LS Jack e Vinny lançam EP com seis faixas

A união entre LS Jack e o cantor Vinny resultou num EP, gravado nos estúdios Mega, que chega via Indie Records, por coincidência, antiga gravadora de ambos os artistas quando ainda trilhavam caminhos separados. Aliás, esse Volume 1, além de apresentar um pouco desta união de repertórios, ainda traz o resultado da química que rolou nas novas composições. Em resumo, são seis músicas, sendo uma inédita, O que eu odeio em você. O bonus track fica por conta de Pela primeira vez, versionada para o espanhol pela companheira argentina de Vinny, Karina Lusbin. Outra curiosidade é que a canção LS Jack, que o grupo gravou em seu primeiro álbum em 1999, tendo feito, inclusive, parte da trilha sonora da novela Vila Madalena, é de autoria do próprio Vinny. Por fim, também estão em Volume 1, as músicas No que depender de mim, Pela primeira vez (versão em português), Uma carta e Universo paralelo.

Hollowmind divulga The Social Meteor e anuncia nome de novo EP

Os paulistanos do Hollowmind, veterana banda de heavy metal progressivo, anteciparam, nesta quarta-feira (10), mais uma música de seu próximo EP, Inside An Extended Play, que estreia no próximo dia 17. A faixa da vez é The Social Meteor. “The Social Meteor foi a primeira música que compusemos para esse retorno do Hollowmind, e foi feita durante o início da pandemia”, explica Rob Gutierrez, baixista e vocalista da banda. Anteriormente, a banda havia revelado o single The Divide, que fará companhia a The Social Meteor no novo trabalho de estúdio dos paulistanos. Em resumo, a letra fala sobre o cotidiano do isolamento e reflete a perplexidade daqueles primeiros meses. “No one’s sure what the future holds / Through swinging moods, displaced routines and busy screens / Reality unfolds” (“Ninguém sabe o que o futuro reserva / Em humores oscilantes, rotinas deslocadas e telas ocupadas / A realidade se revela”). Aliás, musicalmente, a canção também espelha as idas e vindas do período, com suas diferentes texturas, camadas e dinâmicas. “Estivemos escutando as coisas mais recentes de bandas como Tool, Anathema e Opeth”, revela Rob. “Quem conhece o nosso som vai certamente perceber nossa identidade ali, mas de certa forma renovada com essas influências”. O trio, completado por Ale Silveira nas guitarras e Felipe Gomes na bateria, aproveitou para anunciar o título do novo EP: Inside An Extended Play. Por fim, vale destacar que o projeto incluirá The Social Meteor (em versão estendida), o single anterior The Divide, e outras músicas inéditas da banda. Produzido por Val Santos (ex-Viper), o EP será lançado em 17 de novembro via Wikimetal Music.

Outras Estações: Nostalgia, Pixies e regionalidade inspiram cantor Caridade em EP de estreia

Caridade - Outras Estações

“Depois dos 40, você não precisa dar explicações a ninguém”. Esse é o espírito do EP de estreia do cantor e compositor Caridade, intitulado Outras Estações. A obra elucida que é preciso persistir para encontrar a felicidade de forma nostálgica. Enquanto isso, se remete à regionalidade, abordando o litoral de São Paulo.  No âmbito melódico, o trabalho recorda o rock alternativo dos anos 1990 e traz aspectos da música indie contemporânea. O mini-álbum conta com cinco faixas: Terra Plana, Lado Humano, Outras Estações, Tentando Se Encontrar e Oumuamua. As gravações ocorreram no Estúdio MIXBox, no Guarujá (SP).  Para produzir o EP, Caridade gravou guitarra, baixo e voz e contou com o suporte de Patrick Leandro, que gravou teclados e beats. Na ocasião, o artista inspirou-se em bandas como Pavement, Nada Surf, Pixies, Blur, My Bloody Valentine, Beck, Weezer, entre outros.  De acordo com o cantor, que ao decorrer das últimas décadas integrou as bandas Supergrave, Easy Money e Silverson, o projeto solo supre uma vontade antiga.  “Desde 1996, sempre estive tocando em grupos e lidando com mudanças nas formações. Me vi cansado e queria liberdade para compor sem rótulos. Oumuamua, por exemplo, imagina a reação que teríamos se um meteoro caísse em nossas cabeças. Já as demais trazem relatos pessoais e são um pouco mais despretensiosas”, frisou. 

Gah Setúbal divulga Perguntas, novo single do próximo EP

Após lançar uma versão atual de Na Pressão, de Lenine, Gah Setúbal apresenta Perguntas, segundo single que antecede o EP Álbum. Aliás, o sucessor do disco VIA (2020) chega no próximo dia 10. O audiovisual, marcado para o próximo dia 5, é o terceiro de Gah a ganhar direção de Deco Farkas. Anteriormente, Canção de Partida e Monolito também foram dirigidos pelo artista plástico. Para Perguntas, Gah e Deco repetem a fórmula de sucesso usando a técnica de stop motion. Gah e a atriz convidada Lívia Lagatto, “se arrastaram” por locais icônicos da cidade de São Paulo como o viaduto Minhocão e a praça John Lennon. A performance é bem exaustiva pois exige que ambos repitam poses enquanto o diretor capta milhares de fotos, que posteriormente colocadas em sequência, dão a impressão de movimento. Se Gah já estava acostumado com o processo, a atriz Lívia admite. “Foi um grande desafio fazer o stop motion e poder colocar um pouco de humor no clipe. Sempre admirei muito o trabalho do Déco, e achei divertida a proposta: deitar no Minhocão, ter outra perspectiva da cidade e das pessoas”. Gah conta que o convite veio de maneira natural. “Eu admiro muito o trabalho dela e pensei, porque não? Que bom que deu certo, não tinha pessoa melhor para a filmagem! Lívia é muito alto astral”. Inspirações para Perguntas A faixa autoral é descrita por Gah como “uma música para corações confusos: com um olhar bem humorado a canção passa pelas mil questões que o amor apresenta quando vem ou vai. É uma música sobre superar a frustração amorosa rindo.” Assim como num álbum de família, o segundo disco solo de Gah – datado para o dia 10 de novembro – organiza memórias e afetos em imagens de diferentes cores e tamanhos, tiradas por diferentes pessoas, em épocas e lugares diversos. O EP não tem um fio condutor e o que liga as cinco faixas de Álbum é a própria desconexão que existe entre elas. Por fim, vale destacar que Álbum será lançado no formato de livreto, contendo imagens, letras e outras informações do trabalho. Tudo com a assinatura da designer Maria Cau Levy.

Blake Rose divulga EP de estreia, A World Gone By

O músico e compositor Blake Rose lançou seu EP de estreia, A World Gone By, pela AWAL Recordings. A produção com sete faixas traz singles lançados anteriormente, como Casanova, Movie e Ordinary People, bem como a atual faixa em foco Rollerblades. Falando sobre o novo EP, Blake fez uma revelação. “Meu EP de estreia, A World Gone By, é um projeto de amadurecimento para mim. Ele toca em minhas experiências até agora com a infância, amor, trauma e crescimento na era das mídias sociais. Eu coloco meu coração e alma nisso e espero que gostem”. Aliás, A World Gone By chega junto com um videoclipe oficial de Rollerblades, que foi dirigido por Brent Campanelli e filmado em Veneza. Falando sobre o vídeo, Blake explica que Rollerblades é sobre como nossa digestão atual das mídias sociais pode nos causar uma percepção distorcida e negativa da realidade que não podemos evitar. Em um ano, Blake Rose deixou de se apresentar nas ruas de Perth para virar um dos mais empolgantes artistas dos últimos anos. Ele surgiu aos holofotes em 2019 com sua estreia Hotel Room, que o Spotify divulgou no New Music Friday. Por fim, com a faixa seguinte, Lost, causou ainda mais agitação.

Feminility, de Pilar, chega às plataformas de streaming; ouça

A cantora Pilar lançou em todas as plataformas digitais o single Feminility. A faixa faz parte do EP Confluir e ganhou sua versão visual no seu mais novo projeto, o Ascenda, esse teatro musical emocionante, e profundo, que contém 19 faixas ao todo. Feminility tem como fio condutor a força feminina, que conecta a rainha do reggae Marina Peralta e Pilar em um misto de salsa e MPB embaladas por metais envolventes, resgatando a ancestralidade latina enaltecendo conquistas femininas. Com letra em espanhol e português, transita pacificamente entre a rivalidade das línguas e traz uma perspectiva internacional de garra e resistência das mulheres que se opõe ao patriarcado, na esperança de juntos construirmos um mundo igualitário e justo independente de gênero. A música é arranjada pelo tecladista Adriano Magoo, mixada pelo multi-ganhador de Grammy Luis Paulo Serafim, e masterizada em L.A. por Brandon Duffey. Distribuído pela Warner Music Brasil desde 26 de julho, o conteúdo está sendo lançado de forma fragmentada. Estruturado em 3 atos, contendo 6, 7 e 6 faixas respectivamente, o projeto terá sua conclusão no dia 12 de outubro. Tendo como cenário a histórica Casa das Caldeiras em São Paulo, ao longo de três atos, Pilar percorre um jornada pessoal e universal, que se inicia com a tentativa de pertencimento, passa pela desconstrução de valores para culminar com o reencontro de sua essência. O roteiro foi idealizado pela própria cantora e co-escrito em parceria com a diretora Alice Hellmann, já a direção de fotografia recebeu o olhar lúdico de Felipe Morozini, drama luminoso por Oliveira Azul, animações e conteúdos visuais pela VJ Grazzi, captação e edição Libérta Films.

Renovado e em português, Bayside Kings lança EP Existência

A existência é repleta de camadas e sensações: da vitória à derrota, da queda à redenção e da decepção à aceitação. Ser alguém único e caminhar com suas próprias convicções, além de saber viver o agora, são algumas das mensagens que o Bayside Kings escancara – e às vezes dilacera coração e alma – por meio das quatro músicas do EP Existência, o primeiro em dez anos de carreira em que o quarteto hardcore compõe em português. Junto ao EP foi lançado o videoclipe da faixa Ronin. Em resumo, a banda trata como o terceiro single do registro, após a faixa de abertura, Existência, além de Miragem. Cada música do EP traz um conceito sobre existir a partir de uma leitura do BSK. As faixas, cuja sonoridade está atrelada a um hardcore rápido e furioso (lançando mão de melodias e cadências quando necessário), funcionam e são inteligíveis tanto individualmente como uma sequência. Existência, a música de abertura, é sobre o fortalecimento do indivíduo. Miragem é a busca utópica de um amanhã que nunca chega, sem perceber que o aqui e agora é o melhor momento. Na sequência vem Ronin, que aborda a busca pelo valor da existência, que significa encarar decepções e escolhas ao longo do caminho. Encerramento e transição para o álbum O EP encerra com a forte Alpha e Ômega, que tanto fala de desejos em se desprender de regras pré-concebidas pela sociedade, como também aborda perdas, da dificuldade em encarar o final de algo. Além disso, Alpha e Ômega é a música de transição para o próximo EP. Posteriormente formará, junto ao Existência e outros registros, o álbum #livreparatodos. Aliás tem a participação de Giovani Leite no piano, que executa um interlúdio. No fim, uma dica valiosa do vocalista Milton Aguiar para se ouvir Existência: começar da última faixa, Alpha e Ômega até Existência. “Tudo tem um sentido, que revelaremos de pouco em pouco. O Bayside Kings mostra que música pode ser mais do que só música: é uma ideia, um debate e uma lição de vida”, conta. Videoclipe de Ronin Com influência da dinâmica de Cães de Aluguel, clássico do diretor Quentin Tarantino, o clipe de Ronin apresenta diversas questões acontecendo em um mesmo cenário. Como ressalta a banda, a ideia é continuar a história do Caveirinha, que não é o mesmo do clipe de Existência, é um personagem novo. Ele aparece sendo abatido e levado para interrogatório por três pessoas obscuras. “Estas três figuras representam pessoas já assimiladas pelo sistema e que negaram a própria existência para fazer parte de um regime total, por isso usam o saco na cabeça, como sem uma identificação, uma feição. Querem que o Caveirinha se torne como eles”, explica Milton. Ao final do clipe, uma surpresa: é o espectador que vai vislumbrar o desfecho do conflito. “O indivíduo tem o poder de escolha, o poder de realçar e afirmar sua particularidade perante o sistema que tenta a todo custo arrancar sua essência e aniquilar sua existência”, completa o vocalista. A mudança da Bayside Kings O cenário sócio-político nacional de 2018, conta Milton, foi o ponto de partida para a mudança na forma de levar a mensagem do Bayside Kings. “O agora e o futuro daquele tempo demandava à banda atingir nosso público e ir além de quem já nos conhece, e com uma mensagem uniforme”. As letras em português, portanto, são uma forma de conversa com outros públicos, outras culturas, além de estreitar a relação com a já sólida base de fãs e pessoas ligadas ao hardcore punk. “Queremos abrir novos campos de diálogo”, revela o vocalista, que estudou as métricas do português para adequar a sua forma de cantar – bandas como Colligere e Mais que Palavras são algumas referências para este processo. O resultado está em Existência, em que cada palavra da música é entendida. “Um recomeço, com a experiência e maturidade de dez anos. “Queremos coisas novas e esse é o momento ideal”, completa Milton.

Billy Idol está de volta! Ouça o EP The Roadside

Produzido por Butch Walker (Green Day e Weezer), The Roadside leva Billy Idol a águas novas, mas familiares, cheias de cor, poder, atmosfera, atitude e mistério. Neste EP, Billy Idol continua com a companhia de seu amigo desde 1981, o guitarrista e co-compositor Steve Stevens. Por 40 anos – 40 anos! – Steve está junto de Billy Idol sendo o mestre em misturar tons e texturas. Aliás, The Roadside conta com quatro faixas. Dentre elas, destaque para Rita Hayworth e Bitter Taste. Por fim, U Don’t Have To Kiss Me Like That e Baby Put Your Clothes Back On encerram o disco.

Sem público, Escombro lança live session do EP Cicatrizes

O quarteto de hardcore Escombro parou durante quase toda a pandemia e, em raros momentos de toda a banda reunida, gravou uma apresentação especial no Jai Club (São Paulo), sem plateia, em que executou o EP Cicatrizes na íntegra. O material chega ao streaming por meio do selo Canil Records. Além das plataformas digitais, a medley Mundo Cão/Cicatrizes saiu no formato live session no YouTube. Cicatrizes (Ao Vivo na Jai Club), o nome deste registro, foi gravado em fevereiro deste ano, em parceria com a tradicional casa da música independente na capital paulista, de propriedade de Demétrio Fabrício de Godoy e Theo Queiróz. “O Escombro respeitou a pandemia e a necessidade do distanciamento. Paramos, ficamos sem ensaiar, apenas compondo a distância. Foi um tempo para tirarmos umas férias da banda”, conta o vocalista Jota. Outra característica especial deste lançamento é pelo fato de ser a primeira vez que as músicas do EP Cicatrizes são executadas ao vivo, além de marcar um dos primeiros shows com a nova formação, com o guitarrista Renato Romano. O resultado de Cicatrizes (Ao Vivo na Jai Club) é um Escombro ainda mais raivoso, pesado e em sintonia, uma força e uma voz contra a indiferença no hardcore nacional. Outra novidade é que o Escombro e a Canil Records lançarão o clipe/live session de cada música de registro por semana.