Autoramas lança álbum “Autointitulado” e disponibiliza clipe de “No Dope”

O novo álbum da banda de rock Autoramas chegou em todas as plataformas digitais nesta quinta-feira (27) e tem produção musical dividida por Gabriel Thomaz com Alê Zastrás e Jairo Fajersztajn. “Autointitulado é o melhor título que um disco do Autoramas poderia ter: ‘Auto+intitulado‘. Como não pensamos nisso antes?”, dispara Gabriel. “Esse é um disco de sobrevivência: no tempo, no lugar e nas condições que estamos vivendo. Passamos dramaticamente pela crise, pelo covid, nos adaptamos a tudo sem nunca parar de produzir, sempre pensando no trabalho, na música e no que o Autoramas sempre significou”, diz o vocalista. Seu lançamento estava previsto para 2020, mas não pôde nem ser gravado por conta da pandemia do covid-19. O baixista Jairo, diante dos protocolos de saúde e de funcionamento do mundo da música tomou uma grande atitude e montou na sua casa em Itatiba, interior de São Paulo, um estúdio para a gravação do álbum, batizado agora de Estúdio Vegetal. “Lá pudemos tirar o atraso e registrar as ideias. Reunimos todos os nossos equipamentos vintage ou modernos pela primeira vez. E dá-lhe Eko, Farfisa, Mosrite, Ludwig, Giannini, Theremin Óptico EFX, Tremolo MG, Vibratoramas e muito mais”, completa Gabriel. “Depois de tudo ensaiado, chamamos o talentoso Ale Zastras – que já tinha, antes da pandemia, gravado duas músicas que estão no disco e recomeçamos. Érika estava na Chapada Diamantina se recuperando do covid e gravou suas vozes por lá no Virgun’s Studio,” explica o guitarrista. Em 2021 a banda lançou seu primeiro single A Cara do Brasil. A faixa que traz parceria com Rodrigo Lima, do Dead Fish, também ganhou videoclipe e já causou impacto com sua letra direta e verdadeira. Aliás, nas letras temos o que o Autoramas sempre foi, mas tudo a ver com os tempos atuais. “A vida fica dura sem amaciante” (Estupefaciante), “O que te conforta também vicia” (No Dope), “Querer que o mundo desapareça” (Nóias Normais), “Às vezes parece que eu vivo o mesmo dia todos os dias” (Dia da Marmota), “O tempo apressado pediu ao tempo estressado um pouco mais de tempo pra conseguir pensar” (Sem Tempo). Na sequência foram lançados a balada Eu Tive uma Visão, uma parceria entre Gabriel e Érika Martins, Sem Tempo também com participação do Rodrigo Lima (Dead Fish), Dia da Marmota e Nóias Normais”. Autointitulado é o nono álbum do Autoramas. Totalmente em forma, mantendo sua assinatura. Prontos para cair na estrada, nosso habitat natural. E loucos pra finalmente encontrar os amigos que frequentaram intensamente nossas lives, festinhas, redes sociais e plataformas digitais durante toda essa pandemia. O projeto gráfico do álbum é de Gustavo Cruzeiro, que já havia trabalhado com a banda em capas de singles. Autointitulado sai no Brasil pelo selo Maxilar, com distribuição da Ditto Music Brasil, na Europa e Japão pela Soundflat Records. A pré-venda da versão em vinil do álbum começa no início de fevereiro, fazendo parte do Clube da Vinil Brasil. A banda de rock criada em 1998, atualmente tem na formação, Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (voz, miniguitarra, órgão, percussão e theremin óptico), Fábio Lima (bateria) e Jairo Fajersztain (baixo).

Crítica | Worship – Hypocrisy

Os fãs do Hypocrisy já estavam com a pulga atrás da orelha, afinal, desde 2013 os suecos não colocavam novidade no rolê, com o ótimo End of Disclosure. E eis que no cair de luzes de 2021, como um raio vindo de uma galáxia distante, Worship invade as plataformas digitais deixando os seguidores petrificados. Aliás, tem sido assim durante toda a jornada do Hypocrisy, sempre comandada pelo genial Peter Tagtgren. Que o diga o espetacular, seminal Abducted (1996), que é um álbum de metal extremo que todos, sejam fãs do estilo ou não, deveriam ouvir com todo cuidado. E repetir a experiência, claro. Mas o assunto aqui é Worship. E ele não fica muito atrás de nenhum clássico do Hypocrisy. Estão lá, intactos, todas as características: o andamento veloz misturado com partes rápidas, a temática e o clima “espacial”, os vocais poderosos de Tagtgren e muita, muita disposição e garra, como esses suecos sempre souberam fazer. O álbum é muito bom do começo ao fim, mas Chemical Whore periga ser a melhor faixa do Worship, pois suas melodias mórbidas somadas ao peso são exatamente o que os fãs mais gostam na banda. Mas ouça também Dead World, cheia de riffs fortes, They Will Arrive – título mais Hypocrisy impossível -, dona de uma poderosa intro e um refrão pra lá de grudento, e Gods of The Underground, que fecha Worship destilando peso, melodias, riffs e solos poderosos, outra que leva o nome do Hypocrisy no DNA. Impossível não cantarolar o refrão após uma mísera audição. E, vale citar a beleza estonteante da capa, que nos convida a ficar apreciando-a por horas a fio. Valeu a pena esperar quase 10 anos! Ficha técnica – Hypocrisy – Worship WorshipAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal/Death Metal Melódico Faixas:1-Worship2-Chemical Whore3-Greedy Bastards4-Dead World5-We´re The Walking Dead6-Brotherhood of The Serpent7-Children of The Gray8-Another Day9-They Will Arrive10-Bug In The Net11-Gods of The Underground

Crítica | Human Decay – Crucifixion BR

Já foi dito por essas linhas que o metal extremo brasileiro é um dos melhores do mundo. Sim, é fato. São incontáveis os grandes nomes do estilo que surgem diariamente em todos os cantos do enorme país, sendo que você tem uma vasta lista de opções aqui nessa tétrica coluna. Aliás, a primeira banda de 2021 a figurar na Brasil Extremo é o Crucifixion BR. De Rio Grande (RS), o grupo existe desde 1996 e lançou uma porrada em 2014 chamada Destroying The Fucking Disciples of Christ. Em meio a todo o caos que envolve o nosso planeta de 2020 pra cá, o grupo editou seu segundo artefato, esse fortíssimo Human Decay. Fazem parte do Crucifixion BR Lord Grave (guitarra, voz), Juliana Dark Moon (bateria), Beto Factus (baixo) e Rafael Orsi (guitarra). O death metal praticado pelos gaúchos não possui novidades, e não é indicado àqueles que procuram pela invenção de um estilo novo a cada acionada no “play”. Por outro lado, quem curte death metal com influências thrash pode cair sem medo em Human Decay, pois irá dar de cara (e ouvidos) com bons números como a faixa-título, Annihilation And Victory, My Savior, Chaos of Morality e Into The Abyss, embora todas as faixas funcionem perfeitamente. Individualmente, o Crucifixion BR é bem servido de músicos, pois os vocais de Lord Grave (que lembram Monstrosity em algumas passagens) dão todo o clima necessário para os riffs de guitarra (muito bons) e os fraseados de baixo. Na bateria, vale destacar o trabalho de Juliana, com viradas precisas e bumbus velozes. Enfim, confira o Crucifixion BR. Ficha técnica – Crucifixion BR – Human Decay Human DecayAno de Lançamento: 2021Gênero: Death Metal Faixas:1-Opening The Gates, Blasphemy Returns2-Human Decay3-Confirmed Execution 6664-Annihilation and Victory5-Chaos of Mortality6-A Few Lies of Your Whole Light7-Into The Abyss8-My Saviour9-Blood Fire Victory10-Passage11-Insanidade Bestial12-The Final Chapter

Bryan Adams antecipa álbum com balada Never Gonna Rain

O cantor e guitarrista Bryan Adams lançou o single e clipe Never Gonna Rain, que estará em seu novo álbum de estúdio, So Happy It Hurts. Em resumo, o ícone canadense traz nessa faixa as melodias e emoções que marcam sua discografia para falar das feridas que o tempo ajudará a curar. “O otimista por definição é alguém que continua esperando o melhor, mesmo diante do pior. Vivendo no momento, em vez de ter medo. Transformando os negativos em positivos. Pegando a chuva e transformando em uma benção”, diz Adams, que já revelou outros três singles: a faixa-título, Kick Ass e On The Road. Todavia, em suas décadas de serviço à música, Bryan Adams conseguiu liderar as paradas de sucesso em mais de 40 países. Prestes a lançar seu 15° álbum de estúdio, ele acumula em sua carreira três indicações ao Oscar, cinco ao Globo de Ouro, um Grammy, um AMA e uma estrela na calçada da fama de Hollywood. Além da música, ele se consolidou como um fotógrafo de renome internacional, como na edição deste ano do conceituado calendário Pirelli. Aliás, o álbum So Happy it Hurts já está em pré-venda e será lançado no dia 11 de março de 2022. Assista ao videoclipe de Never Gonna Rain

Slam Dunk, na Inglaterra, anuncia lineup de peso para fãs de punk, hardcore e metalcore

O Slam Dunk Festival, que acontece nos dias 3 e 4 de junho, em duas cidades britânicas, está com um lineup para deixar qualquer fã de punk, hardcore, ska, emo e metalcore com o queixo caído. A programação bem eclética traz nomes como Sum 41, Dropkick Murphys, Neck Deep, Alexisonfire, The Interrupters, The Mighty Mighty Bosstones, The Used, The Vandals, Pennywise e Hot Water Music. Mas não para por aí: The Story So Far, The Wonder Years, The Bronx, The Flatliners e Motion City Soundtrack também estão escalados. A lista completa está no pôster abaixo. Mas fique atento no “plus many more!”. O que mais será que vem por aí? O Rancid estava cotado, mas não participará. O Slam Dunk acontece no dia 3 de junho, no Leeds Temple Newsam, e no dia 4, no Hatfield House. A programação é a mesma nos dois dias. Quem quiser curtir essa dobradinha paga £165.00 (R$ 1.220) no ingresso. Já quem optar por apenas um dos dias, paga £93.50 (R$ 692). Anteriormente, o nosso correspondente em Londres, Roberto Gasparro, acompanhou uma edição do Slam Dunk. O evento em Hatfield contou com nomes como Alkaline Trio, Anti-Flag, Frank Turner, Nofx, The Skints, Snuff, Buster Shuffle, Capdown, The Baboon Show, The Skints, Zebrahead, entre outros.

Keith Richards anuncia edição comemorativa do álbum Main Offender

Keith Richards anunciou o lançamento de uma edição limitada do seu segundo álbum solo, Main Offender, para 18 de março via BMG. Para comemorar os 30 anos do lançamento, esta versão de luxo apresenta uma série de preciosidades inéditas, como a performance de Winos Live In London ’92 gravada no Town & Country Club, Kentish Town. A coleção também inclui um livro de 88 páginas com fotos nunca antes vistas, reproduções de letras manuscritas, ensaios reimpressos do lançamento do álbum e muito mais, além de um envelope de arquivo contendo réplicas exatas de materiais promocionais e da turnê. A pré-venda da edição comemorativa já está disponível. Junto com a informação do relançamento do álbum foi divulgado o single How I Wish (Live in London ’92). Gravada durante o show da turnê Keith Richards & The X-Pensive Winos a versão remasterizada da faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Lançado originalmente em outubro de 1992, o álbum conta com os amados X-Pensive Winos: o baterista e colaborador de longa data Steve Jordan (que recentemente tocou bateria com os Rolling Stones em sua turnê No Filter de 2021 nos EUA), o guitarrista Waddy Wachtel, o baixista Charley Drayton, o tecladista Ivan Neville, a cantora Sarah Dash e os backing vocals Bernard Fowler e Babi Floyd. As cativantes dez faixas de Main Offender incluem os singles elétricos Wicked As It Seems, Eileen e Hate It When You Leave. O álbum foi produzido por Keith Richards, Waddy Wachtel e Steve Jordan. O álbum bônus ao vivo foi mixado e produzido por Jordan também. Keith contou na época que “esta é a segunda vez que os Winos estão meio que se desenvolvendo – e se eu puder manter esses caras juntos o máximo que puder, são uma das melhores bandas do mundo. É uma banda muito intrigante e o potencial está apenas começando a se mostrar. Se eu não tivesse levado os Winos para a estrada, esse disco provavelmente teria sido totalmente diferente do que é”. O artista ainda completou dizendo: “Tentei evitar fazer muito sentido neste álbum porque para mim essa ambiguidade e mistério, e um pouco de provocação para fazer você pensar, é algo muito mais poderoso e mais importante do que apenas balançar o dedo e dizer: Eu sei o que ele está dizendo não faça isso, faça aquilo. Se você é um músico, o silêncio é sua tela e você nunca quer preencher a coisa toda porque então você cobriu tudo… Uma das partes mais interessantes da música é onde você não toca”. A remasterização foi feita sob a supervisão do produtor original e membro do X-Pensive Wino, Steve Jordan.

Placebo compartilha vídeo de performance ao vivo de Try Better Next Time

A banda Placebo lançou um vídeo de apresentação ao vivo de seu single mais recente, Try Better Next Time. Lançado na semana passada, Try Better Next Time segue as novas faixas recentes Beautiful James e Surrounded By Spies, sendo a última a que anunciou a notícia do tão esperado oitavo álbum de estúdio da banda – e primeiro juntos em quase uma década – Never Let Me Go, que será lançado em 25 de março. Try Better Next Time abre ainda mais o que sabemos sobre a descrição franca e honesta de Never Let Me Go sobre nossos tempos modernos. Onde o single de abertura Beautiful James revelou um comentário severo sobre a proliferação de opiniões ignorantes, e a faixa seguinte Surrounded By Spies gerou temas de saturação de tecnologia, Try Better Next Time – a peça central comovente do álbum – pode ser facilmente confundida como uma visão apocalíptica do futuro. Em vez disso, encontramos a banda se concentrando menos em finais e mais em novos começos. É um hino para o fim de um mundo que nós conhecemos – não o fim dele completamente – e uma celebração da possibilidade do que pode vir a seguir, quer a humanidade tenha um assento à mesa ou não. Quando Brian Molko considera como podemos “criar barbatanas e voltar para a água”, isso é proposto com o bem maior em mente. É deixar de lado o ego em face do eco-desastre, em reconhecimento a tudo o que a humanidade fez ao planeta. O mundo continua girando, seja sob a influência da humanidade ou não. Comentando, ele diz: “Não é o fim do mundo, apenas o fim da humanidade, uma distinção que em nossa arrogância exagerada não conseguimos detectar. A Mãe Natureza está extremamente cansada de nós. Tente melhor na próxima vez.” Entrando no lançamento de Never Let Me Go, Placebo continua a ver o assunto principal através de lentes o mais amplas possível. Os detalhes têm um foco nítido, mas são sempre considerados com uma visão mais ampla em mente. Às vezes, pode pintar seu mundo como um mundo devastado pelos efeitos de crises crescentes, mas também se destaca como um documento de como manter um ao outro e cultivar relacionamentos, mesmo quando parece uma batalha perdida.

Black Pantera lança primeiro single de Ascensão; ouça Padrão é o Caralho

Primeiro single de Ascensão, o aguardado novo álbum do Black Pantera, Padrão é o Caralho é uma boa amostra do que vem pela frente. Com produção de Rafael Ramos e o som poderoso do trio mineiro, formado por Charles Gama (voz e guitarra), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo Augusto (bateria), a música traz como questionamento a ideia de haver um padrão de beleza e de tantas outras coisas. “Uma vez ouvi uma música antiga dizendo que ‘a coisa tá feia/a coisa tá preta’. Quem disse isso? Quem determina o que é feio ou bonito? Aí escrevi esse verso ‘a coisa tá linda/a coisa tá preta’. Não importa a sua cor, se você é gordo ou magro, se usa barba ou com quem você se relaciona. Na verdade não existe padrão”, comenta Chaene. “A ideia é questionar todo tipo de padrão, muito além da estética. Nós mesmos somos uma banda fora do padrão, pois não nos enquadramos em um único estilo musical e essa letra mesmo, num rock pesado, é fora do padrão”, finaliza o baixista. Aliás, a capa de Ascensão traz uma foto de Victor Balde feita na província de Meconta, localizada ao norte de Moçambique, e integra a coleção Lute Como Uma Moçambicana. Por fim, o álbum será lançado em março pela gravadora Deck.

Band of Horses libera terceira prévia de Things Are Great; ouça!

Lights, disponível nas plataformas digitais, é a terceira faixa a ser disponibilizada antes do lançamento do novo álbum de Band of Horses, Things Are Great. A música é sobre superar as coisas que estão dando errado na sua vida; as luzes se acendem, significando um dia melhor. A canção começa com uma pessoa bebendo com um estranho em uma van e se transforma no que parece um episódio de Law & Order, mas o caso é um mistério em descobrir para onde foi o amor.