Crítica | Moonfall: Ameaça Lunar

Engenharia do Cinema Após o fiasco de “Independence Day: O Ressurgimento” nas bilheterias e crítica, o cineasta Roland Emmerich ficou com a carreira em xeque. Seu próximo filme após este foi “Midway“, cuja produção foi por intermédio de distribuidoras e estúdios menores (mas com um ótimo elenco). “Moonfall: Ameaça Lunar” acabou indo para o mesmo caminho do citado, porém ao invés de focar em um cenário de Segunda Guerra Mundial, agora ele retornou para o estilo catástrofe. A história se passa em um cenário onde após um misterioso problema, a Lua está prestes a se chocar com a Terra nas próximas semanas. Então a única salvação da humanidade acaba caindo para a Chefe da NASA, Jocinda ‘Jo’ Fowler (Halle Berry), o ex-astronauta Brian Harper (Patrick Wilson) e o pseudo-cientista KC Houseman (John Bradley). Imagem: Diamond Films (Divulgação) Apesar de se tratar de uma produção cujo foco é totalmente na destruição da humanidade e diversas cenas envolvendo este fator, o roteiro escrito pelo próprio Emmerich com Harald Kloser e Spenser Cohen apela para situações já vistas em filmes antecessores do cineasta como “O Dia Depois de Amanhã” e “2012“. Agora com menos patriotismo que nas outras produções, vemos que ele resolve tratar seus protagonistas como os verdadeiros heróis, e com motivações humanas (como o Pai que quer salvar seu filho e o nerd solitário que sonha em ser alguém na NASA). Só que isso realmente não é tratado como foco de forma detalhada, mas sim sucinta (reitero, que realmente este não era o foco do filme). Assim como os filmes citados, ele aproveita para contar outras subtramas paralelas ao arco central e confesso que algumas apelam para “facilitações narrativas” só para poder “cortar e ir para o próximo arco” (vide algumas soluções repentinas e mortes que não faziam sentido). Como podemos ver a abordagem do personagem de Donald Sutherland, que não faz sentido em estar no filme. Mas isso é algo que o próprio Emmerich vem fazendo na maioria de seus filmes, desde os primórdios. Com relação aos efeitos visuais, realmente para um orçamento curto, eles impressionam. Estamos falando não apenas da construção de algumas cenas de ação, mas até mesmo arcos englobando outras coisas mais além (não entrarei em território de spoilers, mas só alego o fato do roteiro ter trabalhado de forma interessante este ploat). “Moonfall – Ameaça Lunar” acaba sendo um divertido longa catástrofe, pelo qual se você procura entretenimento pipoca e nada mais além disso, irá comprar com maestria.
Crítica | Mãe vs Androides

Engenharia do Cinema Realizado pela Miramax, Mãe vs Androides foi adquirido pela Hulu nos EUA e pela Netflix no restante do mundo, e confesso que foi uma decisão inteligente do estúdio em ter se livrado desta bomba. Estrelada por Chloë Grace Moretz (“Kick-Ass”), esta produção resgata estilos genéricos e busca tirar um enredo plausível no meio de tantos clichês e caos narrativos e de direção. Baseado no livro de Karel Capek, a história mostra o casal Georgia (Moretz) e Sam (Algee Smith), que descobrem que terão um filho minutos antes de uma invasão de androides ser revelada na humanidade. Em um cenário pós-apocalíptico, a dupla terá de lutar não só pela sua sobrevivência, mas também a de seu filho. Só tem um problema: como eles poderão confiar em alguém, se a maioria dos invasores se traveste como humanos. Imagem: Netflix (Divulgação) O roteiro e direção de Mattson Tomlin parece querer tirar situações de várias produções populares do cinema como Exterminador do Futuro, aos quais não há a menor chance de haver verossimilhança, uma vez que temos uma Moretz que não possui um carisma de uma Linda Hamilton e um cenário menos amedrontador que uma Skynet. Tudo soa como forçado e transposto para um público adolescente, que certamente irá disputar seus olhares para os aparelhos celulares e cenas de ação genéricas (vide a perseguição de motocicletas, cujo desfecho não faz sentido algum). Isso ainda porque ainda não mencionei os arcos dramáticos, pelos quais Tomlin insiste quase sempre em mesclar com terror (mostrando que realmente ela não entende em dosar os estilos, e sim quer captar a atenção do espectador em quaisquer situações). E isso acaba se mostrando caótico, quando chegamos na conclusão final, onde sequer criamos afeição pelo desfecho, mas sim raiva por termos perdido quase duas horas de nosso dia. Mãe vs Androides é a primeira grande bomba lançada pela Netflix neste ano, pela qual ainda não sabemos se a plataforma seguirá neste estilo duvidoso de lançamentos durante 2022.
Crítica | Turma da Mônica: Lições

Engenharia do Cinema Após o estrondoso sucesso de “Turma da Mônica: Laços“, em 2019, era óbvio que iríamos ter muitos outros filmes da franquia criada por Mauricio de Sousa. Sendo bastante impactado pela pandemia, devido a ela ter começado durante as gravações, Lições demorou um ano para chegar aos cinemas. Aliás, confesso, que nesta altura do campeonato, o cineasta Daniel Rezende conseguiu achar a tonalidade certa para conceber as produções da Turma da Mônica e vemos que este “Turma da Mônica: Lições” só comprova isso. Após Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) se esquecerem de fazer uma importante lição de casa, eles resolvem fugir da escola para realizar a mesma e entregar no dia seguinte. Mas após este plano dar errado, eles acabam ficando divididos devido ao fato de seus pais os colocarem em atividades extracurriculares, e principalmente ao fato de Mônica ter ido estudar em uma nova escola. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) O roteiro de Thiago Dottori e Mariana Zatz, consegue captar o espectador pela verossimilhança com a realidade vivida por muitos, durante a época de infância/escola. Quem cresceu até os anos 2000, facilmente conseguirá ver muito das raízes em cena, principalmente pelo debate que a produção levanta “será que ainda estamos crescendo?”. Inclusive o quarteto protagonista dá conta do recado, porém como estamos falando de atores mirins iniciantes, eles vão melhorando aos poucos e eles já demonstraram isso em relação ao antecessor. Só que estamos falando de uma produção voltada para o público infantil, e certamente os produtores pensaram “vamos deixar com uma duração de no máximo 90 minutos, para não cansar as crianças”. É nesta hora que vemos o quão bons nomes como Isabelle Drummond (Tina), Malu Mader (professora da Mônica) e Augusto Madeira (professor de natação do Cascão) são totalmente remetidos a meras cenas com frases de efeito (às vezes, nem isso). Podem até terem mais cenas com estes personagens, porém certamente veremos em algum extra de mídia física ou em streamings (uma pena). “Turma da Mônica: Lições” acaba se mostrando melhor que seu antecessor, e só comprova que ainda há muito para ser explorado no universo de Mauricio de Sousa.
Crítica | Pânico (Sem Spoilers)

Engenharia do Cinema Após o quarto filme da franquia “Pânico” ter tido uma boa receptividade, em 2011, o cineasta Wes Craven começou a idealizar um então possível quinto longa. Porém após os escândalos de Harvey Weinstein (que era detentor dos direitos da franquia) que fizeram todos os vindouros filmes da sua produtora serem cancelados, e o falecimento de Wes Craven em 2015, o mesmo ficou estagnado. Mas após a Paramount adquirir o estúdio daquele, a Miramax, algumas franquias começaram a ver a luz do dia novamente. E uma delas acabou sendo o próprio “Pânico”, que começou do zero com os roteiristas James Vanderbilt e Guy Busick. Para não adentrar em território de spoilers (afinal, neste tipo de filme quanto menos você souber sobre, melhor), a história não foge dos outros quatro longas, e mostra uma nova onda de assassinatos do Ghostface, em Woodsboro,. Isso acaba fazendo com que o trio Dewey (David Arquette), Gale (Courteney Cox) e Sidney (Neve Campbell), acabem auxiliando o novo grupo de jovens que correm perigo. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Agora com a direção da dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett (do divertido “Casamento Sangrento“), eles sabem que possuem a difícil missão de tocar um projeto como uma espécie de tributo. Enquanto os últimos exemplares haviam caído no olhar mais satírico, este quinto não vive apenas de diversas homenagens a cineastas (por intermédio da nomeação de alguns personagens como Wes (Craven) e as protagonistas vividas por Jenna Ortega e Melissa Barrera serem as irmãs Carpenter (remetendo ao icônico John Carpenter), mas sim há diversas cenas onde há sangue e violência de sobra (algumas são captadas de uma forma, que dão até aflição de olhar). Porém como estamos falando de um gênero slasher (aos quais a premissa é apenas matar seus personagens de formas diversas, não importando o contexto), o roteiro acaba buscando soluções bastante esdrúxulas para causar algumas mortes. Mesmo cheio de referências aos longas antecessores, nesta altura este tipo de atitude poderia até mesmo não ter ocorrido mais (uma vez que um universo de situações mais inteligentes haviam sido criadas). Quanto aos personagens, não há um aprofundamento em nenhum deles, mas apenas no legado que aquele universo carregou como um todo. Realmente não conseguimos nos importar com a maioria dos novos nomes. Este novo “Pânico” acaba sendo um verdadeiro fanservice para os fãs da franquia, pelos quais estavam carentes de uma boa produção do Ghostface, e que homenageia o legado de Wes Craven de forma digna.
Foo Fighters lança trailer oficial de sua comédia de terror, Studio 666

O Foo Fighters divulgou o primeiro trailer oficial da comédia de terror da banda, Studio 666. O filme, estrelado pelos integrantes Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett e Rami Jaffee, será lançado nos cinemas, nos Estados Unidos, em 25 de fevereiro. Em Studio 666, a lendária banda de rock se muda para uma mansão cheia de elementos macabros da história do rock, em Encino, na Califórnia, para gravar seu esperado 10º álbum. Assim que chega na casa, Dave Grohl começa a lutar com forças sobrenaturais que ameaçam tanto a realização do disco, quanto a vida dos membros da banda. Studio 666 tem direção de BJ McDonnell e o elenco conta com Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett, Rami Jaffee, Whitney Cummings, Will Forte, Jenna Ortega, Leslie Grossman e Jeff Garlin. Baseado em uma história de Dave Grohl, com roteiro de Jeff Buhler e Rebecca Hughes, o filme é produzido por John Ramsay e James A. Rota, com produção executiva de John Cutcliffe, Dave Grohl, Wes Hagan, Taylor Hawkins, Rami Jaffee, James Masciello, Nate Mendel, Tom Ortenberg, Chris Shiflett, Matthew Sidari, John Silva, Gaby Skolnek, Pat Smear, Kristen Welsh e Mitchell Zhang.
Explicando o longa “Não Olhe Para Cima”

Engenharia do Cinema Quando sai da sala de exibição do longa Não Olhe Para Cima (sim, este filme passou nos cinemas brasileiros), no começo de dezembro, uma coisa era certa: galera iria polemizar este filme, sem sequer dar ao trabalho de entender o verdadeiro motivo de sua narrativa. Lançado pela Netflix em seu catálogo em 24 de dezembro, muitos debates têm sido feitos até então, com relação ao fato da produção escrita e dirigida por Adam McKay (O Âncora) ser feita apenas para um “nicho de espectador” e que principalmente “foi feita para atacar o governo brasileiro” (sim, este absurdo vem sido citado por várias pessoas). Anunciado no início de 2020 (como você pode ver a noticia publicada por nós aqui, foi antes da pandemia), Não Olhe Para Cima começou contratando Jenniffer Lawrence e originalmente seria lançada em 2020. Mas por conta da pandemia, acabou sendo jogada para este ano. Mas em recentes entrevistas durante a divulgação e campanha para o Oscar 2022 (que possivelmente veremos a produção em várias categorias), o próprio McKay garantiu que o escopo da produção é uma sátira que demonstra o comportamento do ser humano em relação ao aquecimento global. A história gira em torno dos astrólogos Dr. Randall Mindy (DiCaprio) e Kate Dibiasky (Lawrence), que acabam descobrindo a existência de um cometa que está prestes a colidir com a terra. Com um prazo de seis meses até o impacto, vemos a trajetória de ambos, ao tentar convencer o mundo que ele está cada vez mais perto do fim. Em meio a esse processo o longa nos apresenta várias situações distintas, como se fossem verdadeiras esquetes sobre os mais diversos comportamentos humanos. Imagem: Netflix (Divulgação) A começar pelo grande interesse da sociedade em se ligar mais para a vida amorosa de celebridades, do que o fato do mundo estar prestes a acabar. Quando a classe política coloca as mãos na situação, o longa se torna uma crítica mais séria e mostra por vários ângulos que o ser humano não está preparado para lidar com este tipo de situação. Todos acabam defendendo mais o próprio ego, ao invés do iminente fim do planeta terra. Isso é apresentado em diversas cenas, seja pela celebridade (vivida por Chris Evans) que apoia uma causa que não entende (como até membros do elenco deste filme o fazem), a mídia jornalística fazendo pouco caso da situação, comentários em redes sociais, memes e até mesmo algoritmos de dispositivos eletrônicos que “escondem” os fatos para mostrarem coisas supérfluas. Inclusive alguns personagens são subornados por de baixo dos panos, para adequar algumas opiniões para a sociedade, com o linguajar de bom samaritano (como ocorreu com o cientista vivido por DiCaprio). Vale ressaltar e deixar claro que em momento algum é citado posicionamentos políticos ou algo do tipo, apenas como o ser humano é ignorante como um todo. Tudo é apenas em prol do próprio ego, e em momento algum paravam para analisar o que estava ocorrendo (tanto que a decisão de explorar recursos do cometa, sequer foi analisada por especialistas da área e sim por “algoritmos de computadores”, ou seja, iria dar errado). E como estamos vivendo um contexto de pandemia, muitas pessoas estão interligando com situações aos quais vivenciamos e automaticamente “rotulando” o filme como uma espécie de “divertimento gourmet” ou até mesmo “se você é de ‘x’ pensamento, não é um filme para você”. Agora pegue e reflita: o que acabei de citar no último paragrafo, realmente não acabou mostrando tudo isso que o espectador está fazendo? Lembrando que estamos falando de um filme cuja premissa já foi apresentada inúmeras vezes em diversos longas metragens como Dr. Fantástico, Armageddon e por ai vai. No desfecho de Não Olhe Para Cima vemos que realmente não há um retrato satírico da humanidade, mas sim uma imagem verdadeira do que está ocorrendo atualmente em nosso planeta.
Crítica | Comemoração dos 20 Anos de Magia: Harry Potter De Volta A Hogwarts

Engenharia do Cinema Após o tremendo sucesso que foi o relançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas nacionais e mundiais, a HBO Max anunciou que iria lançar no primeiro dia de 2022 o especial Comemoração dos 20 Anos de Magia: Harry Potter De Volta A Hogwarts. Ele contaria com o reencontro do elenco principal de todos os filmes e seus diretores, comentando sobre como foi o processo de realizarem a franquia durante exatos 10 anos. Apesar de alguns erros como “trocar” a foto de Emma Watson pela de Emma Roberts na infância, e também o nome dos personagens dos atores James Phelps e Oliver Phelps (intérpretes dos personagens George e Fred Weasley), pode-se dizer que foi algo emocionante para se iniciar o ano. Com uma abertura remetendo a icônica cena de “recebimento da carta de Hogwarts”, sendo guiadas por Watson, vemos aos poucos vários atores que marcaram aquele universo como Gary Oldman, Helena Bohan Carter, Robbie Coltrane e Mark Williams se preparando para irem até o salão oval. Momento pelo qual causará até arrepios nos fãs mais ávidos da franquia, criada por J.K. Rowling (que por conta de várias polêmicas em relação ao politicamente correto, acabou se desligando do projeto, aparecendo apenas por vídeos de arquivo). Imagem: HBO Max (Divulgação) Dividida em quatro capítulos, com dois filmes cada um, as principais entrevistas são guiadas pelos próprios Daniel Radcliffe e Emma Watson, aos quais acabam tirando memórias e ótimas situações que se passaram nos bastidores. Como estamos falando de uma produção de 100 minutos, que resume-se mais de 10 anos, obviamente muitas coisas iriam estar de fora (por isso, muitos fãs podem se chatear por conta deste quesito). Porém relatos de cineastas que comandaram os filmes como Chris Columbus, Afonso Cuaron, Mike Newell (cujas histórias rendem vários risos) e David Yates (que inclusive comanda até os filmes do spin-off “Animais Fantásticos”). Com relação aos atores que já se foram, a homenagem se resume apenas aos quatro importantes nomes de todos os filmes que foram Richard Harris, Richard Griffiths, Alan Rickman, Helen McCrory e John Hurt (que mesmo tendo uma breve cena como o Senhor Olivaras, carregou um enorme carinho por ser o responsável por conduzir a marcante cena de Harry escolhendo a sua varinha). Mas a carga emocional acaba sendo enorme, pois são selecionados para falar nomes que estavam mais próximos aos mesmos, durante a realização da franquia. No final das contas, este especial de Harry Potter acaba sendo tão emocionante como o de Um Maluco no Pedaço, que foi feito exatamente da forma que os fãs esperavam e enalteceu os responsáveis por uma das melhores obras da história do cinema.
Crítica | Encanto

Engenharia do Cinema Inspirada em uma ideia do cineasta e dramaturgo Lin-Manuel Miranda (que se tornou um dos principais nomes da indústria do cinema nos últimos dois anos), a nova animação da Disney “Encanto” mostra que realmente este possui um talento híbrido para teatro, filmes, séries e agora animações. Se passando em um cenário fictício da Colômbia (embora tenha embasamento em alguns fatos reais ocorridos por lá), temos uma situação que bate literalmente com a nova premissa do estúdio, que é conduzir histórias sem doses de romance, mas sim sobre o amadurecimento de seus protagonistas. A história gira em torno de Mirabel, que mesmo com toda sua família e suas irmãs Luisa e Julieta tendo poderes mágicos, a mesma ainda não teve sua habilidade despertada. Mas após descobrir uma lenda antiga contada por sua avó, ela resolve ir atrás de suas verdadeiras origens familiares. Mesmo que para isso ela tenha que se conectar com membros desligados da mesma. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Começo enfatizando que nos primeiros minutos de projeção, embora Miranda esteja envolvido apenas na escrita das músicas e no escopo da história, sua imagem está presente em boa parte da animação. Seja por intermédio do visual bastante colorido, as canções são perfeitamente casadas com os clipes musicais (seja por um andar do personagem, dança e até mesmo ritmo) e principalmente a questão da família ser muito próxima (como ocorre em todas as suas obras originais). Realmente, a sensação otimista acaba rolando durante boa parte da animação, e isso acaba conquistando tanto crianças como adultos. Só que por se tratar de uma animação que beira mais para o musical, os diretores Jared Bush, Byron Howard e Charise Castro Smith realmente não conseguem trabalhar neste quesito. Já que se você gostar deste tipo de produção, vai ter comprado a mesma, agora caso contrário, não conseguirá se assemelhar com o universo criado. Porém este é o grande problema de um filme comandado por três diretores, onde certamente rolou alguma discussão séria sobre essa tonalidade problemática. “Encanto” facilmente pode-se dizer que é um acerto da Disney em sua nova abordagem de roteiros, aos quais procuram explorar mais o lado pessoal e familiar dos personagens.
Confira todas as estreias de janeiro na Amazon Prime Video

O Prime Video anunciou os lançamentos de destaque no Brasil em janeiro. Alguns deles já estão disponíveis na plataforma. Aliás, o calendário do mês inclui a estreia do filme original The Tender Bar, com Ben Affleck, e o filme de animação original da plataforma, Hotel Transilvânia: Transformonstrão. PRIME VIDEO After – Depois do Desencontro — filme (After We Fell, 2021) Data de lançamento: 1º de janeiro Sinopse: After – Depois do Desencontro retrata o impacto das decisões de Tessa em seu relacionamento com Hardin. Os dias vão passando e Tessa vê sua vida mudar completamente. As revelações sobre sua família e a de Hardin vão colocar em xeque tudo o que eles sabiam, com a possibilidade de um futuro cada vez mais incerto para seu tórrido e apaixonado relacionamento. Elenco: Josephine Langford, Hero Fiennes Tiffin, Louise Lombard e Chance Perdomo Direção: Castille Landon Clube do Terror Temporada 2 — série (Are You Afraid of the Dark?, 2021) Data de lançamento: 1º de janeiro Sinopse: Uma série de antologia que segue os diferentes capítulos da Midnight Society, um grupo de adolescentes que se encontram à meia-noite para contar histórias assustadoras, como o Carnaval da Perdição e a Maldição das Sombras. Elenco: Bryce Gheisar, Malia Baker, Beatrice Kitsos e Parker Queenan Direção: Jeff Wadlow e Mathias Herndl Caillou Temporada 1 — série de animação (Caillou, 1997) Data de lançamento: 1º de janeiro Sinopse: Um menino de quatro anos com imaginação fértil aprende lições de vida e descobre coisas novas com seus amigos e familiares. Elenco: Evan Smirnow, Jennifer Seguin, Merlee Shapiro e Pat Fry Direção: Jean Pilotte Economia Doméstica Temporada 1 — série (Home Economics, 2021) Data de lançamento: 1º de janeiro Sinopse: A série mostra três irmãos adultos que vivem em níveis de segurança financeira muito diferentes uns dos outros: um rico, um classe-média e uma com dificuldades financeiras. Elenco: Topher Grace, Caitlin McGee, Jimmy Tatro e Karla Souza Sonic, o Ouriço – série de animação (Sonic The Hedgehog, 1993) Data de lançamento: 1º de janeiro Sinopse: No planeta Móbius, Sonic usa sua velocidade supersônica e irreverência adolescente para se opor ao malvado Dr. Robotnik. Seu amigo, Tails, o acompanha em todas as suas frenéticas aventuras. Elenco: Jaleel White, Charlie Adler, Jim Cummings e Bradley Pierce Direção: Dick Sebast The Tender Bar — filme Original Amazon (The Tender Bar, 2021) Data de lançamento: 7 de janeiro Sinopse: The Tender Bar é um drama dirigido por George Clooney a partir de um roteiro de William Monahan. O filme é uma adaptação do livro de memórias homônimo de J. R. Moehringer, e narra sua vida enquanto crescia em Long Island. É estrelado por Ben Affleck, Tye Sheridan, Daniel Ranieri, Lily Rabe e Christopher Lloyd. Elenco: Ben Affleck, Tye Sheridan, Daniel Ranieri, Lily Rabe e Christopher Lloyd Direção: George Clooney No Ritmo do Coração — filme (CODA, 2021) Data de lançamento: 7 de janeiro Sinopse: Ruby é a única pessoa que ouve em sua família surda. Quando o negócio de pesca da família é ameaçado, Ruby fica dividida entre seguir o seu amor pela música e o medo de abandonar seus pais. Elenco: Emilia Jones, Troy Kotsur, Daniel Durant e John Fiore Direção: Sian Heder Do Re & Mi Temporada 1 — série de animação Original Amazon (Do Re & Mi, 2022) Data de lançamento: 14 de janeiro Sinopse: Do Re & Mi é uma série de animação Original Amazon para crianças em idade pré-escolar que gira em torno das aventuras musicais de três passarinhos melhores amigos, dublados por Kristen Bell, Jackie Tohn e Luke Youngblood. Apresentando aventuras deliciosas e canções originais emocionantes que abrangem vários gêneros, a série leva os pequenos em uma jornada onde eles vão descobrir novos sons e melodias, mover-se no ritmo e ver como a música ajuda a resolver todos os problemas. Elenco: Kristen Bell, Jackie Tohn, Luke Youngblood e Will Collyer Criação: Michael Scharf e Jackie Tohn Direção: Fabien Ouvrard Hotel Transilvânia: Transformonstrão — filme de animação Original Amazon (Hotel Transylvania: Transformania, 2022) Data de lançamento: 14 de janeiro Sinopse: Neste longa, Drac e o bando estão de volta para uma aventura totalmente nova, com sua tarefa mais aterrorizante até agora. Quando a misteriosa invenção de Van Helsing, o “Raio Monstrificador”, fica descontrolada, Drac e seus amigos monstros são todos transformados em humanos, e Johnny se torna um monstro. Em seus novos corpos incompatíveis – Drac, destituído de seus poderes, e Johnny amando a vida como um monstro – o grupo de Drac contará com a ajuda de Mavis para correr ao redor do mundo e encontrar uma cura antes que a mudança se torne permanente – e antes que eles enlouqueçam um ao outro. Elenco: Brian Hull, Andy Samberg, Selena Gomez, Kathryn Hahn e Steve Buscemi Direção: Derek Drymon e Jennifer Kluska Oh My Dog – filme (Oh My Dog, 2021) Data de lançamento: 14 de janeiro Sinopse: O filme é baseado na ligação emocional entre um menino e um cachorro e seu amor e afeição um pelo outro. Elenco: Arun Vijay e Arnav Vijay Direção: Sarov Shanmugam All Things Valentine — filme (All Things Valentine, 2016) Data de lançamento: 15 de janeiro Sinopse: Avery, uma blogueira que sempre teve azar no Dia dos Namorados, está pronta para desistir do amor quando conhece o belo veterinário Brendan. Quando Avery descobre que Brendan culpa seu blog por seu recente rompimento e é ele quem está deixando seus comentários furiosos, ela começa a questionar se o vínculo que começaram a construir é uma verdadeira história de amor ou não. Elenco: Sarah Rafferty, Sam Page, Jeremy Guilbaut e Heather Doerksen Direção: Gary Harvey Home By Spring — filme (Home By Spring, 2018) Data de lançamento: 15 de janeiro Sinopse: Quando uma ambiciosa planejadora de eventos consegue uma oportunidade que não pode recusar, ela se disfarça como seu chefe e retorna para sua cidade natal. Com a ajuda de sua família e do homem que ela deixou para trás, ela consegue o retiro de primavera perfeito, mas será que ela