Nando Reis lança álbum Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo

Com mais de quatro décadas de uma carreira sólida, o cantor e compositor paulistano Nando Reis se reinventou mais uma vez e apresenta o ambicioso álbum quádruplo Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo. A unificação dos discos (que foram lançados em etapas nas plataformas de áudio) ocorre no mesmo dia do início da turnê. Nando escolheu um caminho ousado para divulgar seu novo trabalho, desafiando as tendências do mercado fonográfico. Ele optou por disponibilizar por completo os quatro álbuns em um box especial em vinil, mas lançou gradualmente em formato digital, para que o público absorvesse com calma cada detalhe de sua obra. Agora, os quatro álbuns chegam finalmente às plataformas de streaming de áudio de forma completa e unificada. “Finalmente estou lançando um trabalho com músicas inéditas. É um projeto robusto, com 30 músicas. Esses discos têm uma coisa muito interessante, porque as músicas são de diferentes épocas, de 1988 a 2024, mas, ao mesmo tempo, ele não é uma compilação. Todas as canções foram trazidas para o meu momento atual, não só em relação à sonoridade, mas também à minha pessoa, cabeça”, explica Nando. Sobre o quarto disco, Revelará o Segredo, que chega como um bônus para os ouvintes, ele acrescenta. “O segredo foi revelado. Era secreto pois não era esperado, vem oculto pra quem gostar do conjunto das composições e das prateleiras. Um disco bônus que foi gravado e concebido depois do disco triplo. Ele foi inesperado, tem três regravações e coordena canções recentes com canções antigas achadas em uma demo. Tem uma sonoridade única e muito adequada para as próprias canções”. O terceiro álbum, Misteriosa, começa com O Muro. Nela, o cantor explora uma sonoridade dançante e envolvente, onde o eco torna-se um elemento central, como se sua voz surgisse através de um muro. A melodia cuidadosamente composta pelo baterista e produtor dos álbuns, Barrett Martin, conta com a colaboração de Matt Cameron, baterista do Pearl Jam. Em Ginger e Red, Nando mergulha em um universo roqueiro para narrar a história de um casal cujas diferenças se destacam apesar da semelhança de seus cabelos ruivos. A paixão que os une supera os desencontros, permitindo que a intimidade prevaleça. Esta faixa recebe a participação de Lenny Kaye, renomado guitarrista de Patti Smith. Na Lagoa nasce a partir de uma fotografia que reacendeu memórias antigas. Nando dedicou dois dias para escrever esta canção, em uma reflexão sobre a profundidade emocional da imagem. Em contraste, Enfim surgiu de forma quase espontânea: o artista levou apenas uma hora para criar a letra e a melodia a partir de uma demo de Barrett e do guitarrista Peter Buck, co-fundador da banda R.E.M, que gravou as canções e participa dos shows da turnê. “É uma música de geração espontânea, feita em uma tarde. É como se eu tivesse adentrado em um campo magnético que me permitiu fazer a letra e a melodia da canção”, explica. Ouça Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo Junto de um arranjo de instrumentos e das vozes de Pedro Lipa e Sebastião Reis, Diz pra Mim apresenta um texto familiar aos fãs de Nando. Um poema que já ressoou em outras ocasiões, como na turnê com Anavitória, em 2018. A música ganha uma nova versão, mantendo sua essência emocional. Macapá, uma das quatro regravações do álbum, foi feita durante um voo de Nando para a cidade em questão. Tudo Está Aqui Dentro, criada a partir de uma demo feita por Peter, fala sobre um vínculo de amizade e da saudade de uma pessoa que não está mais presente. Já Tome O Seu Lugar, que finaliza o terceiro disco, conta com contribuições de Krist Novoselic, lendário baixista do Nirvana, tocando acordeon. A canção explora o paradoxo de amar alguém com características que inicialmente não atraem, ou não deveriam atrair. Nando deixa o significado final para a interpretação dos ouvintes, convidando-os a descobrir esse lugar especial por conta própria. Nando inicia o álbum Revelará o Segredo com a música Corpo e Colo, uma das quatro regravações do projeto. Escrita durante um voo, a música foi primeiramente usada no disco Novela (2024), da cantora e compositora paulistana Céu. A segunda canção, Rhipsalis, aborda uma história pessoal, que surgiu após a trágica perda de uma cantora com quem Nando tinha um encontro marcado. Inicialmente com outro nome, a música foi adaptada para explorar a perda e o desencontro, apenas do ponto de vista do autor. Aparição destaca-se pela melodia feita por Pedro Baby, que inspirou Nando Reis a compor uma letra mais rápida e fluida. A composição é marcada por acordes inovadores que fogem da sintaxe usual do cantor. Já a música bônus, Depois de Amanhã, feita em 1996 e recuperada de uma demo original, foi finalmente gravada após ser revisitada durante a pandemia. Ela, que se manteve sempre na memória de Nando, mesmo nunca tendo sido gravada, apresenta uma letra evocativa e conta com a participação especial de Fernando Magalhães, o que é muito significativo, já que Fernando é quem está tocando com ele na demo em questão. Firmamento combina duas partes distintas e uma letra incompleta. “Finalizada em Maceió, essa música explora a ideia do firmamento como um símbolo de desejo, de quando uma pessoa te promete o céu”, explica. Para Voar, a quarta regravação do disco, foi concebida originalmente com uma melodia destinada a uma voz feminina. A faixa representa bem o caráter curioso do disco bônus, sendo uma escolha adequada para refletir o espírito leve e exploratório do álbum. Produzido por Barrett Martin, com co-produção de Felipe Cambraia, produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante
Nando Reis revela Estrela, segunda parte de seu álbum triplo

O cantor e compositor Nando Reis continua a se reinventar e a aquecer o cenário musical com composições envolventes ao apresentar Estrela, a segunda parte de seu ambicioso álbum triplo Uma Estrela Misteriosa. Depois de divulgar Uma, o primeiro disco, ele mergulha no lado mais místico do projeto, explorando desejos e contradições. Nando Reis desafia as tendências do mercado fonográfico ao escolher um caminho atípico para compartilhar o novo trabalho. Os três álbuns foram disponibilizados por completo para quem adquirir o box especial em vinil (com o disco Revelará o Segredo de bônus). Já o lançamento nas plataformas digitais tem sido feito de forma gradual, permitindo que o público absorva com calma cada detalhe da obra. “Este é o disco dos corpos celestes, do escuro do universo. Intrigante e intrincado, é uma rede abstrata de tensões nebulosas, de contrastes, de contradições, de fricções e de desejo”, afirma Nando. “Apesar de serem três discos conectados e complementares, eles têm uma individualidade. As canções do Estrela têm um aspecto mais místico, esotérico e espacial. Essa é a unidade que eu vejo nele”, reforça. O álbum Estrela começa com Estrela Misteriosa, música de sete minutos feita por Nando durante a pandemia. “Escrevi a canção num fim de tarde, com a angústia intensa do momento e a imagem de Júpiter: uma busca, uma trajetória, uma viagem”, explica ele. Em Composição, que apresenta um arranjo de percussão de Pretinho da Serrinha, Nando enumera opostos, criando a representação do estado de angústia de uma pessoa ao lidar com suas dualidades e contradições. Pedra Fundamental, por sua vez, é uma declaração de amor. Ela descreve o pensamento incessável, circular e obsessivo, por uma pessoa e o resultado da harmonia com a composição “dá um ar medieval e primitivo para a canção”. A abertura do Lado B do álbum se dá com Rio Creme, faixa que se destaca pela riqueza dos vocais. Nela, Sebastião Reis e Pedro Lipa se juntam a Nando criando uma malha sonora a quatro vozes, com Lipa cantando a quarta voz no falsete, fazendo a oitava da melodia principal. O uso das quatro camadas vocais cria uma dinâmica interessante para a experiência auditiva. Tentação foi criada a partir da frase “Como apagar o Sol?”, que dá o tom à canção. Os corpos celestes, de escalas tão inatingíveis, são usados como comparação a sentimentos abstratos, e a música fala sobre a multiplicidade dos desejos e a dificuldade da renúncia. Estuário é como um bálsamo para a saudade. “A letra fala de parte da minha história com a Vania. É uma música simples, com três acordes, que vai crescendo em camadas. São oito estrofes e cada par de estrofes está em uma região. Ela vai se desenvolvendo como a evolução da nossa relação e para no nascimento do Theo, nosso primeiro filho, sem contemplar os nossos quarenta e seis anos juntos”, explica. A faixa responsável por fechar o álbum é Daqui Por Diante, escrita por Nando para sua família, em 2016, ano em que parou de beber. Ela conta a história da sua adicção e como isso afetou sua família. “Mas ela tem um tom bacana porque eu escrevi já em recuperação e, felizmente, dessa vez deu certo”, afirma. Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (co-fundador da banda R.E.M) e o produtor do álbum e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de todos os shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis.
Nando Reis anuncia álbum triplo com integrantes do Guns n’ Roses, R.E.M., Pearl Jam e Nirvana

Oito anos depois de Jardim-Pomar (2016), seu oitavo trabalho de estúdio solo, Nando Reis anunciou o lançamento de um álbum triplo – Uma, Estrela e Misteriosa – com mais um de bônus, Revelará o Segredo, ou seja, quádruplo, com 26 músicas inéditas e quatro regravações no total. O disco bônus estará disponível apenas como extra de um box especial em vinil. Numa inversão do que se tem visto no mercado fonográfico, quem comprar o box físico, em LPs, terá acesso a todas as músicas no mesmo momento. Já quem optar por ouvir os trabalhos nas plataformas de áudio terá de esperar um pouco mais. A divulgação no formato digital será feita em etapas, ao longo de dois meses, com liberações semanais a partir desta terça-feira (23). A venda do box com os quatro álbuns tem início no sábado (27), no site do artista. O lançamento dos LPs individuais também será feito em fases. “Sou da década de 1980, quando todo mundo lançava um álbum novo por ano. O mundo mudou e eu, obviamente, passei a ter um ritmo de lançamentos distinto do que estava acostumado, obedecendo ao mercado. Mas, no fundo, eu sou um compositor de grande produtividade. Hoje, com 61 anos, me sinto muito melhor e mais lúcido. Estou sóbrio, ativo e disposto”, afirma Nando Reis. “Eu sou ligado nessa coisa da quantidade, da série, do agrupamento de itens semelhantes, mas distintos ao mesmo tempo. Esse é o raciocínio que eu tenho não só para músicas, mas para minha própria carreira. Fazer um disco é como organizar vasos, reunindo e agrupando diferentes espécies. Tudo é análogo”, completa ele. Produzido por Barrett Martin, com co-produção de Felipe Cambraia, produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante do Nirvana. “Esse trabalho é realmente uma obra-prima em termos de composição e experimentação musical, com 30 músicas que transitam por diversos gêneros, como rock, soul, R&B, samba e música clássica. Ironicamente, as origens desse álbum gigante são bastante humildes”, afirma Barrett. Uma Estrela Misteriosa realmente surgiu de forma despretensiosa. A princípio, Nando e sua banda se reuniram no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo, para a gravação de duas músicas inéditas para o programa Singing Earth, idealizado por Barrett. “Fomos tão bem que acabamos gravando dez músicas. Nesse meio tempo, ele escreveu outras dez. Apesar de não termos planejado, quando nos demos conta, estávamos gravando um álbum. Foi tudo muito rápido e natural”, lembra Barrett. “Se me perguntam qual é a minha profissão, eu respondo ‘sou um fazedor de discos’. É o que eu mais gosto de fazer, porque reúne tudo: a criação em forma de composição e arranjo, a aplicação do que me formou e a semente para o que virá”, afirma Nando. O registro do processo de criação e gravação das canções se transformou em um documentário homônimo, com direção de Raimo Benedetti. Além do lançamento audacioso, ele se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. A série de shows terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e a turnê Uma Estrela Misteriosa também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, Teresina, São Paulo, Natal, Salvador, Recife, Aracaju, Ribeirão Preto, Vitória, Curitiba, Rio de Janeiro, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Chapecó, Passo Fundo, Brasília, Goiânia e Campinas. Os ingressos já estão disponíveis e mais datas serão anunciadas em breve. Peter (co-fundador da banda R.E.M) e Barrett (da Screaming Trees) participarão de todos os shows confirmados. Nando sempre deixou clara a sua preocupação com causas sociais e fez questão de fundamentar a nova turnê em quatro pilares centrais: inclusão, superação, sustentabilidade e autenticidade. O projeto terá intérprete de libras em todas as apresentações, buscará fornecedores locais para produção de itens exclusivos por onde a turnê passar e selecionará artistas regionais para gravarem uma música de sua escolha do álbum Uma Estrela Misteriosa em colaboração com o Nando Reis. “Queremos que as músicas deste álbum ultrapassem os nossos nichos. Contamos com os artistas regionais para criarem uma versão exclusiva, ao seu modo, e mostrar suas particularidades para todo o Brasil”, explica Diogo Damascena. Já o viés de superação diz respeito à luta do cantor durante anos contra o alcoolismo e as drogas. Uma Estrela Misteriosa é o primeiro projeto feito pelo artista completamente sóbrio. A preocupação com o meio ambiente é uma das principais bandeiras levantadas pelo músico e, por isso, a turnê respeitará protocolos e indicadores alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. “Queremos seguir pelo menos 5 objetivos, dentre os 17 ODS da ONU, em cada cidade pelas quais passarmos”, conta. O último pilar, da autenticidade, leva em conta o fato de que há mais de 40 anos ele percorre o mundo com seus shows e continua a compor canções repletas de subjetividade e características marcantes. Datas da turnê Uma Estrela Misteriosa20/09 – Macapá, em local a ser confirmado21/09 – Belém, na Assembleia Paraense22/09 – Manaus, no Teatro Amazonas28/09 – Belo Horizonte, no Palácio das Artes04/10 – Fortaleza, na Arena Iguatemi05/10 – Teresina, no Theresina Hall12/10 – São Paulo, no Espaço Unimed19/10 – Natal, no Teatro Riachuelo20/10 – Salvador, na Concha Acústica24/10 – Recife, no Teatro Guararapés26/10 – Aracaju, no Salles Multi Eventos02/11 – Ribeirão Preto, no Theatro Dom Pedro08/11 – Vitória, no Espaço Patrick Ribeiro23/11 – Curitiba, no Teatro Guaíra30/11 – Rio de Janeiro, na Farmasi Arena03/12 – Caxias do Sul, no Teatro UCS04/12 – Novo Hamburgo, no Teatro FeeVale05/12 – Pelotas, no Teatro Guarany06/12 – Porto Alegre, no Auditório Araújo Viana07/12 – Chapecó, no Centro de
Titãs emociona 50 mil pessoas com show de alto nível no Allianz Parque

Um dream team de artistas, um palco que não deixa a desejar em nada na comparação com grandes shows internacionais, além de um repertório repleto de hits. A turnê Titãs Encontro é o maior acerto da música brasileira em 2023. Nos últimos meses nos despedimos de Rita Lee, Erasmo Carlos, Gal Costa, Astrud Gilberto, além de assistirmos as despedidas do Skank e Milton Nascimento dos palcos. Portanto, assistir Arnaldo Antunes, Nando Reis, Sérgio Britto, Branco Mello, Paulo Miklos, Tony Bellotto, Charles Gavin é um abraço quente para quem gosta da boa música brasileira. Que o retorno do público seja o suficiente para manter esses caras juntos por muito mais anos. O Blog n’ Roll acompanhou a segunda das três noites da turnê no Allianz Parque, em São Paulo, que estava lotado, com 50 mil pessoas. Logo de cara, o palco é algo que chama demais a atenção. Grandioso, com toneladas de equipamento, além de um telão realmente de primeiro mundo. Me lembrou muito a qualidade da imagem proporcionada na atual turnê do The Killers. O repertório é praticamente inteiro dedicado aos álbuns gravados com os sete integrantes juntos: Titãs (1984), Televisão (1985), Cabeça Dinossauro (1986), Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987), Õ Blésq Blom (1989) e Tudo ao Mesmo Tempo Agora (1991). Cabeça Dinossauro e Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas dominam o set, com dez e seis canções cada, respectivamente. A apresentação do Titãs foi dividida em três etapas, além do bis. Na primeira, com exceções de O Pulso e Eu Não Sei Fazer Música, o set foi inteiramente dedicado aos discos Cabeça Dinossauro e Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas. Antes de entrar no segundo ato, a banda sai do palco e o telão passa a exibir imagens históricas dos integrantes juntos, inclusive bastidores de Fromer com os amigos. Logo depois, o set acústico assume o protagonismo. Todos ficam sentados mais à frente. Arnaldo se ausenta por alguns minutos enquanto Sérgio Britto e Nando Reis assumem os vocais. Arnaldo retona depois, acompanhado de Alice Fromer, filha do falecido Marcelo Fromer, para cantar três músicas. O terceiro ato do show é mais variado, contemplando um pouco de cada um dos discos lançados até o início dos anos 1990. Sempre com os integrantes revezando nos vocais, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Branco Mello, Paulo Miklos e Sérgio Britto. A apresentação foi repleta de tributos. Erasmo Carlos (É preciso saber viver), Rita Lee (Ovelha Negra), Ciro Pessoa e Marcelo Fromer (Toda Cor) foram citados em momentos diversos do show. Além da sintonia perfeita dos músicos, uma grande reunião de amigos talentosos, o show também trouxe discursos emocionados e outros inflamados, quando Nando Reis falou de como as canções seguem atuais, principalmente após quatro anos de desgoverno do coiso lá que não merece ser mencionado. Branco Mello, curado de um câncer na garganta, emocionou ao falar da alegria de voltar a fazer o que mais ama. Disse que estava muito feliz de poder voltar ao palco, falar e cantar, mesmo que a voz esteja bem comprometida. Cantou Tô Cansado, Eu Não Sei Fazer Música, Cabeça Dinossauro, 32 Dentes e Flores. O bis trouxe três clássicos: Miséria, Marvin e Sonífera Ilha, essa com Miklos fazendo referência a Santos, “cidade que gostamos muito de tocar sempre”. Moral da história: precisamos muito de uma sequência do Titãs. Não apenas em turnê reunião, mas com mais canções novas, mais shows, mais cidades contempladas. Ficamos na torcida por aqui. Setlist Set 1 Diversão Lugar nenhum Desordem Tô cansado Igreja Homem primata Estado violência O pulso Comida Jesus não tem dentes no país dos banguelas Nome aos bois Eu não sei fazer música Cabeça dinossauro Set Acústico Epitáfio Os cegos do castelo Pra dizer adeus Toda cor (Com Alice Fromer nos vocais) Não vou me adaptar (Com Alice Fromer) Ovelha Negra (com Alice Fromer) Set 2 Família Go Back É preciso saber viver (Erasmo Carlos) 32 dentes Flores Televisão Porrada Polícia AA-UU Bichos escrotos Bis: Miséria Marvin Sonífera ilha
Santos Rock Festival acontece neste sábado em Santos; veja lineup

No próximo sábado (20), Santos irá receber a 5ª edição do Santos Rock Festival. O evento acontece na Arena Santos, na Vila Mathias. No line up estão Capital Inicial, CPM 22, Frejat e Nando Reis. A abertura dos portões será às 16h e os ingressos já estão disponíveis na plataforma Ingresso na Net. Para o produtor do festival, Luis Ventura, da empresa Shows em Santos, as expectativas são as melhores. “O local onde ocorrerá o evento é inédito e de fácil acesso e contará com praça de alimentação que oferecerá aos frequentadores uma gastronomia variada. Queremos que o público sinta que o festival está a altura que a baixada santista merece”, diz. Entre as atrações está a banda CPM 22. O grupo, que é formado por Badauí (vocal), Luciano Garcia (guitarra), Phil Fargnoli (guitarra), Ali Zaher (baixo) e pelo santista Daniel Siqueira (bateria), deve trazer para o show os hits Um Minuto Para o Fim do Mundo, Dias Atrás, Anteontem e Não Sei Viver Sem Ter Você. O cantor e compositor Nando Reis também irá comandar a festa. O artista irá se apresentar com a turnê Nando Hits, um repertório feito para os fãs viajarem pelos seus maiores sucessos. Não vão faltar as músicas O Segundo Sol, Luz dos Olhos, Relicário e All Star. O show da banda Capital Inicial também animará a programação do Santos Rock Festival. O grupo irá apresentar show da turnê Capital Inicial 4.0, que traz um repertório que abrange faixas preferidas dos fãs, novidades e versões inéditas dos clássicos hits. O público poderá também curtir o show do cantor Frejat. Com cerca de 40 anos de carreira, o ex-membro da banda Barão Vermelho possui 17 discos lançados, sendo cinco da sua carreira solo. Seus hits Segredos, Amor para recomeçar e Por Você farão parte do repertório do show. Ingressos Os ingressos para a 5ª edição do Santos Rock Festival podem ser adquiridos pela plataforma Ingresso na Net. Serão dois setores disponíveis: Premium, cujos ingressos custam atualmente R$ 160,00 e o Camarote Imperial, por R$ 380,00. Serviço 5ª edição do Santos Rock Festival Quando: 20 de maio (sábado) Local: Estacionamento Arena Santos Endereço: Av. Rangel Pestana, 184 — Vila Mathias Horário abertura dos portões: 16 horas
Show de Pitty e Nando Reis é lançado na internet; assista

A histórica turnê As Suas, as Minhas e as Nossas, de Pitty e Nando Reis, já está disponível gratuitamente na internet. Registro do inesquecível encontro entre os artistas mostra a incrível sintonia dos dois no palco, onde eles apresentam seus maiores sucessos em novos arranjos. Admirável Chip Novo, Do seu Lado, Me Diga, Temporal, All Star, Equalize e Relicário são algumas das músicas do repertório além de PittyNando, composta por eles a partir desse encontro. Pitty e Nando Reis são acomapanhados pela banda: Daniel Weksler (bateria), Felipe Cambraia (baixo), Martin Mendonça (guitarra e vocais), Alex Veley (teclados e vocais) e Paulo Kishimoto (percussão, lapsteel e vocais). Gravado no Vibra São Paulo em dezembro de 2022 As Suas, As Minhas e As Nossas ao Vivo é um lançamento da gravadora Deck.
Show de Pitty e Nando Reis chega ao Multishow e GloboPlay

Registro do inesquecível encontro entre os artistas Pitty e Nando Reis numa turnê especial realizada durante 2022, As Suas, As Minhas e As Nossas ao Vivo chegou ao Multishow, Bis, Globoplay, além de plataformas de streaming de música, nesta sexta-feira (17). Admirável Chip Novo, Do seu Lado, Me Diga, Temporal, All Star, Equalize e Relicário são algumas das músicas do repertório além de PittyNando, composta por eles a partir desse encontro. Pitty e Nando Reis são acompanhados pela banda: Daniel Weksler (bateria), Felipe Cambraia (baixo), Martin Mendonça (guitarra e vocais), Alex Veley (teclados e vocais) e Paulo Kishimoto (percussão, lapsteel e vocais). Gravado no Vibra São Paulo em dezembro de 2022, As Suas, As Minhas e As Nossas ao Vivo é um lançamento da gravadora Deck. A partir desta sexta-feira (17) o conteúdo estará disponível nesses canais: 17.03 às 00h – Lançamento do álbum em todas as plataformas 17.03 às 00h30 – Exibição do show no MultiShow 18.03 às 21h – Exibição do show no Canal Bis 18.03 – Lançamento na plataforma GloboPlay 30.03 às 19h – Lançamento do show completo no YouTube
Orquestra Frevo do Mundo lança EP com feats de Nando Reis e Bala Desejo

A ideia central da Orquestra Frevo do Mundo é propor uma abordagem pop e inovadora ao mais celebrado gênero da música popular pernambucana para que possa transcender fronteiras, alcançar outros públicos e seguir tocando além do período carnavalesco. Os idealizadores do projeto, o músico e produtor Pupillo e o produtor artístico, Marcelo Soares, sempre tiveram a convicção de que essa meta só seria atingida se eles trouxessem a bordo artistas de diferentes cenas e estilos. Essa história começou em 2007, ano em que era comemorado o centenário do frevo, com o lançamento de Frevo do Mundo através do selo recifense Candeeiro. O disco (o formato padrão na época era o CD, mas hoje o álbum está disponível nas plataformas digitais) trazia releituras de clássicos do gênero, como Fogão (Sérgio Lisboa), Recife (Frevo Nº1) (Antônio Maria) e O Dia Vem Raiando (Nelson Ferreira) interpretados por gente gabaritada como Edu Lobo, João Donato, Céu e Mundo Livre S/A. O projeto hibernou por cerca de uma década e foi reativado na era do streaming sob a alcunha de Orquestra Frevo do Mundo. O primeiro volume foi lançado em 2020, também produzido por Pupillo e Marcelo Soares e com participações luxuosas de Caetano Veloso, Tulipa Ruiz e Duda Beat, entre outros, cantando hinos da magnitude de Bloco do Prazer (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), Frevo Mulher (Zé Ramalho) e Linda Flor da Madrugada (Capiba). E nesta quarta-feira (15) chegou aos principais aplicativos de música Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2. Com Pupillo vestindo novamente a braçadeira de capitão, o novo trabalho conta com as colaborações de Nando Reis, Martins e Bala Desejo. Na hora de pesquisar repertório, Pupillo e Soares buscaram canções com características específicas e potencial para extrapolar o ambiente do Carnaval. A escolhida para apresentar o novo trabalho foi Energia, que foi lançada no formato single no último dia 3. A releitura da música escrita por Lula Queiroga conta com o pernambucano Martins no vocal. Frequentemente apontado como um dos destaques da nova geração da música nacional, o cantor de timbre inconfundível entrega uma interpretação extremamente delicada. “O frevo se renova pelo diálogo com outras estéticas musicais, é esse o caminho que o nosso projeto aponta. Demos uma roupagem mais moderna à música, com a voz suave do Martins e tudo mais, porém decidimos manter os metais tradicionais do frevo como uma forma de reverenciar a versão gravada pela Elba Ramalho nos anos 1980, que permanece viva na memória do povo até hoje”, comenta Marcelo Soares. As outras duas faixas são Chão da Praça (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), que conta com a participação da badalada banda carioca Bala Desejo, e Não Existe Pecado ao Sul do Equador (Chico Buarque/ Ruy Guerra), na voz do titã (sem trocadilho…) do universo pop brasileiro Nando Reis. “O volume 2 da Orquestra Frevo do Mundo segue a proposta de novas abordagens do ritmo pernambucano, no intuito de expandir suas fronteiras e colocar a cultura popular no radar das novas gerações”, comenta Pupillo. Orquestra Frevo do Mundo – Vol. 2 é um lançamento da parceria entre os selos Muzak Muzik e Pupillo Música. O projeto foi viabilizado através do patrocínio da OEI (Organização de Estados Ibero-americanos) e seu presidente Raphael Callou.
Nando Reis lança versão do álbum 12 de Janeiro

O ano de 2023 mal começou e Nando Reis já traz novidades que farão parte das comemorações dos seus 60 anos. O álbum 12 de Janeiro, que também é sua data de nascimento, acaba de ganhar uma versão expandida. O trabalho terá também uma versão em vinil duplo com 45 rotações. Além das canções originais, que foram remixadas e remasterizadas, o disco traz a música inédita Real Grandeza, uma nova versão do single A Fila, com participação de Jade Baraldo e cujo clipe foi disponibilizado no último dia 5, e as faixas bônus na versão voz e violão do arquivo de Nando, incluindo a inédita Gerânio. Outra música inédita, Rua do Gasômetro, também será disponibilizada só que com exclusividade para os assinantes da Wallet do cantor, que a partir de 2023 vai se chamar Mochila do Nando. Trata-se de uma plataforma criada pelo artista, em junho de 2022, na qual os usuários podem ter acesso a conteúdos exclusivos, presentes, colecionáveis e oportunidades de interação com o cantor, agora com um nome que representa a brasilidade característica do artista. Lançado originalmente em 1995, o álbum 12 de Janeiro foi o primeiro disco solo do artista, antes mesmo da sua saída dos Titãs, e representou, de fato, um novo nascimento para Nando Reis. A partir desse disco, além de todas as composições serem exclusivamente suas, o cantor trocava o baixo que tocava nos Titãs pelo o violão, seu instrumento de origem.