Crítica | Collapse to Come – Reactory

Banda alemã que pratica thrash metal é quase um caso de vitória antecipada, haja visto os monstros sagrados do estilo que vieram desse importante país. Pois o Reactory se junta à tropa do exército thrash, pronto para devastar o mundo. Formado em 2010, Collpse to Come é o terceiro álbum dos thrashers, sucedendo os animais High on Radiation (2014) e Heavy (2016). Começando pela capa, partindo para a temática cheia de referências às guerras e aos problemas ambientais, tudo aqui soa o mais puro thrash. Apesar de ter influências de nomes antigos como Nuclear Assault, Exumer, Exodus e D.R.I, o Reactory empresta uma produção moderna, a exemplo do que fazem Havok e Municipal Waste, entre outros. As músicas não são muito longas e há poucos solos de guitarra, ou seja, não há muita frescura por aqui, apenas quatro alemães insanos distribuindo porrada para tudo quanto é lado. E o resultado é primoroso. Há apenas 33 minutos de música em Collapse to Come, como é comum em vários clássicos do estilo. Portanto, é dar play e se deliciar com petardos thrash como Space Hex, Graves of Concrete, Evolting Hate e Born From Sorrow, todas usando e abusando de vocais cheios de garra, riffs velozes, baixo pujante e bateria trovejante. Thrashers, corram. Collapse to ComeAno de Lançamento: 2020Gravadora: Iron Shield RecordsGênero: Thrash Metal Faixas:1-Space Hex2-Speedboat Piracy3-Graves of Concrete4-Misantropical Island5-Drone Commander6-Evolting Hate7-Born From Sorrow8-Galactic Ghosts9-Enemy