqueNa contensão do walkie-talkieNa blitz passamo a mil meu bonde é marcha na Amarok” Trecho da música Marcha na Amarok A música por enquanto está disponível no Youtube. Na terça-feira (21), estará disponível nas demais plataformas digitais. Ficha técnica da música: Marcha na Amarok Designer da Capa: @luiis.khalifa Produção Instrumental: @beatsbybrak Mixagem e Masterização: @beatsbybrak Acompanhe o trabalho do artista pelas redes sociais: @augustopakkoContato: augusto.pakko@gmail.com
Augusto Pakko transforma dor em arte ao lançar Jesus Era Preto
