The Bombers apresenta versões de Caetano Veloso e Gilberto Gil; assista!

Recentemente, a banda santista The Bombers se apresentou no evento O Som das Palafitas, organizado pelo Instituto Arte no Dique, em Santos. E dentro da proposta do evento, todos os participantes precisavam entregar versões de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Em resumo, uma homenagem aos 80 anos da dupla. Fugindo do óbvio, como sempre, a banda apresentou London London, Extra II (O Rock do Segurança), Vaca Profana e um medley de Nega (Photograph Blues) com Sympathy for the Devil, do Rolling Stones. O resultado dessa linda homenagem do The Bombers pode ser acompanhada abaixo. Projetos além de Caetano Veloso e Gilberto Gil A banda santista The Bombers deu início ao trabalho de divulgação do seu próximo álbum, Desplugado no Espaço Coletivo, que será lançado em 5 de novembro pela Craic Dealer Records. O primeiro single é Ardendo em Chamas, faixa do EP Bumerangue (2020). O registro faz parte do show acústico, gravado no Espaço Coletivo em São Paulo, em fevereiro, e transmitido mediante venda de ingressos em março. Em sua releitura acústica para Ardendo em Chamas, a banda conta com o vocalista e guitarrista Matheus Krempel no violão e voz e o guitarrista Gustavo Trivela na viola caipira. Aliás, eles trouxeram uma roupagem que buscou valorizar um pouco mais toda a dramaticidade melodiosa da faixa, que trata sobre crises de ansiedade. O reencontro de uma banda com o seu público é sempre muito especial. Se tratando do The Bombers, responsável por um dos shows mais empolgantes do cenário underground nacional, a sensação fica ainda mais impactante. Após um ano e meio sem tocar para um público, a banda santista, enfim, reencontrou a plateia. A apresentação no Teatro Martins Penna (Centro Cultural da Penha), em São Paulo, rolou no dia 11 de julho. Em resumo, com um repertório que engloba todas as fases, inclusive as músicas mais recentes, o Bombers traz toda sua energia em uma performance visceral sem limites. A apresentação teve incentivo da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Secretaria Municipal de Cultura. O show contou com um seleto número de convidados na plateia (20 pessoas), seguindo todas as recomendações de segurança sanitária.

Entrevista | KK Downing – “Advogados do Judas Priest tentaram impedir minha nova banda”

Lendário guitarrista e co-fundador do Judas Priest, KK Downing está de volta aos holofotes. Após a tumultuada saída do grupo liderado por Rob Halford, em 2011, o músico ficou longe dos palcos. Agora, com o KK’s Priest, que também conta com os ex-integrantes do Judas Tim Ripper Owens e Les Binks, Downing revelou o álbum de estreia, Sermons of The Sinner. Juntamente com o lançamento do álbum, o KK ‘s Priest divulgou o clipe épico de nove minutos para o single Return of the Sentinel. Com referências aos grandes nomes da ficção científica, o lyric video parece uma combinação dos melhores elementos de cada um deles. “A música e o clipe de Return of the Sentinel definem todo o som e a imagem da evolução do metal verdadeiro e clássico… Metal que é uma parte muito importante de todos nós que estivemos juntos nesta jornada maravilhosa”, explica KK Downing, que conversou com o Blog n’ Roll sobre a nova fase da carreira. Qual é a sensação de lançar um álbum após tantos anos sem nada novo? O que fez nesse período? Foi um tempo muito bom. Fiz algumas gravações, trabalhei em alguns projetos menores, também escrevi algumas músicas para bandas mais jovens, fiz alguns shows… me mantive bem ocupado. Sempre houve uma expectativa se eu voltaria para a banda (Judas), mas o tempo passou e aqui estou eu: lançando um novo álbum e pronto para tocá-lo ao vivo. Minha jornada está nos trilhos. Como foi a gravação de Sermons of The Sinner? O tempo vai passando e coisas novas vão surgindo com a tecnologia. Mas, na realidade, quando você senta no estúdio parece que o piloto automático é ligado. Você começa a pensar que já fez isso um milhão de vezes antes. Então acaba sendo natural, mas requer bastante concentração. Pensei em todas as músicas para serem boas de se tocar ao vivo. Se, em algum momento eu tocar o álbum inteiro, quero que todas as músicas sejam ótimas ao vivo. Por isso, acredito que esse álbum tem a energia de um álbum ao vivo. Lançar um álbum sempre te coloca uma pressão. Mas dessa vez consegui aproveitar os momentos de pressão. Me senti livre para trabalhar e fazer o que quisesse. Você pensou em novos elementos ou investiu em algo mais nostálgico? Na verdade, não. Eu geralmente entro no meu mundinho. É o legado de uma vida. No Natal de 2019, comecei a trabalhar nesse álbum pensando em entregar um disco que os fãs fossem gostar. E agora, estou prestes a lançá-lo, e feliz com o resultado. Quis fazer as coisas um pouco diferentes. Tentei criar novas dinâmicas, dar mais espaço para o baixo, mudar algumas coisas nas baterias. A ideia era fazer com que tudo fosse ouvido alto, claro e dinâmico. Aliás, está com frio na barriga com a estreia do KK ‘s Downing? Acho que não muito (frio na barriga). De certa forma, estou até calmo e seguro com o lançamento. Porque eu também sou um fã, e sei o que gosto de ouvir. Então, se gosto, também espero que as outras pessoas gostem também. E se algo sai errado, já começo a pensar no próximo. Mas estou muito entusiasmado com esse álbum. Gostei muito do resultado. Estou ansioso para esse e também para o próximo. Não quero mais fazer álbuns individuais, quero que todos os próximos estejam conectados de alguma forma. Quero que essa seja a história do KK’s Priest. Quero que vire uma jornada que os fãs possam se juntar. Estou completamente a bordo dessa jornada, e não tem caminho de volta. A parte boa desse álbum foi a calma e a tranquilidade que tivemos para fazer. Comecei a trabalhar no dia de Natal em 2019, e em um ano o álbum já estava praticamente pronto. Os outros nove meses até hoje foram um luxo importante para melhorarmos algumas faixas, aumentarmos outras… foi muito bom. Pude colocar bastante guitarra no álbum, os fãs vão perceber isso. Mas não foi nada exagerado, foi na medida certa. E os shows do KK ‘s Priest? Brasil está nos planos? Adoraria tocar no Brasil. Não vejo a hora. Temos que conversar com os produtores do Brasil assim que for seguro para todos. Já toquei no Brasil muitas vezes, e quero voltar o máximo de vezes que der. Quero também tocar em países que não tive a chance, como a Venezuela, por exemplo. Só fomos para o Brasil, México e Colômbia, quero mais. Até dentro do Brasil espero poder tocar em mais cidades além das que já conheço. Como é voltar a tocar com Tim Ripper Owens e Les Binks? Quando me vi sozinho com a ideia de formar uma banda nova, logo pensei em caras que já tinha trabalhado e que eu sou amigo. Tanto Tim quanto Les tiveram participação muito importante nos nossos trabalhos anteriores, e eu sabia que seriam ótimos no novo projeto. Infelizmente, o Les teve uma lesão e mal participou da gravação do álbum. Mas ele estará na nossa turnê, e estamos ansiosos para isso. E quem sabe o KK’s Priest não receba velhos amigos (atuais integrantes do Judas) para gravar músicas no futuro? Eu vou fazer 70 anos, então é hora de celebrar não só a minha vida, mas o metal. Todos que já passaram pelo meu caminho e que de alguma forma elevaram o nome do metal. É hora de celebrar o que foi construído até aqui. Ainda pretende voltar ao Judas Priest ou o KK ‘s já preenche essa vontade? Na verdade, não. Até porque vamos ter um repertório muito vasto e muito especial nos nossos shows. A ideia é tocar o que gostamos, incluindo músicas do Judas que ajudamos a criar. Eu passei muito tempo pensando em voltar, até que em 2019 fui até eles, mas a porta se fechou para mim. Perguntei se tinham certeza de que não me queriam mais, e disseram que não, e que estavam felizes. Uma coisa que poucos sabem é que os advogados deles

Entrevista | Chase Atlantic – “O trap é o mais popular em todo o planeta”

O trio australiano de trap Chase Atlantic já acumula mais de meio bilhão de streams e se posiciona como um dos nomes mais empolgantes da atualidade. O single mais recente, Ohmami, mostra que Mitchel Cave, Clinton Cave e Christian Anthony não estão dispostos a abrir mão do trap, R&B e o alternativo psicodélico característicos. “É o tipo de música que permite que você se sinta vivo. Ainda, ao mesmo tempo, fornece uma fuga da realidade. Mesmo que seja apenas momentaneamente, você pode sentir o efeito da música persistente em sua mente como drogas audíveis”, comenta a banda. Mitchel, Clinton e Christian conversaram com o Blog n’ Roll, via Zoom, para comentar um pouco sobre a expectativa em torno da volta aos palcos, single novo, além de uma possível vinda ao Brasil. Confira abaixo. Entre este mês e novembro, vocês farão uma turnê grande por Estados Unidos e México. São os primeiros shows pós pandemia? Como está a expectativa de vocês? Christian: Nós fizemos algumas lives, mas essa será a primeira vez que voltaremos a estar em frente ao público. Clinton: Acho que será incrível. Christian: Acho que são dois anos de jornada. Internamente e emocional com alguns lançamentos. Acho que também as pessoas foram reprimidas por dois anos para saírem de novo e fazerem o que sabem de melhor. Mitchel: Também é a hora de eu voltar a ficar em forma (risos). Clinton: Essas pessoas compraram ingressos e elas realmente querem sair e ir no nosso show. Finalmente estamos tocando em espaços com tamanhos decentes para grandes públicos. Estamos com grandes expectativas. No início do ano, vocês divulgaram o álbum Beauty in Death. Ohmami, o último single, é uma prévia de um próximo álbum cheio? Mitchel: Eu não falaria em um novo álbum ainda. Nós acabamos de lançar essas músicas… Está tudo ainda bagunçado. Estamos fazendo as últimas músicas e produzindo tudo sozinhos. É um processo que mostramos. É um sinal que em breve lançaremos mais músicas no futuro, mas não necessariamente um álbum. Christian: tem um single que lançaremos em breve, a gente nunca para. Clinton: Nesse momento estamos em uma onda de focar nos singles. Acho que devemos lançar no máximo um álbum por ano, porque conta uma história. Você faz somente uma tour por ano. Mas nós fazemos tudo sozinhos. O que trouxeram de influência para fazer Ohmami? E o que motivou o Chase Atlantic a escrever essa música? Mitchel: Então, o Christian e nós tivemos a ideia de fazer uma base instrumental latina com influências espanholas. Era para ser uma batida dance hall como uma afrobeat… Mas pensamos que não queríamos apenas colocar isso no som do Chase Atlantic. Portanto, ele (Christian) fez um instrumental incrível e depois trabalhamos mais um pouco… Eu escrevi e nós demos o nome na mesma noite. Nós ligamos para o Chris e mantivemos alguns dos vocais e fizemos umas improvisações na gravação porque achamos que ficou legal. Chris: Eu acidentalmente mudei os vocais e mudei completamente o fluxo. Oh Jesus! Ficou meio caótico. Clinton: Acrescentamos algumas guitarras. Adorei o fato de que a mudança criou uma nova música. Nós temos fãs maravilhosos pelo mundo. É incrível ter fãs no Brasil, em várias regiões, como Sul, Centro e diferentes outros lugares, como na Austrália. Beauty in Death foi gravado em seu home studio. Ohmami marcou o retorno de vocês ao estúdio usual em Los Angeles. Pretendem retornar para ele nas próximas gravações? Chris: Sim, há dois anos temos dois estúdios. Eu acho que o único benefício de diferentes estúdios é que você tem que ir ao trabalho. Agora, a gente não precisa ir a um grande estúdio e gastar dinheiro. Muitos artistas sofrem com a pressão de manter a qualidade e as vendas dos sucessores do primeiro álbum cheio. Isso foi um problema para o Chase Atlantic? Mitchel: O melhor de fazer foi o terceiro álbum, quando Christian e eu já tínhamos experiência. No primeiro, ficamos apavorados pensando no que o público iria achar. Mas, para nós, não pensamos que o primeiro e o segundo álbum foram os melhores. Pensamos no futuro. Nós ficamos mais experientes. Por que o trap ganhou tanta força no mundo? O que você acredita ser essencial nessa popularidade? Mitchel: Começamos a ouvir muito hip hop no começo. Chris: Acho que em 2011 e 2012, as pessoas começaram a ficar enjoadas de ouvir o mesmo tipo de músicas. Tudo parecia igual. Pessoas ficaram desiludidas. Havia um pouco de revolta demonstrada na mídia, era um enorme contraste e as pessoas se voltaram para a música da cultura popular. Acho que definitivamente veio para ficar. Mitchel: Na verdade veio por causa dos nossos produtores. Eles identificam os tipos de público. A gente queria fazer pop music, que era mais divertido, algo mais mainstream, onde a cultura estava naquele ponto. Isso foi antes, quando o rap e o hip hop eram os gêneros mais populares. Aliás, agora o trap é o mais popular em todo o planeta. Chris: Eu que venho da Austrália posso dizer que sempre ouvíamos hip hop nas estações de rádios. Vocês acompanham o cenário musical do Brasil? Chris: Eu gostaria de saber mais sobre o Brasil, mas temos estado muito ocupados. Eu adoraria conhecer mais e colaborar com os artistas brasileiros no futuro. Nós teríamos que ouvir as músicas, tenho certeza que existem artistas fantásticos. Se eu tocasse no Rock In Rio, antes dos shows, eu passaria o dia conhecendo o maior número de músicos brasileiros. O Chase Atlantic já teve shows anunciados no Brasil, mas foram adiados em função da pandemia. Como está a expectativa de vocês para os próximos meses? Chris: Com certeza vamos tocar no Brasil em 2022. O público brasileiro é incrível, sempre ouvimos coisas muito positivas sobre o público daí. É uma plateia muito apaixonada. Por fim, é isso que espero comprovar quando estiver aí. *Entrevista / Tradução por Christina Amorim e Isabela Amorim

Entrevista | Beren Olivia – “Acho fácil escrever sobre as experiências dos outros”

Sensação do pop britânico, a cantora Beren Olivia, de 22 anos, lançou recentemente o seu EP de estreia, Early Hours of The AM. Com cinco canções, incluindo duas novidades que não foram reveladas anteriormente, Beren viu as outras três faixas desse trabalho alcançarem 5 milhões de streams em um ano. Aliás, tal fato chamou a atenção da BBC Radio 1, MTV e outros veículos especializados no Reino Unido. Antes mesmo de iniciar a carreira profissional, Beren Olivia chegou a ser nadadora profissional. Hoje, deixou o esporte de lado, mas assumiu mais uma paixão além da música: quer ser atriz. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Beren Olivia comentou sobre o EP de estreia, início da carreira e os futuros planos. Confira abaixo. Como e quando você iniciou sua carreira na música? Quais artistas que você gosta de ouvir e te inspiram nos seus trabalhos? Sempre tinha música tocando na minha casa. Era uma casa muito barulhenta. Todo mundo cantando o tempo todo. Eu fui criada com artistas como P!nk, Christina Aguilera, Avril Lavigne, Alanis Morissette, Dave Matthews Band. Aliás, meu pai amava Dave Matthews Band. Eu estava constantemente cercada pela música e comecei a compor. Compor foi o que veio antes para mim. Cantar veio depois com um ponto de vista mais confiante. A partir do momento que eu comecei a ganhar mais confiança, cantando na frente das pessoas, poemas começaram a virar canções, peguei uma guitarra para mim e tudo aconteceu. Assim, lancei o meu primeiro álbum. O EP Early Hours of The AM teve um grande impacto no mundo. Como foi para você ter suas músicas com números tão expressivos de streams? É uma loucura! Os fãs estão entrando em contato, me mandando mensagens online… É realmente muito louco como uma música que escrevi no meu quarto com os meus amigos está sendo tocada agora e as pessoas do outro lado do mundo sabem a letra… Isso é a coisa mais maluca. Você era nadadora profissional antes de lançar o teu primeiro EP. O que motivou essa mudança? Eu assisti as Olimpíadas, eu sempre assisto natação… É algo que eu amo. Eu era uma daquelas crianças que falava sim para tudo. Tipo, eu não tinha na minha cabeça fazer apenas uma única coisa pelo resto da minha vida. Então comecei a nadar e uma vez que senti que conquistei tudo o que queria, segui em frente. Amei cada minuto disso… Beren Olivia, sua carreira também teve um momento como atriz, certo? É algo que você pretende explorar mais? Na verdade, o que eu queria era atuar, eu não cantava. Entrei para o musical da escola depois da natação. Após os treinos, eu tinha todo esse tempo livre e não sabia o que fazer porque não tinha que treinar ou fazer qualquer coisa. Então entrei no musical da escola para desenvolver minha carreira de atriz e peguei um papel que me exigia cantar. Aliás, essa foi a primeira vez que cantei na frente de outras pessoas e isso se tornou alguma coisa. Para ser honesta, eu não sabia que podia cantar assim. Então tudo meio que fez sentido e aconteceu naturalmente… Atuar é algo que ainda quero muito. Adoraria estar em filmes. A faixa-título do seu EP fala sobre a sensação de pós término de uma relação. É algo que você vivenciou? É sim.. Tem algo incrível em estar em uma sessão de escrita… encontrei pessoas que agora se tornaram meus amigos mais próximos. Compus essa canção com dois grandes amigos. São pessoas que trabalhei tão de perto e toda vez era como estar em uma sessão de terapia. São pessoas que me entendem completamente. Às vezes, se eu não sei como me expressar com alguma especificamente, eles terminam a frase para mim. E falam perfeitamente. Foi uma experiência incrível. Nem todas as músicas são minhas experiências… Acho fácil escrever sobre as experiências dos outros. Eu não tenho certeza do motivo. Se o meu irmão mais novo me conta algo que ele está passando, meus amigos pelo telefone comigo, eu vou escrever sobre essas experiências também. Meio que vou por todas essas direções. O Reino Unido sempre teve um cenário musical pulsante. Onde você se encaixa nesse mix de gêneros? Essa é uma ótima pergunta. E para ser sincera, sinto que não tem mais gêneros, ou pelo menos como costumava ser. Agora tudo é tão misturado, e eu adoro. Acho que se eu tivesse que colocar um selo nele, seria guitar-pop, pop-punk-guitar-pop. Você aprendeu a tocar guitarra muito nova, aos 13 anos, pretende explorar isso nos seus trabalhos? Ou o objetivo é focar mais nas composições e vocal? Acho que mais tarde… porque me expresso mais facilmente escrevendo e cantando. Acho que a guitarra, eu aprendi a base, então consigo me apoiar quando toco fora, em um café ou outro lugar. Então foi por isso que aprendi a tocar. Queria que você me falasse um pouco sobre como foi trabalhar com a produção do Dylan Bauld. Eu sou uma das maiores fãs da Halsey. Ela é uma das minhas maiores inspirações. E o Dylan trabalhou bastante com a Halsey, fez bastante pela música dela. Então meu empresário conseguiu um horário pelo Zoom para que pudesse falar sobre música com ele, e no fim do papo, implorei para ele produzir meu próximo single. Graças a Deus ele disse sim. Mas deve ter pensando que era uma esquisitona. Aliás, na verdade, eu não o conheci pessoalmente. Foi tudo pelo Facetime e pelo Zoom. Isso é muito louco. Eu, na verdade, vou em novembro para Los Angeles para conhecê-lo pessoalmente. Mas foi ótimo trabalhar com ele. Acho muito raro encontrar pessoas que te entendam musicalmente tão cedo na sua carreira. Eu fui muito sortuda de tê-lo. *Entrevista e tradução por Isabela Amorim e Christina Amorim

Zander e Teco Martins fazem feat inédito e lançam “Algo Que Não Machuque”

A banda Zander lançou mais um capítulo de seu novo disco que chegará às plataformas digitais nos próximos meses. Algo Que Não Machuque está disponível em todas as plataformas digitais. Lançando um single mensal desde o começo do ano, o grupo já mostrou guitarras afiadas e vocais poderosos aliados às participações de nomes como Lucas Silveira (Fresno), Popoto (Raça) e agora nos traz mais um feat. Dessa vez, Gabriel Zander e sua trupe se juntaram a Teco Martins (Rancore, carreira solo, Sala Espacial) e, juntos, os dois aparecem na inédita Algo Que Não Machuque. A canção fala sobre o veganismo, tema comum aos dois músicos, e o faz de forma a estimular o pensamento a respeito do assunto, bem como sobre as consequências do consumo de carne, alimentos de origem animal, impacto ambiental, sociedade e mais. Com um refrão forte, o Zander faz bonito ao estimular uma discussão necessária através de música, vinda com baixos, guitarras e baterias poderosas e um verdadeiro dueto de gigantes aos microfones.

Blake Rose divulga EP de estreia, A World Gone By

O músico e compositor Blake Rose lançou seu EP de estreia, A World Gone By, pela AWAL Recordings. A produção com sete faixas traz singles lançados anteriormente, como Casanova, Movie e Ordinary People, bem como a atual faixa em foco Rollerblades. Falando sobre o novo EP, Blake fez uma revelação. “Meu EP de estreia, A World Gone By, é um projeto de amadurecimento para mim. Ele toca em minhas experiências até agora com a infância, amor, trauma e crescimento na era das mídias sociais. Eu coloco meu coração e alma nisso e espero que gostem”. Aliás, A World Gone By chega junto com um videoclipe oficial de Rollerblades, que foi dirigido por Brent Campanelli e filmado em Veneza. Falando sobre o vídeo, Blake explica que Rollerblades é sobre como nossa digestão atual das mídias sociais pode nos causar uma percepção distorcida e negativa da realidade que não podemos evitar. Em um ano, Blake Rose deixou de se apresentar nas ruas de Perth para virar um dos mais empolgantes artistas dos últimos anos. Ele surgiu aos holofotes em 2019 com sua estreia Hotel Room, que o Spotify divulgou no New Music Friday. Por fim, com a faixa seguinte, Lost, causou ainda mais agitação.

Assista Movimento Contínuo, o novo videoclipe de Os Roucos

Na última quarta-feira (6), Os Roucos, formado por Noel Rouco (guitarra e voz), Rodrigo Luminatti (baixo e voz) e Guto Gonzalez (bateria), lançou o terceiro single, desde a estreia do trio em 2020. Movimento Contínuo traz como uma nova característica, a presença de dois vocais, que deve aparecer com mais frequência no trabalho do grupo. As músicas lançadas anteriormente pela banda, Enlouqueci! e Cat In The Window, eram cantadas apenas por Noel. “Nessa faixa quem assume a maior parte da primeira voz é o Rodrigo, e eu passo a entrar mais a partir do refrão, onde as vozes se alternam. Isso deu uma dinâmica interessantíssima pro som e é algo a ser explorado”, afirma o guitarrista. Noel revela ainda que a faixa carrega influências do rock nacional e do post punk dos anos 80, além do rock alternativo brasileiro dos anos 2000, época em que Noel fazia parte da banda Rock Rocket e Rodrigo da Motores, duas conhecidas da cena independente da capital paulista. “Movimento Contínuo foi inspirada por um sentimento misto de frustração e ansiedade causada pela pandemia, e ao mesmo tempo pela expectativa e necessidade de se reinventar nesse período. É uma música que surgiu da inquietação e reflete também um momento de inspiração e amizade entre os membros”. Movimento Contínuo vem acompanhado de um videoclipe, dirigido por Raul Machado e Yuri Alexei, que mistura diversas referências dos anos 70 e 80. “Dividimos o clipe em 3 figurinos: Um baseado no filme Warriors – Os Selvagens da Noite, que é um clássico da filmografia roqueira underground, misturado com o Laranja Mecânica; o 2º teve como referência o visual de bandas punks dos anos 80, de regatas rasgadas, coletes e cintos com espigão; e o 3º, algo mais anos 80 ‘elegante’, como alguns clipes do Tears For Fears. Achamos que deu uma mistura boa e versátil para a estética do clipe”, conta Luminatti. A faixa foi produzida e masterizada pelo baterista Guto Gonzalez. “Foi a primeira produção para Os Roucos em minha nova casa, o estúdio Canto da Coruja. Por isso, é um marco também para mim”, comemora o músico. Movimento Contínuo fará parte do álbum de estreia da banda, previsto para o primeiro trimestre de 2022.

Com rock e diversão, LILEE divulga compacto Rock Indie Kids!:

LILEE - Rock Indie Kids!

O rock também é para as crianças. Esse é o espírito do trabalho de estreia da cantora-mirim LILEE, de apenas 7 anos de idade. “Rock Indie Kids!” é uma espécie de compacto, que reúne as canções Dente e Amigos. O lançamento chega nas plataformas de streaming através do selo NOVEVOLTZ RECORDS. Com um teor divertido, ambas canções se remetem ao rock e ao indie, por exemplo, ao conter guitarras distorcidas em meio à sutileza das musicalidade infantil. E para chegar nessa sonoridade, LILEE contou com um time de peso. O baixo, por exemplo, foi gravado por Alexandre Kassin. O músico é principalmente conhecido por produzir nomes como Los Hermanos, Vanessa da Mata, Lenine, entre outros. A bateria e o violão, por outro lado, foram gravados por Renan Martins e Felipe Bate. O primeiro acompanha a banda Melim e o cantor Bryan Behr. Felipe, por sua vez, é um músico de estúdio que já trabalhou em gravações de artistas como Anavitória e Giulia Be. LILEE compôs tanto Dente quanto Amigos. Para produzir o compacto, teve a ajuda do seu próprio pai, Miguel Afonso, que ainda gravou as linhas de guitarra e teclado. Ele aponta o Rock Indie Kids! como uma brincadeira de pai e filha que ficará registrada para a eternidade. “Ela é apaixonada por música desde muito nova. No ano passado, aos 6 anos, começou a tocar bateria e desde então diz que quer ser cantora quando crescer. O que tiver que ser, será. O que importa é que ela é uma menina muito alegre, saltitante e sorridente. O compacto é influenciado pelo que a LILEE mais gosta de ouvir. Ou seja, Miley Cyrus, Breanna Yde e Meghan Trainor”. No dia 10 de novembro, a cantora-mirim divulgará o videoclipe de Dente. A obra é dirigida por Eduardo Levy e Marcelo Paiva, que atuam na Janeiro Filmes e são conhecidos por dirigir trabalhos com artistas como Malia, Priscila Tossan, entre outros. 

Despertamente: Ancestral Diva ressalta liberdade em novo videoclipe

Ancestral Diva - Despertamente

“Um eu-lírico que se liberta das amarras impostas pela sociedade visando encontrar a sua própria essência”. Essa é a narrativa do novo videoclipe da banda Ancestral Diva: “Despertamente”. No vídeo, o grupo desbrava o desconhecido e performa a canção em um sítio. O videoclipe tem direção de Donald Carlosh e foi filmado em Belo Horizonte, Minas Gerais. O trabalho dá continuidade à divulgação do álbum homônimo da Ancestral Diva, disponibilizado recentemente nas plataformas de streaming.  O guitarrista Zé Mário Sousa conta que o título da canção trata-se de uma junção entre as palavras “despertar” e “mente”.  “Gostamos dessa liberdade poética de “criar” novas palavras para expressar de forma mais palpável as coisas mais abstratas. “Despertamente”, por exemplo, é uma música que ressalta o sentimento de liberdade, que fica exposta no videoclipe, na letra e no arranjo musical como um todo. É sobre abraçar o caos e ser feliz”, frisou. Tanto em Despertamente, quanto em todo o seu álbum de estreia, a Ancestral Diva mistura elementos de blues, stoner rock e música pop. Além de Zé Mário Sousa, a banda conta com o Babo Gruppi (voz), Luce Lee (baixo, piano e synths) e Saulo Ferrari (bateria e percussão).  Festival Mondo NYC A banda Ancestral Diva faz parte do line up do Festival Mondo NYC, que acontece no próximo dia 13 de outubro. Trata-se de uma conferência internacional de music business. E para a ocasião, o quarteto gravou um show case tocando três canções autorais: Macumbeira, Fim Distante e Pindorama.  O material será inicialmente transmitido para o público que comprar os tickets para o evento. No entanto, posteriormente será disponibilizado via Youtube no canal da Ancestral Diva.