Fresno dá novos contornos a The Rhythm of the Night, hit dos anos 90

Mais guitarras na Eurodance. Esse foi o desafio que a Fresno quis enfrentar ao regravar The Rhythm of the Night, do grupo italiano Corona. Presente nas paradas de sucesso por semanas após o lançamento nos anos 1990, a canção ganhou uma nova versão nas plataformas digitais. A explicação para a escolha em regravar essa faixa é bem simples. “Acredite ou não, mas toda a cena eurodance faz parte da nossa formação musical e foi a oportunidade perfeita de mostrar nossa admiração por um clássico como esse”, comenta o vocalista, que completa: “estamos incluindo progressivamente sintetizadores em nossas composições e acho que, finalmente, encontramos uma maneira de misturar esses sons. Nossos últimos dois álbuns mostram muito progresso, e traduzir um arranjo totalmente sintetizado para uma linguagem mais Fresno foi um desafio bem legal”. O resultado é uma música que poderia muito bem estar nas pick-ups das boates, como também nos auto-falantes das casas de shows. “Ela soa como uma viagem na estrada com alguém que você ama, indo para uma festa legal. Tentamos manter essa vibe, apenas traduzindo isso para uma produção mais voltada para o rock”, reflete Lucas. Essa versão fez parte do projeto da Deezer, o InVersions 90s. Nele, a plataforma convidou artistas de todo mundo para regravarem sucessos dos anos 90. A Fresno foi uma das representantes do Brasil e, com isso, a banda apareceu em um dos icônicos telões da Time Square, em Nova Iorque. Ouça The Rhythm of the Night, com a Fresno
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My Chemical Romance, The Darkness e mais gravam hit de Ramones

L7 regrava o clássico Fake Friends com Joan Jett

Da série “parcerias que não sabíamos, mas precisávamos”, surge L7 e Joan Jett juntas para uma versão animada de Fake Friends. O clássico, lançado por Joan Jett & The Blackhearts em 1983, ganhou novo tom aos vocais rasgados de Donita Sparks. Claro, a frontwoman da L7 cantou junto a Jett, que ainda a acompanha na guitarra. A faixa seria lançada na turnê da L7 pela Oceania, que ocorreria em maio, mas foi cancelada em prevenção à pandemia. Em comunicado, Sparks afirmou que foi uma decisão difícil. “Quando a turnê foi cancelada por conta desse horrível vírus, nós decidimos lançar as faixas de forma a elevar um pouquinho o espírito dos fãs, assim como os nossos”. “Novos materiais deixam todos felizes e animados, e talvez faça todos mexerem os quadris. É algo de positivo que a banda pode fazer pelos nossos fãs nestes tempos de incertezas. Quando o dever do rock n’ roll chama, a L7 responde”, conclui a vocalista. Confira a nova versão de Fake Friends:
Fresno e Far From Alaska regravam o hit Eva; Ouça!

Filha de Chris Cornell canta cover emocionante de Temple Of The Dog

Roger Waters dedica faixa anti-ditadura a Bolsonaro e Trump

Após adiar sua turnê “mais política”, Roger Waters encontrou uma forma de se posicionar enquanto apoia a quarentena. Aliás, o músico aproveitou a deixa para pedir a todos que ficassem em casa. Diretamente de seu estúdio caseiro, o músico gravou uma versão da música El Derecho de Vivir en Paz. Original do chileno Victor Jara, a faixa ficou conhecida como um hino contra regimes ditatoriais. Escrita em 1971, a letra inicialmente se referia ao líder comunista vietnamita Ho Chi Minh. No momento, os EUA estavam em guerra contra o país. Anos depois, quando o regime ditatorial de Augusto Pinochet tomou conta do Chile, Jara foi perseguido, torturado e morto. Entretanto, sua canção eternizou-se como um símbolo de resistência. A música foi revivida em protestos locais de 2019 contra o presidente Sebastián Piñera. Entretanto, Roger Waters relembrou a canção novamente este ano para uma dedicação mais ampla. O músico direcionou a cover às pessoas de Santiago, Quito, Jaffa, Rio de Janeiro, La Paz, Nova York, Bagdá e Budapeste. Ressalta que ela também cabe a “todos os outros lugares em que o homem tenta nos machucar”. Waters então adaptou a letra para os tempos atuais, nomeando os presidentes Bolsonaro e Trump. Confira trechos da letra modificada pelo músico: Da minha cela na cidade de Nova YorkEu posso ouvir os cacerolazos [panelaços]Eu sinto o seu cheiro, Pinero [em referência a Sebastián Piñera, presidente chileno]Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro. Então cuidado Bolsonaro, Guido [provavelmente em referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] TrumpO cacerolazo é mais alto que todas as suas armasÉ o coração das pessoas batendoE a mensagem está perfeitamente claraNossa mãe Terra simplesmente não está à venda. A cover foi divulgada pelo Facebook, acompanhada de insertes em fotos. Confira:
Com Suricato no vocal, Barão Vermelho lança single Brasil, de Cazuza

The Bombers divulga Mestre Jonas, primeiro single de Embracing the Sun
