Crítica | Imperial Congregation – Blood Red Throne

Se a banda toca metal extremo e vem da Noruega, é quase garantia de jogo ganho. Afinal, qualquer um que acompanha minimamente a cena mundial tem ciência de que o país é uma verdadeira usina atômica de bandas podreiras, que vão do thrash ao black metal. E claro que o death metal também dá as caras por lá, sendo o Blood Red Throne o maior nome do país. Formado em 1998, em Agder, os cinco maníacos já lançaram álbuns que já destruíram tímpanos alheios, como Affiliated With The Suffering, Brutalitarian Regime, Fit to Kill e, agora em 2021, Imperial Congregation vem para se juntar ao poderoso arsenal do grupo. A primeira coisa que chama a atenção é a belíssima arte da capa, desenhada pelo fenomenal brasileiro Marcelo Vasco, que a cada dia se supera. É de ficar olhando por vários minutos de tão bonita! Passado o impacto inicial, é hora de acionar o play e se assustar com o feroz material contido aqui. A produção, de primeiríssima qualidade, acentuou ainda mais a violência da música, chutando pra escanteio aquele papo furado de que death metal não precisa ser bem produzido. Quando a sujeira se une com o cuidado da produção, só pode resultar em perfeição. E é o que encontramos aqui. Faixas como Itika, Conquered Malevolence, Inferior Elegance, We All Bleed e Consumed Ilusion se destacam simplesmente por serem algumas das faixas mais brutais de 2021. Cozinha técnica do Blood Red Throne Individualmente, o Blood Red Throne possui músicos excelentes (os guitarristas tocam que é uma beleza) que sabem como ninguém como praticar esse estilo. Quando nos perguntam os motivos de gostar de death metal, as respostas podem ser as mais variadas possíveis. Experimente mostrar esse álbum ao autor da questão. Ele entenderá perfeitamente. Imperial CongregationAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Faixas:1-Imperial Congregation2-Itika3-Conquered Malevolence4-Transparent Existence5-Inferior Elegance6-We All Bleed7-6:78-Consumed Illusion9-Hero -Antics10-Zarathustra
Crítica | Fit to Kill – Blood Red Throne
