Crítica | Entrance to Mictlán – Aztlán

Mais bandas surgindo no forte cenário nacional, dessa feita temos Entrance to Mictilán, o EP de estreia da banda Aztlán, de Feira de Santana (BA). Formam a banda Marcelo Paganus (voz, baixo), Mateus Alves e Gabriel Mattos (guitarras) e Gilmar Vurnum (bateria). O artefato foi gravado, mixado e masterizado no Den Studios, em Salvador (BA), sob a batuta de Louis e Paganus na produção, resultando numa sonoridade impecável. O estilo abraçado pelos caras é death metal, mas as influências de pagãs e melódicas dão um ar próprio à sonoridade do Aztlán. A introdução Niquitoa, com toques tribais, explora esse lado da banda e prepara o ouvinte para o EP. A primeira faixa, Mictlán, é um cartão de visitas perfeito: traz peso, velocidade, partes cadenciadas, vocais guturais divindo espaço com vozes mais limpas, tudo em perfeita harmonia. Amorphis antigo e Amon Amarth são influências inevitáveis, e os riffs possuem algo de At The Gates. A música ainda conta com uma excelente atuação do batera Vurnum. A próxima, Amongst The Walls of Tenochtilán, possui mais de oito minutos de duração, a exemplo da anterior, em outro acerto, que prova que a banda se sente bem a vontade em composições longas. Destaque também para as guitarras, que disparam riffs agressivos e melódicos. A mais direta de todas, Blood Offering, demonstra as habilidades dos dois guitarristas em solos inspirados, encerrando o EP deixando uma excelente impressão. Ótima estreia dos baianos, e se você curte death metal recheado de melodias épicas, não deixe de conferir. Entrance to MictlánAno de Lançamento: 2019Gravadora: Sangue Frio ProduçõesGênero: Pagan/Epic Death Metal Faixas:1-Niquitoa (Intro)2-Mictilán3-Amongst The Walls of Tenochtitlán4-Blood Offering