Balaclava traz The Drums ao Brasil em março para show único

Para celebrar os 10 anos da Balaclava Records, o selo e produtora traz a São Paulo a banda norte-americana The Drums. A apresentação acontecerá em 31 de março na Audio, em São Paulo. Os ingressos estarão à venda a partir desta quinta-feira (3), no site da Ticket 360. A banda formada no Brooklyn, Nova Iorque, rapidamente se tornou ícone indie da década passada com seus dois primeiros e aclamados álbuns, The Drums de 2010 e Portamento de 2011. Com uma sonoridade post-punk e o new wave e famosa por remeter a grupos oitentistas como The Smiths, Joy Division e The Wake, a banda liderada pelo vocalista Jonathan Pierce passeia pelo indie pop e bebe na fonte do rock alternativo. O grupo comemora sua ótima fase, em turnê de dez anos de seu segundo disco, com sucessos como I Don’t Know How To Love, Days e o grande hit Money. Aliás, Money, em 2021, voltou a popularizar graças ao TikTok, onde viralizou com mais de 500 mil vídeos compartilhados. Além disso, o grupo promete incluir músicas que marcaram sua trajetória, como Let’s Go Surfing, Down By The Water e Me And The Moon. O lançamento mais recente do The Drums é o excelente álbum Mommy Don’t Spank Me de 2021. Aliás, essa é a quarta passagem do grupo pelo Brasil, que já se apresentou no Cine Joia e no festival Planeta Terra. Serviço – The Drums (EUA) em São Paulo 31 de março – quinta A partir de R$ 130 (vendas a partir de 3/2 na Ticket 360) Audio Club – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda

The Kooks anuncia álbum e lança EP com três sons inéditos

O The Kooks anunciou seu sexto álbum de estúdio, 10 Tracks to Echo in the Dark, que será lançado em 22 de julho pela Lonely Cat / AWAL Recordings. Aliás, o registro é uma evolução de som novo e com toque eletrônico de sua sonoridade icônica. Há também uma nova abordagem para lançar o álbum: o disco será lançado em três partes, as duas primeiras consistindo em lançamentos de EP de três faixas e a parte final adicionando mais quatro faixas ao lançamento do álbum completo. O primeiro EP do The Kooks, Connection – Echo in the Dark Part 1, chegou ao streaming nesta sexta-feira (28). Saindo de uma agenda de turnês punitiva, o vocalista, Luke Pritchard, prometeu respirar um pouco. Mas em vez disso, encontrou-se de volta ao estúdio. “Comecei a ir a Berlim por três ou quatro dias de cada vez. Fui muito afetado pelo Brexit e queria fazer uma declaração criando um disco europeu”, explica. “Somos uma banda europeia, praticamente moramos lá e temos muito amor pela Europa, então queríamos manter essa conexão”. Berlim tem sido uma espécie de Meca criativa para artistas de todo o mundo e Pritchard se viu se movendo nesses círculos, conhecendo os colaboradores com quem trabalharia em seu sexto álbum, 10 Tracks to Echo in the Dark. O período foi de trabalho, inspiração e criatividade em oposição à festa. “Eu não estava usando drogas”, atesta Pritchard. “Eram mais bares de mergulho e uma garrafa de uísque do que Berghain”.

The Smile, de Thom Yorke, Jonny Greenwood e Tom Skinner, lança The Smoke

The Smile, o novo grupo formado por Thom Yorke e Jonny Greenwood do Radiohead, e Tom Skinner do Sons Of Kemet, revelou uma nova faixa, The Smoke. A canção chega acompanhada de um lyric video, criado pelo escritor e diretor vencedor do Bafta, Mark Jenkin. The Smoke é a continuação do single de estreia da banda, You Will Never Work In Television Again. The Smile fará três shows consecutivos em um período de 16 horas e três fuso-horários na Magazine London neste fim de semana. Apresentando-se para um público esgotado sentado por rodada, as três apresentações também serão transmitidas em tempo real via livestream. Devido à grande demanda por ingressos presenciais para os shows, a banda lançou recentemente uma cédula mundial de ingressos, oferecendo um par de ingressos para cada país do mundo nos três shows. Esses ingressos limitados já estão esgotados, mas para mais informações sobre ingressos de streaming para os shows ao vivo exclusivos da banda, visite o site da The Smile. Apresentando material inédito de The Smile, a transmissão ao vivo é dirigida pelo premiado Paul Dugdale e produzida pela Driift. Além de poder participar de um show em casa, os shows também serão transmitidos em locais e cinemas independentes participantes no Reino Unido, Europa e EUA, via Rippla. Os horários dos shows estão a seguir:Primeira transmissão: Brasília – 17h do sábado / Londres – 20h sáb. / Nova York – 15h sáb. / Los Angeles – 12h sáb. / Sydney – 7h dom. / Tóquio – 5h dom. Segunda transmissão: Brasília – 22h do sábado / Londres – 1h dom. / Nova York – 20h sáb. / Los Angeles – 17h sáb. / Sydney – 12h dom. / Tóquio – 10h dom. Terceira transmissão: Brasília – 8h do domingo / Londres – 11h dom. / Nova York – 6h dom. / Los Angeles – 3h dom. / Sydney – 22h dom. / Tóquio – 20h dom. Todas as três transmissões também estarão disponíveis para os compradores dos ingressos com replays ilimitados por 48 horas a partir das 11h (horário de Brasília) de domingo (30).

Mighty Mighty Bosstones chega ao fim após quase 40 anos de história

O Mighty Mighty Bosstones acabou! A banda de Boston confirmou a triste notícia com uma nota de agradecimento nas redes sociais. “Depois de décadas de irmandade, viajando pelo mundo e fazendo grandes discos juntos, decidimos não continuar mais como uma banda”, disseram os integrantes. “Acima de tudo, queremos expressar nossa sincera gratidão a cada um de vocês que nos apoiaram. Nós não poderíamos ter feito nada disso sem você.” No entanto, a banda não revelou a causa de sua separação repentina. Aliás, o anúncio pegou muitos fãs de surpresa. O Mighty Mighty estava confirmado no lineup do Slam Dunk Festival, que acontece em junho, na Inglaterra. Dicky Barrett (vocal), Tim “Johnny Vegas” Burton (saxophone), Ben Carr (dançarino e backing vocals), Joe Gittleman (baixo), Joe Sirois (bateria), Lawrence Katz (guitarra), Chris Rhodes (trombone), John Goetchius (teclado) e Leon Silva (saxofone) formavam o Mighty Mighty Bosstones. Com 11 álbuns de estúdio em 33 anos, o Mighty Mighty deixa um legado impecável com discos como Devil’s Night Out (1989), More Noise and Other Disturbances (1992), Let’s Face It (1997) e Pay Attention (2000). O mais recente foi When God Was Great (2021). Entretanto, apesar do longo tempo de estrada e com um hit matador dos anos 1990, The Impression That I Get, além de participação no filme As Patricinhas de Beverly Hills (1995), o Mighty Mighty Bosstones só veio uma vez ao Brasil. A apresentação única rolou no Carioca Club, em São Paulo, em agosto de 2016.

Larissa Luz ressignifica deusa Afrodite no EP Deusa Dulov Vol. 1

Desconstruir e reconstruir Afrodite sob o olhar de uma mulher preta é a proposta principal de Larissa Luz em Deusa Dulov Vol. 1, EP que chegou às plataformas digitais nesta sexta (28). Junto dele, serão disponibilizados visualizers exclusivos no dia 4 de fevereiro, no canal de YouTube da cantora. Com pitadas de deboche e combinando ritmos que vão desde o pagodão baiano, de sua terra natal, Salvador, até o dancehall e o dub, estilos musicais jamaicanos, Larissa joga luz em uma faceta sua que é pouco conhecida pelo público. “Um traço forte de minha personalidade que as pessoas veem pouco, mas que tenho tentando trazer mais à tona, é o humor. Costumo fazer graça com a vida, acho que é uma forma de encarar com um tanto mais de leveza as adversidades que ela nos impõe”, explica a artista, que também reforça a sua participação na criação visual da obra, tanto na capa quanto no videoclipe. “A construção dessa narrativa perpassa pelo entendimento de que fortalecer a autoestima e cultuar o amor próprio é essencial para que a gente se disponha a viver uma relação saudável com outra pessoa. Pretendo repensar por onde passa a nossa construção do amor próprio para que a gente possa achar caminhos de fortalecimento da nossa autoestima”, conta a cantora. Músicas que versam sobre situações corriqueiras, recorrentes no enredo de quem está tentando estabelecer vínculos afetivos são vestidas em uma roupagem divertida e leve. Na sensual Afrodate (Dreadlov), lançada previamente como single, Larissa canta um romance afrocentrado. Cupido Erê, por sua vez, faz um paralelo entre um anjo e um erê, figura das religiões de matriz africana conhecida por ser brincalhona, em uma sátira bem humorada dos desafios enfrentados durante a busca por um relacionamento amoroso. TBT fala, de forma bem-humorada, sobre “recaídas” de um relacionamento. A faixa Montanha Russa apresenta uma letra sensual em que a artista versa sobre uma paixão intensa. Por fim, encerrando o EP, em Brinco Só, Larissa canta o autoconhecimento embutido na busca individual pelo prazer. O EP conta com produção de Tropkillaz, canções feitas em parceria com Coruja BC1 e duas das faixas também foram compostas por Bruno Zambelli, multiartista que assina a direção visual do trabalho. Com essa equipe de peso, Larissa aglutina diferentes referências musicais cuja combinação valoriza o trabalho em grupo. “Gosto de trabalhar assim, como um time mesmo, que se envolve mais inteiramente na criação”, comenta Larissa.

Autoramas lança álbum “Autointitulado” e disponibiliza clipe de “No Dope”

O novo álbum da banda de rock Autoramas chegou em todas as plataformas digitais nesta quinta-feira (27) e tem produção musical dividida por Gabriel Thomaz com Alê Zastrás e Jairo Fajersztajn. “Autointitulado é o melhor título que um disco do Autoramas poderia ter: ‘Auto+intitulado‘. Como não pensamos nisso antes?”, dispara Gabriel. “Esse é um disco de sobrevivência: no tempo, no lugar e nas condições que estamos vivendo. Passamos dramaticamente pela crise, pelo covid, nos adaptamos a tudo sem nunca parar de produzir, sempre pensando no trabalho, na música e no que o Autoramas sempre significou”, diz o vocalista. Seu lançamento estava previsto para 2020, mas não pôde nem ser gravado por conta da pandemia do covid-19. O baixista Jairo, diante dos protocolos de saúde e de funcionamento do mundo da música tomou uma grande atitude e montou na sua casa em Itatiba, interior de São Paulo, um estúdio para a gravação do álbum, batizado agora de Estúdio Vegetal. “Lá pudemos tirar o atraso e registrar as ideias. Reunimos todos os nossos equipamentos vintage ou modernos pela primeira vez. E dá-lhe Eko, Farfisa, Mosrite, Ludwig, Giannini, Theremin Óptico EFX, Tremolo MG, Vibratoramas e muito mais”, completa Gabriel. “Depois de tudo ensaiado, chamamos o talentoso Ale Zastras – que já tinha, antes da pandemia, gravado duas músicas que estão no disco e recomeçamos. Érika estava na Chapada Diamantina se recuperando do covid e gravou suas vozes por lá no Virgun’s Studio,” explica o guitarrista. Em 2021 a banda lançou seu primeiro single A Cara do Brasil. A faixa que traz parceria com Rodrigo Lima, do Dead Fish, também ganhou videoclipe e já causou impacto com sua letra direta e verdadeira. Aliás, nas letras temos o que o Autoramas sempre foi, mas tudo a ver com os tempos atuais. “A vida fica dura sem amaciante” (Estupefaciante), “O que te conforta também vicia” (No Dope), “Querer que o mundo desapareça” (Nóias Normais), “Às vezes parece que eu vivo o mesmo dia todos os dias” (Dia da Marmota), “O tempo apressado pediu ao tempo estressado um pouco mais de tempo pra conseguir pensar” (Sem Tempo). Na sequência foram lançados a balada Eu Tive uma Visão, uma parceria entre Gabriel e Érika Martins, Sem Tempo também com participação do Rodrigo Lima (Dead Fish), Dia da Marmota e Nóias Normais”. Autointitulado é o nono álbum do Autoramas. Totalmente em forma, mantendo sua assinatura. Prontos para cair na estrada, nosso habitat natural. E loucos pra finalmente encontrar os amigos que frequentaram intensamente nossas lives, festinhas, redes sociais e plataformas digitais durante toda essa pandemia. O projeto gráfico do álbum é de Gustavo Cruzeiro, que já havia trabalhado com a banda em capas de singles. Autointitulado sai no Brasil pelo selo Maxilar, com distribuição da Ditto Music Brasil, na Europa e Japão pela Soundflat Records. A pré-venda da versão em vinil do álbum começa no início de fevereiro, fazendo parte do Clube da Vinil Brasil. A banda de rock criada em 1998, atualmente tem na formação, Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Érika Martins (voz, miniguitarra, órgão, percussão e theremin óptico), Fábio Lima (bateria) e Jairo Fajersztain (baixo).

Crítica | Worship – Hypocrisy

Os fãs do Hypocrisy já estavam com a pulga atrás da orelha, afinal, desde 2013 os suecos não colocavam novidade no rolê, com o ótimo End of Disclosure. E eis que no cair de luzes de 2021, como um raio vindo de uma galáxia distante, Worship invade as plataformas digitais deixando os seguidores petrificados. Aliás, tem sido assim durante toda a jornada do Hypocrisy, sempre comandada pelo genial Peter Tagtgren. Que o diga o espetacular, seminal Abducted (1996), que é um álbum de metal extremo que todos, sejam fãs do estilo ou não, deveriam ouvir com todo cuidado. E repetir a experiência, claro. Mas o assunto aqui é Worship. E ele não fica muito atrás de nenhum clássico do Hypocrisy. Estão lá, intactos, todas as características: o andamento veloz misturado com partes rápidas, a temática e o clima “espacial”, os vocais poderosos de Tagtgren e muita, muita disposição e garra, como esses suecos sempre souberam fazer. O álbum é muito bom do começo ao fim, mas Chemical Whore periga ser a melhor faixa do Worship, pois suas melodias mórbidas somadas ao peso são exatamente o que os fãs mais gostam na banda. Mas ouça também Dead World, cheia de riffs fortes, They Will Arrive – título mais Hypocrisy impossível -, dona de uma poderosa intro e um refrão pra lá de grudento, e Gods of The Underground, que fecha Worship destilando peso, melodias, riffs e solos poderosos, outra que leva o nome do Hypocrisy no DNA. Impossível não cantarolar o refrão após uma mísera audição. E, vale citar a beleza estonteante da capa, que nos convida a ficar apreciando-a por horas a fio. Valeu a pena esperar quase 10 anos! Ficha técnica – Hypocrisy – Worship WorshipAno de Lançamento: 2021Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal/Death Metal Melódico Faixas:1-Worship2-Chemical Whore3-Greedy Bastards4-Dead World5-We´re The Walking Dead6-Brotherhood of The Serpent7-Children of The Gray8-Another Day9-They Will Arrive10-Bug In The Net11-Gods of The Underground

Crítica | Human Decay – Crucifixion BR

Já foi dito por essas linhas que o metal extremo brasileiro é um dos melhores do mundo. Sim, é fato. São incontáveis os grandes nomes do estilo que surgem diariamente em todos os cantos do enorme país, sendo que você tem uma vasta lista de opções aqui nessa tétrica coluna. Aliás, a primeira banda de 2021 a figurar na Brasil Extremo é o Crucifixion BR. De Rio Grande (RS), o grupo existe desde 1996 e lançou uma porrada em 2014 chamada Destroying The Fucking Disciples of Christ. Em meio a todo o caos que envolve o nosso planeta de 2020 pra cá, o grupo editou seu segundo artefato, esse fortíssimo Human Decay. Fazem parte do Crucifixion BR Lord Grave (guitarra, voz), Juliana Dark Moon (bateria), Beto Factus (baixo) e Rafael Orsi (guitarra). O death metal praticado pelos gaúchos não possui novidades, e não é indicado àqueles que procuram pela invenção de um estilo novo a cada acionada no “play”. Por outro lado, quem curte death metal com influências thrash pode cair sem medo em Human Decay, pois irá dar de cara (e ouvidos) com bons números como a faixa-título, Annihilation And Victory, My Savior, Chaos of Morality e Into The Abyss, embora todas as faixas funcionem perfeitamente. Individualmente, o Crucifixion BR é bem servido de músicos, pois os vocais de Lord Grave (que lembram Monstrosity em algumas passagens) dão todo o clima necessário para os riffs de guitarra (muito bons) e os fraseados de baixo. Na bateria, vale destacar o trabalho de Juliana, com viradas precisas e bumbus velozes. Enfim, confira o Crucifixion BR. Ficha técnica – Crucifixion BR – Human Decay Human DecayAno de Lançamento: 2021Gênero: Death Metal Faixas:1-Opening The Gates, Blasphemy Returns2-Human Decay3-Confirmed Execution 6664-Annihilation and Victory5-Chaos of Mortality6-A Few Lies of Your Whole Light7-Into The Abyss8-My Saviour9-Blood Fire Victory10-Passage11-Insanidade Bestial12-The Final Chapter

Bryan Adams antecipa álbum com balada Never Gonna Rain

O cantor e guitarrista Bryan Adams lançou o single e clipe Never Gonna Rain, que estará em seu novo álbum de estúdio, So Happy It Hurts. Em resumo, o ícone canadense traz nessa faixa as melodias e emoções que marcam sua discografia para falar das feridas que o tempo ajudará a curar. “O otimista por definição é alguém que continua esperando o melhor, mesmo diante do pior. Vivendo no momento, em vez de ter medo. Transformando os negativos em positivos. Pegando a chuva e transformando em uma benção”, diz Adams, que já revelou outros três singles: a faixa-título, Kick Ass e On The Road. Todavia, em suas décadas de serviço à música, Bryan Adams conseguiu liderar as paradas de sucesso em mais de 40 países. Prestes a lançar seu 15° álbum de estúdio, ele acumula em sua carreira três indicações ao Oscar, cinco ao Globo de Ouro, um Grammy, um AMA e uma estrela na calçada da fama de Hollywood. Além da música, ele se consolidou como um fotógrafo de renome internacional, como na edição deste ano do conceituado calendário Pirelli. Aliás, o álbum So Happy it Hurts já está em pré-venda e será lançado no dia 11 de março de 2022. Assista ao videoclipe de Never Gonna Rain