Carcass transforma em animação Dance of IXTAB, novo single

As lendas do metal extremo inglês Carcass lançaram um videoclipe animado criado por Costin Chioranu (Opeth, Napalm Death) para o single Dance of IXTAB (Psychopomp & Circumstance March No. 1 In B) para o antecipado sétimo álbum de estúdio, Torn Arteries, que será lançado em 17 de setembro pela Nuclear Blast Records. No Brasil o álbum será lançado pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records. Jeff Walker, baixista/vocalista e fundador da banda Carcass, descreve Dance of IXTAB com um grito no meio da pandemia. “A música é um hino de festival de pisões que passará batido num estádio pós-covid vazio e cheio de vácuo, onde usarão ventiladores de de ar para empurrar lixo na brisa.” Feroz e descompromissado em sua execução, a habilidade do Carcass em dissecar o death metal de forma intrínseca e mostrar isto para o ouvinte para que ele entenda sonicamente tem sido um ponto de excelência por mais de três décadas. Em 2019 a banda lançou seu primeiro single em mais de cinco anos, Under The Scalpel Blade, que seguiu com o lançamento de um EP chamado Despicable (outubro 2020), colocando um potente procedente para um álbum de estúdio que virá em setembro, Torn Arteries. Novo álbum do Carcass faz referência às demos Com o título que faz referência às demos antigas criadas pelo baterista original Ken Own, lá nos anos 1980, Torn Arteries põe um fim na fase mais moderna da discografia do Carcass, conectando diretamente para quando eles começaram há mais de 30 anos. A arte do álbum também faz referências às fotografias grotescas que aparecem nos clássicos do Carcass, como Reek Of Putrefaction e Symphonies of Sickness. O artista Zbigniew Bielak tentou sair da normalidade para trazer um lapso de tempo de vegetais, em formato de coração, apodrecendo com o tempo em cima de uma placa branca. Esta forma de arte foi influenciada pelo japonês Kusôzu, o que significa: ‘pintar as nove etapas de um corpo em decadência.’

The Killers lança Pressure Machine, o sétimo álbum de estúdio

A banda norte-americana The Killers acaba de lançar Pressure Machine, seu sétimo álbum de estúdio. Contendo 11 faixas, o álbum foi coproduzido pelo próprio grupo, além de Shawn Everret e Jonathan Rado, repetindo a parceria de sucesso do até então último disco, Imploding The Mirage. O novo álbum fala sobre a vivência no Sudoeste americano através de diversas perspectivas. A imagem que ilustra a capa do álbum foi capturada pelo fotógrafo Wes Johnson na rodovia perto de Nephi, cidade natal de Brandon Flowers, vocalista da banda. Pressure Machine nasceu durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, que interrompeu a turnê mundial do aclamado disco Imploding The Mirage. O novo álbum trouxe uma visão da realidade cotidiana de uma pequena cidade americana com uma beleza rígida e dura. As histórias de Pressure Machine detalham batalhas pessoais da vida, arrependimentos avassaladores, tragédias locais, escolhas e consequências destas escolhas. Este pode ser considerado um dos álbuns mais contidos, ressonantes e elegantes da banda até o momento. “Tudo parou de funcionar. Foi a primeira vez em muito tempo que me deparei com o silêncio. E desse silêncio, esse disco começou a florescer, cheio de canções que de outra forma seriam muito baixas e abafadas pelo barulho de discos típicos do The Killers”, contou Flowers. Memórias de Flowers em Pressure Machine Nephi, no estado de Utah, foi o lugar onde o vocalista do grupo passou seus anos de formação, uma cidade com pouco mais de cinco mil habitantes. As músicas do novo álbum são baseadas nas memórias e histórias de pessoas que o impactaram enquanto crescia, intercaladas com comentários de moradores atuais de Nephi sobre sua terra natal. “Muitas lembranças de meu tempo em Nephi são ternas. Eu tenho mais compreensão agora do que quando começamos a banda. E espero que eu seja capaz de fazer justiça a essas histórias e vidas nesta pequena cidade em que cresci”, explica. Em agosto de 2020, o The Killers lançou o aclamado álbum Imploding The Mirage, com 12 faixas, um dos discos mais ousados do trio. Adorado pelo público e pela crítica, o compilado trouxe uma sonoridade especial, falando sobre amor eterno, perseverança e a importância das relações entre amigos e familiares. Imploding The Mirage foi o álbum da banda que mais contou com colaborações, como Lindsey Buckingham, kd lang, Weyes Blood, Adam Granduciel (War On Drugs), Blake Mills e Lucius. Recentemente, a banda anunciou em suas redes sociais que voltará aos palcos em 2022 para celebrar tanto Pressure Machine quanto Imploding The Mirage, juntamente com seu tão amado catálogo de hits. As datas do Reino Unido, originalmente previstas para o verão de 2020, agora acontecem em maio/junho de 2022, enquanto os ingressos para os shows estarão à venda a partir de 25 de julho, através do site oficial da banda.

Crítica | Helloween – Helloween

A história todos conhecem, mas nunca é demais lembrar. Os alemães do Helloween formam uma das mais influentes bandas de metal do mundo, sendo um dos pais do chamado power metal melódico. Com a entrada do vocalista Michael Kiske, o grupo conquistou o planeta com as duas partes de Keeper of The Seven Keys, ítens até hoje obrigatórios. Como no mundo da música nem tudo são flores, divergências internas causaram uma ruptura na banda, saindo Kiske e o guitarrista Kai Haisen. Andi Deris, o vocalista substituto, conseguiu reerguer a abóbora alemâ com álbuns de sucesso como The Time Of The Oath e Better Than Raw. Mas antigos e novos fãs sempre sonharam com uma volta de Kiske, e em 2016, o fato se tornou realidade com a reunião da formação clássica , e o grupo se tornou pela primeira vez um septeto, com Deris e Kiske dividindo os vocais. Foi com esse time que o grupo se apresentou por aqui no Rock in Rio de 2019, tendo feito um show grandioso e inesquecível. Faltava, claro, o novo álbum de inéditas. E eis que o petardo veio a público no último dia 11 de junho, criando uma enorme expectativa entre os seguidores da abóbora. Helloween, o novo álbum, não poderia ter tido um título mais adequado. Passeio pela carreira do Helloween O álbum traz um pouco de cada fase da banda. Out For The Glory já inicia do jeito que os fãs gostam, ou seja, power metal vigoroso, dois bumbos no talo, riffs intrincados de guitarra e baixo e os sempre perfeitos vocais de Kiske. Seu bombástico refrão com certeza causará um estrago nos vindouros shows. Fear of The Fallen, que traz Deris e Kiske em perfeitos duetos, já se tornou uma das favoritas dos fãs a essa altura. É realmente impactante ver esses dois senhores cantando como se estivéssemos em 1989. Sasha Gerstner, guitarrista que já está na banda há quase vinte anos, é responsável pela composição de Best Time, faixa um pouco mais melodiosa e que lembra muito Little Time. Interessante observar a marca de cada compositor do Helloween. Enquanto Weikath manda ver no power metal épico (Robot King é outro acerto), Deris continua com seu estilo que mistura hard rock e heavy metal, como podemos conferir em Mass Polution e Cyanide, duas canções que levam a assinatura do vocalista. Já Kai Hansen, que não cantava em um álbum da banda desde 1985, nos brinda com a épica Skyfall, que em seus doze minutos passa por todas as fases do Helloween. Não é o melhor álbum da banda, e alguns fãs podem sentir falta dos vocais de Andi Deris, já que Kiske cantou a maior parte do material. Já outros podem acusar a banda de soar repetitiva. Nada disso importa muito. Afinal, temos em mãos, em pleno 2021, um novo álbum do Helloween com Michael Kiske e Kai Hansen, e isso não acontece todo dia. Ficha técnica HelloweenAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear Blast Faixas:1-Out For The Glory2-Fear of The Fallen3-Best Time4-Mass Polution5-Angels6-Rise Without Chains7-Indestructible8-Robot King9-Cyanide10-Down in The Dumps11-Orbit12-Skyfall

The Bombers libera primeiro show com público na íntegra; assista!

O reencontro de uma banda com o seu público é sempre muito especial. Se tratando do The Bombers, responsável por um dos shows mais empolgantes do cenário underground nacional, a sensação fica ainda mais impactante. Após um ano e meio sem tocar para um público, a banda santista, enfim, reencontrou a plateia. A apresentação no Teatro Martins Penna (Centro Cultural da Penha), em São Paulo, rolou no dia 11 de julho. Com um repertório que engloba todas as fases da banda, inclusive as mais músicas mais recentes e que nunca haviam sido apresentadas ao vivo, o Bombers traz toda sua energia em uma performance visceral sem limites. A apresentação teve incentivo da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Secretaria Municipal de Cultura. O show contou com um seleto número de convidados na plateia (20 pessoas), seguindo todas as recomendações de segurança sanitária e distanciamento social, o que agrega ainda mais emoção e valor à apresentação. “A crise sanitária afetou todos de forma coletiva, impactando em diversos setores econômicos. Na área artística isso não foi diferente, além, é claro, dos impactos individuais. Para nós, como banda, foi um exercício de saúde também nos manter conectados de certa forma, criando ideias para discos, incentivando um ao outro”, explica o vocalista, Matheus Krempel. The Bombers segue com produção infinita em 2021 Desde outubro do ano passado, o The Bombers tem se dedicado a engordar sua discografia já extensa com uma série de EPs com canções em português, raridades, covers, além de regravações de seus principais clássicos. Confira abaixo a relação de discos lançados nesse período. Bumerangue (outubro/2020) A Morte (fevereiro) Não Vencer Não é Perder (março) O Abismo (abril) Você sabia que Rubin Carter era inocente? (maio) 7 Songs (and 2 bonus trax) Revisited live (junho)

Fauves estreia em 2021 com a nostálgica Ends of Me

Uma das prediletas da casa, a banda escocesa Fauves, enfim, lançou seu primeiro som em 2021. Ends of Me é o nome da canção, já disponível nas plataformas de streaming. No ano passado, a Fauves nos brindou com os singles Spaced Out Face, F, Wither Away / Bathe em 2020. Aliás, todos com videoclipes bem produzidos ou sessions bem psicodélicas. Ends of Me resgata novamente a mistura envolvente de indie pop com soul e funk. Parece uma faixa retirada dos anos 1980, mas com personalidade e renovada. Não soa datada. >> Confira entrevista com o Fauves Nas redes sociais, a banda deu pistas que Ends of Me pode ser a primeira de uma série de canções gravadas recentemente. “Você ficará satisfeito em saber que muitas músicas foram finalizadas e todas estão chegando até você”. Por fim, a banda ainda agradeceu o apoio do público que se cadastrou no pré-save e compartilhou a canção nas redes. “Isso faz uma enorme diferença para artistas independentes como nós e não poderíamos continuar fazendo isso sem vocês”.

Måneskin convida Iggy Pop para “I Wanna be Your Slave”

Måneskin, um dos 13 artistas mais ouvidos no Spotify global, lançou uma versão emocionante de I Wanna be Your Slave com Iggy Pop. Victoria, Damiano, Thomas e Ethan estão trabalhando com um dos nomes mais rebeldes e icônicos da história da música que, com sua banda The Stooges, conquistou um lugar no ilustre Rock & Roll Hall Of Fame e recentemente recebeu um Grammy Lifetime Achievement Award. Como parte de suas colaborações mais memoráveis, Iggy Pop uniu forças com alguns dos maiores artistas de todos os tempos nos últimos anos, como David Bowie, bem como com outras grandes estrelas da cena musical, abrangendo diferentes gêneros, de Simple Minds a Green Day, de Alice Cooper a New Order, e de Ryuichi Sakamoto ao Queens of the Stone Age. “Foi uma honra descobrir que ele ama nossa música e queria trabalhar conosco. Foi emocionante vê-lo cantar I Wanna be Your Slave ao vivo na nossa frente. É incrível ver um artista tão grande ser tão aberto e amigável. Todos nós crescemos ouvindo as músicas de Iggy e ele nos inspirou a começar uma banda. Ainda é inacreditável para nós ter a chance de conhecê-lo e fazer uma música com ele”. Original de I Wanna Be Your Slave A versão original de I Wanna be Your Slave faz parte do álbum Teatro d’Ira Vol.1. O clipe que estreou mundialmente no YouTube em 15 de julho, registrou 22 milhões de reproduções em uma semana. Com a música Beggin, que ficou na primeira posição da lista Top 50 Global do Spotify por quatro semanas, Måneskin anunciou que sua primeira turnê nas principais arenas esportivas da Itália está esgotada. A banda, portanto, adicionou uma data, uma apresentação especial que será realizado no dia 9 de julho de 2022, no Circo Massimo, em Roma. Durante o verão de 2021 e de 2022, a banda estará em turnê nos maiores festivais de música da Europa.

Elvis Costello lança mais uma faixa do Spanish Model

Elvis Costello e seu colaborador de longa data Sebastian Krys reuniram um impressionante elenco internacional com alguns dos maiores artistas de rock e do pop latino de todo o mundo para interpretar o álbum This Year’s Model, de Elvis Costello & The Attractions, que é lançado inteiramente em espanhol (as canções foram inspiradas e adaptadas para o espanhol e cantadas em cima do acompanhamento do álbum original). Hoje, a colaboração do músico com a cantora chilena Cami é apresentada no dueto de La Chica de Hoy (This Year´s Girl). As performances clássicas em estúdio da banda The Attractions, em 1978, foram recentemente remasterizadas por Krys a partir das masters, revelando um novo poder e intensidade. As novas mixagens permitem agora ouvir mais detalhes em certos momentos: Costello e Mick Jones, da banda The Clash, travam um duelo com suas guitarras rítmicas no coda emocionante de Pump It Up, enquanto Pete Thomas quase destrói sua bateria no final de No Action. Há até mesmo uma ocasional aparição vocal de Elvis Costello. Spanish Model tem lançamento previsto para o dia 10 de setembro, via UMe.