Jade Baraldo lança single com guitarrista do Barão Vermelho

Princesa das trilhas sonoras das novelas, Jade Baraldo sabe produzir hits que se encaixam perfeitamente nas tramas brasileiras e, quando se trata de coisas boas, quantidade nunca é demais. Nesta sexta-feira (22), o single Desapaixonar ganhou uma nova versão, contando com a presença da guitarra de Fernando Magalhães. Desapaixonar (Guitar Remix) será a terceira versão da faixa, que já é trilha da personagem Guta, de Julia Dalavia, na novela Pantanal. O single fala sobre a dor de sentir e o medo de se entregar a uma paixão. Integrante da banda Barão Vermelho, Fernando Magalhães é um dos mais experientes e renomados guitarristas de blues do país. A versão anterior do single será substituída pela nova versão na novela pantaneira em breve. A voz da Jade Baraldo também está na nova novela das sete, Cara e Coragem, com a faixa oh my baby…let’s die together, foi trilha de Quanto Mais Vida, Melhor! com a versão acústica de Believe, da Cher, e de Malhação, em 2019, com a música BAM BAM BAM!. Além da versão original, Desapaixonar também já tem uma versão remix lo-fi produzida por Márcio Arantes, vencedor do Grammy Latino. Na letra, Jade canta: “Hoje, eu não vou falar de amor / falar do teu cheiro, cabelo, teu pêlo, teu jeito de me tomar”. O refrão, marcado pela repetição, reforça a angústia de viver esse amor: “Me dá um motivo por favor / eu quero me desapaixonar / me dá um motivo meu amor / só um motivo pra gente brigar / me dá um motivo por favor / eu quero me desapaixonar / me dá um motivo meu amor / só um motivo pra eu te deixar“.
Entrevista | Suricato – “Às vezes, a gente quer fazer um trabalho sozinho, às vezes mais coletivo”

A banda Suricato volta à ativa depois de cinco anos com nova formação e com uma programação semanal de lançamentos com vídeos e músicas. O artista Rodrigo Suricato, em entrevista ao Blog n’ Roll, contou um pouco sobre as novidades e sua expectativa. Ele também falou que está em turnê com o Barão Vermelho em comemoração aos 40 anos da banda. Além do carioca Rodrigo (voz, guitarra e violão), a banda Suricato é composta por Carol Mathias (teclado e voz), Martha V (synth, voz, violão e guitarra), Marfa (baixo), além de Diogo Gameiro (bateria), cofundador da banda. Dessa vez, a banda se inspirou nos ensaios para criar clipes, e a partir deles, surgiu o EP Sessions. Sob direção de Matheus Sodré, os vídeos trazem ares de jovialidade, com o frescor que a banda busca para as novas criações, segundo Rodrigo. Os quatro EPs de Sessions chegam às plataformas digitais em quatro etapas, com o total de 16 músicas, entre regravações de sucessos autorais e novidades, tudo registrado durante os ensaios. Nesta quarta-feira (19), foi lançado o primeiro vídeo, da faixa Astronauta. Toda quarta-feira, às 20h, haverá um lançamento no canal do YouTube. Confira a entrevista exclusiva com Rodrigo Suricato Como surgiu a ideia de retomar o projeto Suricato com uma cara nova, que também dá voz às mulheres na música? O meu projeto, o Suricato, obedece um pouco ao que acredito que seja a lei da vida. Às vezes, a gente quer fazer um trabalho sozinho, às vezes a gente quer fazer trabalhos mais coletivos. Muitas bandas acabam às vezes porque o líder da banda, o criativo da banda, se sente obrigado a criar com aquelas pessoas pro resto da vida, e ele precisa de um espaço só dele. Se você for ver um documentário de banda, é basicamente um spoiler de todas. Eu passei um tempo cuidando do meu trabalho sozinho depois de ter passado por um desgaste muito grande coletivo com a formação do holofote no meu projeto Suricato. Muitas pessoas passaram por isso, e quando teve o holofote da Suricato, ela já existia há cinco anos. E agora me sinto mais preparado para poder estar coletivamente, trazer pessoas para perto de mim das quais eu tenho uma enorme alegria de estar junto. Sobre a questão das mulheres, é engraçado falar disso, porque isso não deveria ser uma novidade, para a gente ver como está atrasado e errado, e o que eu tento fazer no projeto Suricato, é trazer a verdade do que acontece na minha vida. Eu sempre me dei melhor com mulheres do que com homens. A troca com mulheres, que são sempre menos apressadas, a mulher não se comunica apenas na linguagem verbal, ela não quer só escutar o que você está falando, ela quer sentir o que você está falando, tem um sentido de amplitude que ajuda muito a gente que trabalha com criação de estarmos juntos, e são pessoas que eu tenho um enorme carinho, e a gente se dá super bem juntos. Quais foram as influências femininas para essa retomada da banda? Nesse projeto, a influência feminina são as próprias mulheres que estão na banda. Eu tive o cuidado de chamar artistas, e não só instrumentistas. Existe uma diferença, porque o instrumentista está ali disponível para tocar o que precisa ser tocado. Quando você chama uma artista, ela vai fazer isso também, mas ela se coloca, ela entende o que são os seus sapatos de líder do projeto, e ela consegue se comunicar de uma forma mais criativa e descolada tanto nos instrumentos quanto verbalmente, estamos juntos. Como foi o processo criativo para criar os clipes e lançar junto com as músicas? Eu quis documentar o processo dos ensaios, e quis fazer o processo inverso dessa vez. Normalmente você vê discos desencadeando clipes, e eu quis fazer clipes desencadeando o áudio. Então, eu queria que realmente fosse captada a atmosfera da banda. A minha grande necessidade, era documentar a gente ensaiando o repertório da banda Suricato com algumas releituras. Então, eu queria já fazer os arranjos numa pegada de show, eu acredito que seja uma banda muito boa para festivais, eu queria muito entrar nos festivais antes de lançar um próximo disco. Primeiro, a gente se conhece e depois tem um filho. Estar junto, curtir, aproveitar a companhia um do outro e documentar o passo a passo desse processo, é um casamento sendo celebrado entre uma banda, e depois só Deus sabe. É importante ter essa produção audiovisual para ajudar a ‘dar uma cara’ para o projeto? É exatamente isso. Eu não tenho a linguagem visual de fábrica, eu tive que desenvolver isso mais, e me aliar a pessoas que fazem isso melhor que eu. Então eu chamei um diretor jovem aqui do Rio de Janeiro, chamado Matheus Sodré, para integrar o time e poder ajudar a traduzir essa banda, essa linguagem toda com um visual um pouco mais jovem, dar um refresh na nossa imagem. E é fundamental ter isso. Os vídeos estão super bonitos esteticamente, e a gente consegue ainda assim exprimir uma certa informalidade, talvez você se sinta ali dentro do estúdio com a gente. Na pandemia, você chegou a fazer alguns lançamentos em 2020. Foi um período de bloqueio criativo para muitos artistas, mas você sentiu necessidade de ser produtivo nesse tempo? Na pandemia, os relógios se igualam, não adianta correr. Isso tirou uma pressão minha para tentar lançar coisas que tinham que performar muito bem nas plataformas, porque, às vezes, é caro investir num projeto, gravar uma música, então eu pude ser mais experimental, gravar o que der na telha. Normalmente, a gente sempre maximiza nossas intenções o tempo todo, e eu estava sufocado com isso, eu não tenho ambição de que um determinado projeto estoure. A consequência do que eu faço não é ser famoso, ter um milhão de streams. A consequência é fazer, chegar até o final do processo estando condizente comigo. Então, acho que a pandemia tirou um pouco essa pressa. Vamos arrebentar,
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