Blake Rose divulga EP de estreia, A World Gone By

O músico e compositor Blake Rose lançou seu EP de estreia, A World Gone By, pela AWAL Recordings. A produção com sete faixas traz singles lançados anteriormente, como Casanova, Movie e Ordinary People, bem como a atual faixa em foco Rollerblades. Falando sobre o novo EP, Blake fez uma revelação. “Meu EP de estreia, A World Gone By, é um projeto de amadurecimento para mim. Ele toca em minhas experiências até agora com a infância, amor, trauma e crescimento na era das mídias sociais. Eu coloco meu coração e alma nisso e espero que gostem”. Aliás, A World Gone By chega junto com um videoclipe oficial de Rollerblades, que foi dirigido por Brent Campanelli e filmado em Veneza. Falando sobre o vídeo, Blake explica que Rollerblades é sobre como nossa digestão atual das mídias sociais pode nos causar uma percepção distorcida e negativa da realidade que não podemos evitar. Em um ano, Blake Rose deixou de se apresentar nas ruas de Perth para virar um dos mais empolgantes artistas dos últimos anos. Ele surgiu aos holofotes em 2019 com sua estreia Hotel Room, que o Spotify divulgou no New Music Friday. Por fim, com a faixa seguinte, Lost, causou ainda mais agitação.
Feminility, de Pilar, chega às plataformas de streaming; ouça

A cantora Pilar lançou em todas as plataformas digitais o single Feminility. A faixa faz parte do EP Confluir e ganhou sua versão visual no seu mais novo projeto, o Ascenda, esse teatro musical emocionante, e profundo, que contém 19 faixas ao todo. Feminility tem como fio condutor a força feminina, que conecta a rainha do reggae Marina Peralta e Pilar em um misto de salsa e MPB embaladas por metais envolventes, resgatando a ancestralidade latina enaltecendo conquistas femininas. Com letra em espanhol e português, transita pacificamente entre a rivalidade das línguas e traz uma perspectiva internacional de garra e resistência das mulheres que se opõe ao patriarcado, na esperança de juntos construirmos um mundo igualitário e justo independente de gênero. A música é arranjada pelo tecladista Adriano Magoo, mixada pelo multi-ganhador de Grammy Luis Paulo Serafim, e masterizada em L.A. por Brandon Duffey. Distribuído pela Warner Music Brasil desde 26 de julho, o conteúdo está sendo lançado de forma fragmentada. Estruturado em 3 atos, contendo 6, 7 e 6 faixas respectivamente, o projeto terá sua conclusão no dia 12 de outubro. Tendo como cenário a histórica Casa das Caldeiras em São Paulo, ao longo de três atos, Pilar percorre um jornada pessoal e universal, que se inicia com a tentativa de pertencimento, passa pela desconstrução de valores para culminar com o reencontro de sua essência. O roteiro foi idealizado pela própria cantora e co-escrito em parceria com a diretora Alice Hellmann, já a direção de fotografia recebeu o olhar lúdico de Felipe Morozini, drama luminoso por Oliveira Azul, animações e conteúdos visuais pela VJ Grazzi, captação e edição Libérta Films.
Renovado e em português, Bayside Kings lança EP Existência

A existência é repleta de camadas e sensações: da vitória à derrota, da queda à redenção e da decepção à aceitação. Ser alguém único e caminhar com suas próprias convicções, além de saber viver o agora, são algumas das mensagens que o Bayside Kings escancara – e às vezes dilacera coração e alma – por meio das quatro músicas do EP Existência, o primeiro em dez anos de carreira em que o quarteto hardcore compõe em português. Junto ao EP foi lançado o videoclipe da faixa Ronin. Em resumo, a banda trata como o terceiro single do registro, após a faixa de abertura, Existência, além de Miragem. Cada música do EP traz um conceito sobre existir a partir de uma leitura do BSK. As faixas, cuja sonoridade está atrelada a um hardcore rápido e furioso (lançando mão de melodias e cadências quando necessário), funcionam e são inteligíveis tanto individualmente como uma sequência. Existência, a música de abertura, é sobre o fortalecimento do indivíduo. Miragem é a busca utópica de um amanhã que nunca chega, sem perceber que o aqui e agora é o melhor momento. Na sequência vem Ronin, que aborda a busca pelo valor da existência, que significa encarar decepções e escolhas ao longo do caminho. Encerramento e transição para o álbum O EP encerra com a forte Alpha e Ômega, que tanto fala de desejos em se desprender de regras pré-concebidas pela sociedade, como também aborda perdas, da dificuldade em encarar o final de algo. Além disso, Alpha e Ômega é a música de transição para o próximo EP. Posteriormente formará, junto ao Existência e outros registros, o álbum #livreparatodos. Aliás tem a participação de Giovani Leite no piano, que executa um interlúdio. No fim, uma dica valiosa do vocalista Milton Aguiar para se ouvir Existência: começar da última faixa, Alpha e Ômega até Existência. “Tudo tem um sentido, que revelaremos de pouco em pouco. O Bayside Kings mostra que música pode ser mais do que só música: é uma ideia, um debate e uma lição de vida”, conta. Videoclipe de Ronin Com influência da dinâmica de Cães de Aluguel, clássico do diretor Quentin Tarantino, o clipe de Ronin apresenta diversas questões acontecendo em um mesmo cenário. Como ressalta a banda, a ideia é continuar a história do Caveirinha, que não é o mesmo do clipe de Existência, é um personagem novo. Ele aparece sendo abatido e levado para interrogatório por três pessoas obscuras. “Estas três figuras representam pessoas já assimiladas pelo sistema e que negaram a própria existência para fazer parte de um regime total, por isso usam o saco na cabeça, como sem uma identificação, uma feição. Querem que o Caveirinha se torne como eles”, explica Milton. Ao final do clipe, uma surpresa: é o espectador que vai vislumbrar o desfecho do conflito. “O indivíduo tem o poder de escolha, o poder de realçar e afirmar sua particularidade perante o sistema que tenta a todo custo arrancar sua essência e aniquilar sua existência”, completa o vocalista. A mudança da Bayside Kings O cenário sócio-político nacional de 2018, conta Milton, foi o ponto de partida para a mudança na forma de levar a mensagem do Bayside Kings. “O agora e o futuro daquele tempo demandava à banda atingir nosso público e ir além de quem já nos conhece, e com uma mensagem uniforme”. As letras em português, portanto, são uma forma de conversa com outros públicos, outras culturas, além de estreitar a relação com a já sólida base de fãs e pessoas ligadas ao hardcore punk. “Queremos abrir novos campos de diálogo”, revela o vocalista, que estudou as métricas do português para adequar a sua forma de cantar – bandas como Colligere e Mais que Palavras são algumas referências para este processo. O resultado está em Existência, em que cada palavra da música é entendida. “Um recomeço, com a experiência e maturidade de dez anos. “Queremos coisas novas e esse é o momento ideal”, completa Milton.
Billy Idol está de volta! Ouça o EP The Roadside

Produzido por Butch Walker (Green Day e Weezer), The Roadside leva Billy Idol a águas novas, mas familiares, cheias de cor, poder, atmosfera, atitude e mistério. Neste EP, Billy Idol continua com a companhia de seu amigo desde 1981, o guitarrista e co-compositor Steve Stevens. Por 40 anos – 40 anos! – Steve está junto de Billy Idol sendo o mestre em misturar tons e texturas. Aliás, The Roadside conta com quatro faixas. Dentre elas, destaque para Rita Hayworth e Bitter Taste. Por fim, U Don’t Have To Kiss Me Like That e Baby Put Your Clothes Back On encerram o disco.
Sem público, Escombro lança live session do EP Cicatrizes

O quarteto de hardcore Escombro parou durante quase toda a pandemia e, em raros momentos de toda a banda reunida, gravou uma apresentação especial no Jai Club (São Paulo), sem plateia, em que executou o EP Cicatrizes na íntegra. O material chega ao streaming por meio do selo Canil Records. Além das plataformas digitais, a medley Mundo Cão/Cicatrizes saiu no formato live session no YouTube. Cicatrizes (Ao Vivo na Jai Club), o nome deste registro, foi gravado em fevereiro deste ano, em parceria com a tradicional casa da música independente na capital paulista, de propriedade de Demétrio Fabrício de Godoy e Theo Queiróz. “O Escombro respeitou a pandemia e a necessidade do distanciamento. Paramos, ficamos sem ensaiar, apenas compondo a distância. Foi um tempo para tirarmos umas férias da banda”, conta o vocalista Jota. Outra característica especial deste lançamento é pelo fato de ser a primeira vez que as músicas do EP Cicatrizes são executadas ao vivo, além de marcar um dos primeiros shows com a nova formação, com o guitarrista Renato Romano. O resultado de Cicatrizes (Ao Vivo na Jai Club) é um Escombro ainda mais raivoso, pesado e em sintonia, uma força e uma voz contra a indiferença no hardcore nacional. Outra novidade é que o Escombro e a Canil Records lançarão o clipe/live session de cada música de registro por semana.
Trap 015: Dalai MC aborda regionalidade em novo EP “Notável Drop 1”

“Retratar a vivência no interior de São Paulo”. É com esse objetivo que o rapper Dalai MC divulga o EP Notável Drop 1. Em três faixas, Dalai versa principalmente sobre o universo do trap underground. O lançamento chega nas plataformas de streaming através do selo Elevarte Music. O repertório conta com as faixas Mayday, Puff Puff e Oh God. A primeira, conta com participação de NexoAnexo e Rich V Freak. Enquanto isso, Puff Puff tem versos de VH. As três músicas abordam tanto o lado urbano, quanto sentimental, sem deixar a ostentação de lado. A produção fonográfica ficou a cargo de beatmaker Zaia. Dalai acredita que o seu EP pode enfim dar voz à cena sorocabana. “É impossível que esse trampo passe despercebido. Por isso, o título Notável. Fico feliz de contar com outros nomes daqui neste trabalho. O Zaia e o Rich V Freak são exemplos disso, levando em consideração que são referências de longa data no trap 015”. O cantor está em atividade desde meados de 2019. Anteriormente, em 2021, lançou os singles Hoje Eu Tô Sauce, Tapão e Meu Plug Nunca Diz “Não Tem”.
Entrevista | Feng Suave – “Luxos são prejudiciais para a sociedade e natureza”

De Amsterdã, na Holanda, vem uma das mais gratas surpresas dos últimos anos, o duo Feng Suave, formado por Daniël Schoemaker e Daniël de Jong. Seguindo uma linha que transita entre o soul dos anos 1970 e chega ao indie pop moderno, mas antes passando pelo psicodélico e a bossa nova, eles já estão em seu terceiro EP, So Much For Gardening, lançado no fim de agosto. As quatro canções de So Much For Gardening evitam um único humor ou narrativa coletiva e, em vez disso, cada uma assume um tema próprio. Unweaving the Rainbow Forever é uma alusão divertida à catástrofe ambiental em curso, enquanto Come Gather ‘Round examina a ganância capitalista. Show Me torna as coisas mais lentas, contando uma história de dor emocional individual intransponível, enquanto Tomb For Rockets é, de acordo com a dupla, “meio que tudo isso acima, e meio que apenas uma canção de amor”. Com mais de 150 milhões de streams acumulados, Daniël Schoemaker e Daniël de Jong conversaram com o Blog n’ Roll, via Zoom, sobre o novo EP, o curioso nome da dupla, entre outros assuntos. Confira abaixo. Primeiramente, não tem como não falarmos sobre a origem do nome Feng Suave. Como surgiu esse nome? Claramente não são palavras da língua inglesa, mas a gente pronuncia da forma como lemos. O Suave nós pegamos do português. Eu vou muito a Portugal, e há alguns anos bebi uma garrafa de champanhe suave, e gostei da palavra, ainda mais quando vi o significado. Já o Feng, que na verdade se pronuncia “fong”, significa vento em mandarim. Então, começou como uma brincadeira e se tornou o nome da banda. Se a gente traduzir, fica Vento Suave, o que não é um nome ruim (risos). Como foi o processo de gravação de So Much For Gardening? A pandemia atrapalhou de alguma forma? A pandemia, por sorte, não atrapalhou o processo de gravação. Basicamente, eu e o Dan fizemos as demos no computador, depois fomos até o estúdio de ensaio com a banda inteira e demos vida às demos. Gravamos tudo ao vivo para ser mais orgânico, com todos os instrumentos sendo tocados ao mesmo tempo. Foi um processo muito bom e muito agradável, principalmente por não termos precisado ficar presos cada um em seu laptop por semanas, como geralmente é. Foi bem legal estar no mesmo ambiente que a banda, tocando e fazendo música. O que mais o inspirou no processo de composição? Não existe um tema específico nas músicas. Cada uma foi inspirada em alguma coisa diferente. Por exemplo, um dos nossos singles surgiu de quando fui ao zoológico. Eu estava passando pela rua, em Amsterdã, e vi alguns animais de longe, e comecei a pensar o quão insano era ver aqueles animais ali. Aqueles animais não deveriam estar a cinco minutos de um supermercado no meio da cidade. É doideira. Foi um acontecimento que me inspirou. É nítido que o Feng Suave consegue trabalhar muitas influências na sonoridade, entregando algo original. O que vocês têm escutado? Nós pegamos influências de artistas dos anos 1960 e 1970, além de artistas contemporâneos que fazem esse tipo de música. Eu gosto muito de bossa nova, folk rock americano. Gosto dessas músicas de compositores clássicos. Você citou a bossa nova com uma das influências. Vocês escutam artistas brasileiros? Com certeza! Acho que a língua portuguesa é ótima para se cantar. Gosto muito de Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Gal Costa… eu estava escutando Que Pena (com Jorge Ben Jor e Gal Costa) hoje mesmo. Acho brilhante como o Brasil tem gêneros musicais únicos e completos. Amo o fato de vocês serem uma nação bem musical. Come Gather Round, uma das faixas do EP, traz uma crítica forte e necessária. Fale um pouco sobre essa canção. Essa é uma pergunta muito boa, porque é fácil criticar algo e não ter uma solução para isso. Obviamente, uma música não é a melhor mídia para esse tipo de crítica. Eu estava com um pouco de medo de fazer uma música criticando sem dar nenhuma solução. Eu não tenho uma, inclusive. Mas, no geral, acho que a riqueza do mundo é mal distribuída, e isso é inaceitável. Há muita riqueza desnecessária também. Luxos que são prejudiciais para a sociedade e para a natureza. Além disso, também é ruim ver como a sociedade é imprudente e gasta recursos naturais sem dó. Não tenho uma grande solução. Acho importante taxar riquezas para ajudar a acabar com a pobreza. So Much For Gardening traz uma vibe tranquilizante. É o EP certo para muitas atividades relaxantes. Era essa a proposta da Feng Suave? Esse é o sentimento. Eu gosto quando a música soa bem. É importante fazer com que a música tenha efeito positivo em quem está escutando. Adoro caminhar, pedalar e dirigir ouvindo música, e é isso que quero adicionar no mundo, sabe? Também adoro explorar os contrastes de ter uma melodia legal e uma letra que não seja só sobre amor ou coração partido. Aliás, gosto de explorar essas outras coisas, como os animais no zoológico ou os problemas do capitalismo.
Superego, projeto paralelo do baixista do Tagore, lança EP

O multi-instrumentista, compositor e produtor João Felipe Cavalcanti, co-fundador e baixista da banda Tagore, lançou na sexta-feira (20) o EP de seu projeto experimental Superego. Em Nostalgia, o músico utiliza sintetizadores, baixo, guitarra e bateria eletrônica para criar uma mistura sofisticada que flutua com leveza entre o jazz e o lo-fi. As cinco faixas instrumentais, todas de sua autoria, também foram produzidas e mixadas por João Felipe. Um dos destaques do EP está na ficha técnica, que traz a ilustre presença de Benke Ferraz, do Boogarins, que finalizou o processo de edição e cuidou da masterização. João Felipe gravou tudo sozinho num estúdio montado em sua casa. Suas referências vão desde o rock dos anos 60 ao jazz e hip hop. “Embora o som do Superego avance por caminhos diferentes, The Doors vai ser sempre uma referência fundamental pra mim. E também Beatles, Bill Evans, Shuggie Otis; isso tudo me influencia bastante”, comentou. Em contraste com seu trabalho no Tagore, o EP explora estilos que se afastam do rock, como explica João. “A música possui diversas funções e abordagens, pode ser para dançar ou para dormir. No projeto Superego, procuro explorar o poder da música como elemento relaxante, como lounge, chill-out e jazz. Um bom exemplo disso é a faixa-título”, finaliza. Nostalgia é um lançamento do selo Estelita e já está disponível nos principais aplicativos de música.
Sensação indie americana, Hippo Campus divulga EP Good Dog, Bad Dream

A banda norte-americana de indie rock Hippo Campus lançou o EP Good Dog, Bad Dream, via Grand Jury Music. O EP mostra o quinteto de St. Paul, Minnesota, em sua forma mais honesta e vulnerável até o momento, com cinco faixas catárticas tingidas de confissões e humor absurdo. Junto ao disquinho, o grupo também revelou o videoclipe de Sex Tape, que foi dirigido por Joe Pease. Sobre o single, a banda explica que Sex Tape é sobre um personagem de Minneapolis com quem os integrantes costumavam sair. Aliás, a partir disso, eles criaram uma música muito improvisada. “É uma música ridícula. Há muitos casos em que você pode apenas sentir os verões de Minnesota na música ou a vibe de The Boys are Back in Town. É também sobre a ideia de como essa pessoa tomou um caminho diferente do nosso, como se nossa educação não fosse tão diferente, mas eu pude ver totalmente como eu poderia ter trilhado esse caminho divergente e me tornado o mesmo tipo de pessoa. Estou meio que interrogando como pude terminar assim”. Sex Tape segue o lançamento do single Bad Dream Baby. O vídeo dá aos fãs uma amostra do ao vivo da banda, que rendeu mais de 100 mil ingressos vendidos apenas nos Estados Unidos em sua última turnê pré-pandemia, incluindo ingressos esgotados no Terminal 5 de Nova York e no NOVO de Los Angeles. A Hippo Campus é composta pelos vocalistas/guitarristas Jake Luppen e Nathan Stocker, o baterista Whistler Allen, o baixista Zach Sutton e o trompetista DeCarlo Jackson. Desde o início como amigos do colégio em 2013, o quinteto continuou a crescer. O catálogo do Hippo Campus acumula mais de meio bilhão de streams. Eles também ganharam posições de destaque em festivais como Bonnaroo, Lollapalooza, Governors Ball, Reading e Leeds e muito mais.