Thami lança primeiro EP autoral e feat com Tassia Reis

Thami sempre foi envolvida com música. O caminho escolhido inicialmente foi o da dança, profissão pela qual se dedicou durante 20 anos. Em 2018 veio o ‘clique’ e a artista voltou suas atenções para o canto. No último ano lançou cinco singles, sendo o último Chega de esperar, parceria com a cantora paulistana Tassia Reis, lançado em dezembro. A música abre o EP Nua, que traz mais três canções inéditas, todas de autoria de Thami, e que chega às plataformas nesta sexta (14), pela Believe. O trabalho traz canções autobiográficas e tem por objetivo mostrar suas fragilidades, forças e vivências através da música. As letras são fruto das experiências que ela viveu e transformou em arte. Uma obra na qual a artista se despiu de dentro para fora. Processo de composição de Thami “Acho que no processo de construção da obra eu evoluí como pessoa, como compositora e artista. De certa forma, transformei o meu redor também. Meu EP fala de amor, fala de dor, fala de silêncio e fala de atitude. Mostra quem eu fui e quem não mais quero ser. Mostra quem me tornei e quem almejo alcançar. Nua fala através da música de uma mulher potente e decidida”, comenta a artista. O EP traz influências que vão do r&b ao pop, passando por diversas referências da música preta. A faixa de trabalho Segue o Baile foi feita pensando em divertir e colocar o público para dançar, com uma letra que fala de uma relação decepcionante, mas destacando a reação da protagonista a essa decepção e trazendo a importância do amor próprio. “Minha adolescência foi cruel, não me deixou enxergar minha beleza e força, muito pelo contrário, evidenciou minhas fraquezas, e sei que isso aconteceu com muitas outras mulheres pretas. Segue o baile fala de uma maneira bem clara de como essas vivências machucam, mas ao mesmo tempo mostra o quanto somos fortes pra seguir em frente. Eu gosto muito de ver a vida dessa forma, de olhar pro caos e transformar ele em coisas boas.” Outras faixas de Nua Pensando em você e Hey Baby são as outras faixas inéditas e trazem temas ligados a paixão, amor e relacionamento, sempre retratando a mulher como uma figura forte e segura de si. O EP se completa com Chega de esperar, feat com Tassia Reis. As artistas se conheceram através do cantor Caio Nunez e desde então ficaram muito próximas. Quando Thami mostrou a música para Tassia e disse que adoraria gravar com ela, a resposta positiva foi imediata. “A música fala sobre uma mulher que não perde tempo e não deixa nada para depois. É a verdadeira descrição de Tassia Reis para mim. Então tinha que ser ela. Ela gostou da música, topou participar e me mandou a parte dela com um rap bem característico, deixando a música ainda mais incrível”. Cria de Nilópolis, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, Thami teve o primeiro contato com o universo musical ainda criança, na Igreja. Depois de se formar em dança, onde participou de projetos de cias como Deborah Colker, Centro de dança Rio, IDPF (escola em Nilópolis) e Tereza Petsold, a artista passou ainda pelo teatro musical e só depois fez sua transição completa para a música. O EP Nua vem para reforçar o espaço que Thami vem ganhando nos últimos anos na cena musical. “Pra mim a arte tem o papel de transformar e criar referências. Quando eu escrevo, eu quero que as pessoas se identifiquem com o que eu estou falando, que elas se conectem de alguma forma. Acredito que através dessa conexão a gente ensina e aprende. É uma troca. Estou muito orgulhosa desse trabalho, porque Nua me expõe, mas eu gosto do que vejo”, comemora a artista.

DeCore retorna em abril com EP Sem Medo

Os paulistanos do DeCore anunciaram no último domingo (9) que a banda estará de volta em abril de 2022 com nova formação. De acordo com o post, o grupo lançará um EP com quatro faixas, Sem Medo. O DeCore teve início no ano de 2001 na Zona Leste de São Paulo e entrou em hiato em 2013. Em resumo, durante sua trajetória, a banda liderada por Rica Silveira lançou três EPs, dois álbuns oficiais. Ademais, teve um split CD somente na Argentina e diversas coletâneas de selos diferentes. Por fim, excursionou em turnês pela América Latina e Europa. Anteriormente, em maio do ano passado, Rica Silveira se juntou à banda Maria Fumaça Rock em live inédita de comemoração dos 15 anos do primeiro disco do DeCore, Agora sim, SNP, que foi relançado em formato digital pela Warner Music Brasil.

Pitty lança EP com Drik Barbosa, Monkey Jhayam, Jup do Bairro e Pupillo

Chegou nesta sexta-feira (7) às plataformas de streaming Casulo, o primeiro lançamento do selo de mesmo nome criado pela cantora Pitty, com o intuito de lançar produções que venham a acontecer paralelamente a seu trabalho solo. Aliás, tanto o EP quanto o selo foram batizados com o mesmo nome do quadro da programação de seu canal na plataforma Twitch, em 2021. Em resumo, no programa Casulo Musical, ela recebeu artistas convidados e criou com eles, ali mesmo na hora e ao vivo, músicas inéditas. Em síntese, para ela, algo completamente novo e surpreendente. “O processo de criação foi tão diferente, liberto, fora do comum, para mim e pra geral que participou. Um aprendizado que ainda não consigo mensurar, mas percebo a cada coisa que botamos no mundo do projeto, cada vez que eu vejo as imagens, ouço as músicas, quando penso nesses artistas incríveis e o quanto fluímos juntos nessa aventura. Já curtia o som de cada uma e cada um deles, e agora sou fã dessas pessoas também”, comentou Pitty. Por fim, desses encontros saíram quatro faixas que compõem o EP: Diamante, que ganhou um clipe que chega junto com o EP, Busca Implacável, Diário e Simplesmente Fluir. Diamante (Pitty/ Drik Barbosa/ Weks) “Foi uma experiência muito legal compor a música de forma coletiva, ao vivo, com Pitty e o produtor Weks, sendo acompanhados na Twitch e o resultado acabou ficando com a energia da troca que rolou entre a gente. A mensagem de Diamante também é muito importante. Eu e Pitty partimos da dificuldade que nós, mulheres, enfrentamos no mercado da música. A letra é sobre as dores que a gente sente, as barreiras que enfrentamos para viver nesse mundo. Espero que outras mulheres se sintam fortificadas ao ouvir essa música”, declarou Drik Barbosa. Busca Implacável (Pitty/ Badsista/ Jup do Bairro) “O trabalho da Pitty sempre foi uma referência para mim Hoje, quase 20 anos depois, criamos Busca Implacável nesse casulo de possibilidades. Tudo isso está sendo um aprendizado sem tamanho pra mim. Conheci a Priscilla, uma mulher extremamente generosa, inteligente, dominatrix das palavras, uma audição de longo alcance (em todos os sentidos) é uma pessoa extremamente presente ao seu tempo-agora. Essa canção é um dos maiores presentes que a música poderia me dar. Ela fala de fuga, desejo e insegurança, principalmente em relação à imagem. A busca de uma estética que não seja estática, caduca ou simplesmente ameaçadora. Compor essa faixa com a Pitty sob a instrumentalização de Badsista e guitarra de Martin, me faz pensar no futuro como uma extensão do presente. O Casulo me fez lembrar de mim lá atrás, uma criança tão sonhadora que, vai saber o porque, deixou de sonhar tão precocemente. Voltei a sonhar e realizei um sonho. Sou toda agradecimento”, declarou Jup do Bairro. Diário (Pitty/ Monkey Jhayam/ Mau/ Bruno Buarque/ Cris Scabello) “Há um tempo eu já estava querendo fazer alguma parceria com a Pitty e por coincidência estava trabalhando num instrumental que o Mau, Bruno e Cris, integrantes da banda Rockers Control, haviam me mandado. Eu ia convidá-la para participar quando recebi o e-mail me chamando para participar do projeto Casulo. Cheguei com algumas ideias e ela gostou. Foi uma experiência incrível essa vivência de estúdio junto com a Pitty, de gravar as vozes, escrever a letra, ver de perto e aprender como ela trabalha, tudo isso ao vivo com os fãs dando opiniões e sugestões sobre a música. O verso que ela criou ali no momento, assim como a ponte no meio do som, era tudo que faltava pra música fazer sentido e fechar perfeitamente a ideia. Deu match total, lembro que ao sair do estúdio fiquei impressionado como aquilo tinha que acontecer exatamente do jeito que aconteceu. Se já era fã dela como artista, cantora e compositora, depois desse dia me tornei um super fã da pessoa”, disse Monkey Jhayam. Simplesmente Fluir (Pitty/ Pupillo) “Quando Pitty fez o convite, eu prontamente já comecei uma base do zero e mandei para ela. Acabou ficando uma faixa toda em cima de sintetizadores e decidimos manter assim, sem gravar guitarra, tanto pelo caráter subversivo, como para fazer uma menção a alguns discos de rock que foram feitos na década de 70, como os discos do Gary Numan. Foi feita para ela. Fiz pensando nela e ainda tive o privilégio de vê-la abrindo as pastas de letras dela. Isso é uma coisa tão pessoal e íntima que para mim foi um privilégio a gente poder escolher temas que tinham a ver com a base. Foi uma honra pela importância do projeto, celebrar nossa amizade, admiração mútua, afinidades musicais e ideológicas”, comenta Pupillo.

Meses após álbum de estreia, Smith/Kotzen divulga EP com novidades

Smith/Kotzen divulgou nesta sexta-feira (26) o EP de quatro faixas Better Days, que reflete a força contínua da parceria dinâmica de escrita e gravação entre esses dois músicos de classe mundial. Anteriormente, eles divulgaram o álbum de estreia homônimo, lançado em março de 2021. Em resumo, Better Days continua essa trajetória com seus ganchos enormes e riffs intensos, juntamente com os vocais agora tradicionais da dupla. Rise Again é outra joia do hard rock. Em síntese, mostra a amplitude e diversidade da parceria única dos aclamados vocalistas / guitarristas. >> Confira entrevista exclusiva com Richie Kotzen Aliás, a dupla convocou um de seus renomados amigos bateristas para esta faixa, cuja destreza percussiva fornece a batida de fundo para suas intrincadas escalas. Esta colaboração de músicos de classe mundial é uma emocionante montanha-russa de paisagens sonoras incomparáveis de rock clássico, mas moderno. Sobre a parceria com Adrian Smith, Richie Kotzen falou ao Blog n’ Roll sobre a força dos dois. “Nós nos conhecemos há uns nove ou dez anos. É difícil dizer exatamente como nos conhecemos, porque em Los Angeles você vê e conhece pessoas com frequência. Mas, ao longo dos anos, nossa amizade foi crescendo, nossas esposas ficaram amigas, e sempre falamos muito sobre música. E sempre nos feriados, a gente se encontrava para fazer uma sessão e tocar algumas músicas”. Por fim, vale destacar que o álbum de Smith/Kotzen está disponível em todas as lojas de discos independentes e nas plataformas de streaming.

LS Jack e Vinny lançam EP com seis faixas

A união entre LS Jack e o cantor Vinny resultou num EP, gravado nos estúdios Mega, que chega via Indie Records, por coincidência, antiga gravadora de ambos os artistas quando ainda trilhavam caminhos separados. Aliás, esse Volume 1, além de apresentar um pouco desta união de repertórios, ainda traz o resultado da química que rolou nas novas composições. Em resumo, são seis músicas, sendo uma inédita, O que eu odeio em você. O bonus track fica por conta de Pela primeira vez, versionada para o espanhol pela companheira argentina de Vinny, Karina Lusbin. Outra curiosidade é que a canção LS Jack, que o grupo gravou em seu primeiro álbum em 1999, tendo feito, inclusive, parte da trilha sonora da novela Vila Madalena, é de autoria do próprio Vinny. Por fim, também estão em Volume 1, as músicas No que depender de mim, Pela primeira vez (versão em português), Uma carta e Universo paralelo.

Hollowmind divulga The Social Meteor e anuncia nome de novo EP

Os paulistanos do Hollowmind, veterana banda de heavy metal progressivo, anteciparam, nesta quarta-feira (10), mais uma música de seu próximo EP, Inside An Extended Play, que estreia no próximo dia 17. A faixa da vez é The Social Meteor. “The Social Meteor foi a primeira música que compusemos para esse retorno do Hollowmind, e foi feita durante o início da pandemia”, explica Rob Gutierrez, baixista e vocalista da banda. Anteriormente, a banda havia revelado o single The Divide, que fará companhia a The Social Meteor no novo trabalho de estúdio dos paulistanos. Em resumo, a letra fala sobre o cotidiano do isolamento e reflete a perplexidade daqueles primeiros meses. “No one’s sure what the future holds / Through swinging moods, displaced routines and busy screens / Reality unfolds” (“Ninguém sabe o que o futuro reserva / Em humores oscilantes, rotinas deslocadas e telas ocupadas / A realidade se revela”). Aliás, musicalmente, a canção também espelha as idas e vindas do período, com suas diferentes texturas, camadas e dinâmicas. “Estivemos escutando as coisas mais recentes de bandas como Tool, Anathema e Opeth”, revela Rob. “Quem conhece o nosso som vai certamente perceber nossa identidade ali, mas de certa forma renovada com essas influências”. O trio, completado por Ale Silveira nas guitarras e Felipe Gomes na bateria, aproveitou para anunciar o título do novo EP: Inside An Extended Play. Por fim, vale destacar que o projeto incluirá The Social Meteor (em versão estendida), o single anterior The Divide, e outras músicas inéditas da banda. Produzido por Val Santos (ex-Viper), o EP será lançado em 17 de novembro via Wikimetal Music.

Outras Estações: Nostalgia, Pixies e regionalidade inspiram cantor Caridade em EP de estreia

Caridade - Outras Estações

“Depois dos 40, você não precisa dar explicações a ninguém”. Esse é o espírito do EP de estreia do cantor e compositor Caridade, intitulado Outras Estações. A obra elucida que é preciso persistir para encontrar a felicidade de forma nostálgica. Enquanto isso, se remete à regionalidade, abordando o litoral de São Paulo.  No âmbito melódico, o trabalho recorda o rock alternativo dos anos 1990 e traz aspectos da música indie contemporânea. O mini-álbum conta com cinco faixas: Terra Plana, Lado Humano, Outras Estações, Tentando Se Encontrar e Oumuamua. As gravações ocorreram no Estúdio MIXBox, no Guarujá (SP).  Para produzir o EP, Caridade gravou guitarra, baixo e voz e contou com o suporte de Patrick Leandro, que gravou teclados e beats. Na ocasião, o artista inspirou-se em bandas como Pavement, Nada Surf, Pixies, Blur, My Bloody Valentine, Beck, Weezer, entre outros.  De acordo com o cantor, que ao decorrer das últimas décadas integrou as bandas Supergrave, Easy Money e Silverson, o projeto solo supre uma vontade antiga.  “Desde 1996, sempre estive tocando em grupos e lidando com mudanças nas formações. Me vi cansado e queria liberdade para compor sem rótulos. Oumuamua, por exemplo, imagina a reação que teríamos se um meteoro caísse em nossas cabeças. Já as demais trazem relatos pessoais e são um pouco mais despretensiosas”, frisou. 

Gah Setúbal divulga Perguntas, novo single do próximo EP

Após lançar uma versão atual de Na Pressão, de Lenine, Gah Setúbal apresenta Perguntas, segundo single que antecede o EP Álbum. Aliás, o sucessor do disco VIA (2020) chega no próximo dia 10. O audiovisual, marcado para o próximo dia 5, é o terceiro de Gah a ganhar direção de Deco Farkas. Anteriormente, Canção de Partida e Monolito também foram dirigidos pelo artista plástico. Para Perguntas, Gah e Deco repetem a fórmula de sucesso usando a técnica de stop motion. Gah e a atriz convidada Lívia Lagatto, “se arrastaram” por locais icônicos da cidade de São Paulo como o viaduto Minhocão e a praça John Lennon. A performance é bem exaustiva pois exige que ambos repitam poses enquanto o diretor capta milhares de fotos, que posteriormente colocadas em sequência, dão a impressão de movimento. Se Gah já estava acostumado com o processo, a atriz Lívia admite. “Foi um grande desafio fazer o stop motion e poder colocar um pouco de humor no clipe. Sempre admirei muito o trabalho do Déco, e achei divertida a proposta: deitar no Minhocão, ter outra perspectiva da cidade e das pessoas”. Gah conta que o convite veio de maneira natural. “Eu admiro muito o trabalho dela e pensei, porque não? Que bom que deu certo, não tinha pessoa melhor para a filmagem! Lívia é muito alto astral”. Inspirações para Perguntas A faixa autoral é descrita por Gah como “uma música para corações confusos: com um olhar bem humorado a canção passa pelas mil questões que o amor apresenta quando vem ou vai. É uma música sobre superar a frustração amorosa rindo.” Assim como num álbum de família, o segundo disco solo de Gah – datado para o dia 10 de novembro – organiza memórias e afetos em imagens de diferentes cores e tamanhos, tiradas por diferentes pessoas, em épocas e lugares diversos. O EP não tem um fio condutor e o que liga as cinco faixas de Álbum é a própria desconexão que existe entre elas. Por fim, vale destacar que Álbum será lançado no formato de livreto, contendo imagens, letras e outras informações do trabalho. Tudo com a assinatura da designer Maria Cau Levy.

Blake Rose divulga EP de estreia, A World Gone By

O músico e compositor Blake Rose lançou seu EP de estreia, A World Gone By, pela AWAL Recordings. A produção com sete faixas traz singles lançados anteriormente, como Casanova, Movie e Ordinary People, bem como a atual faixa em foco Rollerblades. Falando sobre o novo EP, Blake fez uma revelação. “Meu EP de estreia, A World Gone By, é um projeto de amadurecimento para mim. Ele toca em minhas experiências até agora com a infância, amor, trauma e crescimento na era das mídias sociais. Eu coloco meu coração e alma nisso e espero que gostem”. Aliás, A World Gone By chega junto com um videoclipe oficial de Rollerblades, que foi dirigido por Brent Campanelli e filmado em Veneza. Falando sobre o vídeo, Blake explica que Rollerblades é sobre como nossa digestão atual das mídias sociais pode nos causar uma percepção distorcida e negativa da realidade que não podemos evitar. Em um ano, Blake Rose deixou de se apresentar nas ruas de Perth para virar um dos mais empolgantes artistas dos últimos anos. Ele surgiu aos holofotes em 2019 com sua estreia Hotel Room, que o Spotify divulgou no New Music Friday. Por fim, com a faixa seguinte, Lost, causou ainda mais agitação.