Avril Lavigne e Travis Barker unem forças em Bite Me

Avril Lavigne está de volta ao jogo! A cantora canadense lançou Bite Me, sua primeira música desde 2019 e estreia pela DTA Records, do baterista do blink-182, Travis Barker. Travis Barker comentou sobre a chegada de Avril Lavigne à DTA Records. “Avril e eu somos amigos há muito tempo, mas acho que sou um de seus fãs há ainda mais tempo! Ela é fodona e um ícone como performer, compositora e como presença. Nós estivemos no estúdio no começo desse ano e nos divertimos tanto que eu sabia que queria convidá-la a fazer parte do time DTA. Estou tão entusiasmado que agora ela é parte do selo. Eu mal posso esperar para que todos ouçam e experenciem a incrível música que está prestes a sair”. Avril Lavigne também não economizou na hora de retribuir a admiração por Travis Barker. Aliás, relembrou o início dessa parceria. “Eu sempre admirei o Travis e seu trabalho. A primeira vez que nós trabalhamos juntos eu tinha 15 anos de idade e foi no meu álbum The Best Damn Thing. Eu realmente curti assistir ao desenvolvimento dele até chegar ao produtor que é hoje. O Travis entende minha visão como musicista, meu processo criativo como artista e meus objetivos nesse estágio da minha carreira. Estou super animada em lançar Bite Me. É um hino sobre conhecer seu valor, o que você merece, e não dar a ninguém que não te mereça uma segunda chance”. Mostrando os dentes como nunca, o super energético hino Bite Me foi co-produzido por Barker, John Feldmann (Goldfinger), e Mod Sun. Posteriormente, o vídeo oficial da música – dirigido por Hannah Lux Davis – está nos últimos estágios de produção neste momento. Por fim, Avril está pronta para sair em turnê em 2022 com datas a serem anunciadas em breve.
Crítica | God Ends Here – Aeon

A banda Aeon pratica death metal e vem da Suécia. É um daqueles casos que nem precisamos ouvir a banda para já ter certeza de que é coisa boa. Afinal, o país deu ao mundo nomes como Entombed, Unleashed, Hypocrisy, Vomitory, entre inúmeros outros. É pouco? Formado em 1999, o Aeon pode não ser tão lembrado como as bandas citadas, mas o poderio bélico de seu material já deixou muito banger de perna bamba. God Ends Here é o quinto álbum dos suecos, que já lançaram pérolas como Bleeding The False (2005) e o espetacular Aeons Black (2012). Incrível o peso que os suecos conseguiram arrancar dessa gravação. O material carrega consigo uma aura negra que veio emprestada do black metal, mas aqui é tudo 100% death metal, que o digam as doentias Liar´s Den, Lei it Burn, Church of Horror e Deny Them Eternity. O clima mórbido está onipresente no decorrer do álbum, assim como os ferozes riffs de guitarra. E, é claro, velocidade e peso caminhando juntos, combinação que só músicos muito experientes conseguem desenvolver, como é o caso dos cinco doentes que integram o Aeon. Em meio às pancadarias death metal, o Aeon encaixou pequenas vinhetas que servem para o ouvinte respirar, mesmo que seja um sombrio sussurro de morte. Assim, Into The Void, Mephistopheles, Orpheus Indu Inferis e a intro The Nihilist soam como aberturas de filme de horror dos anos 1970, enriquecendo ainda mais esse mortífero álbum. Por fim, ressalto que é uma banda que merece ser ouvida por qualquer um que é fã de metal extremo. Aliás, esse é um dos melhores álbuns de metal de 2021! Aeon – God Ends Here Ano de Lançamento: 2021Gravadora: Metal Blade RecordsGênero: Death Metal Faixas:1- The Nihilist2- Liar´s Enb3- Let it Burn4- Orpheus Indu Inferis5- Church of Horror6- Deny Them Eternity7- Forsaker8- IntoThe Void9- God Ends Here10- Severed11- Just One Kill12- Mephistopheles13- Let The Torture Begins14- Despise The Cross15- Overture: Magnum Reginae16- Queen of Lies
Crítica | Side Evil – Enslaver

De Maringá vem o Enslaver, mais uma força do thrash metal brazuca, provando que o Paraná ainda é um celeiro infindável de bandas boas. Formado em 2015 como Deathcurse, o grupo logo mudou para o nome atual e, após algumas demos e splits, lançou em 2020 seu álbum de estreia, Side Evil. A formação atual conta com Luís Vitor (guitarra e voz), Peppe (guitarra), Pedro Vinicius (guitarra) e Francisco Vitor (bateria). Como já dito, o estilo adotado pelos paranaenses é o bom e velho thrash metal. Sem a menor cerimônia, o quarteto pratica um som veloz, ríspido, em que abundam palhetadas insanas, solos agressivos e cozinha do tipo “locomotiva sem freio”, tudo posto à disposição dos ferozes vocais de Luiz Vitor. O melhor de tudo, com uma produção que não pasteurizou o som do Enslaver, pelo contrário, pois tudo aqui soa perfeitamente como o thrash metal deve soar. Aliás, para quem curte Slayer, Municipal Waste, Metallica, Exodus, Kreator e bandas nessa linha, é acionar o play e se deliciar com petardos do porte de Insane Mankind, Behind The Resistance (que teve até vídeo censurado pelo youtube), Last Breath, Murder Inc. e Blood Will Follow Blood, que são capazes de arrancar cabeças nos mosh pits. Também vale destacar a excelente qualidade dos solos de guitarra, bem executados e totalmente de acordo com as músicas. Uma surpresa agradabilíssima que você deve conferir imediatamente. Side EvilAno de Lançamento: 2020Gravadora: Sony MusicGênero: Thrash Metal Faixas:1-Insane Mankind2-Behind The Resistance3-Blood Will Follow Blood4-Last Breath5-Die With The Rest6-Murder Inc.7-Enslaver8-Pain Lust
Um Gole de Ácido! Ouça a faixa criada e gravada pelo Surra em 11h

A banda santista Surra inovou para lançar o seu último single, Um Gole de Ácido. No sábado (6), o trio passou o dia inteiro no estúdio Family Mob produzindo a faixa inédita do zero. Com uma live via YouTube, a banda mostrou todo o processo. Aliás, em breve, será lançado um documentário contando todo o processo de composição e gravação de Um Gole de Ácido. Anteriormente, o Surra também revelou o seu novo álbum de estúdio, Ninho de Rato, com 12 faixas inéditas. Em resumo, são nove minutos para essa máquina de destruição em massa sonora.
Placebo anuncia Never Let Me Go e libera mais uma prévia

O Placebo anunciou o seu aguardado oitavo álbum de estúdio. Nove anos após o lançamento de Loud Like Love, Never Let Me Go está confirmado para 25 de março de 2022. Para marcar o anúncio de Never Let Me Go, a banda também liberou mais uma faixa do álbum, Surrounded By Spies, junto às datas de turnê em 2022 no Reino Unido e Europa. Anteriormente, em setembro, o Placebo ressurgiu de uma longa hibernação para lançar seu primeiro single em cinco anos, Beautiful James. Em resumo, Beautiful James é uma canção alegre e comemorativa, veio silenciosamente carregada de antagonismo para as facções cada vez mais proeminentes e ignorantes que vieram bagunçar a conversa moderna. Como Brian Molko comentou na época: “Se a música serve para irritar os quadrados e os tensos, que felizmente seja”. Dentro da lenta escalada magnética da nova faixa, Surrounded By Spies, nenhum soco é puxado no confronto contra a erosão das liberdades civis, já que a hábil entrega lírica de Brian Molko é casada com uma sensação arrepiante de claustrofobia, que apropriadamente faz as paredes parecerem como se estivessem se aproximando por todos os lados. Molko comenta faixa de Never Let Me Go “Comecei a escrever as letras quando descobri que meus vizinhos estavam me espionando em nome de festas com uma agenda nefasta. Comecei então a refletir sobre as inúmeras maneiras em que nossa privacidade foi corroída e roubada desde a introdução de câmeras CCTV em todo o mundo, que agora empregam tecnologias racistas de reconhecimento facial; a ascensão da internet e do celular, que transformou praticamente todo usuário em paparazzo e espectador em sua própria vida, e como todos nós oferecemos informações pessoais a enormes multinacionais cuja única intenção é nos explorar”, comenta Molko. O artista comenta ainda que usou a técnica de cut-up inventada por William S Burroughs e popularizada na música moderna por David Bowie. “É uma história verdadeira contada através de uma lente de paranoia, completo desgosto pelos valores da sociedade moderna e a divinização do capitalismo de vigilância. O narrador está no fim de suas amarras, sem esperança e com medo, completamente em desacordo com nosso progresso recém-descoberto e o deus do dinheiro”.
Crítica | Badke – Máquina de Moer Fantasmas

Após alguns EPs, singles e umas 19 mil lives, na semana passada Henrique Badke lançou o seu primeiro disco cheio, Máquina de Moer Fantasmas.
Entrevista | Sandy – “Aprender através de uma tela não é nada fácil”

Se conquistar as pessoas pelo paladar pode ser considerado um ponto forte do brasileiro, a cantora Sandy já está seguindo à risca. Isso porque ela estrelará o programa culinário Sandy+Chef, na HBO Max, a partir de quinta-feira (11). Com a ajuda de renomados chefs de cozinha, ela aprende e conhece receitas deliciosas, ‘desmistifica’ ingredientes e faz pratos incríveis para seus convidados. Quem são eles? A Família Lima, é claro! A dela e a do marido! Sandy+Chef é uma versão do programa americano Selena+Chef, onde a cantora Selena Gomez se arrisca na cozinha de casa com chefs famosíssimos e cria pratos deliciosos para os convidados. O programa culinário ‘não-roteirizado’ foi lançado nos Estados Unidos em 2020, em meio a pandemia da covid-19. Tudo feito de forma remota, incluindo o auxílio dos chefs gastronômicos. Tudo por videochamada… já pensou? De forma intimista, gravado em casa, o programa conquistou o público e já está em sua terceira temporada nos EUA. Na versão brasileira, quem irá se arriscar na cozinha é Sandy, que conta que sempre gostou de culinária, mas não praticava tanto quanto gostaria. Ela terá a ajuda dos chefs Paola Carosella, Murakami, Lili Almeida, Thiago Castanho, Renata Vanzetto e João Diamante, para preparar e experimentar pratos. Cozinhando, mas com desafios E como o programa americano, toda a ajuda foi remota também. Para a cantora, fazer os pratos à distância foi um dos principais desafios. “Aprender através de uma tela não é nada fácil. Quando o chef está do seu lado, você consegue aprender melhor. Às vezes, não conseguimos ver ou entender a forma correta do corte de um ingrediente pela tela, por exemplo… Existe também o delay ou problemas técnicos, que são as consequências desse formato tecnológico, mas que tivemos de nos adaptar”, disse Sandy, que conversou com a imprensa, recentemente. Somado à isso, existia o medo de errar algum dos passos das receitas. “Era uma tensão diária (risos)”. Ainda assim, fazer parte do programa foi uma grata experiência para Sandy. Entre cortes e queimaduras (leves, ela garante), a cantora se permitiu experimentar ingredientes que nunca tinha comido. “Qualquer prato, quando preparado por um chef, fica muito bom! Eles sabem harmonizar os temperos e o resultado fica irresistível”. Durante a produção do programa, Sandy chegou a entregar uma lista de coisas que ela não comia. Um exemplo são os peixes de água doce. A cantora conta que não é chegada nos peixes de rio, nem sua família. Mas… “Um dia, o Thiago Castanho (chef de cozinha) me ajudou e resolveu preparar um peixe. E eu não gosto dos de água doce, né? Mas ele fez o prato de um jeito… que eu comi BABANDO! A minha família, que também não gosta, amou o prato!”. O peixe foi uma exceção à regra, que a fez desmistificar o prato. Mas Sandy conta que há ingredientes que ela não come de jeito algum: “Pimentão, carnes estranhas e frutos do mar, como ostra e mexilhão. O resto, a gente pode até aprender a comer”. Apoio fundamental da família de Sandy E falando em família, estar com o marido, os pais, irmão, cunhados, sogra e primo nessa aventura gastronômica foi excepcional. “Tive o apoio da minha família em todos os episódios, afinal não foram só para comer, né?” Os convidados também botaram a mão na massa, a ajudaram na logística da cozinha e descontraíram a cantora nos momentos mais ‘tensos’. “(Gravar o programa) seria maravilhoso de qualquer maneira, mas com a família deu um ‘plus’ muito bom!” E com os chefs? Será que rolou alguma bronca na cozinha? “Eu estava super na expectativa de conhecer a Paola (Carosella). E conheci: uma profissional forte, exigente, simpática e muito querida. Só que não deixei de ficar nervosa! Mas a Paola foi maravilhosa e super paciente comigo”. Com a chef, a cantora, literalmente, botou a mão na massa. “Fiz um ravioli do zero com a ajuda dela. E olha, ficou muito gostoso, apesar dos imprevistos. Massa caseira é outra coisa, né? Apesar da (massa) pronta ser mais fácil, valeu super a pena aprender a fazer”. Se você curtiu a ideia de se arriscar na cozinha, não pode perder Sandy+Chef. Ah, mas antes de encerrar, algumas dicas que a cantora recomenda para quem, assim como ela, ficou interessado em aprender mais na cozinha. “Mantenha a calma, concentre-se muito em cada movimento das etapas da receita. Muito foco e atenção deixa tudo menos perigoso na cozinha. Organização é fundamental para dar certo!”. Ainda quer mais dicas? Agora só assistindo o programa! Já anota na agenda: o primeiro dos seis episódios vai ao ar nesta quinta-feira (11), na HBO Max. Aliás, será uma ótima oportunidade para conhecer o desafio mais inusitado da carreira de Sandy. Por fim, de quebra, ficar com água na boca com os deliciosos pratos preparados!
Jungle traz ao Brasil a turnê de seu novo álbum, Loving In Stereo

O coletivo inglês Jungle, cujo som mistura soul, funk, percussão, batidas eletrônicas e psicodelia, poderá ser visto em 18 de março de 2022 em São Paulo, na Audio, e no dia 19 de março de 2022, no Rio de Janeiro, no Sacadura 154.
Entrevista | alt-J – “Se as pessoas ouvirem 30 segundos no TikTok, talvez queiram ouvir um álbum inteiro depois”

Gus Unger-Hamilton, guitarrista da alt-J, conversou com o Blog n’ Roll, via Zoom, sobre o novo trabalho e adiantou o que os fãs podem esperar do sucessor de Relaxer (2017). Confira abaixo.