Terraplana lança “Natural”, seu segundo álbum, com clipe e turnê internacional

Dois anos após o aclamado disco de estreia, Olhar pra Trás, o quarteto curitibano terraplana lançou seu segundo álbum de estúdio, Natural, com lançamento pela Balaclava Records. O álbum foi produzido e mixado pelo estadunidense JooJoo Ashworth, que já trabalhou com nomes como Automatic e SASAMI, e masterizado por Greg Obis da Chicago Mastering Service. A capa do disco e dos singles são assinadas por Julia Lacerda, artista paulistana. O álbum também ganha distribuição física no exterior em parceria com o selo norte-americano Flesh and Bone. Junto do lançamento do álbum Natural, o terraplana apresentou um videoclipe inédito para a faixa Todo Dia, que já tinha sido apresentada ao público em uma versão ao vivo no programa Cultura Livre, da TV Cultura, exibido no ano passado. O clipe foi dirigido por Daniboy, com direção de cena e fotografia por DePraxe. O novo trabalho apresenta a expansão sonora do quarteto dentro do rock alternativo, indo muito além do gênero shoegaze que os definiu até então. O grupo consegue sumarizar diferentes influências e demonstrar sua própria identidade musical, sem ficar preso a uma estética ou sonoridade específica. Além disso, se torna evidente o amadurecimento na temática das canções, arranjos e composições em geral. O material foi produzido durante uma imersão de duas semanas no Nico’s Studio, entre 24 de agosto e 15 de setembro de 2024. “O processo inteiro desse álbum foi muito mais natural [que o primeiro]”, comenta Vinícius. “Compusemos as músicas nos períodos de intervalos entre shows do ‘olhar pra trás’, e as coisas foram saindo de um jeito bem mais fácil e leve. Conversei com a Samira [Winter] no Balaclava Fest que tocamos em 2023, e ela comentou que conhecia um produtor que poderia gostar de trabalhar com a gente”, continua. “Então entrei em contato com o JooJoo, apresentei as demos que tínhamos e ele topou de imediato. Durante a gravação do álbum, tudo fluiu de um jeito bem fácil e divertido. A questão da língua pode ter sido uma barreira em alguns momentos, porque nenhum de nós é fluente em inglês e muito menos ele em português, mas por causa disso também aconteceram diversos momentos divertidos que deixava a coisa mais leve, e acho que isso fez com que a música também falasse por nós ou por ele em certos momentos. No fim, saímos desse processo todo com um aprendizado muito forte de produção, da forma de ver, fazer e tratar a música, e também de confiança no nosso próprio trabalho.” O grupo está escalado no festival estadunidense South by Southwest (SXSW), que está acontecendo durante essa semana em Austin, no Texas, seguindo com uma série de datas por oito cidades nos Estados Unidos. Além de estarem confirmados no Festival Coolritiba, que acontece dia 17 de maio na Pedreira Paulo Leminski, também anunciam suas primeiras datas da turnê, passando pelo sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, além de seus primeiros dois shows na Argentina. terraplana é composto por Stephani Heuczuk (voz e baixo), Vinícius Lourenço (voz e guitarra), Cassiano Kruchelski (voz e guitarra) e Wendeu Silverio (bateria).

Counting Crows anuncia álbum com single “Spaceman in Tulsa”

O Counting Crows anunciou um novo álbum de estúdio. Butter Miracle, The Complete Sweets! tem lançamento marcado para 9 de maio via BMG e foi antecipado pelo single Spaceman in Tulsa, que ganhou também um clipe. A faixa apresenta a evolução sonora do Counting Crows, mantendo a essência lírica e melódica que conquistou fãs ao longo de três décadas. “Spaceman In Tulsa fala sobre metamorfose—como a música nos transforma em algo novo. É sobre vidas quebradas se tornando algo melhor”, conta o vocalista Adam Duritz. Com mais de 20 milhões de álbuns vendidos no mundo todo, a banda californiana teve a carreira catapultada pelo seminal álbum August and Everything After, de 1993. Com hits globais como Mr. Jones, A Long December, Big Yellow Taxi e Accidentally in Love, indicada ao Oscar, o Counting Crows lançará seu primeiro trabalho de estúdio desde o aclamado EP Butter Miracle: Suite One (2021).

Terno Rei traz clipe cinematográfico em novo single “Próxima Parada”

A banda Terno Rei lançou o single Próxima Parada, que estará presente em seu quinto álbum de estúdio, com lançamento em abril pela Balaclava Records. A faixa vem acompanhada de um clipe. Sob direção e roteiro de Miguel Thomé em parceria com a produtora Seiva, o filme foi filmado em 16mm em diferentes locações em São Paulo e traz os integrantes Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso em situações surreais, ao lado de personagens marcantes e cenários intrigantes. A sonoridade da música traz um lado mais experimental na discografia do grupo paulistano, com batidas e linhas de baixo inspiradas no trip hop, junto de guitarras típicas do rock alternativo noventista, criando uma atmosfera densa, claustrofóbica e inquietante. O lançamento de Próxima Parada dá sequência ao processo de lançamento do quinto disco do Terno Rei, após já terem apresentado em fevereiro as faixas Nada Igual e Viver de Amor com um videoclipe duplo. O novo trabalho conta com a produção de Gustavo Schirmer, multi-instrumentista curitibano que também assinou os dois álbuns mais recentes da discografia do Terno Rei, os bem sucedidos Violeta (2019) e Gêmeos (2022), e mixagem do francês Nicolas Vernhes, que já trabalhou com nomes como The War on Drugs, Wild Nothing e Deerhunter. Terno Rei se tornou um dos principais nomes da música alternativa brasileira contemporânea da última década. Com letras confessionais que atravessam gerações, atreladas a uma sonoridade única que transita por gêneros como dream pop, pós punk e rock alternativo, o quarteto se tornou referência por sua sensibilidade e melancolia cativantes. Formado em São Paulo em 2010, o grupo é composto por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso.

Apeles lança álbum triplo 2015-2022: The Complete Demos and Early Recordings

Após o lançamento de Estásis, seu último álbum, Apeles mergulha ainda mais fundo em sua trajetória artística ao longo dos últimos oito anos. O artista lançou pela Balaclava Records 2015-2022: The Complete Demos and Early Recordings, um álbum triplo que oferece uma visão crua e detalhada de seu processo criativo. Com 60 faixas, o disco compila desde demos íntimas gravadas no celular com as primeiras ideias de músicas até mixagens alternativas dos três álbuns, além de sobras de estúdio e gravações inéditas nunca antes reveladas. É um presente aos ouvintes que acompanham Apeles desde seus primeiros passos em 2016 até o lançamento de Estásis. A antologia percorre registros dos três álbuns do artista: Rio do Tempo (2016), gravado em Belo Horizonte, o etéreo CRUX (2019), composto e gravado durante sua residência de três anos em Berlim, na Alemanha, e o ultra colaborativo ESTASIS, gravado durante a pandemia. As 60 faixas se desdobram em três horas de gravações inéditas, narrando o processo de composição e produção do artista paulistano, que busca constantemente transportar o ouvinte para um mundo sonoro rico em texturas e lirismo. Com esse lançamento, Apeles busca estreitar ainda mais a relação com seus ouvintes, compartilhando seu processo criativo de forma íntima, natural e sem filtros.

Blind Guardian e Destruction entram no Bangers Open; Knocked Loose e We Came as Romans saem

O Bangers Open Air anunciou mudanças no lineup. Entram duas das bandas mais expressivas do metal no mundo: as alemãs Blind Guardian (foto) e Destruction, saem Knocked Loose e We Came as Romans, que retiraram sua participação no Bangers Open Air em 4 de maio. A produção fez todos os esforços para mantê-las no line-up, mas infelizmente não foi possível. Foi uma decisão unilateral das bandas se retirarem do festival e cabe observar que ambas são representadas pelo mesmo agente, já estavam com os contratos e já haviam recebido os pagamentos acordados. A banda alemã Blind Guardian, um dos maiores nomes da história do power metal mundial, conhecida por seu som único que mistura peso, velocidade e melodias épicas, apresentará os maiores sucessos de sua carreira, A Bucket Full of Hits Show, no Bangers Open Air. “É com muita alegria que anunciamos nossa participação no Bangers Open Air 2025! Mal podemos esperar para retornar ao Memorial da América Latina, um palco que já nos proporcionou momentos inesquecíveis com vocês. Nossa última passagem por aí foi épica, e temos certeza de que desta vez será ainda mais especial!”, comentou o vocalista Hansi Kürsch. O Destruction é considerado um dos maiores expoentes do thrash metal do mundo. Com uma carreira que traz na bagagem grandes álbuns clássicos do estilo, os alemães retornam ao Brasil para comemorar os 40 anos do seu primeiro álbum, Infernal Overkill. “Quando gravamos o álbum em 1985, nunca poderíamos imaginar que 40 anos depois celebraríamos esse aniversário no Brasil, na Alemanha e na Noruega de uma forma tão grandiosa. O disco e seus clássicos são atemporais e assim eles recebem a honra que merecem. Fazemos história juntos!”, exaltou o vocalista e baixista Schmier. O set list ainda terá muitas outras músicas que fazem parte da história da banda, como revela Schmier: “Como filmamos o vídeo da música Destruction em São Paulo, é obrigatório finalmente tocar ao vivo agora em nosso retorno! Vai ser mágico!”.

Acadêmicos do Offspring encerram Carnaval de SP com desfile campeão no Allianz Parque

Se a banda californiana The Offspring fosse uma escola de samba, certamente teria grande êxito com a apresentação no Punk is Coming, no último sábado (8), no Allianz Parque, em São Paulo. Um ano após a última passagem pelo Brasil, a banda mostrou ainda mais consistência. Donos da festa, Dexter Holland e Noodles usaram diversos artifícios para garantir uma grande festa punk rock no principal palco de shows de São Paulo. O enredo escolhido pelos californianos foi o punk rock dos anos 1990. Das 19 músicas tocadas, dez vieram dos álbuns lançados nesse período efervescente do punk rock californiano. Americana (4), Ixnay on the Hombre (3) e Smash (3) foram muito bem representados. Os telões, inclusive, trouxeram lembranças de videoclipes, entre outros adereços da época. Dentro desse enredo, o Offspring surpreendeu pela inclusão de Mota no repertório, música do Ixnay on the Hombre que estava fora dos shows desde 2019. Inclusive, Jason “Blackball” McLean, parça dos caras, estava no palco para gritar “Mota” durante a canção. A bateria do Offspring seguiu nota dez. Brandon Pertzborn, que nasceu no ano em que o álbum Smash (1994) foi lançado, deu um gás extra para a banda. Isso, aliás, parece ter impulsionado ainda mais os veteranos. Apesar de ter apenas 30 anos, Brandon já coleciona experiências com Black Flag, Doyle, Marilyn Manson e Suicidal Tendencies. Tá bom, né? Samba-enredo do Offspring agradou fãs O samba-enredo da temporada, sem dúvida alguma, foi Come To Brazil, faixa dedicada aos fãs brasileiros e presente no último disco da banda, Supercharged (2024). Após o anúncio que imagens para um videoclipe estavam sendo registradas, o público vibrou além do normal. No carro alegórico, ou seria telão, várias animações com referências ao país. Na reta final da canção, Dexter puxou o “ole, ole, ole” dos fãs. Mestre-sala e porta-bandeira do Offspring, Dexter Holland e Noodles deram mais um show de carisma no palco. Dentre os vários momentos de interação entre eles, o destaque ficou para o medley que Noodles apresentou de Smoke on the Water / Man on the Silver Mountain / Iron Man / Back in Black / In the Hall of the Mountain King. Em outra parte do show, os dois veteranos do punk californiano elogiaram os fãs e brincaram que “era o maior público de rock da história”. A comissão de frente ficou a cargo do público, que é parte importante do show. Sem a interação com os músicos, o show talvez não tivesse o mesmo peso. Boa parte deles com camisetas pretas com alusão ao grupo e uma energia inesgotável. Harmonia, alegoria e fantasia A harmonia também não deixou a desejar. Público cantou todas as músicas do início ao fim em alto e bom som. Do álbum mais novo do Offspring, Make It All Right e Come to Brazil, samba-enredo da temporada, pareciam até hits dos anos 1990.  No quesito alegoria, o Offspring se destacou com dois “carros alegóricos”: um representado por duas grandes caveiras, uma em cada lado do palco, outro com dois bonecões do posto do White Guy, personagem central do single Pretty Fly. A fantasia dos integrantes, apesar de clichê, ainda cai muito bem nesses senhores da casa dos 60 anos. Punk rock puro, com roupas escuras, munhequeira e calças. Evolução Por fim, a evolução foi o quesito que garantiu o título de melhor show do festival para o Offspring. Sem deixar lacunas e sem correr para cumprir o tempo de show, soube condensar bem em 1h20 o grande apanhado de hits. Começou com a energia no talo tocando All I Want, Come Out and Play e Want You Bad. O recheio do desfile, acompanhado de diversas queimas de fogos e explosões de papel picado, contou com cover do Ramones (Blitzkrieg Bop), o clássico Bad Habbit e Gone Away, que estava ausente dos sets desde 2020. Aliás, logo que foi encerrada, veio acompanhada de um solo de bateria de Brandon. A reta final do desfile punk rock do Offspring foi recheado por hits absolutos, como Why Don’t You Get a Job?, Pretty Fly (for a White Guy) e The Kids Aren’t Alright, todos do Americana (1999). Ainda teve espaço para Lullaby, You’re Gonna Go Far, Kid e Self Esteem. Acadêmicos do Offspring entregou o melhor encerramento de Carnaval possível para São Paulo.

Lampejos de vocal e nostalgia marcam show praiano do Sublime em SP

Com tempo de headliner, 1h20 de palco, o Sublime entregou um show de nostalgia pura no Punk is Coming, no sábado (8), no Allianz Parque, em São Paulo. O baixista Eric Wilson e o baterista Bud Gaugh, agora acompanhados de Jakob Nowell, filho do finado vocalista Bradley Nowell, transportaram o público para 1996, ano auge da banda e do lançamento do principal álbum, homônimo. Com várias imagens de Bradley e Jakob no telão, o show encantou mais pela nostalgia do que pela qualidade. Jakob teve lampejos de vocalista ao longo do show. Prejudicado pelo som no início da apresentação, ele muitas vezes deixou de cantar pontos importantes da música para dar pulos, fazer dancinhas e qualquer outra coisa. Aos 29 anos, Jakob tem muito potencial para crescer e se tornar uma referência na banda, mas isso exige mais dedicação e foco. Bonitão, jovem, filho de Bradley e com um histórico na música (foi vocalista da banda de ska punk LAW), além de uma ótima relação com dois terços do Sublime original, tudo pode melhorar bastante se houver interesse. Voltando ao show, nove das 17 faixas do álbum homônimo foram tocadas em São Paulo. A grande baixa certamente foi Seed, mas tenho dúvidas que Jakob conseguiria cantar direitinho. O set contemplou também mais sete músicas dos dois primeiros álbuns do Sublime, 40oz. to Freedom (1992) e Robbin’ the Hood (1994). Vale destacar também os covers de Toots & The Maytals (“54-46” – That’s My Number) e Bob Marley (Jailhouse). Coincidência ou não, Jakob parece ter melhorado o vocal na apresentação após a participação especial de Noodles, do Offspring, em What I Got. Em Boss DJ e Pool Shark, ambas de Robbin’ the Hood, Jakob esteve sozinho no palco e pode mostrar que consegue cantar bem as faixas e até emocionar. Eric Wilson e Bud Gaugh, que parecem ter subido ao palco após um longo dia no Quebra-Mar de Santos, deram toda segurança para Jakob honrar o legado do pai na reta final do show. No fim do show, Feel Like That (cover do Stick Figure), Same in the End e Santeria garantiram um cartão de visita melhor de Jakob. A última, por sinal, foi o grande momento de interação entre público e banda. Edit this setlist | More Sublime setlists

Rise Against faz show de gente grande e sai ainda mais gigante do Punk is Coming

De festival em festival, o Rise Against vai aumentando o seu público no Brasil. Depois do Lollapalooza 2023, a banda marcou presença na primeira edição do Punk Is Coming, que rolou no último sábado (8), no Allianz Parque, em São Paulo. Abraçada pelo público do início ao fim, a banda de Chicago teve um 1h05 de show para desfilar seus principais hits e ainda apresentar algumas novidades. O vocalista e guitarrista Tim McIlrath conversou em alguns momentos com os fãs, perguntando quem já conhecia a banda ou quem havia ido nos shows de 2023 (fez Lolla Side também). Parecia muito feliz em retornar ao país. Em outro momento, Tim destacou as bandas The Warning e Amyl And The Sniffers, garantindo que o “futuro do rock estava bem representado” com elas. Com 12 faixas no repertório, a banda focou nos hits, gastando logo de cara: Re-Education (Through-Labor), The Violence e Give It All. Foi a apresentação que mais agitou o público, com exceção do Offspring, dono da festa.Mais adiante, Tim perguntou se o público se incomodaria com a inclusão de uma faixa nova no set. Com a resposta positiva, tocou Nod, lançada no fim de janeiro, logo após outro clássico, Satellite. Rise Against em alta temperatura Na sequência, aumentou a temperatura ao máximo com Ready to Fall e Prayer Of The Refugee. Com o mosh pit bastante violento, uma pessoa ficou ferida e precisou de atendimento médico. Ao perceber a presença dos bombeiros na plateia, Tim pediu para o público cooperar e interrompeu o show até garantir que o fã estivesse bem. Foi bastante aplaudido pela ação. Para reduzir um pouco a insanidade dos fãs, mandou a balada Swing Life Away, cantada apenas com violão e voz. Foi o suficiente para acalmar os ânimos e garantir o primeiro momento de luzes de celulares acesas. Aliás, antes de Savior, Tim falou sobre como é difícil ser um sobrevivente em 2025 diante de tantas atrocidades causadas por políticos gananciosos e intolerantes. Por fim, podemos dizer que o Rise Against saiu ainda mais gigante do que entrou no Allianz Parque. Show de banda consagrada e veterana. Edit this setlist | More Rise Against setlists

Com Offspring de tiete, The Damned desfila clássicos em show para público desconectado

Momentos antes de subir ao palco, The Damned recebeu uma visita especial no backstage: Dexter Holland e Noodles, vocalista e guitarrista do Offspring, respectivamente. Os anfitriões da festa Punk is Coming acompanharam a apresentação inteira na lateral do palco. Se levarmos em consideração o tamanho da influência do The Damned no som do Offspring, a cena parecia dos filhos acompanhando o show dos pais. Dexter olhava com muita admiração para o palco, enquanto demonstrava incredulidade com a falta de interesse dos fãs. Com um set menor do apresentado no Cine Joia, na última sexta-feira (7), The Damned deixou o ambiente de “velório punk” para trás, mas não esqueceu de homenagear Brian James, guitarrista e fundador, que faleceu na quinta-feira (6). Além da citação do guitarrista Captain Sensible antes de Fan Club, o telão mostrou uma linda foto do músico durante New Rose, um dos maiores hinos punk da história e composto por Brian James. Muita gente na pista desconhecia a história do Damned e, principalmente, a sua influência na carreira do Offspring. Os comentários variaram entre “que velhinhos simpáticos”, “falta muito para o Rise Against?”, “nada a ver colocar essa banda”. Triste, mas compreensível pela idade média do público que estava na pista. A reta final desses “velhinhos simpáticos”, que estão beirando os 70 anos, contou com uma sequência perfeita: Ignite, Neat Neat Neat, New Rose e Smash It Up (Part 1) e (Part 2). Aqui com direito a “essa música é do Offspring”. Edit this setlist | More The Damned setlists