Fuck The Fucking Fuckers lança EP “Em Nome de Quem?”; ouça!

Com os pés fincados no hardcore/punk desde 2007, a banda paulista Fuck The Fucking Fuckers incorpora em sua sonoridade elementos do ska, reggae e metal. O EP Em Nome de Quem?, lançado nesta quinta-feira (7), explicita essa característica da banda, ao apresentar quatro músicas de estilos diversos. Gravado e produzido por Rodrigo Pereira Couto no estúdio Casa39, em Campinas, Em Nome de Quem? nos convida a refletir sobre temas cotidianos espinhosos. “A faixa-título Em nome de quem? traz o contexto de intolerância religiosa e preconceito; ‘Ilusão Idiótica’ fala sobre vício e a luta de enfrentá-lo dia após dia. Já U.F.O Strikes Again versa sobre aliens invadindo a Terra por não aguentarem mais a ganância e a destruição; e Covil dos Imbecis retrata abusos, assédio, entre tantos casos graves nos quais os culpados não pagam por seus crimes, e ainda contam com uma legião de fãs”, revela o baixista e vocalista do Fuck The Fucking Fuckers, Everton Lourenço. Em agosto a banda lançou um videoclipe do single que leva o nome do disco, com a participação de Henrike Baliú (Blind Pigs / Armada). Desta vez, a música de trabalho escolhida para a divulgação do EP, é Ilusão Idiótica. Composta por Leandro Telles, o ska punk, de acordo com o autor, trata dos vários tipos de dependências químicas e emocionais. “Sabe aquele lance de ir se entregando e quando menos percebe já está envolvido até o pescoço? Você se vê viciado ou dependente e, na maioria das vezes, é foda de sair, e quando sai deixa sequelas. A música é animada, mas a letra faz pensar um pouco nessas paradas”, diz Telles. Lançado de forma independente, Em Nome de Quem? é o quarto trabalho da banda, que carrega na bagagem Parasitas e Monstros (2014), Bolsa Farinha (2018), Muita Cachaça e Pouca Oração (2022).

Selva Stone volta à cena musical com o lançamento do EP Sintomas

O power trio paulistano Selva Stone lançou o EP Sintomas, o primeiro da carreira, com distribuição da gravadora Virgin Music. O registro mostra um tradicional rock n’ roll com referências distintas, que vão do sertanejo ao heavy metal. As músicas, todas elas com videoclipe, falam diretamente com as emoções do dia a dia. Composto por cinco músicas, Sintomas fala sobre temas cotidianos, que estão presentes na vida de todos nós, como transtornos, relacionamentos, superação e até mesmo sobre nossas origens. Além de misturar elementos que mostram a identidade da banda, também é possível perceber cada vez mais evidente, a sintonia entre os membros, que põe em letras e melodias, a identidade do Selva Stone. “Acho que a cada trabalho a gente encontra cada vez mais nosso denominador comum, aquilo que nos atrai para colocar no palco e trocar energia com o público. Nesse momento atual, a nossa máxima é essa, mostrar nossa verdade na música e que ela possa se comunicar cada vez mais, com mais pessoas”, conta o vocalista Diego Duarte. O EP Sintomas foi gravado durante três dias de imersão, no ForestLAB, com o renomado produtor musical, Lisciel Franco. Durante esse período a banda teve acesso a instrumentos e aparelhagem raros, que conferiram uma harmonia própria ao som das músicas, em uma gravação analógica. Na oportunidade, também foram gravados os clipes das cinco músicas. Foi a partir de toda essa experiência, que o Selva Stone teve a oportunidade de ver seu trabalho lançado pelo selo Virgin Music. “O ForestLAB é sem dúvida, um lugar em que todo artista deveria ter a oportunidade de estar, o tempo que passamos por lá foi um momento muito especial para nossa conexão como banda. A oportunidade do lançamento pela Virgin surgiu por acaso. O Lisciel gostou do nosso trabalho e nos indicou para o lançarmos o trabalho com ele (Selo ForestLAB) e a Virgin Music. Esperamos que essa parceria dê muito certo”, celebra o baixista João Witkowski.

Shiron the Iron aposta na estética torta do punk com guitar box no EP Whatever

O power trio mineiro de blues punk Shiron The Iron colocou no streaming o EP Whatever, com três faixas que enaltecem a mistura do rock alternativo e punk com pitadas do blues da cigar box e muita ironia nas letras. Shiron the Iron é Shairon (voz, cigar box guitar e também ilustrador do Rock in Rio e Lollapalooza), Flávio Freitas (bateria) e Felipe Valderrama (percussão e beats eletrônicos). Neste registro, o Shiron the Iron ainda conta com a participação do músico e produtor Leonardo Marques no sintetizador, piano – ele, que já venceu um Gramy Latino e tem duas nomeações, é ainda o responsável pela mix e master de Whatever. Junto ao EP, a Shiron the Iron lança o despretensioso videoclipe para Bored as Me, escrito e dirigido pela banda, e gravado no interior de Belo Horizonte. Quem assistir vai ver muita influência da estética torta e divertida do western spaguetti. Whatever marca uma fase mais punk e experimental, com adição forte de percussão, que traz outros ritmos à sonoridade do sempre ousado da banda. O humor, uma marca constante da banda, também marca presença, a exemplo da faixa Anitta vs Iggy Pop, que remete a um duelo entre o funk e o punk – além de ser uma faixa com uma inusitada mistura entre os citados estilos. Já Bored as Me, uma música sobre tédio, é a primeira música na história da banda com violão, aqui em um dueto com a gaita (tocada por Digô, da banda Moons, como convidado especial). “O nome do disco vem de uma preocupação, de uma inquietude de pisar em novos territórios, sem esquecer da cigar box, com muito slides e blues. Mas tem o funk e letras questionadoras com ironia. É tudo brincadeira, mas enfiando o dedo na ferida, uma marca registrada da Shiron the Iron”, conta Shairon.

The National lança o EP “NTL RM II”, com quatro músicas inéditas

The National anunciou recentemente o lançamento de Rome para 13 de dezembro, um conjunto de 21 faixas digitais e um conjunto de dois LPs e CDs gravados ao vivo em 3 de junho de 2024 na Cava do Auditorium Parco della Musica Ennio Morricone. Agora, eles compartilharam outro EP de quatro músicas, intitulado NTL RM II, com os destaques do álbum: Smoke Detector, Fake Empire, Mr. November e Terrible Love. Rome abrange os mais de 20 anos de composição da The National e revela como cada música ganhou uma nova vida em sua apresentação. A banda compartilhou anteriormente um EP de quatro músicas intitulado NTL RM EP I, que incluía I Need My Girl, Lemonworld, The Geese of Beverly Road e Lit Up. Gravado no impressionante Parco Della Musica Ennio Morricone, nomeado em homenagem ao famoso compositor de filmes italiano, o álbum de 21 faixas apresenta versões de músicas adoradas como Bloodbuzz Ohio, Don’t Swallow the Cap, I Need My Girl, The System Only Dreams in Total Darkness, England e Fake Empire; além de releituras de faixas recentes como Eucalyptus, New Order T-Shirt, Tropic Morning News e Smoke Detector. Refletindo a forma como a banda muda os setlists para lançar uma nova luz sobre joias ocultas do catálogo, Romeé marcado por raridades como a abertura do show, Runaway, Lemonworld, The Geese of Beverly Road, Lit Up e um tour de force combinando Humiliation do álbum Trouble Will Find Me e Murder Me Rachael, de Sad Songs For Dirty Lovers. O bis de Rome inclui o hino Mr. November, Terrible Love e a canção dos fãs que encerra o show, Vanderlyle Crybaby Geeks.

Camélia une psicodelia e poesia para falar de libertação em Soul Brasil

Soul, funk e rock com muita brasilidade e psicodelia, misturados, formam a sonoridade com forte personalidade do sexteto paulistano Camélia, que estreia com o EP Soul Brasil, um registro de cinco faixas recheadas de poéticas sobre libertação, representatividade e identidade cultural brasileira. O EP Soul Brasil foi lançado nas principais plataformas de streaming pela Canil Records e com distribuição digital da Symphonic BR. As referências que nutrem as raízes dos integrantes são misturadas em frequências e sonoridades de grandes ícones da música nacional e internacional, como Tim Maia, Cassiano, Luiz Melodia, Cazuza, Pink Floyd, Allman Brothers Band, The Beatles e The Doors. Com duas guitarras, baixo e teclado, a psicodelia se une às brasilidade de forma mágica e com muito groove. A Camélia é Tavasso (vocal), Bruno Petcov (piano e teclado), Guilherme Almeida (bateria), Rafael Diniz (guitarra), Lucca Scocca (guitarra) e Gustavo Scaranello (baixo). Neste primeiro lançamento, a banda traz um misto de emoções em canções inspiradas no senso de existência do ser humano em meio à natureza, que transcende a criar ondas sonoras desprendidas de qualquer padrão harmônico ou rítmicos. O nome da banda é mais um elemento importante para o conceito que o sexteto dialoga por meio da música: camélia é uma flor de origem asiática, trazida para o Brasil no final do século 19 e, aqui, foi o símbolo do movimento abolicionista brasileiro e da luta contra a escravidão naquele mesmo período. Com Soul Brasil, a Camélia quer compartilhar o soul brasileiro e as mensagens sobre um Brasil plural e alegre; sobre um povo unido e atento contra amarras sociais. Soul Brasil, da Camélia, é uma expressão e improvisação da música livre brasileira.

Bon Iver compartilha o EP Sable, o primeiro desde 2009; ouça!

Bon Iver lançou Sable, seu primeiro EP desde 2009. O trio de músicas é autobiográfico e direto, cada uma escrita por Justin Vernon em diferentes pontos de cura e processamento. Things Behind Things Behind remonta a 2020, quando Vernon não tinha certeza de seu futuro como artista. Nascida da ansiedade inquieta de um dos períodos mais difíceis de sua vida, trata-se de desvendar contextos e se recompor. S P E Y S I D E serve como um pedido de desculpas que veio durante um momento de clareza e reflexão em 2021, enquanto estava em Key West. Awards Season faz um balanço das grandes mudanças e é a peça mais recente, concebida em longas caminhadas ao redor do Lake of the Isles, em Minneapolis, em 2023. Produzidas por Justin Vernon e Jim-E Stack, as três músicas de Sable foram gravadas em April Base, em Wisconsin, e agora são acompanhadas por três vídeos do diretor Erinn Springer, que podem ser vistos individualmente ou em conjunto. Sable inclui contribuições de colaboradores de Bon Iver como Eli Teplin (sintetizador), Greg Leisz (pedal steel), Mike Lewis (saxofone, órgão, piano), Rob Moose (viola), Trever Hagen (trompete) e outros, com arranjos centrados na voz e no violão de Justin Vernon. Ao resumir Bon Iver aos elementos primários sobre os quais o projeto foi originalmente fundado, o EP é uma redefinição e uma reintrodução. Batizado com o nome da quase escuridão, Sable também é uma projeção da escuridão acumulada, mas uma liberação dessa pressão e da turbulência. Começando com a palavra “I” (eu) e terminando com “everything we’ve made” (tudo o que fizemos), o tríptico é uma transformação e o início de uma nova história. “I’m a sable, and honey, us the fable”, canta Justin Vernon em Awards Season.

Com uma mistura de ritmos, Áurea Semiseria apresenta EP homônimo

Após mostrar toda a sua personalidade em Big Mama e celebrar um lado bom da vida em Mahí Mahi, Áurea Semiseria acaba de lançar seu EP que carrega toda a sua origem e brasilidade, junto a uma mistura de diversos ritmos como Boombap, House e o nosso tradicional ‘Pagodão’. O nome do projeto vem carregado de força. “Semiseria, além de ser meu nome artístico, é uma expressão baiana para a ausência de miséria e presença de fartura. O nome do EP não poderia ser outro. Existem alguns álbuns de rock que levam o nome da banda, então, quando você lembrar de mim, vai lembrar do meu EP. Ele vem com muitos estilos musicais que eu já trabalhava ou tinha vontade de trabalhar. Boombap, Drill, RnDrill, House, Pagodão são estilos musicais presentes na minha vida desde sempre, e trabalhar com cada um deles de forma orgânica foi muito prazeroso. As pessoas irão gostar muito!”. Com a produção de El Lif Beatz, produtor de Castelos e Ruínas, de BK, além de Do Desapeago Ao Amor, de Juyè, ela explora a vivência da mulher preta com força e resistência em rimas poderosas em R.A.P, o novo single que vem acompanhado do EP e com a particição de Iza Sabino. “Ela é uma grande artista versátil e sagaz no que faz. Nos conhecemos mais ou menos em 2018 e desde então sempre falamos sobre fazer uma música juntas e quando gravei R.A.P só me vinha ela na cabeça. Foi a oportunidade perfeita pra gente. Apesar dela ter sido feita a distância, trabalhar com quem a gente gosta é muito gostoso. Ela versou de uma forma inigualável. É um dos meus feats preferidos da vida! A gente fala da realidade da mulher periférica que vive a dualidade da correria secular e artística”. A artista contou que, para criar o projeto, contou com a ajuda de Una, sua irmã da vida, que, além de auxiliar no canto melódico, também comandou a direção musical de Semiseria. Ela descreve as faixas com carinho, destacando a parceria com Una, além de ressaltar a produção de MU540 em Lupa Sem Lente, que contém referências a EdCity, uma inspiração e um grande cantor da Bahia. “A música Eu Não Te Amo conta com a composição dela, em uma imersão que fizemos enquanto trabalhávamos no EP. Mexe aqui, ali, e nasceu nossa parceria em um dueto que lembra muito os pagodes de antigamente. Avenida também foi composta por nós duas. É um house e tem o sentimento de saudade de um grande amor de verão. Falar dessa música me traz paz, e estou muito ansiosa para ver a reação do público nos shows. Ela conta com a participação de Big Blackk, um artista de quem sou muito fã e por quem tenho um carinho enorme”. A ideia do EP não apenas consolida o trabalho de Áurea Semiseria na Bahia e na região Nordeste, mas também a apresenta ao Brasil, marcando o primeiro passo em direção a uma carreira nacional. Além disso, o projeto busca explorar o papel da mulher na música brasileira, especialmente no rap, promovendo discussões pertinentes sobre representatividade e igualdade de gênero.

Bayside Kings fala de autoconfiança e perseverança no EP (R)evolução

O Bayside Kings acaba de lançar o EP (R)evolução #Livreparatodos, com quatro faixas plurais, em termos sonoros e líricos, que chega às plataformas de streaming pelo selo Repetente Records. (R)evolução é o quarto e último EP que forma o álbum conceitual #Livreparatodos, todos eles com letras em português e com mensagens sobre autoconfiança, autoconhecimento e perseverança. O vídeo foi gravado, dirigido e editado por André Martins, com roteiro de Milton Aguiar. Bushido, que abre o EP, faz alusão ao código de honra dos samurais e fala sobre a responsabilidade que cada indivíduo carrega consigo no dia a dia. “Traz coisas boas e também ruins. Do jeito que vivemos e depois morremos, isso é sempre pautado em responsabilidades, escolhas e ideais”. Seguindo em Frente é uma música que fala sobre rupturas em diversas naturezas – pode ser amorosa ou de amizade, por exemplo. “O sentido fica em aberto para cada ouvinte sintonizar a música em sua vivência”. O Inexistente Eu aborda a importância da participação dentro de um coletivo. “É entender seu papel neste coletivo e mostrar que está ali”. Tempo Espaço, a última faixa do EP, é sobre potencializar a ideia de que cada indivíduo é o protagonista da própria história. “Se não fizermos por nós mesmos, o ponteiro do relógio não se moverá”. Show de lançamento, entrada grátis Com entrada gratuita, o Bayside Kings faz o show oficial de lançamento de (R)evolução #Livreparatodos no próximo sábado (5), a partir das 16h, no CCJ Ruth Cardoso (Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades), em São Paulo. A banda promete um show com novas músicas, novo formato e muito mais energia! E para completar a festa ficar, mais bandas participam do evento: Escombro, Metade de Mim, Burrice Precoce e Capote.

Asking Alexandria anuncia EP de remixes e libera dois primeiros singles

Enquanto a Asking Alexandria se prepara para pegar a estrada na segunda etapa da turnê All My Friends nos EUA, de 24 de setembro a 2 de novembro, a banda inglesa anunciou um novo EP, além de revelar os dois primeiros singles: Let Go e Bad Blood. Previsto para 18 de outubro pela Better Noise Music, o EP incluirá versões remixadas de faixas de Where Do We Go From Here? O EP Where Do We Go From Here? The Remixes também inclui Dark Void (Sullivan King Remix).