Black Pantera lança clipe de “Perpétuo” e álbum em vinil
Vivendo a melhor fase de sua carreira, com confirmações de shows no Rock In Rio, Knotfest, Matanza Fest, abertura do show do Living Colour, do Sepultura e do Sleaford Mods, entre outras apresentações, o Black Pantera lançou o clipe de Perpétuo, com direção da Carol Borges, da Quasque Filmes, que já fez vários clipes da banda. Produzido e gravado em Uberaba, cidade natal do trio, o clipe traz dois cenários distintos e pessoas simbolizando maculelê, capoeira, umbanda, candomblé e outras das milhares de riquezas que a cultura africana trouxe ao mundo. Com o refrão Todo Mundo Já foi Preto um Dia, a ideia é mostrar um pouco disso. “O clipe traduz bem o que a música quer dizer, é a faixa-título, muito importante no álbum e estamos muito felizes demais com o resultado”, comentou o baixista Chaene da Gama. Além do clipe, a banda anunciou o lançamento do álbum Perpétuo (Deck) no formato vinil, que estará nas lojas a partir do dia 20 de agosto.
Augusto Pakko apresenta videoclipe de Margem; confira
O artista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (23), o videoclipe de Margem, faixa de abertura de sua mixtape, intitulada D’ASSALTO. Em resumo, a canção narra o cotidiano de um jovem preto de quebrada e expõe sua realidade de quem vive à ‘margem’ da sociedade. Temas como preconceito, criminalização e falta de oportunidades são bastante presentes tanto na música, quanto na mixtape. Ademais, a faixa conta com masterização do produtor Brak. O clipe, encabeçado por Diego Barbosa ilustra diversos lugares em que Pakko transita e fazem parte de seu cotidiano. Partes das imagens foram feitas na própria casa do músico. Vale lembrar que o EP D’ASSALTO foi lançado no dia da consciência negra de 2021 e está disponível em todas as plataformas digitais.
Bryan Adams antecipa álbum com balada Never Gonna Rain
O cantor e guitarrista Bryan Adams lançou o single e clipe Never Gonna Rain, que estará em seu novo álbum de estúdio, So Happy It Hurts. Em resumo, o ícone canadense traz nessa faixa as melodias e emoções que marcam sua discografia para falar das feridas que o tempo ajudará a curar. “O otimista por definição é alguém que continua esperando o melhor, mesmo diante do pior. Vivendo no momento, em vez de ter medo. Transformando os negativos em positivos. Pegando a chuva e transformando em uma benção”, diz Adams, que já revelou outros três singles: a faixa-título, Kick Ass e On The Road. Todavia, em suas décadas de serviço à música, Bryan Adams conseguiu liderar as paradas de sucesso em mais de 40 países. Prestes a lançar seu 15° álbum de estúdio, ele acumula em sua carreira três indicações ao Oscar, cinco ao Globo de Ouro, um Grammy, um AMA e uma estrela na calçada da fama de Hollywood. Além da música, ele se consolidou como um fotógrafo de renome internacional, como na edição deste ano do conceituado calendário Pirelli. Aliás, o álbum So Happy it Hurts já está em pré-venda e será lançado no dia 11 de março de 2022. Assista ao videoclipe de Never Gonna Rain
Rapper Santista, Augusto Pakko divulga a faixa 157; veja o clipe
O rapper santista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (17) o single 157, o primeiro de sua mixtape, que será lançada neste sábado (20). Ademais, a faixa veio acompanhada de um clipe. Na produção, o artista expõe o cotidiano violento vivido por diversos jovens negros que moram em periferias pelo Brasil. Em resumo, todo o elenco do clipe é composto por pessoas negras. Para o músico, a faixa traz a tona um grito para o fim da desigualdade. “Mostra que todos estão unidos e cansados de tanto preconceito… Com um sentimento de revanche, de reviravolta e principalmente de resistência”. Para a mixtape, Augusto escolheu o D’ASSALTO como título. Segundo Pakko, o nome representa como ele é visto por uma parcela da sociedade todos os dias quando sai de casa. “Sou visto como um suspeito ou alguém que é uma ameaça, por isso decidi vestir este estereotipo e é como se eu quisesse tomar de assalto tudo aquilo que eles me tiraram”.
Carol Biazin e Dilsinho surpreendem em Raio-X
Carol Biazin chegou com os dois pés na porta em seu primeiro álbum Beijo de Judas mostrando porque é um dos maiores nomes do pop nacional. A sua legião de fãs fez do projeto um grande sucesso e, agora, a cantora retribui com uma parceria surpreendente em seu último single. Raio X acaba de chegar a todos aplicativos de música com participação de ninguém menos do que o príncipe do pagode: Dilsinho. A dupla ainda se encontra em clipe minimalista disponível no canal do YouTube da cantora. Sensível, romântica e a mais acústica do projeto, Raio X fala sobre um amor proibido, de duas pessoas que querem estar perto, mas pelas circunstâncias da vida não conseguem. No refrão envolvente e profundo, as vozes potentes de melódicas de Carol e Dilsinho se misturam em uma explosão de sentimentos nos versos. “É que cê me olha feito um raio-x, tenta encontrar o que eu nunca vi em mim. Juro por Deus que eu tô por um triz, mas é melhor perder do que se arrepender”. “A minha ideia era ter em Beijo de Judas uma faixa acústica e eu achei essa música tão sincera, me mostra tão vulnerável, que eu entendi que ela não precisaria de muito pra ser uma boa música”, explica Biazin. “A ideia de convidar o Dilsinho existe desde de o dia que eu escrevi o refrão da música. Eu achei a cara dele e que faria muito sentido ter ele na faixa. A música chegou a subir pro álbum sem a participação, mas depois conseguimos realizar essa parceria e a sensação é que ele sempre esteve ali”. Carol Biazin e Dilsinho em clipe minimalista Apesar de ser uma música romântica, o clipe traz uma vibe mais pessoal. Minimalista, as cenas passam pela busca interior da própria Carol até seu encontro com ela mesma. O mesmo acontece com Dilsinho. “A gente quis tirar esse pé da letra do clipe, levamos muito para esse lado de eu mesma me encontrar, a Carol se encontrar em uma nova versão. O que é muito interessante porque finaliza o ciclo de Beijo de Judas, eu era uma pessoa no início do álbum e no final eu sou outra pessoa. É um momento de perceber o quão grande eu sou, do que sou possível, capaz, me vejo muito grandiosa no final deste clipe”, conta. Por fim, Carol Biazin promete continuar com as surpresas. “Eu sempre tento vir com outras novidades a cada trabalho uma nova Carol. Com certeza, em 2022, teremos sim essa versatilidade de poder colaborar com artistas de outros gêneros e ainda assim manter quem sou! Sempre me vi muito flexível dentro da música, a muito tempo achava que era um problema por não saber direito onde era para eu estar, mas hoje eu sei que posso estar em qualquer lugar e ainda ser eu”.
Renovado e em português, Bayside Kings lança EP Existência
A existência é repleta de camadas e sensações: da vitória à derrota, da queda à redenção e da decepção à aceitação. Ser alguém único e caminhar com suas próprias convicções, além de saber viver o agora, são algumas das mensagens que o Bayside Kings escancara – e às vezes dilacera coração e alma – por meio das quatro músicas do EP Existência, o primeiro em dez anos de carreira em que o quarteto hardcore compõe em português. Junto ao EP foi lançado o videoclipe da faixa Ronin. Em resumo, a banda trata como o terceiro single do registro, após a faixa de abertura, Existência, além de Miragem. Cada música do EP traz um conceito sobre existir a partir de uma leitura do BSK. As faixas, cuja sonoridade está atrelada a um hardcore rápido e furioso (lançando mão de melodias e cadências quando necessário), funcionam e são inteligíveis tanto individualmente como uma sequência. Existência, a música de abertura, é sobre o fortalecimento do indivíduo. Miragem é a busca utópica de um amanhã que nunca chega, sem perceber que o aqui e agora é o melhor momento. Na sequência vem Ronin, que aborda a busca pelo valor da existência, que significa encarar decepções e escolhas ao longo do caminho. Encerramento e transição para o álbum O EP encerra com a forte Alpha e Ômega, que tanto fala de desejos em se desprender de regras pré-concebidas pela sociedade, como também aborda perdas, da dificuldade em encarar o final de algo. Além disso, Alpha e Ômega é a música de transição para o próximo EP. Posteriormente formará, junto ao Existência e outros registros, o álbum #livreparatodos. Aliás tem a participação de Giovani Leite no piano, que executa um interlúdio. No fim, uma dica valiosa do vocalista Milton Aguiar para se ouvir Existência: começar da última faixa, Alpha e Ômega até Existência. “Tudo tem um sentido, que revelaremos de pouco em pouco. O Bayside Kings mostra que música pode ser mais do que só música: é uma ideia, um debate e uma lição de vida”, conta. Videoclipe de Ronin Com influência da dinâmica de Cães de Aluguel, clássico do diretor Quentin Tarantino, o clipe de Ronin apresenta diversas questões acontecendo em um mesmo cenário. Como ressalta a banda, a ideia é continuar a história do Caveirinha, que não é o mesmo do clipe de Existência, é um personagem novo. Ele aparece sendo abatido e levado para interrogatório por três pessoas obscuras. “Estas três figuras representam pessoas já assimiladas pelo sistema e que negaram a própria existência para fazer parte de um regime total, por isso usam o saco na cabeça, como sem uma identificação, uma feição. Querem que o Caveirinha se torne como eles”, explica Milton. Ao final do clipe, uma surpresa: é o espectador que vai vislumbrar o desfecho do conflito. “O indivíduo tem o poder de escolha, o poder de realçar e afirmar sua particularidade perante o sistema que tenta a todo custo arrancar sua essência e aniquilar sua existência”, completa o vocalista. A mudança da Bayside Kings O cenário sócio-político nacional de 2018, conta Milton, foi o ponto de partida para a mudança na forma de levar a mensagem do Bayside Kings. “O agora e o futuro daquele tempo demandava à banda atingir nosso público e ir além de quem já nos conhece, e com uma mensagem uniforme”. As letras em português, portanto, são uma forma de conversa com outros públicos, outras culturas, além de estreitar a relação com a já sólida base de fãs e pessoas ligadas ao hardcore punk. “Queremos abrir novos campos de diálogo”, revela o vocalista, que estudou as métricas do português para adequar a sua forma de cantar – bandas como Colligere e Mais que Palavras são algumas referências para este processo. O resultado está em Existência, em que cada palavra da música é entendida. “Um recomeço, com a experiência e maturidade de dez anos. “Queremos coisas novas e esse é o momento ideal”, completa Milton.
União de Planta & Raiz e Bloco do Caos marca novo clipe
Tunna divulga clipe sensual para a canção Transe Psicodélico
O duo Tunna estreou na última sexta-feira (25), o clipe de Transe Psicodélico. Ademais, a faixa integra o disco Avenida Elétrica, lançado em janeiro deste ano. Em resumo, a música com uma pegada dancehall futurista, conta a história de um amor que estava em seu auge, mas que por algum motivo foi interrompido e ficou restrito à imaginação e devaneios. Dirigido por Júlia Rodrigues, o clipe busca uma narrativa diferente e mostra a relação permeada de desejos dessas mulheres que se atravessam e flertam, num lindo jogo de sensualidade. “Quando a gente pensou inicialmente na luz e em quem ia participar do clipe, isso ficou bem evidente. Por que não? As duas mulheres que participam do clipe são bissexuais. E se essa referência ajudar alguém a entender melhor a própria sexualidade, será show. Eu me entendi como bissexual não tem nem 10 anos e se tivesse tido mais referências quando mais nova, certeza que teria evitado muito sofrimento psicológico. Como produtora de um produto cultural e bissexual, sinceramente acho q não fiz mais do que minha obrigação”, conta Anna Crô, cantora do Tunna. Tunna é um duo formado pelo encontro da cantora Anna Crô e o baterista e produtor Arthur Kunz. A parceria surgiu da vontade de fazer algo sincero, pop e divertido. Ele compartilhava uns beats inusitados, e ela pensava letra e melodia. Vindo de Belém do Pará, Kunz também é conhecido pelo som eletrônico instrumental com a banda Strobo, além de já ter tocado com artistas como Aíla e Marina Lima. Formada em jornalismo, Anna Crô mudou de cidade para trabalhar e acabou tendo acesso a novas sonoridades, até conhecer o amigo. O amor pela música veio ainda pequena, quando a avó ensinava algumas cantigas católicas para ela. Apesar de ter passado por diferentes bandas na adolescência, o Tunna é seu primeiro trabalho musical profissional.
Allen Key apresenta a romântica Love You More; ouça
A banda Allen Key chegou ao quarto e último single antes do lançamento do disco The Last Rhino. A boa da vez foi a faixa Love You More. A música, uma semi-balada, possui vibração romântica, com referências à musicalidade e ritmos brasileiros. Segundo Karina Menascé, o single nasceu há mais de sete anos, num momento em que redescobria a sensação de estar apaixonado. “É uma carta aberta”, destaca. A música segue a cronologia da história vivida por Karina e os fatos são apresentados progressivamente, assim como os instrumentais. A música, que começa com uma batida de violão e vocais doces, pouco a pouco ganha contornos de baixos bem delineados, guitarras pesadas e bateria rítmica, além de passagens orquestradas. O refrão, claro, leva a mensagem de amor à exaustão, e não à toa Love You More é lançada em junho, no mês dos namorados. “É uma música de amor, de como é se sentir apaixonado e como faz bem ter experiências reveladoras”, finaliza Karina. A capa do single também está entrelaçada à composição e ao momento da Allen Key. Os três rinocerontes (confira abaixo) é uma homenagem à descoberta do baixista William Moura e sua esposa, que esperam um bebê. Além disso, é mais um pedaço do quebra-cabeça, que assim como a capa de outros, singles, juntos formam a capa do disco. A Allen Key é Karina Menascé nos vocais, Pedro Fornari e Victor Anselmo nas guitarras, Felipe Bonomo na bateria e William Moura no baixo.