João Gordo lança versão punk rock de clássico de Caetano Veloso

O vocalista e ícone do punk João Gordo (Ratos de Porão) lançou uma versão da música Atrás do Trio Elétrico.  A canção, de autoria de Caetano Veloso, foi lançada originalmente em seu álbum homônimo de 1969. A versão de João Gordo reinterpreta a energia original da música, transformando em uma versão punk rock intensa. O lançamento é o segundo single da continuação do Brutal Brega, projeto que se iniciou na pandemia em parceria com o produtor Val Santos (Toyshop). O primeiro disco do projeto, lançado em 2022, é um divertido tributo à música “brega”, com versões de clássicos de artistas como Sidney Magal e Reginaldo Rossi.  Agora, João e Val preparam um segundo disco, dessa vez um tributo à MPB. Com lançamento ainda em 2024, o disco incluirá versões de canções de artistas como Caetano Veloso, Belchior, Luiz Gonzaga e muitos outros. Em maio, foi lançado o primeiro single do disco, uma versão de Coroné Antonio Bento, clássico que ficou famoso na voz de Tim Maia. A versão acompanha também um clipe dirigido por Raul Machado, e inclui uma mensagem de áudio do próprio Caetano, reagindo à versão de sua música. O primeiro álbum do Brutal Brega já está disponível em todas as plataformas, e em CD via Wikimetal Store.

Julia Levy lança segunda faixa do EP LUZ, com releitura de Caetano Veloso

A cantora e compositora Julia Levy lançou You Don’t Know Me, canção de Caetano Veloso, que chega numa regravação única e especial na voz da artista. A faixa faz parte do projeto Luz, com releituras de sucessos da música brasileira. A faixa chegou em todos os apps de música pelo selo Alma Music e vem acompanhada de um videoclipe, que pode ser assistido no canal oficial de Julia no YouTube. You Don’t Know Me originalmente faz parte do disco Transa, de Caetano – um dos favoritos de Julia. Na época que lançou esta canção (1971), o cantor estava exilado em Londres e apresentou uma faixa com sonoridade marcante e letra para lá de reflexiva. Esse é o segundo lançamento de uma coletânea de sucessos da música brasileira, apresentados na voz de Julia, que resgata canções que fazem parte da nossa cultura e nos fazem contemplar a vida e a realidade.  “A ideia do EP LUZ foi trazer músicas de diferentes artistas, momentos, regiões e ritmos e criar releituras que trouxessem uma nova roupagem e mensagem em comum entre elas. Juntas, elas trazem muitas questões do feminino e do que significa ser mulher nos dias de hoje”, comenta Julia Levy. Segundo a artista, You Don’t Know Me traz uma mensagem e sentimento fortes, já intencionados na hora de lançar o projeto LUZ. Com um mix de inglês e português, dois idiomas que se misturam o tempo todo na mente da artista, ela comenta sobre a faixa: “You Don’t Know Me representa a mania incansável das pessoas de julgar e catalogar tudo e todo mundo pela capa. De acharem que sabem algo sobre você sem ao menos te conhecer. Apesar de ser uma única canção, ela traz outras quatro composições da música brasileira como referência: “Maria Moita” de Carlos Lyra, “Reza” de Edu Lobo e Ruy Guerra, “Saudosismo” do próprio Caetano e “Hora do Adeus” de Luiz Gonzaga”. Nas inspirações para a escolha do repertório do projeto, Julia se baseou em um momento de muitas mudanças, crescimento e no processo de cura intenso em sua vida. A escolha das canções foi 100% inspirada no que ela estava sentindo. “As letras e musicalidade de cada uma transmitem, de uma forma subliminar, minhas reflexões e questionamentos. “You don’t know Me”, você não me conhece. Pode tentar me encaixar em mil caixinhas ou prateleiras na sua cabeça… mas você nunca vai entender quem realmente sou”, complementa.

Com tributo à MPB e clássicos, Deep Purple emociona em SP

O Deep Purple foi certeiro no setlist. Quinta banda a se apresentar no Monsters of Rock, que rolou neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, a lendária banda inglesa abriu os trabalhos com Highway Star e deixou Smoke on The Water para a reta final, dois dos seus maiores hits.  No recheio dessa apresentação, Uncommon Man foi dedicada ao finado Jon Lord, enquanto When a Blind Man Cries ficou ainda mais potente ao vivo. Ian Gillian, aos 77 anos, não se rendeu ao playback. Segue firme e forte, apesar do desgaste natural. Simon McBride rendeu um fôlego ainda maior para os veteranos. Assumindo o lugar de Steve Morse, demonstrou muita personalidade no palco. Extremamente técnico, o músico de 44 anos fica muita à vontade no palco, parece companheiro de décadas. Ian Pace e Roger Grover estão envelhecidos na aparência, mas na disposição e técnica, nada mudou. É impressionante ver esses senhores de 74 e 77 anos, respectivamente, curtindo a apresentação do Deep Purple. O tecladista Don Airey, que já havia declarado seu amor pela música brasileira em entrevista ao Blog n’ Roll, fez um medley com Sampa, Brasileirinho, Tico Tico no Fubá e Meu Brasil, Brasileiro. Isso tudo misturado com um trecho de Mr. Crowley, clássico de Ozzy Osborne, que começa com o teclado de Airey. Aliás, o músico estava com um bonequinho de Ozzy em cima do instrumento. Perfect Strangers, Space Truckin’ e Smoke on the Water vieram na sequência do solo de Airey, que foi provavelmente um dos poucos que não ficou cansativo ao longo do festival. Hush e Black Night vieram nos acréscimos, quando boa parte do público já se deslocava para ir ao banheiro ou reabastecer de cerveja.

C6 Fest terá Caetano Veloso, Kraftwerk, Samara Joy e Jon Batiste

O C6 Fest anunciou um lineup eclético nesta quarta-feira (1). O evento, que acontece em São Paulo e Rio de Janeiro, em maio, contará com nomes como Samara Joy, Jon Batiste, Caetano Veloso e Kraftwerk, entre muitos outros. O preço dos ingressos varia entre R$ 180, que restringe o acesso a somente um palco em apenas um dos três dias, e R$ 3.500, que dá acesso a todos os palcos em todos os dias. O C6 Fest, organizado pelo C6 Bank com a Dueto Produções, terá palcos divididos por propostas musicais. Os ingressos para cada palco serão vendidos separadamente. A Tenda Heineken, que comporta 5.000 pessoas, sediará 11 atrações de gêneros variados. Já o Auditório Ibirapuera, com capacidade para 800 pessoas, aposta em sete shows com nomes do jazz contemporâneos. O teatro, concebido por Oscar Niemeyer, terá Samara Joy como destaque no domingo, dia 21 de maio. A plateia externa do Auditório Ibirapuera, que abriga até 15 mil pessoas, dividirá duas propostas. No sábado, dia 20 de maio, terá nomes da música eletrônica como a já anunciada Kraftwek, que promete trazer um show novo. No domingo, haverá um show com nomes da música brasileira, como Linn da Quebrada e Arnaldo Antunes, em uma tentativa de recriar e homenagear a explosão musical de 1973. Em seguida, Tim Bernardes fará um show celebrando Gal Costa. A noite terminará com um show de Caetano Veloso. O Rio de Janeiro terá alguns destaques da programação de São Paulo. No primeiro dia, 18 de maio, Kraftwerk e Underworld se apresentarão. No seguinte, será a vez de Domi & JD Beck, Samara Joy e Jon Batiste. O dia 20 terá Terno Rei, Black Country New World e The War on Drugs. O C6 Fest será realizado simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo neste ano. Em São Paulo, acontecerá entre 19 e 21 de maio no parque Ibirapuera. No Rio, ocorrerá de 18 a 20 de maio no Vivo Rio. Clientes do C6 Bank terão acesso à pré-venda dos ingressos entre os dias 2 e 4 de março. Quem comprar a entrada com o cartão de crédito do banco terá 20% de desconto não cumulativo. Confira a programação completa abaixo. SÃO PAULO SEXTA, 19 DE MAIO TENDA HEINEKEN17h00 – Xênia França18h05 – Dry Cleaning19h25 – Arlo Parks20h45 – Christine and the Queens AUDITÓRIO IBIRAPUERA (PLATEIA INTERNA)20h00 – Tributo ao Zuza21h00 – Nubya Garcia22h00 – Julian Lage23h00 – Tigran Hamasyan PACUBRA (SUBSOLO)22h00 – Disco Tehran0h00 – Gop Tun DJs SÁBADO, 20 DE MAIO TENDA HEINEKEN17h00 – Blick Bassy18h00 – Russo Passapusso & Nômade Orquestra com BNegão e Kaê Guajajara19h00 – Mdou Moctar20h30 – Jon Batiste AUDITÓRIO IBIRAPUERA (PLATEIA EXTERNA)18h00 – Model 50019h20 – Kraftwerk20h55 – Underworld PACUBRA (SUBSOLO)20h00 – Feminine Hi-Fi22h00 – Festa Luna0h00 – Pista Quente DOMINGO, 21 DE MAIO TENDA HEINEKEN18h00 – Black Country, New Road19h10 – Weyes Blood20h40 – The War on Drugs AUDITÓRIO IBIRAPUERA (PLATEIA INTERNA)21h00 – Samara Joy22h15 – Domi & JD Beck23h30 – The Comet is Coming AUDITÓRIO IBIRAPUERA (PLATEIA EXTERNA)16h00 – 197317h05 – Tim Bernardes canta Gal Costa18h15 – Caetano Veloso PACUBRA (SUBSOLO)20h00 – Cremosa Vinil22h00 – Selvagem0h00 – Deekapz ****** RIO DE JANEIRO VIVO RIO QUINTA, 18 DE MAIO21h00 – Kraftwerk22h30 – Underworld SEXTA, 19 DE MAIO20h00 – Domi & JD Beck21h10 – Samara Joy22h25 – Jon Batiste SÁBADO, 20 DE MAIO19h00 – Terno Rei20h15 – Black Country, New Road21h45 – The War on Drugs

Gilberto Gil e Caetano Veloso são homenageados no Som das Palafitas

Após a etapa regional, o Instituto Arte no Dique abre neste fim de semana a fase nacional do festival O Som das Palafitas. Gilberto Gil e Caetano Veloso serão homenageados pelos seus filhos, Zezé Motta, Paulinho Moska, João Donato, Eduardo Dussek, Margareth Menezes e Armandinho Macedo. A programação completa será online, gratuita e antecipa celebração de 80 anos de vida destes dois grandes nomes da música popular brasileira. Para assistir, fique de olho no YouTube do Arte no Dique. “Essa edição do Festival O Som das Palafitas se estenderá entre 2021 e 2022, ao estilo das temporadas de futebol europeias. E decidimos sair na frente na homenagem a esses gigantes da MPB”, destaca José Virgílio. Programação completa do Som das Palafitas 6 de novembro, 20h – Moreno Veloso 13 de novembro, 20h – Bem Gil 20 de novembro, 20h – Armandinho Macêdo, Marco Lobo & YacoceSimões: Retocando Gil e Caetano 27 de novembro, 20h – Margareth Menezes 4 de dezembro, 20h – Os Gilsons 11 de dezembro, 20h – João Donato 18 de dezembro, 20h – Zezé Motta 8 de janeiro, 20h – Eduardo Dussek 15 de janeiro, 20h – Paulinho Moska

Caetano Veloso lança vídeo da música Não Vou Deixar, do álbum Meu Coco

Caetano Veloso lançou, na última quinta-feira (28), o vídeo da canção Não Vou Deixar. Minimalista, o audiovisual traz a poderosa mensagem da música mais diretamente política de Meu Coco. O vídeo de Não Vou Deixar, que é uma das favoritas de Caetano, do novo álbum, foca apenas nas expressões faciais e movimentos do artista. “Com célula de base de rap criada no piano por Lucas e letra de rejeição da opressão política escrita em tom de conversa amorosa”. Em síntese, é assim que Caetano descreve a música. Aliás, completa: “Chegou a ser minha preferida, tanto por sua inventividade, quanto por seu potencial pop”. Não coincidentemente, o vídeo da canção chega exatamente três anos após o resultado das últimas eleições presidenciais. “O presidente que nós temos é o pior que poderíamos imaginar. Mas ele é parte da câimbra que nosso corpo histórico-social sofre. ´Não vou deixar´ é o que diz a voz de pessoas como Fernanda Montenegro”, finaliza. Um dos maiores nomes da cultura nacional, Caetano Veloso lançou, no último dia 21, o álbum Meu Coco, com 11 músicas, entre nove inéditas e duas regravações. Depois de quase dez anos do seu último disco solo de estúdio, ele retornou com o projeto que apresentou o que se passa em sua cabeça.

Caetano Veloso lança álbum Meu Coco; confira faixa a faixa por ele mesmo

Caetano Veloso comenta Meu Coco Muitas vezes sinto que já fiz canções demais. Falta de rigor? Negligência crítica? Deve ser. Mas acontece que desde a infância amo as canções populares inclusive por sua fácil proliferação. Quem gosta de canções gosta de quantidade. Do rádio da meninice, passando pela TV Record e a MTV dos começos, até o TVZ no canal Multishow de agora, encanta-me a multiplicidade de pequenas peças musicais cantadas, mesmo se elas surgem a um tempo redundantes e caóticas. Há nove anos que eu não lanço álbum com canções inéditas. No final de 2019, tive um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas. Tudo partiu de uma batida no violão que me pareceu esboçar algo que (se eu realizasse como sonhava) soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo. Meu Coco, a canção, nasceu disso e, trazendo sobre o esboço rítmico uma melodia em que se história a escolha de nomes para mulheres brasileiras, cortava uma batida de samba em células simplificadas e duras. Minha esperança era achar os timbres certos para fazer desse riff sonhado uma novidade concreta. E eu tinha a certeza de que a batida, seu som e sua função só se formatariam definitivamente se dançarinos do Balé Folclórico da Bahia criassem gestos sobre o que estava esboçado no violão. Com isso eu descobriria o timbre e o resto. Mas chegou 2020, o coronavírus ganhou nome de covid-19 e eu fiquei preso no Rio, adiando a ida à Bahia para falar com os dançarinos. Esperaria alguns meses? Passou-se mais de ano e eu, tendo composto canções que pareciam nascer de Meu Coco, precisei começar a gravar no estúdio caseiro. Chamei Lucas Nunes pra começar os trabalhos. Ele é muito musical e também é capaz de comandar uma mesa de gravação. Começamos por Meu Coco, de que Enzo Gabriel é uma espécie de península: seu tema (seu título) é o nome mais escolhido para registrar recém-nascidos brasileiros nos anos 2018 e 2019. À medida que vou fazendo novas canções, me prometo pesquisar a razão de, na minha geração e mesmo antes dela, nomes ingleses de presidentes americanos terem sido escolhidos por gente simples e pouco letrada, principalmente preta, para batizar seus filhos: Jefferson, Jackson, Washington – assim como Wellington, William, Hudson – eram os nomes preferidos dos pais negros e pobres brasileiros. Ainda não fiz nenhum movimento nesse sentido, mas ter esse disco pronto e estar empenhado em lançá-lo me leva a certificar-me de que farei a pesquisa, como se fosse um sociólogo, assim como ter feito Anjos Tronchos, canção reflexiva que trata da onda tecnológica que nos deu laptops, smartphones e a internet, me faz prometer-me ler mais sobre o assunto. Cada faixa do novo álbum tem vida própria e intensa. Se Anjos Tronchos tem sonoridade semelhante à de Abraçaço, o último disco que fiz antes deste, Sem Samba Não Dá soa à Pretinho da Serrinha: uma base de samba tocada por quem sabe – e a sanfona de Mestrinho, que comenta as fusões de música sertaneja com samba tradicional. Uma discussão sobre o (não) uso da palavra “você” pela brilhante jovem fadista Carminho virou o fado midatlântico Você-Você, que ela terminou cantando comigo – e ganhou bandolim sábio de Hamilton de Holanda fazendo as vezes de guitarra portuguesa. Há Não Vou Deixar, com célula de base de rap criada no piano por Lucas e letra de rejeição da opressão política escrita em tom de conversa amorosa. Pardo, cujo título já sugere observação do uso das palavras na discussão de hoje da questão racial, teve arranjo de Letieres Leite, baiano, sobre a percussão carioca de Marcelo Costa. Cobre, canção de amor romântico, fala da cor da pele que compete com o reflexo do sol no mar do fim de tarde do Porto da Barra. Jaques Morelenbaum, romântico incurável, veio orquestrá-la. Mas também tratou de Ciclâmen do Líbano, com fraseado do médio-oriente salpicado de Webern. Devo Lucas a meu filho Tom: os dois fazem parte da banda Dônica; devo a atenção a novas perspectivas críticas a meu filho Zeca; devo a intensa beleza da faixa GilGal a meu filho Moreno: ele fez a batida de candomblé para eu pôr melodia e letra que já se esboçava mas que só ganhou forma sobre a percussão. E eu a canto com a extraordinariamente talentosa Dora Morelenbaum. Este é um disco de quantidade e intensidade. Autoacalanto é retrato de meu neto que agora tem um ano de idade. Tom, o pai dele, toca violão comigo na faixa. A nave-mãe, Meu Coco, guardou algo da batida imaginada, agora com percussão de Márcio Vitor. Mas o arranjo de orquestra que a ilumina foi feito por Thiago Amud, um jovem criador carioca cuja existência diz tudo sobre a veracidade do amor brasileiro pela canção popular.

The Bombers apresenta versões de Caetano Veloso e Gilberto Gil; assista!

Recentemente, a banda santista The Bombers se apresentou no evento O Som das Palafitas, organizado pelo Instituto Arte no Dique, em Santos. E dentro da proposta do evento, todos os participantes precisavam entregar versões de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Em resumo, uma homenagem aos 80 anos da dupla. Fugindo do óbvio, como sempre, a banda apresentou London London, Extra II (O Rock do Segurança), Vaca Profana e um medley de Nega (Photograph Blues) com Sympathy for the Devil, do Rolling Stones. O resultado dessa linda homenagem do The Bombers pode ser acompanhada abaixo. Projetos além de Caetano Veloso e Gilberto Gil A banda santista The Bombers deu início ao trabalho de divulgação do seu próximo álbum, Desplugado no Espaço Coletivo, que será lançado em 5 de novembro pela Craic Dealer Records. O primeiro single é Ardendo em Chamas, faixa do EP Bumerangue (2020). O registro faz parte do show acústico, gravado no Espaço Coletivo em São Paulo, em fevereiro, e transmitido mediante venda de ingressos em março. Em sua releitura acústica para Ardendo em Chamas, a banda conta com o vocalista e guitarrista Matheus Krempel no violão e voz e o guitarrista Gustavo Trivela na viola caipira. Aliás, eles trouxeram uma roupagem que buscou valorizar um pouco mais toda a dramaticidade melodiosa da faixa, que trata sobre crises de ansiedade. O reencontro de uma banda com o seu público é sempre muito especial. Se tratando do The Bombers, responsável por um dos shows mais empolgantes do cenário underground nacional, a sensação fica ainda mais impactante. Após um ano e meio sem tocar para um público, a banda santista, enfim, reencontrou a plateia. A apresentação no Teatro Martins Penna (Centro Cultural da Penha), em São Paulo, rolou no dia 11 de julho. Em resumo, com um repertório que engloba todas as fases, inclusive as músicas mais recentes, o Bombers traz toda sua energia em uma performance visceral sem limites. A apresentação teve incentivo da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Secretaria Municipal de Cultura. O show contou com um seleto número de convidados na plateia (20 pessoas), seguindo todas as recomendações de segurança sanitária.