Rangones faz paródia de Raul Seixas; ouça “Rock das Lasanha”
Formada em 2013 em Brusque (SC), o Rangones surgiu a partir da paixão dos integrantes da banda pelo Ramones. Se valendo do universo gastronômico como tema, o grupo mescla paródias com músicas autorais. O novo single do Rangones, Rock das Lasanha, trata-se de uma versão bem-humorada para o clássico Rock das Aranha de Raul Seixas. A melodia da música, produzida por Davi Pacote, tem como base a versão de Spiderman lançada pelos Ramones em 1995. Rock das Lasanha conta com um videoclipe dirigido por Juanito Miranda da produtora QueroRECº. “Trazemos algumas referências utilizadas no clipe do Ramones, parodiando isso também. O objetivo do videoclipe é narrar a história da letra de forma cômica, enaltecendo a alegria e o bom humor, ao mesmo tempo em que apresenta a banda e o figurino que utilizamos nos shows performáticos e energéticos, em que distribuímos comidas para o público”, revela o vocalista Pio. Além de Pio, Nado (guitarra), Eder (baixo) e Renan (bateria) compõem a banda, que se inspira no humor do Mamonas Assassinas para criar o rock gastronômico presente nos álbuns Rock To Eat (2014) e Rango Ruim (2019). O videoclipe de Rock das Lasanha recebeu o patrocínio da Prefeitura Municipal de Brusque através da Fundação Cultural de Brusque com recursos do Fundo Municipal de Apoio a Cultura no ano de 2023.
Johnny Monster se inspira em Pet Sounds, Raul e Almir Sater em A Nova Era Do Só Você
O cantor e compositor paulista Johnny Monster lançou o disco A Nova Era Do Só Você, via ForMusic Records. Apresentando uma sonoridade nova e mais orgânica, o álbum inclui dez faixas que criam o trabalho mais forte e conceitual de Johnny até hoje. O processo de criação do A Nova Era Do Só Você começou em um formato acústico, apenas violão e voz, no estúdio Aurora, no final de 2020. “Senti uma necessidade muito forte de registrar essas músicas. Foram compostas em diferentes períodos, mas com características em comum: elas tinham uma linha, um estilo ‘folk country rock psicodélico brasileiro’ diferente dos meus outros discos, onde as músicas possuem direções variadas, mesclando estilos”, conta Johnny. “Dessa vez, é quase como um álbum ‘conceito’, as canções todas realmente se completam.” Após a sessão inicial, e inspirados por uma audição do disco Pet Sounds dos Beach Boys, Johnny e o produtor Carlos Eduardo Freitas, decidiram tomar uma abordagem semelhante ao processo de Brian Wilson e a sonoridade “wall of sound”, com diversos overdubs gravados em cima das gravações acústicas originais. O resultado foi um álbum “vintage”, inspirado nas produções nos anos 60 e 70 e gravado com praticamente nenhum efeito ou edições digitais. Foram utilizados também arranjos de cordas, e muitas camadas de violões e guitarras, conferindo ao disco uma grandiosidade que honra os álbuns clássicos da época. Além de Pet Sounds, o músico ainda cita influências de artistas como Buffalo Springfield, Grant Lee Buffalo, Velvet Underground, Kevin Morby, entre outros; e inclui também inspirações nacionais, como Almir Sater e Raul Seixas, evidenciados pela instrumentação em várias faixas do disco. Por conta da pandemia, o número de músicos envolvidos no disco foi reduzido, escalonados em sessões distintas. Além dos instrumentos gravados pelo próprio compositor, participaram das gravações Guga Almeida (bateria), Júlio Pelloso (cello), Thiago Moretti (violinos), e Helena Hennemann (backing vocals). Além de produzir o disco, Carlos Eduardo Freitas tocou baixo. Mesmo tendo sido criado em um momento difícil, as canções do álbum mantém um tom otimista. “Dei tudo, mesmo, nesse álbum. Foi um trabalho insano, num momento difícil de nossas vidas, com pandemia, cenário político horroroso; mas o disco tem uma mensagem muito esperançosa, uma força e coesão que não sinto nos meus outros trabalhos.” O disco é formado por dez faixas, entre elas os singles Os Pássaros, Cidade Grande e Armadilhas Do Pensamento, já disponibilizados anteriormente. O álbum é encerrado pela faixa título, que sintetiza os temas e sonoridade do álbum em um final grandioso, guiado pela orquestração de um arranjo de cordas. Ouça A Nova Era do Só Você, de Johnny Monster
Rockixe: My Last Bike homenageia 76 anos de Raul Seixas
A banda My Last Bike divulgou na última segunda-feira (28), o single Rockixe. Ademais, a canção homenageia os 76 anos de Raul Seixas. “Entendo que essa letra tem algo de vingança, de não rendição, o que me encanta. É nosso pacto”, reflete Bruno Formiga, guitarrista do grupo. A banda My Last Bike conta com John (bateria), Formiga (guitarra), Thiago (baixo) e Bruno (vocal).
Mata Virgem: Disco de Raul Seixas lançado em 1978 chega no streaming
Mata Virgem, projeto original de 1978 do cantor Raul Seixas já está disponível nas plataformas de streaming. Ademais, o disco conta com dez faixas. Em síntese, o álbum foge um pouco do rock convencional e inclui ritmos diferentes nas músicas, como baião e forró. Vale lembrar que no ano de lançamento de Mata Virgem, Raul estava isolado em uma fazenda no estado da Bahia. Lá, ele compôs todas as músicas do disco. Além disso, o famoso músico contou com as colaborações de Tânia Menna Barreto e Paulo Coelho na produção das canções.
Raul Seixas: 38 anos do histórico show na Praia do Gonzaga; Assista na íntegra
Dinho Ouro Preto lança Vol. 2 de projeto Roque em Rôu
Temos novidades do projeto solo de Dinho Ouro Preto! O artista iniciou o lançamento da sequência de seu álbum solo, o EP digital Roque em Rôu vol. 2. Nele constam três versões de músicas populares do rock nacional. As escolhidas da vez foram Metamorfose Ambulante, de Raul Seixas; A Mais Pedida, de Raimundos; Inverno, de Vertigo. O volume 1 do projeto, lançado em 25 de outubro, contou com Rolam as Pedras (Kiko Zambianchi), Saideira (Skank), e Tarde de Outubro (CPM22). Dinho comentou a escolha dos artistas. Para Raul, descreveu o artista como “um dos mais subestimados do país”. A adaptação de sua música trouxe uma pegada mais acelerada, além de um clipe bem colorido. “Ele é um dos pioneiros, um corajoso desbravador, um criador sem amarras-livre; além de roqueiro de carteirinha. Literalmente. Sua obra é extensa, rica, surpreendente e eclética. Ele merece o devido respeito”. “Ao idealizar esse projeto, alguns nomes me vieram à cabeça de bate pronto. Raul foi em deles. Me debruçando sobre sua obra, cheguei a ficar na dúvida – que canção o representaria com mais precisão? Que música ficaria melhor na minha voz? Tiramos a dúvida no palco. Aqui está o resultado. Metamorfose Ambulante… com uma levada meio Hendrix só para dar um veneno a mais”. Já com Raimundos, a escolha veio de um amor antigo. “Eles estão no topo da lista das melhores bandas de rock brasileiras todos os tempos. Pronto, falei”. A Mais Pedida, uma das músicas mais conhecidas da banda, ganha novo tom em sua voz. A história do Raimundos cruzou com Dinho várias vezes, entre as primeiras bandas de Digão e o primeiro disco do Raimundos. “Aquilo me bateu como uma martelada na cabeça. Foi um divisor de águas. Durante uns bons anos ninguém chegava perto do prestigio deles”. “Os anos nos aproximaram e hoje somos bons amigos. Já cantei no disco deles e ainda vou convidá-los a gravar comigo. Estar com eles é um prazer. Gravar uma música deles é um privilégio”. A seleção do repertório foi difícil, mas uma das ideias era trabalhar com músicas de três décadas diferentes. Por isso, a escolha de Inverno retornou um ótimo resultado. “Num rasgo de autoindulgência decidi que eu poderia unir meus dois desejos – celebrar o rock brasileiro e resgatar um pequeno pedaço do meu repertório esquecido ao mesmo tempo. E assim, inclui o Vertigo entre as bandas dos 90. O disco todo da banda é bacana e reitero, ainda vou regravá-lo”. O disco, gravado na casa de Dinho em poucas semanas, foi um processo de escolhas pessoais e de extrema importância. O valor das canções está principalmente na relação com sua própria história. Por isso, Vertigo não poderia faltar, partindo de seu disco solo lançado com a banda em 1994. O novo clipe da canção estreia oficialmente em 29 de novembro. Acompanhe a contagem regressiva. Confira os EPs Roque em Rôu vol. 1 e 2: