Seis anos após estreia, Não Há Mais Volta lança o álbum “Atrás de Emoção”

Depois de longos seis anos, o Não Há Mais Volta está de volta com o álbum Atrás de Emoção. São oito músicas com a sonoridade marcante do álbum de estreia, mas com novas influências em suas composições. Formado por Fernando Lamb (voz), Ricardo Galano (guitarra e voz), Gustavo Rodrigues (baixo) e Zeca Barban (bateria), o NHMV tem um disco lançado (2015), além de três singles. A faixa Ansiedade, que abre o disco, é um som direto, rápido e fala sobre as crises de ansiedade passadas pelos integrantes. Aliás, algo cada vez mais recorrentes em nossa sociedade por conta da rotina de cobrança pesada, sem tempo para nada. O primeiro single, Guerra e Paz, é uma música escrita e composta pelo talentoso Johnny Monster. Em resumo, fala sobre como é difícil mantermos uma relação saudável com o próximo nos dias de hoje. Não Há Mágoas, voltada para os apaixonados, traz a primeira novidade em relação à sonoridade da banda, com um ska punk sing along. Mais emocionante do álbum, 22 de Março traz Ricardo Galano e Fernando Lamb dividindo as vozes. A letra bem profunda e pessoal foi dedicada ao avô materno do guitarrista. Vergonha Nacional é uma música com a pegada dos anos 1990 e retrata como os políticos se aproveitam da ignorância das pessoas para se elegerem e enganarem um povo. Bronca nos políticos Corruptos é um verdadeiro hardcore mais pesado, influenciado por bandas como o Sick Of It All e Good Riddance. Curta, direta e reta. Atrás de Emoção, faixa-título do álbum, que mostra o lado divertido e rueiro da banda, com uma linha de baixo marcante e fortes referências ao primeiro disco do grupo. Por fim, Comando encerra o álbum em grande estilo. Punk rock anti-militar e contra aqueles que apoiam a tortura, ditadura e membros das Forças Armadas no poder. Ademais, vale ressaltar que as oito faixas foram mixadas, masterizadas e produzidas por Tiago Hóspede na Guesthouse.

Não Há Mais Volta lança som com pegada ska punk; ouça Não Há Mágoas

Um dos nomes mais interessantes do street punk nacional na atualidade, o Não Há Mais Volta está de volta. Mantendo um ritmo bom de lançamentos em 2021, a banda divulgou o segundo single do próximo álbum, Atrás de Emoção. Anteriormente, os paulistanos liberaram a faixa Guerra e Paz. A escolhida da vez é Não Há Mágoas. Não Há Mágoas apresenta uma nova sonoridade ainda não explorada pelo Não Há Mais Volta, o ska punk. Influenciados por bandas como The Mighty Mighty Bosstones, Rancid e Paralamas do Sucesso, esta é a primeira canção do grupo que retrata sobre desilusão amorosa. O compositor do Não Há Mais Voltas, Ricardo Galano, comentou um pouco sobre a composição. “Nunca foi uma pretensão nossa fazer um ska punk, mas a música surgiu dessa forma, a letra veio de um jeito natural por conta de alguns acontecimentos em minha vida pessoal”. A canção ainda conta com a participação de Kiko Bonato (Buena Onda Reggae Club e Black Mantra) no hammond. Em resumo, Atrás de Emoção é o segundo disco da carreira do Não Há Mais Volta. Anteriormente, o grupo lançou o álbum homônimo em 2015. Aliás, o registro contava com canções marcantes como Falsas Promessas, Velha Rua, Político Bom… e Nossas Memórias.

Não Há Mais Volta inicia trajetória de Atrás de Emoção; Ouça Guerra e Paz

Depois de seis anos, o Não Há Mais Volta vai lançar um novo álbum. Ainda sem data definida para o lançamento, Atrás de Emoção traz novas influências, como pode ser ouvido no single Guerra e Paz. Composta pelo amigo da banda Johnny Monster, a música reflete como está cada vez mais difícil mantermos relações duradouras e saudáveis no mundo atual. No entanto, a sonoridade traz uma pegada mais melódica para o NHMV. Dirigido por Fernando Lamb, Rafael Tiede e Renato Pocinho, o videoclipe apresenta cenas da banda tocando, com uma arte incrível, e dois personagens nas cores preto e branco que representam o equilíbrio assim como o Yin Yang – os “clowns” foram usados pois as relações afetam a todos, independente de raça ou gênero. Aliás, o clipe retrata de uma forma poética como as diferenças podem se tornar iguais, principalmente numa sociedade intolerante como a nossa.