Acompanhado de Travis Barker, KennyHoopla lança EP; ouça!

Blink And You’ll Miss It, novo EP de KennyHoopla, já está disponível nas plataformas de streaming. O registro traz três faixas, incluindo a recém-lançada Sabotage. Acompanhado de Travis Barker, baterista do Blink-182, KennyHoopla também incluiu as canções Marry Kill F*uck e T Shirt. KennyHoopla tem um grande segundo semestre pela frente, abrindo para o Blink-182 em uma série de datas na América do Norte. Ele também estará na programação de dois grandes shows do Limp Bizkit, no Gunnersbury Park, na Inglaterra, antes de tocar em vários festivais, incluindo Reading e Leeds.

Space Grease combina rock e psicodelia em EP de estreia; ouça!

A Space Grease lançou nesta terça-feira (4) o EP de estreia, Can’t Hide. Formada em 2020, nos fundos do bar Fenda 315 e da loja Sabot, conhecidos como locais que impulsionam a cena de criadores culturais independentes da capital paulista, a banda nasce de uma reunião de amigos com as mais diversas experiências musicais, em busca de encontrar sua própria identidade de maneira fluida e orgânica. Ju Ramirez (voz), Franco Ceravolo (guitarra e voz), Diego Nakasone (guitarra), Tonhão (baixo) e Glauco Falcão (bateria), apresentam nas seis faixas inéditas que compõem Can’t Hide, uma mistura de elementos que vão do hard rock setentista ao acid rock, passando pelo stoner, hardcore e até por ritmos latinos. “Nossa sonoridade mira um som energético e transcendental que combina rock psicodélico, distorção hipnótica, ritmos pulsantes e letras que exploram a expansão da mente”, conta Ceravolo. Para divulgar o lançamento do EP, foi escolhida Burning inside my chest, faixa que abre Can’t Hide e sintetiza a proposta da banda desde seu início. “Essa foi a primeira música que fizemos desde que resolvemos nos juntar”, revela o guitarrista. “Carregada de riffs e com várias dinâmicas, possui aquela máxima do Black Sabbath, de ter várias músicas dentro de uma. Além de energia, traz uma espacialidade, abusando de delays e vocal melódico. Traduz bem as várias influências da banda e a proposta de gerar ambientações”, completa. Comprometida com a criação artística, a Space Grease foi a responsável pela produção de “Can’t Hide”, gravado e mixado por Rodolfo Duarte no estúdio El Rocha, e masterizado por Fernando Sanches. O EP conta ainda com a participação especial da percussionista Michelle Abu.

MangoLab convida Alulu Paranhos para celebrar São João em EP

Como mais um capítulo de sua comemoração de cinco anos, a MangoLab dá início ao projeto MangoLab convida. Nele, o laboratório cultural recebe artistas para estudar linguagens sonoras que influenciam a música brasileira atual e vai lançar um compilado de cada convidado com canções inéditas e regravações como resultados desses estudos. Alulu Paranhos é o primeiro nome escolhido da série. A carioca que começou sua jornada artística no forró traz três faixas, que mesclam batidas tradicionais do xote com elementos eletrônicos mais atuais, em um ode a delícia de dançar colado e ao período das festas de São João. Das composições presentes na tracklist, uma é releitura de um clássico do gênero, a faixa Até Mais Ver, e traz a participação de Elba Ramalho. O EP Pra Dançar Colada chegou às plataformas de áudio nesta quarta (21) e acompanhado de uma session no canal de YouTube da MangoLab. Com uma trajetória musical guiada pelo forró, Alulu Paranhos se apaixonou pelo ritmo ainda na adolescência. O que se iniciou através do interesse pela dança evoluiu para a carreira e ela se viu ainda mais encantada com os embalos do xote. “É um movimento completo com aprendizados pra além da música, é pessoa com pessoa, toque, afeto e brincar”, resume. A vontade em fazer algo com a bagagem que adquiriu ao longo dos anos já era latente e, ao lado da MangoLab, a artista produziu o compilado Pra Dançar Colada. “Sempre tive vontade de fazer um projeto com o forró misturando tanto as influências tradicionais quanto o contexto carioca que vivi, com as modernidades sonoras da minha geração”, conta ela. O EP lista três canções, entre elas a releitura do clássico Até Mais Ver, presente no repertório da artista por muitos anos. “Sempre quando canto ela sinto algo diferente”, comenta a carioca, que completa: “muitas pessoas já regravaram essa obra, mas nunca tinha ouvido por mulheres”. Para sintetizar a proposta, a faixa recebe a cantora Elba Ramalho, considerada por Alulu como uma referência no gênero. “É um presente que nunca vou esquecer. É uma honra ter Elba como primeiro feat da vida”, pontua. Pra Dançar Colada ainda reúne os singles Menina Namoradeira e Cantar do Grilo. Como sentimentos opostos, o primeiro versa sobre o frenesi e a intensidade de paixões: “as namoradeiras carregam toda a curiosidade do mundo no coração. Não se apaixonam por pessoas e sim pelos seus desejos”, comenta a cantora. O segundo, por sua vez, é definido por ela como algo leve e encantado. “Me lembra as viagens pra serra…Lumiar, Sana, e todas as histórias mais lindas que só acontecem por lá”, recorda. Além das canções, o trabalho também conta com um registro audiovisual, dirigido por Júlia Juazeira. A delicadeza das composições e dos ritmos foram os responsáveis por guiar o roteiro dos vídeos.

Colina estreia com o EP Lar, entre o post rock e o emo

As aflições, reflexões e formas de sobreviver durante o período pandêmico são as expressões da Colina, quinteto de Diadema que nasceu neste período, mas com o intuito de ser um projeto contínuo. O primeiro registro é Lar, um EP de cinco músicas dinâmicas, que vão do post rock ao emo, passando por outras sonoridades. Lar é um EP com canções um tanto intimistas e, ao mesmo tempo, expansivas, que dialoga bem com aqueles tempos de incertezas e que, de certa forma, aumentaram a vontade de desbravar o futuro. Hoje, mesmo o mundo em um outro momento, Lar é atual e projeta o ouvido e os sentimentos a perspectivas atemporais da humanidade. A banda é Carlos Alves (voz), Giovanni Oliveira (guitarra/voz), Caio Ferreira (guitarra), Paulo Sepúlvida (baixo) e João Paulo (bateria). O registro, no entanto, foi lançado em março deste ano – gravado, mixado e masterizado no Bay Area Estúdio por Diego Rocha. Há alguns anos, quando o Colina começou, a banda era válvula de escape e nem sempre era possível fazer ensaios presenciais. Foi somente no começo de 2022 que conseguiram ter uma frequência de ensaios para colocar as composições para frente. Sobre a sonoridade, o Colina explica: “Com o emo a gente gosta de trabalhar com as temáticas das letras, riffs e rítmicas, no post rock fica mais pela experimentação, progressões menos convencionais e estruturas musicais”.

Diogo Defante libera primeira música de EP autoral; ouça Jerry

Antes de se descobrir comediante, Diogo Defante sonhou em ser músico. Ele fez parte de uma cena do rock underground no Rio de Janeiro por sete anos, se apresentando como baterista da banda Let’s Go. Por ser o mais engraçado do grupo, acabou seguindo o caminho do humor, mas sempre com o desejo de voltar a tocar. No auge de sua carreira, ele se prepara para se lançar como cantor em seu primeiro EP autoral, intitulado Robson, e com um show marcado no Circo Voador. A primeira faixa, chamada Jerry, já está disponível nas plataformas de streaming. O single abre o projeto do artista de levar uma nova experiência de humor para o seu público em um álbum marcado por um instrumental pesado de rock/punk rock. O clipe é assinado por Daniel Ferro, parceiro de longa data do Defante, que já trabalhou com os maiores nomes da música brasileira, como Chico Buarque, Elza Soares e Anitta. “Eu queria um clipe que fosse diferente do conteúdo que eu produzo para as pessoas entenderem o quão oficial esse projeto é. Corri atrás de uma galera que eu conheço desde a época da banda e o Daniel abraçou a ideia. A partir daí, montei uma equipe gigantesca e super profissional para chegarmos com os dois pés no peito” comenta o artista. A superprodução contou com 3 diárias, sendo uma delas em alto mar. Defante já se apresentou no Circo Voador com a sua banda Let’s Go, mas esta será a primeira vez do artista no vocal. A apresentação acontece no dia 13 de agosto e até lá o EP inteiro estará disponível nas plataformas digitais. Diogo Defante começou a carreira na internet em 2012, quando criou o seu primeiro canal de humor no YouTube, chamado Kaozada. Em 2014, trabalhou com Felipe Neto para a produtora Paramaker, no canal Foco. No final de 2015, decidiu seguir carreira solo na internet e, paralelo ao seu canal, atuou como diretor do Parafernalha, segunda maior página de esquetes de humor no Brasil. De lá para cá, Defante acumulou milhões de seguidores nas redes sociais (3M no Instagram) e no YouTube (2,4M). Em 2022, foi à Copa do Mundo no Catar como correspondente da CazéTV, fazendo uma série de reportagens para o canal conduzido por Casimiro Miguel. Seu rosto furou a bolha do humor nonsense e chegou aos celulares de todas as classes sociais do país.

Malvisto mistura lisergia e memórias no EP Mergulho

Fui viajar nos seus olhos: é com essa frase, como quem inicia uma jornada dentro de um sonho, que o cantor e compositor Lucas Diniz abre Mergulho, mais novo EP da banda Malvisto. Imerso em texturas psicodélicas e sonoridade vintage, o trabalho é o próximo lançamento do grupo após o futurista Boa Sorte No Hotel, de 2022, e chega convidando a uma viagem por memórias, ao que um dia foi vivido e passou a ser ausência. Composto por três faixas, Mergulho traz uma tonalidade nova à banda, diferente em relação ao antigo trabalho. Entre a lisérgica faixa-título, responsável por abrir o EP, a hipnótica balada Vê Se Não Some – lançada como single em maio –, e a contemplativa Milhas e Milhas, o grupo explora sons e reflete sobre lembranças, solidão e imaginação. A personalidade das letras e os vocais por vezes suaves, por outras intensos de Lucas abraçam o ouvinte e embalam a viagem da obra, que começou a ser composta ainda em 2021, em meio às gravações do EP anterior da Malvisto. O cantor destaca que as músicas são como “um mergulho na ausência”: “quanto mais longe algo ou alguém estava, mais intenso esse sentimento existiu dentro das canções. A imaginação, então, foi tudo que sobrou”, diz, ponderando sobre sua criação. Lucas também conta que o processo de Mergulho foi mais espontâneo. “Procurei menos o que fazer e o que escrever; as próprias músicas acabaram guiando o caminho. A ideia era fazer algo mais simples, mais pop, expandindo os universos da banda de forma natural”, completa. A nível pessoal, Lucas sente que o EP o ajudou a se reconhecer melhor como compositor, e que a fluidez e a leveza do processo de produção se refletem na experiência de quem escuta o trabalho. Envolto em timbres quentes, bonitas camadas de instrumentação e inspirado em referências do indie-pop atual, como Arctic Monkeys, Jon Fratelli, St. Vincent e Scalene, Mergulho cria pontes entre o rock alternativo, o indie-pop e eletrônico, ampliando a discografia da banda para novos horizontes. O EP foi gravado nos estúdios da FAUHAUS, em São Paulo, e tem Lucas Diniz nos vocais, violões, guitarras e sintetizadores, Rafael Penna no baixo e Pedro Lacerda na bateria. A composição e a produção são autoria de Lucas, assim como a mixagem, e a masterização é assinada por Thomas Schaeffer. Mergulho é distribuído pela Tratore.

Slipknot revela EP e dois vídeos inéditos; ouça Adderall

O Slipknot lançou dois videoclipes para as músicas inéditas Memories (Adderall – Rough Demo) e Death March – ambos dirigidos pelo artista e membro fundador da banda, M. Shawn ‘clown’ Crahan. Juntamente com os audiovisuais, o grupo lançou o EP Adderall, que reúne versões alternativas e retrabalhos da música Adderall, junto com faixas não pertencentes ao LP. “Desconstruir para abrir continuamente o caminho para a evolução. Neste ponto do programa, nada é seguro”, comenta Clown. O EP Adderall dá sequência ao Bone Church, um single autônomo surpresa lançado no início deste ano com um vídeo também com a direção de clown, intitulado Yen – Director’s Cut (Bone Church). O audiovisual acumulou mais de um milhão de visualizações e continua crescendo. Lançado em setembro passado, o álbum mais recente do Slipknot, The End, So Far, alcançou o primeiro lugar na parada de álbuns mais vendidos da Billboard e a segunda posição na Billboard 200, marcando seu sexto álbum no top 10 da Billboard 200. O álbum também fez um sucesso impressionante em todo o mundo com estreias em primeiro lugar no Reino Unido, Austrália, Alemanha, Suíça e México, bem como no TOP 3 no Canadá, Nova Zelândia, Finlândia, Suécia, Japão e Bélgica.

Após fim do Skank, Henrique Portugal lança EP Impossível; ouça!

Depois de encerrar as atividades com a banda Skank, o tecladista Henrique Portugal lançou o EP solo Impossível, abordando os afetos de uma camada da sociedade pouco assistida pela música brasileira atual. O projeto conta com a participação de Frejat, Marcos Valle e Marcelo Tofani. A faixa que dá nome ao EP é o fio condutor dessa vida adulta descrita por Henrique. Impossível traduz o sentimento diante das oportunidades que aparecem no dia-a-dia para continuarmos acreditando nos nossos sonhos, apesar das dificuldades. Como ele canta: “E quando o sol aparecer / O que é impossível deixa de ser“. E nessa busca por propósito de uma geração que sente diariamente na pele as mudanças da modernidade, o amor parece ser a coisa mais simples que desejam – como ele descreve nas faixas Maior que o Mar e Paixão (música de Kledir Ramil da dupla Kleiton e Kledir), com versos “não sou galã, não sei dançar, só sei pensar e te querer” e “ser feliz é tudo que se quer. Ah!, esse maldito fecho ecler“. A simplicidade do amor chega em seu átomo indivisível na canção Laiaraiá, em que Henrique interpreta com Marcos Valle e os dois concluem que, para falar de amor, é mais fácil recorrer à melodia do que às palavras: “Algumas palavras são / Feito um monte de pedras na estrada entre nós / Em que a gente tropeça na pressa do amor / Eu só peço que agora nos deixem a sós / Sério, me deixa tentar de novo / Na melodia é que eu me resolvo”. Mas os versos cinematográficos do artista não retratam só o amor. A tristeza também aparece na canção A Chuva (composta por Henrique, Frejat e Mauro Santa Cecília), em que Portugal e Frejat descrevem sobre a sensação de lavar a alma com a chuva. Já em Sonhei Com Você, Portugal e Marcelo Tofani praticamente escreveram sobre a saudade como uma crônica: “hoje senti o sabor da sua língua e mais / deu vontade de voltar atrás / só que não é bem assim“.

Em EP de virada na carreira, Riko Viana cria jukebox do subúrbio

Inspirado nas músicas ouvida nos bares, rodoviárias, celulares e ruas da extrema Zona Oeste do Rio, Riko Viana busca a beleza de abraçar as raízes de um modo pop, brega, funkeado, sensual e brasileiríssimo. Metarmofose marca uma fase do artista entre o pop e o bregapunk unindo elementos do hip hop, baião, afrobeat, reggaeton, funk, tecnobrega fazendo referências ao candomblé, em um trabalho que celebra a identidade do cantor, compositor e produtor musical para muito além do pertencimento à multidão. “Quando se pensa em hip-hop, pensamos logo naquele modelo estadunidense, sem batucada, mas o conceito popular do que é hip-hop é de música feita por pessoas periféricas, com pouco recurso e de alcance de massa, e que transformam esse pouco recurso em linguagem. Quando olhamos para o Brasil, quais músicas são feitas com pouco recurso por pessoas periféricas e que tem alcance de massa? Então o samba é em parte hip-hop, o funk e o brega também são”, reflete Riko. Após anos com um trabalho voltado para a MPB nos EPs Anelo e Ao Vivo no Estúdio PlayRec, Riko Viana abraçou suas raízes nordestinas e suburbanas ao se reinventar no que chama de XAMEGARIA, um som para ouvir junto, tropical e sexy. Porém, esse reencontro veio de um processo de dor. “Eu já estava numa jornada de mergulhar na minha ancestralidade nordestina, após sofrer um episódio de xenofobia. Fui chamado de nordestino em tom pejorativo dentro de um supermercado em um bairro nobre do RJ e desde lá mudei como pessoa e como artista. Fiz meu barraco, não deixei por baixo. Mas aquilo fez eu me reconectar com minhas raízes nordestinas”, conta Riko, que faz de sua arte uma reflexão sobre a vivência como fruto do êxodo nordestino se misturando à cultura das favelas e periferias cariocas. Este é um lançamento do selo 2Bit Records, iniciativa baseada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que é ao mesmo tempo o bairro mais populoso do Brasil e uma área com pouco olhar da mídia e autoridades. Capitaneado por Xavier2bit e Riko Viana, o selo visa a trazer as sonoridades do subúrbio real, indo do rap ao funk, do Piseiro ao Trap, amplificando vozes e mensagens que se comunicam diretamente com as pessoas de forma popular, fazendo música popular de verdade.