Elton John lança versão jazz de Come Down In Time
Wallows: ouça o EP Remote, com seis faixas inéditas

Seguindo os lançamentos dos singles Nobody Gets Me (Like You) e Virtual Aerobics, o Wallows divulgou o EP Remote. Em suma, o novo trabalho traz seis canções inéditas. “Remote é um projeto especial para nós. Nós terminamos ele sem nos vermos pessoalmente, mandando um para o outro mensagens de voz e passando horas conversando no FaceTime. Embora as letras do projeto não reflitam ou façam referência ao nosso tempo dentro de casa, as músicas não teriam acontecido do jeito que aconteceram se não fosse pela quarentena”, comentou a banda em nota à imprensa. A banda celebrou a estreia de Remote com algumas atividades, entre elas, um evento de audição à distância, via Zoom, e um bate-papo com os fãs que aconteceu nesta sexta (23). O grupo também performou no torneio Fall Guys da Gamers Vote’s Falloween, em apoio ao movimento “Vote Early Day”. Ademais, responderá perguntas dos fãs no Twitter, na segunda-feira (26) e AMA do Reddit na quinta-feira (29). Finalmente fechando a semana com uma sessão no TikTok Altrocktober e uma apresentação no evento Rolling Stone Fridays For Unity, na próxima sexta-feira (30).
Wildflowers, de Tom Petty, ganha versão de luxo; Ouça!

Tom Petty inicialmente imaginou Wildflowers (1994) como álbum duplo, mas foi forçado a deixar várias canções de fora quando chegou a hora de finalizar. Alguns deles acabaram em projetos posteriores, como a trilha sonora de Petty’s She’s the One. No entanto, a maioria ficou guardada por décadas. Agora, essas raridades foram finalmente descobertas como parte de uma edição de luxo intitulada Wildflowers & All the Rest. Ao todo são 50 faixas, divididas entre o álbum original, gravações caseiras, versões alternativas e apresentações ao vivo. Wildflowers & All the Rest, lançado pela Warner Records, está disponível em vários formatos. A Super Deluxe Edition – distribuída em cinco CDs e nove LPs – oferece a maioria dos mimos, incluindo um disco Wildflowers Live com 14 apresentações ao vivo, uma introdução escrita por Rick Rubin e um ensaio do veterano jornalista musical David Fricke.
Presentão do dia: The Struts divulga álbum Strange Days

Se tem uma banda da nova geração que consegue colocar a expectativa por álbuns novos lá em cima, certamente ela se chama The Struts. E o melhor de tudo: consegue corresponder sempre. Strange Days, o terceiro disco de estúdio do The Struts, comprova isso mais uma vez. Lançado nesta sexta-feira (16), Strange Days é um tributo ao rock, com várias referências de glam, hard e classic. Mas tudo com a originalidade de Luke Spiller e companhia. Além disso, traz convidados especiais, como Albert Hammond Jr (The Strokes), Phil Collen e Joe Elliott (Def Leppard), Robbie Williams e Tom Morello. “O plano original era ir para o estúdio por dez dias e gravar três, talvez quatro músicas, mas todos tinham um desejo tão apaixonado de entrar nisso que no quarto dia tínhamos seis ou sete músicas prontas. E então nós pensamos: certo, nós temos cinco dias restantes, vamos ver o que mais podemos fazer’”, contou Luke em entrevista à Kerrang.
Entrevista | Mel – “Ser uma mulher trans no mundo das artes ainda é negociação”

Na década passada, a Banda Uó, de Goiânia, movimentou o cenário musical brasileiro com uma mistura envolvente de música pop com tecnobrega. Além disso, revelou três nomes bem talentosos: Davi Sabbag, Mateus Carrilho e Mel Gonçalves. Do trio, somente Mel ainda não havia mostrado seu trabalho solo, após o término do grupo, em 2018. Na última sexta-feira (9), ela lançou o primeiro single dessa nova fase, A Partir de Hoje, que ganhou videoclipe. “Demorei porque o tempo é complicado. Nem sempre a gente consegue se realizar e estar pronta dentro do nosso planejamento. Além do mais, mesmo já tendo uma trajetória na música, ser uma mulher trans no mundo das artes ainda é local de negociação. Tudo isso pesou e fez o tempo ser maior. No fundo considero que foi totalmente necessário”, comenta Mel. No entanto, o período sem lançar música solo não a impediu de investir em outras frentes. Mel estreou sua carreira no cinema no longa Vento Seco, de Daniel Nolasco, que foi selecionado para o Berlinale, o Festival de Internacional de Cinema em Berlim, de 2020. O filme tem temática LGBTQIA+ e ainda conta com Leandro Faria Lelo, Rafael Theophilo,Renata Carvalho, Del Neto, Macelo D’Avilla, Leo Moreira Sá e Conrado Helt. Caldeirão de influências da Mel Quem escuta o novo trabalho de Mel consegue identificar um caldeirão de influências. Todos muito bem representados. Em resumo, a cantora cita nomes como Gipsy King’s, Maria Bethânia, Loreena Mckennitt, Sade, Erykah Badu, além de ritmos como carimbó, jongo, tribal fusion, zouk love, entre outros. “Esses artistas e esses ritmos são referências meio universais, é preciso ouvi-los! Ao mesmo tempo a gente sempre acaba imprimindo o nosso jeitinho quando colocamos no nosso corpo”. A cantora acredita que traz um pouco das vivências com a Banda Uó para o trabalho solo, o que pode facilitar o reencontro com o público. “É sempre bom mudar! Mesmo lá na Banda Uó, eu sempre fui camaleoa e agora solo não poderia ser diferente. Aprendi a encarar as coisas de frente e resolve-las mesmo enfrentando o desmembramento e a transfobia. Aprendi a lutar pelo que é meu e pelo que acredito ser bom pra mim, por mim e por quem acredita no meu trabalho. Acho que a principal mudança foram as minhas responsabilidades que aumentaram. Por ser uma artista independente, solo, tudo ainda é barril”. A Partir de Hoje é o primeiro passo de um álbum completo da cantora. Posteriormente os planos são ambiciosos. “O que posso dizer ainda é pouca coisa, mas fará parte de um trabalho maior e mais bem diagramado. Temos trabalhado muito pra isso. Espero que se apaixonem pelo que virá”.
Novos EPs: Auri, Martin Mendonça, Make It Stop e The Self-Escape

Auri – Atauri Indie rock, alternativo, riffs e sintetizadores se encontram na sonoridade da Auri, expoente do cenário autoral de Vitória (ES). Se a intensidade das canções ganhou destaque no recente EP Ao Vivo no Estúdio Mantra – Formemus 2020, a banda se reinventa em um inusitado lançamento. Atauri é um EP que, inspirado por trilhas de videogames e filmes, transforma as canções em versões eletrônicas instrumentais. O trabalho da Auri está disponível em todas as plataformas de streaming e ganhou vídeos inspirados em videogames para cada faixa. Martin Mendonça – MATRIZ.doc – Trilha Sonora Original “É um resgate de identidade, é uma retomada. É uma ocupação de uma coisa que é nossa, que é nossa cultura. Porque é isso: ou você respeita a existência ou espere resistência”. Com essa declaração, Pitty abre o documentário MATRIZ.doc, que passeia pela jornada da cantora e compositora desde o início de sua história na música. A obra, dirigida por Otavio Sousa, conta com trilha sonora original criada pelo guitarrista Martin Mendonça. As quatro músicas criadas por Martin são inteiramente instrumentais, e ajudam a compor diferentes cenas do documentário. Para tanto, o guitarrista usou diferentes canais e efeitos que dialogam entre si. Desde loops e reverbs na contemplativa Dos Perigos a riffs reproduzidos de trás para frente em Desdobramento. Make It Stop – Sobrevivência Sobrevivência, o EP de sete músicas do quinteto hardcore paulista Make it Stop, cujo conceito está impresso também num webzine, já está disponível. É o terceiro, mais sólido e maduro registro da banda, que como sugere o nome, é uma reflexão sobre vivências do terceiro mundo brasileiro. “Trata-se de defender a vida, sobrevivência”, a frase inaugural do EP é uma constante ao longo das sete faixas. Implicam na luta constante de sobreviver, seja como vida ou ideal. O conceito gráfico de Sobrevivência, em vermelho e preto, dialogam com as músicas. A capa vem com um vermelho forte contra a onda de criminalizar a cor; trabalha com tipografias manuscritas diretas, com elementos em branco e um design aplicado a foto de uma zapatista, que representa a luta. A arte foi desenvolvida pelo @oRubrica. Sobrevivência conta com duas participações: de Chris Justtino, da Vermenoise, e July Salazar, da Tomar Control. The Self-Escape – Polarize (Pt.2) R&B, rock, indie, pop. Tudo isso é reverenciado no novo EP do cantor e compositor The Self-Escape, intitulado Polarize (Pt. 2). A obra reflete sobre as relações contemporâneas, abordando desde a toxicidade entre falsos amigos à paixões intensas. O mini-álbum conta com seis faixas, incluindo o single Go e as músicas From Lovers to Dust, Again, Good Guy, I Know e Kill for You. Na ocasião, o próprio músico gravou a voz e todo o instrumental das faixas de casa, adicionando sintetizadores e linhas de guitarra e violão. O artista é natural de Recife (PE) e atualmente reside na capital paulista. Para ele, o EP Polarize (Pt. 2) é lançado com o intuito de polarizar ideias e opiniões. “Me doei 100% aqui. Este EP é fruto de uma imersão de seis meses no meu home studio. Ele fica no meu quarto. E bem, não saio de casa há mais de seis meses devido ao COVID-19. Isso mostra a profundidade que essas músicas têm para mim. Me inspiro em The Weeknd, The xx, Lana Del Rey e Khalid enquanto crio o meu próprio estilo. Não me preocupei com o que está ou em alta ou rende dinheiro. Apenas coloquei tudo o que penso e sinto”, frisou.
Singles nacionais: Braza, Gabrre, Toquinho e De um Filho, De um Cego

Braza – Ando Meio Desligado O Braza homenageia uma das nossas grandes bandas com sua versão de Ando Meio Desligado. Lançada originalmente no álbum d’Os Mutantes A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (Universal Music/ 1970), a música ganha uma nova roupagem sob os arranjos do quarteto carioca. Eternizada na voz de Rita Lee, Ando Meio Desligado (Arnaldo Baptista/ Rita Lee/ Sérgio Dias) é frequentemente incluída em listas de melhores canções da música brasileira, trazendo uma mistura de psicodelia e tropicália acompanhada de versos que refletem sobre uma existência desconexa em tempos de repressão. Cinco décadas depois, Danilo Cutrim (guitarra e vocal), Pedro Lobo (baixo), Nícolas Christ (bateria) e Vitor Isensee (teclados) homenageiam Os Mutantes criando uma ponte entre as duas eras e regravando o clássico no ritmo do reggae. Gabrre – elephants Gabrre, cantor e compositor gaúcho de 22 anos, de Gramado, lançou elephants, single que fala sobre as dores de um relacionamento instável. A música estará no álbum Tocar em Flores Pelado, que será lançado pelo selo Honey Bomb Records, no fim deste mês. “elephants é uma música esquecida da Urso Polar, minha antiga banda de adolescência. Às vezes, quando brigamos, não queremos acertar as coisas, apenas deitar e abraçar calados, principalmente em um relacionamento instável”, explica Gabrre. Toquinho – Papo Final Prestes a entregar ao mundo seu primeiro álbum de inéditas desde 2011, Toquinho divulgou o primeiro single do novo disco. A música Papo Final, cantada em dueto com Maria Rita, é um belo cartão de visitas. Assim como em todo repertório do inédito A Arte de Viver, a letra de Papo Final foi assinada pelo aclamado poeta e compositor carioca Paulo César Pinheiro. Esse é o segundo álbum de Toquinho que conta com Pinheiro como letrista de todas as músicas, assim como em Mosaico (Circuito Musical), de 2005. “Além da Maria Rita ser uma grande cantora, ela transmite uma coisa fundamental em arte: emoção. Arte sem emoção pra mim não existe. Quando ouvi a interpretação dela preencher a canção, já que minha voz estava gravada, percebi o quanto a música cresceu com sua maneira de cantar, com a dramaticidade na medida certa, com a grande afinação e com o timbre fantástico”, comentou Toquinho. Com participações especiais de Maria Rita, Hamilton de Holanda, Paulo César Pinheiro e Camilla Faustino, o álbum A Arte de Viver será lançado no dia 6 de novembro. De um Filho, De um Cego – Sibipiruna Sibipiruna é uma árvore de grande porte nativa da Mata Atlântica que é muito comum em boa parte do país. Tão comum que muitas vezes sua beleza passa despercebida. Inspirando-se na poesia do dia a dia, a banda paranaense De um Filho, De um Cego lançou o primeiro single de seu novo EP. Com nome dessa árvore, Sibipiruna já está disponível. “Minha mesa de trabalho ficava de frente pra uma parede de vidro, onde eu conseguia ver o estacionamento do local. Mas como meu andar era o 2º, as árvores do lugar eram tudo o que aparecia pra mim. Era um dia nublado, de vento, melancólico. Um dia lento. Parei pra sentir tudo – as árvores balançando, a digitação dos meus colegas de trabalho e a rotina – do começo ao fim do dia, nessa poesia que é a gente”, conta Lucas Waricoda, guitarrista e vocalista do De um Filho, De um Cego.
Future Islands, enfim, solta seu sexto álbum, As Long As You Are

O Future Islands lançou seu sexto álbum, As Long As You Are. Anteriormente, no início da semana passada, a banda havia divulgado As Long As You Are Listening, Together, um evento interativo de audição do álbum em tempo real, e apresentou For Sure no The Late Show com Stephen Colbert. Na última sexta (9), para celebrar o lançamento de As Long As You Are, o Future Islands fez seu único show de 2020. O grupo de Baltimore tem estado na estrada por mais de uma década, mas 2020 é o primeiro ano em que a banda não pega a estrada desde 2008. Para seu 1.235º show ao vivo, o grupo ficou online para uma livestream global e única. A Stream of You and Me foi filmado em Maryland e contou com um show de luzes único criado pelo artista Pierre Claude (The Strokes). A transmissão foi dirigida por Michael Garber (Phoenix). As Long As You Are olha para o passado e também para o futuro, enfrentando velhos fantasmas e abraçando uma nova esperança. É um álbum sobre confiança, cheio de honestidade, redenção e desapego, permitindo que velhas feridas cicatrizem ao encerrar capítulos dolorosos. O álbum inclui os dos singles anteriormente lançados, Thrill e For Sure. Sinalizando uma nova era para o Future Islands. O baterista Mike Lowry se junta oficialmente como membro e compositor, complementando o trio fundador: William Cashion, Samuel T. Herring e Gerrit Welmers. O quarteto assumiu funções de produção pela primeira vez, co-produzindo As Long As You Are com Steve Wright, no Wrightway Studios, em Baltimore. Em resumo, seu synth-pop new wave repleto de melodias alegres e refrões celestiais é tão eufórico e alegre quanto qualquer obra da banda em seus 14 anos de carreira.
Com aura solar e pra frente, Muito Demais, de Lucas Bernoldi, é lançado

Muito Demais, terceiro disco de estúdio de Lucas Bernoldi, está na área. O cantor, compositor e produtor assina pela primeira vez a direção musical de um álbum próprio, tendo realizado a maior parte dos processos de criação em seu home studio, batizado de Estúdio Prata. “Tem momentos contemplativos, umas paisagens urbanas, experimentos… é um disco muito pra frente, com uma aura solar”, adianta Bernoldi. Itamar Assumpção, Tom Zé, Raul Seixas e Mutantes formam o quarteto fantástico de influências do jovem artista. O clipe da faixa homônima já provocou boas risadas. Muito Demais narra a saga matinal do personagem Gabirú, morador do bairro Vila Romana em São Paulo que, junto aos seus privilégios, caminha pela cidade refletindo sobre as notícias cotidianas da televisão. Lucas Bernoldi e as participações O universo sintético e de colagens sonoras de Lucas Bernoldi passa pela faixa Lua Nova, que conta com a participação da Papisa, representante do dream pop nacional. Outra musa indie que participa do álbum é Mãeana, na preguiçosa faixa Areia. Rafael Rocha (Tono) também está na canção. A canção-manifesto Eu Quero Viver fala sobre a vida de forma suave, dançante e solar. Não à toa, virou um lyric vídeo onde o espírito dança com alegria e consciência no meio de todas as barbáries do mundo contemporâneo. A música conta com a participação muito especial do ator, escritor, poeta, cantor, diretor e um dos fundadores da banda Aláfia, Jairo Pereira. Muito Demais é o terceiro disco de Lucas Bernoldi, que conta com Filipe Gomes (bateria), Gabriel Catanzaro (baixo), Pedro Bienemann (guitarra), Mirella Celeri (vocais). Este álbum é o sucessor de Prateado (2017) e de Sombras Coloridas (2014) – o disco de estreia de Bernoldi que caiu nas graças da crítica de todo o Brasil. Com a Banda Cigarra, que faz a festa de muitas festas de música brasileira, Bernoldi lançou o dançante e delicioso álbum Cigarra (2018). “Vamos cuidar da saúde mental e da vigília dos nossos pensamentos para conseguir ultrapassar barreiras e ‘colocar o bloco na rua’ como cantou o grande Sérgio Sampaio” indica o cantor e compositor Bernoldi.