Charlie Brown Jr. e Orquestra Rock farão show gratuito em São Paulo

A banda Charlie Brown Jr. se unirá à renomada Orquestra Rock para um espetáculo gratuito no Tokio Marine Hall, no domingo (18). A abertura dos portões está programada para às 17h, com início do show às 19h. Os ingressos serão distribuídos pela plataforma Eventim, e conta com o Patrocínio da empresa Foroni, que completa 100 anos em 2024. O Charlie Brown Jr., formado em Santos em 1992, é uma das bandas mais influentes do rock brasileiro, conhecida por hits como Proibida pra Mim, Só os Loucos Sabem e Dias de Luta, Dias de Glória. A banda, liderada pelo carismático vocalista Chorão, conquistou uma legião de fãs ao longo de sua carreira com sua mistura única de rock, punk, rap e reggae, abordando temas do cotidiano e questões sociais. A Orquestra Rock, originalmente batizada de Orquestra Arte do Bem, foi criada em 2013 e é a atração residente do projeto Arte do Bem, que visa promover a fusão da música instrumental e erudita com a popular. Sob a regência do Maestro Martin Lazarov, a orquestra apresenta arranjos exclusivos de clássicos do rock nacional e internacional. Em suas performances, já dividiram o palco com grandes nomes do pop rock brasileiro, como Skank, Titãs e Jota Quest, proporcionando ao público parcerias inesquecíveis.

Orquestra Rock retorna com show em parceria com Dinho Ouro Preto

Após quase dois anos longe dos palcos, a Orquestra Rock retorna, em uma apresentação no espaço Tom Brasil, em São Paulo. E não poderia ser mais especial, contando com a participação do vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto. Além disso, o evento acontece pela primeira vez na Capital, antes disso, havia encantado apenas o público no interior do Estado. O fato curioso, é que a última apresentação do grupo, antes da pandemia, também foi acompanhada dos sucessos de Dinho, em novembro de 2019. Agora, por acaso ou destino, o artista marca a volta do conjunto aos eventos presenciais. Sob regência do maestro búlgaro Martin Lazarov, o show vai acontecer no próximo dia 31 de outubro e todo o valor arrecadado com as vendas, será revertido para as instituições ECOA, Grendacc e Sítio Agar, organizações filantrópicas que contam com o apoio do projeto sociocultural. Os ingressos custam a partir de R$ 90 e podem ser adquiridos ainda pelo site do Grupo Tom Brasil. Cuidado no retorno aos palcos Na realidade, a Orquestra Rock, conhecida pela proposta diferente aos concertos sinfônicos, voltou a se apresentar no início deste ano, por meio das lives. Mas o contato com o público, neste caso, é muito importante para os 36 músicos que compõem o grupo. O diretor artístico da Orquestra, Vitor Lima, conta que o período de pandemia foi desafiador e que as experiências online foram um modelo descoberto para continuarem levando rock n’ roll para a população, mas que o reencontro presencial ainda gera muito mais ansiedade para os artistas. “O calor nos shows online é zero. Temos que trabalhar muito com a imaginação dos músicos, pois é difícil pensar no que estão achando, quantas pessoas estão assistindo… A gente só vai saber depois, ao fim, pelos comentários. Digo que foi uma experiência legal, aprendemos bastante e conquistamos outro público para conhecer nosso trabalho, mas nada como um show presencial, isso com certeza”, diz. Mesmo com o retorno, os cuidados com a pandemia do coronavírus continuam. Na plateia serão seguidos todos os protocolos de segurança, como distanciamento necessário e uso de máscara. Mas no palco, também há cautela. Para os músicos de sopro, por exemplo, que ficam impossibilitados de tocarem utilizando o recurso de proteção, foi criado exclusivamente, um casulo de acrílico, para não haver contaminação durante o espetáculo. “Dessa forma conseguimos fazer todos os seis eventos online, sem nenhuma infecção da orquestra. Todos os outros membros utilizam a máscara 100% do tempo, desde o maestro ao apresentador e é claro, disponibilizamos álcool em gel para todos eles. Assim não tivemos nenhum problema relacionado à pandemia com o nosso grupo”, conta o diretor. Repertório do show Mesmo sem muitos spoilers quanto ao setlist do evento, o público pode esperar por cerca de duas horas de espetáculo, dividido em três etapas. A primeira delas é a abertura, quando a Orquestra utiliza o repertório que já possui, em uma releitura especial feita exclusivamente para o espaço Tom Brasil. Além disso, o grupo utiliza todas as músicas que foram produzidas durante o ano, com novos arranjos e partituras. Serão clássicos dos anos 70 e 80 do rock internacional que marcaram época. A segunda etapa conta com a apresentação do convidado Dinho Ouro Preto, que já é parceiro de longa data do projeto sociocultural. Serão apresentados todos os sucessos da trajetória do artista, desde o início da carreira até os últimos lançamentos. Não vai faltar nada para quem é fã do astro. Por fim, o encerramento do espetáculo tem como tema central a apresentação “Rock History”, em um pot-pourri de quase 25 minutos. A proposta é realizar uma viagem da história do estilo, fazendo com que o público possa conhecer e identificar as principais épocas e bandas do gênero. O fechamento vai de Kiss a Bon Jovi e de Led Zeppelin até Queen. “A particularidade da Orquestra Rock é como um programa que realmente mexe com o público, as pessoas se envolvem. O músico acaba por não sentir tanto quanto se fosse um concerto erudito, com todos estão em silêncio, exigindo aquela concentração… Na verdade a Orquestra se tornou uma grande banda de rock mesmo. Duas horas não são nada, eles estão sempre no pique”, explica Vitor. História social da Orquestra Rock Mas o intuito da Orquestra Rock não é apenas de levar música de qualidade dentro de um concerto sinfônico. O grupo vai reverter todo o valor arrecadado com os ingressos para projetos filantrópicos parceiros, e isso só é possível graças aos patrocinadores que acreditam na mensagem que o conjunto quer levar: o de fazer eventos culturais de altíssimo nível, mas com responsabilidade social. Além do incentivo à música, a Orquestra também trabalha há anos com o público surdo, fazendo rock para essa comunidade. E como isso é possível? São cedidas sempre cotas de ingressos para as associações que trabalham com deficientes auditivos moderados ou totais. Além disso, o grupo oferece o transporte gratuito e os shows sempre contam com intérpretes que traduzem não somente as letras, mas também os ritmos. No dia 31, por exemplo, haverá telões espalhados no espaço Tom Brasil para que a visão do palco seja perfeita e todos possam aproveitar juntos. Entretanto, as ações sociais da Orquestra Rock não são de hoje, pelo contrário. A banda surgiu em 2010, ligada ao projeto “Arte do Bem”, evento cultural beneficente que tem como objetivo promover a fusão da música instrumental e erudita com a popular. Quando começaram, utilizavam peças já existentes e convidavam bandas e artistas conhecidos para as apresentações. Com o tempo, notaram que o público não nutria interesse pelo espetáculo clássico, por isso, decidiram que era o momento de unir a sinfonia com o rock n’ roll de uma só vez. “Aí nasce a Orquestra Rock de fato, que se tornou um conjunto que apenas e unicamente toca esse gênero. E temos um diferencial muito importante, em relação a outras, pois possuímos a essência do rock, que é a guitarra, a bateria, o baixo e o teclado. É uma