Diogo Defante libera primeira música de EP autoral; ouça Jerry

Antes de se descobrir comediante, Diogo Defante sonhou em ser músico. Ele fez parte de uma cena do rock underground no Rio de Janeiro por sete anos, se apresentando como baterista da banda Let’s Go. Por ser o mais engraçado do grupo, acabou seguindo o caminho do humor, mas sempre com o desejo de voltar a tocar. No auge de sua carreira, ele se prepara para se lançar como cantor em seu primeiro EP autoral, intitulado Robson, e com um show marcado no Circo Voador. A primeira faixa, chamada Jerry, já está disponível nas plataformas de streaming. O single abre o projeto do artista de levar uma nova experiência de humor para o seu público em um álbum marcado por um instrumental pesado de rock/punk rock. O clipe é assinado por Daniel Ferro, parceiro de longa data do Defante, que já trabalhou com os maiores nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Elza Soares e Anitta. “Eu queria um clipe que fosse diferente do conteúdo que eu produzo para as pessoas entenderem o quão oficial esse projeto é. Corri atrás de uma galera que eu conheço desde a época da banda e o Daniel abraçou a ideia. A partir daí, montei uma equipe gigantesca e super profissional para chegarmos com os dois pés no peito” comenta o artista. A superprodução contou com 3 diárias, sendo uma delas em alto mar. Defante já se apresentou no Circo Voador com a sua banda Let’s Go, mas esta será a primeira vez do artista no vocal. A apresentação acontece no dia 13 de agosto e até lá o EP inteiro estará disponível nas plataformas digitais. Diogo Defante começou a carreira na internet em 2012, quando criou o seu primeiro canal de humor no YouTube, chamado Kaozada. Em 2014, trabalhou com Felipe Neto para a produtora Paramaker, no canal Foco. No final de 2015, decidiu seguir carreira solo na internet e, paralelo ao seu canal, atuou como diretor do Parafernalha, segunda maior página de esquetes de humor no Brasil. De lá para cá, Defante acumulou milhões de seguidores nas redes sociais (3M no Instagram) e no YouTube (2,4M). Em 2022, foi à Copa do Mundo no Catar como correspondente da CazéTV, fazendo uma série de reportagens para o canal conduzido por Casimiro Miguel. Seu rosto furou a bolha do humor nonsense e chegou aos celulares de todas as classes sociais do país.
Malvisto mistura lisergia e memórias no EP Mergulho

Fui viajar nos seus olhos: é com essa frase, como quem inicia uma jornada dentro de um sonho, que o cantor e compositor Lucas Diniz abre Mergulho, mais novo EP da banda Malvisto. Imerso em texturas psicodélicas e sonoridade vintage, o trabalho é o próximo lançamento do grupo após o futurista Boa Sorte No Hotel, de 2022, e chega convidando a uma viagem por memórias, ao que um dia foi vivido e passou a ser ausência. Composto por três faixas, Mergulho traz uma tonalidade nova à banda, diferente em relação ao antigo trabalho. Entre a lisérgica faixa-título, responsável por abrir o EP, a hipnótica balada Vê Se Não Some – lançada como single em maio –, e a contemplativa Milhas e Milhas, o grupo explora sons e reflete sobre lembranças, solidão e imaginação. A personalidade das letras e os vocais por vezes suaves, por outras intensos de Lucas abraçam o ouvinte e embalam a viagem da obra, que começou a ser composta ainda em 2021, em meio às gravações do EP anterior da Malvisto. O cantor destaca que as músicas são como “um mergulho na ausência”: “quanto mais longe algo ou alguém estava, mais intenso esse sentimento existiu dentro das canções. A imaginação, então, foi tudo que sobrou”, diz, ponderando sobre sua criação. Lucas também conta que o processo de Mergulho foi mais espontâneo. “Procurei menos o que fazer e o que escrever; as próprias músicas acabaram guiando o caminho. A ideia era fazer algo mais simples, mais pop, expandindo os universos da banda de forma natural”, completa. A nível pessoal, Lucas sente que o EP o ajudou a se reconhecer melhor como compositor, e que a fluidez e a leveza do processo de produção se refletem na experiência de quem escuta o trabalho. Envolto em timbres quentes, bonitas camadas de instrumentação e inspirado em referências do indie-pop atual, como Arctic Monkeys, Jon Fratelli, St. Vincent e Scalene, Mergulho cria pontes entre o rock alternativo, o indie-pop e eletrônico, ampliando a discografia da banda para novos horizontes. O EP foi gravado nos estúdios da FAUHAUS, em São Paulo, e tem Lucas Diniz nos vocais, violões, guitarras e sintetizadores, Rafael Penna no baixo e Pedro Lacerda na bateria. A composição e a produção são autoria de Lucas, assim como a mixagem, e a masterização é assinada por Thomas Schaeffer. Mergulho é distribuído pela Tratore.
Slipknot revela EP e dois vídeos inéditos; ouça Adderall

O Slipknot lançou dois videoclipes para as músicas inéditas Memories (Adderall – Rough Demo) e Death March – ambos dirigidos pelo artista e membro fundador da banda, M. Shawn ‘clown’ Crahan. Juntamente com os audiovisuais, o grupo lançou o EP Adderall, que reúne versões alternativas e retrabalhos da música Adderall, junto com faixas não pertencentes ao LP. “Desconstruir para abrir continuamente o caminho para a evolução. Neste ponto do programa, nada é seguro”, comenta Clown. O EP Adderall dá sequência ao Bone Church, um single autônomo surpresa lançado no início deste ano com um vídeo também com a direção de clown, intitulado Yen – Director’s Cut (Bone Church). O audiovisual acumulou mais de um milhão de visualizações e continua crescendo. Lançado em setembro passado, o álbum mais recente do Slipknot, The End, So Far, alcançou o primeiro lugar na parada de álbuns mais vendidos da Billboard e a segunda posição na Billboard 200, marcando seu sexto álbum no top 10 da Billboard 200. O álbum também fez um sucesso impressionante em todo o mundo com estreias em primeiro lugar no Reino Unido, Austrália, Alemanha, Suíça e México, bem como no TOP 3 no Canadá, Nova Zelândia, Finlândia, Suécia, Japão e Bélgica.
Após fim do Skank, Henrique Portugal lança EP Impossível; ouça!

Depois de encerrar as atividades com a banda Skank, o tecladista Henrique Portugal lançou o EP solo Impossível, abordando os afetos de uma camada da sociedade pouco assistida pela música brasileira atual. O projeto conta com a participação de Frejat, Marcos Valle e Marcelo Tofani. A faixa que dá nome ao EP é o fio condutor dessa vida adulta descrita por Henrique. Impossível traduz o sentimento diante das oportunidades que aparecem no dia-a-dia para continuarmos acreditando nos nossos sonhos, apesar das dificuldades. Como ele canta: “E quando o sol aparecer / O que é impossível deixa de ser“. E nessa busca por propósito de uma geração que sente diariamente na pele as mudanças da modernidade, o amor parece ser a coisa mais simples que desejam – como ele descreve nas faixas Maior que o Mar e Paixão (música de Kledir Ramil da dupla Kleiton e Kledir), com versos “não sou galã, não sei dançar, só sei pensar e te querer” e “ser feliz é tudo que se quer. Ah!, esse maldito fecho ecler“. A simplicidade do amor chega em seu átomo indivisível na canção Laiaraiá, em que Henrique interpreta com Marcos Valle e os dois concluem que, para falar de amor, é mais fácil recorrer à melodia do que às palavras: “Algumas palavras são / Feito um monte de pedras na estrada entre nós / Em que a gente tropeça na pressa do amor / Eu só peço que agora nos deixem a sós / Sério, me deixa tentar de novo / Na melodia é que eu me resolvo”. Mas os versos cinematográficos do artista não retratam só o amor. A tristeza também aparece na canção A Chuva (composta por Henrique, Frejat e Mauro Santa Cecília), em que Portugal e Frejat descrevem sobre a sensação de lavar a alma com a chuva. Já em Sonhei Com Você, Portugal e Marcelo Tofani praticamente escreveram sobre a saudade como uma crônica: “hoje senti o sabor da sua língua e mais / deu vontade de voltar atrás / só que não é bem assim“.
Em EP de virada na carreira, Riko Viana cria jukebox do subúrbio

Inspirado nas músicas ouvida nos bares, rodoviárias, celulares e ruas da extrema Zona Oeste do Rio, Riko Viana busca a beleza de abraçar as raízes de um modo pop, brega, funkeado, sensual e brasileiríssimo. Metarmofose marca uma fase do artista entre o pop e o bregapunk unindo elementos do hip hop, baião, afrobeat, reggaeton, funk, tecnobrega fazendo referências ao candomblé, em um trabalho que celebra a identidade do cantor, compositor e produtor musical para muito além do pertencimento à multidão. “Quando se pensa em hip-hop, pensamos logo naquele modelo estadunidense, sem batucada, mas o conceito popular do que é hip-hop é de música feita por pessoas periféricas, com pouco recurso e de alcance de massa, e que transformam esse pouco recurso em linguagem. Quando olhamos para o Brasil, quais músicas são feitas com pouco recurso por pessoas periféricas e que tem alcance de massa? Então o samba é em parte hip-hop, o funk e o brega também são”, reflete Riko. Após anos com um trabalho voltado para a MPB nos EPs Anelo e Ao Vivo no Estúdio PlayRec, Riko Viana abraçou suas raízes nordestinas e suburbanas ao se reinventar no que chama de XAMEGARIA, um som para ouvir junto, tropical e sexy. Porém, esse reencontro veio de um processo de dor. “Eu já estava numa jornada de mergulhar na minha ancestralidade nordestina, após sofrer um episódio de xenofobia. Fui chamado de nordestino em tom pejorativo dentro de um supermercado em um bairro nobre do RJ e desde lá mudei como pessoa e como artista. Fiz meu barraco, não deixei por baixo. Mas aquilo fez eu me reconectar com minhas raízes nordestinas”, conta Riko, que faz de sua arte uma reflexão sobre a vivência como fruto do êxodo nordestino se misturando à cultura das favelas e periferias cariocas. Este é um lançamento do selo 2Bit Records, iniciativa baseada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que é ao mesmo tempo o bairro mais populoso do Brasil e uma área com pouco olhar da mídia e autoridades. Capitaneado por Xavier2bit e Riko Viana, o selo visa a trazer as sonoridades do subúrbio real, indo do rap ao funk, do Piseiro ao Trap, amplificando vozes e mensagens que se comunicam diretamente com as pessoas de forma popular, fazendo música popular de verdade.
Last Sheep lança o segundo EP Sonhos e Promessas

Com quatro faixas e videoclipe para o single Mentiras Disfarçadas, Sonhos e Promessas é o segundo EP da banda de hardcore melódico Last Sheep, já nas plataformas de streaming e Youtube. As músicas são Mentiras Disfarçadas, Sonhos e Promessas, Ela e Descartáveis. Sonhos e Promessas é um registro que marca a maturidade e cuidado com o profissionalismo da Last Sheep, em todos os processos, da composição à pós-produção de dois meses. O registro foi produzido por Ali Zaher, produtor e baixista do CPM 22, gravado no Flat Hall Studio, em Rio do Sul (Santa Catarina). Como destaca o guitarrista Rafa, as músicas trazem questionamentos acerca de conflitos e dilemas da sociedade na qual vivemos. O vocalista Biel complementa que a sonoridade do EP continua com bastante energia em músicas rápidas e refrões marcantes, que já fazem parte do estilo da banda, sem deixar de lado características do hardcore melódico. O produtor Ali afirma que, durante todo o processo, rolou uma ótima química, com muito companheirismo e aprendizado. Foram cinco dias de trabalho para captar tudo da melhor maneira possível. “Os caras estavam super preparados e também abertos ao meu input criativa. Essa troca foi ótima para chegarmos num produto final que adoramos. São músicos muito criativos e, mesmo em momentos de mudança na hora de gravar, eles foram rápidos em se adequar e executar”, fala Ali. A produção de Sonhos e Promessas foi viabilizada graças por meio do Edital de Cultura Nodgi Pellizzetti 2022, que também vai render duas oficinas voltadas para músicos e um show gratuito na Fundação Cultural de Rio do Sul, com acessibilidade em Libras. O primeiro lançamento referente ao EP foi o videoclipe de Mentiras Disfarçadas, com direção e fotografia de Jean Goral e Guilherme Galdino, antigos parceiros da Last Sheep. A música aborda angústias vividas por muitas pessoas que se colocam dentro de uma “casca” para poderem estar adequadas ao mundo atual, mas, na verdade, elas não queriam estar ali. “Como é uma canção com uma pegada hardcore e uma melodia forte, a escolha do cenário para o clipe foi um dos ambientes da FCRsl: uma construção antiga com estilo bem industrial”, fala a banda sobre a locação. O show que marca o lançamento nos palcos de Sonhos e Promessas será dia 20 de maio, em Rio do Sul, cidade onde a banda foi criada, em junho de 2021. O evento também terá apresentação do Sugar Kane. “Essa será uma oportunidade muito massa para divulgar nosso novo trabalho, já que vamos abrir para o Sugar Kane que é uma grande referência de som para gente e também uma banda que acompanhamos há muito tempo”, finalizam.
Rohma lança samba inédito com o artista e baixista italiano Saturnino

Itália com Brasil, punk com balada, rock com funk, universidade com boate. O EP, e a faixa-título Samba Sbagliato, que já estão nas plataformas de streaming, revelam todo o hibridismo que caracteriza a personalidade e a sonoridade de Rohma. Radicado há 20 anos no Brasil, o cantor e compositor italiano lançou @rroboboy, terceiro disco de carreira, em agosto de 2022, produzido por Jonas Sá e Thiago Nassif e agora reúne no EP as músicas em italiano desse álbum. Além disso, conta com a inédita, dançante e saudosa Samba Sbagliato, produzida pela dupla e composta também com Franco Cava. Samba Sbagliato é uma parceria italo-brasileira com o baixo elétrico do superstar italiano Saturnino, um dos nomes mais fortes do mainstream pop rock italiano, parceiro de longa data do rapper e artista italiano JOVA, dentre outros. Com muita naturalidade, Rohma passeia pela música industrial da faixa Tabula Rasa, inspirada na sonoridade do Nine Inch Nails, The Prodigy e Bjork, mas também apresenta tons de funk, R&B e Soul de novos nomes como Stromae e Rosalía em faixas como @rroboboy. Já o pop rock anos 1980, com pitadas de Secos e Molhados, Rita Lee e nuances punk, aparece em KOBRA, parceria com a cantora carioca Letrux. Deixando de lado o pudor musical ao misturar elementos internacionais com traços do Brasil que adotou para viver, trabalhar e iniciar uma carreira artística, as seis faixas são um verdadeiro mergulho por águas quentes da música global. O álbum apresenta facetas serenas como a versão inusitada de Esquinas (Djavan) em italiano que virou Solo Io, e também timbres despojados, como em Toneaí, composição própria ao lado das rappers catarinenses MC Versa e Ju Sofer, pop samba carnavalesco que encerra o EP. O projeto também traz clipes futuristas e híbridos de KOBRA (finalista na categoria “Inovação” no Music Video Festival de 2022) e Solo Io, em animação, unreal e 4D, pelos talentosos Chico Salles Neto e Laser Demon.
Ghost anuncia EP com covers; ouça primeiro single de Phantomime

O Ghost anunciou o lançamento do EP Phantomime, uma coleção de covers diversificados e fascinantes com o DNA musical da banda. O trabalho, que será apresentado no dia 18 de maio, traz as versões de See No Evil, do Television; Jesus He Knows Me, do Genesis; Hanging Around, do The Stranglers; Phantom Of The Opera, do Iron Maiden; e We Don’t Need Another Hero (Thunderdome), de Tina Turner. Nesta semana, a banda disponibilizou o videoclipe da música Jesus He Knows Me, que conta com a direção de Alex Ross Perry. O Ghost já anunciou das datas de sua turnê pelos EUA, em agosto de 2023. No Brasil, a banda se apresenta em show único, em setembro, em São Paulo. Os ingressos variam entre R$ 185,00 (pista/meia) e R$ 650,00 (camarote / inteira).
Maçã de Cesto divulga EP Janeiro; ouça!

Voltando às origens, a guarujaense Maçã de Cesto lançou o EP Janeiro. O registro conta com três faixas, sendo duas inéditas. A terceira faixa, Chuva, foi revelada em2017 junto com um clipe desenvolvido pelos alunos de Cinema da Unimonte, de Santos. Na época, além de Chuva, foram gravadas mais duas canções em Estúdio: Mau Dia e Nosso Lar, que ficaram engavetadas durante os últimos seis anos. “A ideia era inserir mais instrumentos nas músicas, criar mais arranjos… Mas no final foi decidido que iríamos seguir assim. Com a mesma simplicidade de Chuva“, comenta Hugo Alves. O EP traz uma atmosfera de calmaria composta somente por violão e voz, produzida pelo produtor Guarujaense Felipe Vassão.