Quatro anos após último álbum, Bomba Estéreo lança Deja

As estrelas colombianas Bomba Estéreo lançaram o álbum, Deja. É o primeiro disco da banda em quatro anos. Deja está conceitualmente dividido em quatro seções que correspondem aos quatro elementos: Agua, Aire, Tierra e Fuego. “O álbum é sobre a conexão e a desconexão dos seres humanos – do planeta, de si mesmo”, disse Samuet. “É sobre como estamos desconectados, mais conectados a dispositivos eletrônicos e coisas virtuais do que coisas reais. Então decidimos usar os quatro elementos, porque eles fazem parte do equilíbrio dos seres humanos.” O mais recente single, Conexión Total, é uma colaboração com o nigeriano Yemi Alade. “Colaborar com Yemi é uma grande honra, pois nossa música foi profundamente inspirada pela África em todos os sentidos desde que começamos”, disse o fundador da Bomba Estereo, Simon Mejia. “A música folclórica colombiana deve muito ao continente-mãe, essa poderosa mistura de tambores africanos e marimbas, com flautas e cantos indígenas, é a base da incrível paisagem sonora deste país. Yemi é um grande artista e tem uma voz incrível. Nós estamos muito felizes em continuar ampliando os laços culturais e ancestrais que unem a África à América do Sul.” Para Deja, Simón e Li queriam fazer um álbum com maior senso de “comunidade”. Simon descobriu sua química fazendo shows com o guitarrista José Castillo e com o percussionista Efrain Cuadrado, o Pacho. Li recrutou sua amiga de longa data Lido Pimienta para a sessão e a colaboração, Nada, acabou na playlist “Best of 2020” de Barack Obama.
Luiza Goto anuncia álbum com clipe de “Não vou mais cantar”

A compositora e guitarrista Luiza Goto usa os aprendizados de relações passadas como força para seguir em frente tendo o amor como escudo. Isso fica visível no clipe de Não vou mais cantar, primeira amostra de seu segundo álbum. O disco está previsto para o começo de 2022. A artista está reinventando a sonoridade que marcou o início da sua carreira em uma música pop alternativa com tons de indie, guiada ainda por guitarras focada nas narrativas e afetos entre duas mulheres, de um jeito sarcástico, cáustico e corajoso. Isso já se apresenta no vídeo de “Não vou mais cantar”. “É um clipe pra dizer que eu amo mesmo. Para apresentar a perspectiva de alguém que se entrega totalmente. De alguém que já se entregou e se desiludiu tantas vezes que diz que não vai mais fazer isso, mas acaba acreditando mais uma vez e se entregando novamente. Nessa história em que digo que nunca mais vou amar mas 5 minutos depois me apaixono de novo”, reflete. Luiza Goto é guitarrista desde pequena. A partir de meados da década passada, tem se destacado em bandas e em 2018 lançou Goto Em um Quartinho, seu trabalho de estreia. Para 2022, ela prepara seu segundo disco propondo um aprofundamento em um pop oitentista com tons indies, rock e synth pop autobiográfico com letras diretas em canções para transar, chorar e dançar. “A música é sobre a liberdade de ser quem se é, sobre a coragem de sentir. Acho que você falar que ama mesmo uma pessoa é algo muito poderoso, sabe? Quero trazer esse poder para as pessoas e que elas sintam junto comigo através da música”, conclui. Ao contrário de seu título, Não Vou Mais Cantar inaugura uma nova fase na carreira de uma artista que segue desbravando novos limites para sua voz. A faixa está disponível nas plataformas de streaming e o clipe, no canal de YouTube de Luiza Goto.
Na depressão e bem estar, Zander lança a inédita “Não Morri de Saudades”

Entrevista | Eagle-Eye Cherry: “O que tem de errado com esse cara (Bolsonaro)?”

Quando o cantor sueco Eagle-Eye Cherry gravou o seu último single, I Like It, o mundo ainda não havia virado de cabeça para baixo. Era março de 2020 e a pandemia do coronavírus estava prestes a mudar nossas vidas. Em resumo, a alegria da faixa pode ser vista como um último suspiro de alegria antes dos tempos sombrios ou um recomeço com a vacinação avançando no mundo inteiro. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Eagle-Eye Cherry falou sobre essa mudança no mundo, o novo álbum, que deve sair em 2022, o single de estreia, entre outros assuntos. Confira o resultado dessa conversa abaixo. Como foi lidar com o isolamento social em virtude da pandemia do coronavírus? Como todos nós lidamos? Tem sido muito estranho, 17 meses. Terminamos a última tour no Brasil. Foi o último show da tour. Quando cheguei em casa, finalmente, tirei um tempo livre e então fui fazer algumas músicas novas. Não voltei para tour. Tempo de desafio, não estava acreditando que fosse conseguir terminar, porque antes de iniciar, eu não tinha completado uma tour de um ano. Foi muito bom! Se eu tivesse que parar no meio da tour, ficaria muito mal. Voltei para a vida normal, voltei para o estúdio antes do lockdown. Gravei novas canções. O mundo pode ser diferente pós pandemia? Quando era mais jovem, achava que podia salvar o mundo. E, agora que sou mais velho, o mundo continua me decepcionando. Estou feliz que o homem (Donald Trump) que estava governando os EUA não está mais lá. Tempo de frustração. O mundo pode melhorar, eu não acho que nunca haverá paz na terra, porque há muitas pessoas egoístas e loucas, a maioria dos homens que governam o mundo. É uma vergonha. O cara que governa o seu país (Jair Bolsonaro) é um deles. O que tem de errado com esse cara? Quando existem líderes, no meu ponto de vista, e é tão óbvio que não são boas pessoas, eles não se importam com ninguém, além de si próprios. Aliás, não consigo entender como alguns apoiam essas pessoas. Muito estranho. I Like It, novo single de Eagle-Eye Cherry, traz uma alegria contagiante. Como surgiu essa canção? Quando gravei I Like it e mais algumas músicas no estúdio, acho que em março de 2020, o meu plano era gravar mais alguns sons. Estava nessa vibe, queria aquela energia, estava ouvindo muita música. O primeiro álbum que comprei foi London Calling, do The Clash, depois veio Ramones, Talking Heads e todas essas coisas diferentes. Naquele período, eu ouvia muito, mas minha composição não soava exatamente como isso. No entanto, a energia era deste tipo de rock positivo. Fiz algumas músicas, mas, como você disse, o tempo passou e escrevi muitas outras. Neste período de lockdown, escrevi mais musicas do que precisava para o álbum. Precisava escolher, e não tinha certeza como o álbum ia ficar. Mas tinha algumas músicas que gostei mais. Como foi o processo de gravação desse álbum? Você conseguiu fazer tudo em Estocolmo? Estou em Estocolmo, estou aqui, não tenho muita escolha. O álbum que gravei usei a banda que estava na tour, queria captar a mesma energia da apresentação ao vivo. Não tinha motivo para não gravar aqui em Estocolmo, que tem um estúdio fantástico, o Atlantis, melhor gravar lá. Quando fizermos a sessão seguinte, em setembro, acho que faria aqui, mas agora que perguntou, estou repensando. Parece um pesadelo não viajar. Adoro voltar para casa, é também um bom lugar para morar. No entanto, Estocolmo é muito previsível. Não é como Nova York, você abre a porta e não sabe o que vai acontecer. Você é sempre surpreendido em Nova York. Talvez pegue a banda e vá para outro lugar. Vamos ver. Buscou alguma referência musical que não fazia parte das suas influências? Quando você escreve uma música, com pessoas que você tem conexão, como Streets of You e I Like it, quando você entende como vai ser a música, ela te diz como será. Quando você está fazendo uma música, algumas exigem mais guitarra, mais energia. Não sou o tipo de artista que ouve uma música e quer fazer igual ao que ouviu. Eu quero que pareça algo baseado no agora, e no som da guitarra, baixo e bateria. Gosto de achar o equilíbrio. Fico muito feliz quando encontro esse equilíbrio. Eu sou eu mesmo, não como em 1998 (início da carreira). Do que o Eagle-Eye Cherry sentiu mais falta nesse período? Já consegue se imaginar excursionando pelo mundo? Consigo imaginar fazendo tour, gostaria de fazer logo. Amo tocar ao vivo. Quando você tem um retorno, um feedback do público. Você escreve uma música, grava e acha que está boa. Mas é ao vivo que você tem a melhor resposta. É quando você sabe que músicas funcionam mais. Eu adoro pessoas, encontra-las depois dos gigs. É quando a música faz sentido para mim. Eu sinto falta e não vejo a hora de voltar. Não voltarei as tours até o ano que vem, então tenho que esperar. Durante a pandemia, você participou de um festival online no Brasil. Como foi essa participação? Gostaria muito que o Brasil tivesse a pandemia controlada. Mais vacinas para as pessoas. Fiz alguns streaming gigs. Eu prefiro tocar ao vivo, como já disse antes. Eu faço gigs por necessidade, mas não vai ser sempre. Alguns artistas farão mais e mais.
Ed Sheeran anuncia álbum novo e libera single Visiting Hours

Ed Sheeran anunciou o novo álbum = (Equals, ou, em tradução livre Iguais), que será lançado no dia 29 de outubro. Junto ao anúncio, ele liberou a faixa Visiting Hours, que também ganhou um vídeo de performance ao vivo. Em resumo, é a segunda canção do disco. Anteriormente, ele havia liberado Bad Habbits. O artista comentou a chegada do novo disco, em nota oficial enviada à imprensa. “= (“Equals”) é um álbum muito pessoal e que significa muito para mim. Minha vida mudou de forma gigante ao longo dos últimos anos – eu me casei, me tornei pai, experienciei perdas e reflito sobre isso tudo ao longo do álbum. Eu vejo como meu álbum de transição para a maturidade, e eu mal posso esperar para dividir esse próximo capítulo com vocês”. Aliás, Ed anunciou o projeto durante uma live transmitida pelo Instagram, junto à arte da capa e a lista de faixas completa do álbum. 1. Tides2. Shivers3. First Times4. Bad Habits5. Overpass Graffiti6. The Joker And The Queen7. Leave Your Life8. Collide9. 2step10. Stop The Rain11. Love In Slow Motion12. Visiting Hours13. Sandman14. Be Right Now
Stratego, segundo som do novo álbum do Iron Maiden, está entre nós

Stratego, a segunda faixa do álbum Senjutsu, 17º de estúdio do Iron Maiden, enfim, chegou às plataformas digitais. O disco completo será lançado em 3 de setembro. Faixa dez do álbum que soma 82 minutos, Stratego foi escrita pelo guitarrista Janick Gers e pelo baixista Steve Harriss. Gravada no Guillaume Tell Studios, a música foi produzida por Kevin “Caveman” Shirley e co-produzida por Steve Harris. Senjutsu é o primeiro registro de estúdio da banda em seis anos. Gravado em Paris, seu anúncio de estreia aconteceu com o lançamento do clipe de animação de seu primeiro single, The Writing On The Wall, em julho. Para Senjutsu – numa tradução simplificada, algo como técnicas sábias – a banda mais uma vez alistou os serviços de Mark Wilkinson para criar o espetacular Samurai, mote da arte da capa, baseado na ideia de Steve Harris. Como seu álbum anterior The Book Of Souls, Senjutsu será um CD duplo/vinil triplo. Steve Harris justificou a escolha pelo Guillaume Tell Studio, na França, por considerar que é um lugar que tem uma vibração muito descontraída. “As instalações ali são perfeitas para as nossas necessidades; a construção já foi um cinema e tem um pé direito super alto, então tem uma ótima acústica. Nós gravamos esse álbum da mesma forma que fizemos em The Book Of Souls, no qual nós escrevíamos uma canção, a ensaiávamos e então a escrevíamos exatamente do jeito que fizemos, enquanto estava fresca em nossas mentes”. Bruce Dickinson está animado com Stratego Aliás, o cantor e líder da banda, Bruce Dickinson, completou a linha de raciocínio de Steve Harris, relembrando o processo de gravação. “Nós todos estamos realmente muito empolgados com esse álbum. Nós o gravamos no início de 2019, durante uma pausa na turnê Legacy, então nós pudemos maximizar nossa turnê, porque ainda tínhamos um grande período para a preparação de arte para a capa e de vídeos especiais. Claro que a pandemia postergou mais as coisas – mais até do que planejamos – ou seriam essas estratégias?”.
The Killers lança Pressure Machine, o sétimo álbum de estúdio

A banda norte-americana The Killers acaba de lançar Pressure Machine, seu sétimo álbum de estúdio. Contendo 11 faixas, o álbum foi coproduzido pelo próprio grupo, além de Shawn Everret e Jonathan Rado, repetindo a parceria de sucesso do até então último disco, Imploding The Mirage. O novo álbum fala sobre a vivência no Sudoeste americano através de diversas perspectivas. A imagem que ilustra a capa do álbum foi capturada pelo fotógrafo Wes Johnson na rodovia perto de Nephi, cidade natal de Brandon Flowers, vocalista da banda. Pressure Machine nasceu durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, que interrompeu a turnê mundial do aclamado disco Imploding The Mirage. O novo álbum trouxe uma visão da realidade cotidiana de uma pequena cidade americana com uma beleza rígida e dura. As histórias de Pressure Machine detalham batalhas pessoais da vida, arrependimentos avassaladores, tragédias locais, escolhas e consequências destas escolhas. Este pode ser considerado um dos álbuns mais contidos, ressonantes e elegantes da banda até o momento. “Tudo parou de funcionar. Foi a primeira vez em muito tempo que me deparei com o silêncio. E desse silêncio, esse disco começou a florescer, cheio de canções que de outra forma seriam muito baixas e abafadas pelo barulho de discos típicos do The Killers”, contou Flowers. Memórias de Flowers em Pressure Machine Nephi, no estado de Utah, foi o lugar onde o vocalista do grupo passou seus anos de formação, uma cidade com pouco mais de cinco mil habitantes. As músicas do novo álbum são baseadas nas memórias e histórias de pessoas que o impactaram enquanto crescia, intercaladas com comentários de moradores atuais de Nephi sobre sua terra natal. “Muitas lembranças de meu tempo em Nephi são ternas. Eu tenho mais compreensão agora do que quando começamos a banda. E espero que eu seja capaz de fazer justiça a essas histórias e vidas nesta pequena cidade em que cresci”, explica. Em agosto de 2020, o The Killers lançou o aclamado álbum Imploding The Mirage, com 12 faixas, um dos discos mais ousados do trio. Adorado pelo público e pela crítica, o compilado trouxe uma sonoridade especial, falando sobre amor eterno, perseverança e a importância das relações entre amigos e familiares. Imploding The Mirage foi o álbum da banda que mais contou com colaborações, como Lindsey Buckingham, kd lang, Weyes Blood, Adam Granduciel (War On Drugs), Blake Mills e Lucius. Recentemente, a banda anunciou em suas redes sociais que voltará aos palcos em 2022 para celebrar tanto Pressure Machine quanto Imploding The Mirage, juntamente com seu tão amado catálogo de hits. As datas do Reino Unido, originalmente previstas para o verão de 2020, agora acontecem em maio/junho de 2022, enquanto os ingressos para os shows estarão à venda a partir de 25 de julho, através do site oficial da banda.
D3cker, rapper santista, lança terceiro álbum BU3NO

Murilo Bueno Ferreira, 21, mais conhecido como D3cker, é um artista experimental de Santos. Ele mescla sonoridades do indie ao pop com sua vertente principal, o trap. D3cker, retorna à cena com seu o álbum BU3NO, lançado na segunda-feira (26). Em resumo, é o terceiro em sua carreira, escrito durante um período em que o artista se viu isolado da sociedade por causa de problemas com drogas. Na produção, D3cker conta que entrega sua alma em cada faixa. Todas foram mixadas e masterizaras por ele. Exceto a última do álbum, realizada pelo Sandrim. Já a produção instrumental é de Real Nage e Sandrim, amigos de longa data do artista. As faixas têm uma atmosfera melódica totalmente diferente de seu primeiro álbum. Mas, segundo ele, seguem o mesmo princípio dos anteriores: letras sinceras, bem escritas e pessoais. Tem um tom maduro e sincero sobre escolhas e consequências na vida de um artista em busca do sonho. Ele traz temas como sua luta contra as drogas no mundo da música, a transição para a nova forma de enxergar a fama e a trajetória até ela. D3cker lançou o primeiro álbum de estúdio Submundo em 2019. A queda E O sentido em 2020 e agora o terceiro Bu3no em 2021. O trabalho do D3cker pode ser acompanhado pelas redes sociais: Instagram, Spotify e Youtube.
Biquini Cavadão inicia nova fase com Nada é Para Sempre

Em novembro de 2020, o Biquini Cavadão entrou em estúdio para gravar um novo álbum autoral, o primeiro após quatro anos do lançamento de As Voltas Que O Mundo Dá, em 2017. Entre eles, a banda fez um tributo à Herbert Vianna, Ilustre Guerreiro, em 2018, e o registro desta turnê em áudio e vídeo em Ilustre Guerreiro Ao Vivo, lançado durante a pandemia, em 2020. As faixas do novo álbum, Através dos Tempos, serão apresentadas ao longo dos próximos meses. Aliás, a primeira delas é Nada é Para Sempre. Ouça abaixo. “Quando sugeri que gravássemos um novo disco de inéditas, falei muito com a banda de fazermos um trabalho com alto astral. E Nada é Para Sempre é isto: um aviso de que, apesar de tudo, seguiremos em frente e superaremos tudo que estamos vivendo agora”, avalia Bruno Gouveia, vocal do Biquini Cavadão. “A letra de Marcelo Hayena, cantor do Uns e Outros, me foi apresentada por telefone. Somos amigos há muitos anos e já compusemos juntos outras vezes para os discos deles, mas esta é a primeira vez que a recíproca ocorre. Ele me disse que havia escrito esta letra numa madrugada e em forma de oração. Por acaso, ao ler, me lembrei de uma antiga melodia. De fato, foi esta canção que me fez procurar Coelho, Birita e Miguel para gravarmos um novo disco”. Produzido por Paul Ralphes, foi gravado remotamente por todos. Praticamente não se encontraram em estúdio, nem mesmo ao fazerem as fotos e clipes. No entanto, o entrosamento com o produtor data de longos anos. Foi Paul quem assinou a produção de dois discos da banda no final da década de 90 (biquini.com.br e Escuta Aqui). Contudo, a julgar pelo primeiro lançamento, muita coisa boa vem por aí.