Royal Blood escala Colin Hanks, Josh Homme e batera do Arctic Monkeys em Hold On

Depois de retomar os shows no início deste semestre, o Royal Blood colocou foco renovado no terceiro álbum, Typhoons. Em resumo, eles compartilharam um novo vídeo para o single Hold On. O clipe de Hold On foi dirigido por Colin Hanks, o filho de Tom, mais conhecido pelos papeis em Dexter e The Good Guys. O vídeo é a mais recente incursão do artista na música – ele previamente dirigiu os documentários Eagles of Death Metal: Nos Amis (Our Friends) e All Things Must Pass: The Rise and Fall of Tower Records. Hanks estrela, como Roy Boulders, no papel de um palestrante motivacional que usa as próprias canções edificantes como mensagem para o último sermão. Enquanto a audiência vai sendo cativada, dois questionadores se mantém não impressionáveis: Josh Homme (Queens of the Stone Age) e Matt Helders (Arctic Monkeys). É uma versão visual sagaz que oferece uma subversão sutil do sentido original da faixa. Sobre Hold On O frontman da Royal Blood, Mike Kerr, refletiu sobre a canção no “Faixa-a-faixa com NME”: “eu acho que foi primeira vez que eu escrevi uma canção para outra pessoa, alguém que estava passando por um período realmente difícil. Como a maioria das nossas canções, ela começa com um riff principal, e eu acho que foi a primeira vez que eu me deparei com um riff que soasse realmente positivo e eufórico. Eu não acho que nós temos nada como ele em nossa obra. A mensagem é sobre estar lá para alguém e deixá-lo saber que ele não está sozinho”. O retorno da Royal Blood às turnês continua esse mês com um show intimista no Lincoln seguido de noites no Eden Project. Eles vão embarcar para sua maior turnê europeia em março de 2022, antes que eles retornem para sua casa no Reino Unido. Por fim, ainda tem o maior show de toda sua carreira no The O2, em Londres.

Typhoons, terceiro álbum de estúdio do Royal Blood, chega ao streaming

O Royal Blood lançou, nesta sexta-feira (30), o terceiro álbum da carreira, Typhoons. Os quatro singles do projeto, Trouble’s Coming, Typhoons, Limbo e Boilermarker, apresentados anteriormente dão a sustentação para essa produção de alto nível. Quando Mike Kerr e Ben Thatcher se sentaram para conversar sobre como fazer um novo álbum, eles sabiam o que queriam alcançar. Em resumo, envolveu um retorno consciente às raízes deles, para quando fizeram música influenciada por Daft Punk, Justice e Philippe Zdar of Cassius. Ademais, também exigia uma abordagem de volta ao básico, semelhante ao que havia tornado o álbum da estreia auto-intitulado tão emocionante, visceral e original. Fora dos singles, o álbum explode em um estilo de tirar o fôlego e não os deixa prisioneiros quando as fortes batidas metálicas de Who Needs Friends atingem um pico visceral de maneira precoce. O Royal Blood ainda faz referência à nova gama de influências ao implantar vocais ferozes em Million & One e evocando o som de um hiperagressivo Prince em Mad Visions. >> Confira entrevista exclusiva com Mike Kerr Posteriormente, termina com um surpresa final na forma de uma balada austera de piano All We Have Is Now, um lembrete vulnerável e revelador de viver o momento. Aliás, os sentimentos desprotegidos dessa música dão ao álbum um final redentor. Seja direta ou alusivamente, o projeto se concentra em explorar o outro lado do sucesso que eles experimentaram. Vem da compreensão de que o sucesso é muito mais complicado do que parece e de que ter tempo para recuperar a perspectiva de vida é uma mercadoria preciosa que se torna cada vez mais difícil. Mudanças na vida pessoal A situação exigia reflexão e mudança, que Kerr encontrou em Las Vegas. Ele engoliou um espresso martini e declarou ser o último drink. Logo depois, descobriu que a recém-descoberta sobriedade teria um impacto positivo na própria criatividade e na vida como um todo. Contudo, essa nova abordagem se manifestou na decisão da dupla de produzir a maior parte de Typhoons por conta própria. Posteriormente, já estabelecido como favorito dos fãs durante os shows de 2019, a versão de Boilermaker foi produzida pelo vocalista do QOTSA, Josh Homme. Logo depois das duas bandas terem se conectado pela primeira vez quando Royal Blood os apoiou em uma grande turnê norte-americana. Enquanto isso, o vencedor de vários prêmios Grammy, Paul Epworth, produziu Whoo Needs Friends e contribuiu com a produção adicional de Trouble’s Coming.

Typhoons: Royal Blood finalmente anuncia detalhes de seu terceiro disco

O Royal Blood encerrou o mistério que rondava suas redes sociais nas últimas semanas ao anunciar o seu terceiro álbum em estúdio. Em resumo, o novo trabalho do duo britânico será apresentado no dia 30 de abril. Intitulado Typhoons, o disco terá 11 faixas. Vale lembrar que o primeiro single do trabalho já foi lançado. Trouble’s Coming foi o primeiro lançamento da banda em três anos. Aliás, a sexta-feira (22) também contou com a divulgação da faixa-título do projeto.

Entrevista | Mike Kerr (Royal Blood) – “Estávamos livres para trabalhar”

Em 2014, logo após lançar o seu álbum de estreia, homônimo, o duo britânico Royal Blood foi festejado por grandes nomes do rock. Dave Grohl, Tom Morello, Metallica e o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page, enalteceram o poder sonoro da dupla. Mas foi o comentário do último deles que mais combina com o atual momento de Ben Thatcher e Mike Kerr. “Eles são grandes músicos. O álbum deles elevou o nível do gênero musical”, comentou Page, em entrevista ao site britânico NME, logo após assistir a um show do Royal Blood em Nova Iorque. Agora, prestes a lançar o terceiro álbum de estúdio, ainda sem nome definido e previsto para 2021, o Royal Blood mostra que seguirá elevando o nível do rock sem amarras ou seguindo fórmulas batidas. Trouble’s Coming, divulgada recentemente, traz grooves inspirados por Daft Punk, Justice e Phillipe Zdar. “Acho que essa música é um reflexo do álbum inteiro. Para nós, a influência veio de tudo que amamos. Nos primeiros álbuns, estávamos nervosos em expor essas influências. Nesse álbum, permitimos que essas influências se tornassem mais óbvias. Fomos influenciados por diferentes músicas francesas dançantes, além de músicas dos anos 1970, como o Bee Gees. Ficamos empolgados em fazer música dançante que, ao mesmo tempo, tivesse riffs de rock. É uma combinação bem legal”, comenta o vocalista e baixista, Mike Kerr, que conversou com o Blog n’ Roll via Zoom. O músico revela que não costumava ler comentários sobre o seu trabalho, mas passou a fazer isso recentemente pois acredita ser a melhor forma de interagir com os fãs. “Acho que tem sido uma resposta muito positiva ao single. As pessoas parecem estar animadas. Não sabia que já tínhamos passado de 6 milhões (streams). É muita gente”. Videoclipe de Trouble’s Coming Trouble’s Coming ganhou um videoclipe no último dia 23. Segundo Kerr, a dupla precisou esperar bastante para registrar a produção. “Gravamos com uma equipe bem menor do que o comum, com muito mais segurança. Tudo foi feito em um estúdio também. Tivemos limitações, mas isso nem sempre é algum ruim”. O trabalho audiovisual teve Dir. LX como o responsável por capturar um novo toque em seu estilo visual. O diretor, mais conhecido por seu trabalho em ícones do rap e do grime do Reino Unido, como Dave, Bugzy Malone e Kojo Funds, seguiu as pistas das letras misteriosas de Kerr para criar um vídeo que pulsa com uma atmosfera sinistra e um toque cinematográfico neo-noir. Produção caseira de Mike Kerr e Ben Thatcher Se nos dois primeiros álbuns a dupla dividiu a produção dos discos com Tom Dalgety e Jolyon Thomas, agora é quase 100% independente. A exceção é uma das canções. “Foi uma experiência diferente, porque estávamos livres para trabalhar. Parecia que nossos pais tinham viajado e a gente pôde dar uma festa. Deram uma Mercedes na nossa mão sem limite de velocidade. Foi uma experiência bem divertida, diferentemente de outros álbuns que gravamos”. A liberdade, no entanto, não significa a morte da sonoridade marcante dos britânicos. Kerr afirma que isso está mantido. “São as mesmas características, mas em diferentes formas. Algumas têm mais batidas e outras têm mais riffs”. Posteriormente, quando o covid-19 permitir, Mike Kerr já sabe onde quer apresentar suas novas músicas. “Brasil, claro! É o melhor lugar do mundo para tocar. Minha melhor memória é da gente tocando no Lollapalooza (2018). Foi incrível!” *Texto e entrevista por Caíque Stiva e Lucas Krempel

Vídeos novos: Royal Blood, Machine Gun Kelly, Julia Michaels e Ty Dolla $ign

Royal Blood – Trouble’s Coming O Royal Blood está de volta! Os ritmos tensos e os riffs eletrizantes que estouram no atual single Trouble’s Coming anunciam uma evolução ousada no som da banda, enquanto caminham com confiança para o lançamento do aguardado terceiro álbum da carreira, no próximo ano. O ímpeto continua enquanto eles compartilham o vídeo de Trouble’s Coming. O baixo pesado de granito e ataques de bateria característicos da banda são agora temperados por grooves insistentes inspirados por Daft Punk, Justice e Phillipe Zdar. Na direção do clipe, Dir. LX é o responsável por capturar um novo toque em seu estilo visual. O diretor, mais conhecido por seu trabalho em ícones do rap e do grime do Reino Unido, como Dave, Bugzy Malone e Kojo Funds, segue as pistas das letras misteriosas de Mike Kerr para criar um vídeo que pulsa com uma atmosfera sinistra e um toque cinematográfico neo-noir. Machine Gun Kelly – Forget Me Too Machine Gun Kelly lançou o vídeo de forget me too, com Halsey. Dirigido por Philip Andelman, MGK e Halsey se envolvem em uma acirrada disputa em uma separação. Travis Barker também faz uma participação especial no clipe que é cheio de ação. A faixa está no repertório do recém-lançado Tickets to My Downfall, o primeiro projeto de MGK a alcançar o topo da Billboard 200. O álbum, que se mantém no Top 5 e está na primeira posição da parada de álbuns de rock, já conta com mais de 610 milhões de streams no Spotify. Julia Michaels – Lie Like This A cantora e compositora Julia Michaels revelou o vídeo oficial do single Lie Like This. A produção, dirigida por Jason Lester, pode ser conferida abaixo. Sobre o vídeo, Julia disse: “Muitos dos meus fãs me conhecem como a garota desajeitada e descoordenada que tem muitos sentimentos. Bem, eu ainda sou isso. Mas eu pude gravar um vídeo em que era apenas eu dançando, vestida com roupas muito justas, mas muito divertidas, e eu amei cada segundo do processo! Ainda estou muito longe de ser uma criatura confiante, mas me senti muito mais perto de ser essa pessoa quando filmamos. Espero que todos gostem e se peguem dançando também”. Apresentada no último dia 2, Lie Like This tem produção de The Monsters & Strangerz (Dua Lipa, Halsey, Maroon 5). A faixa de Julia Michaels emana a energia da pista de dança com um BPM acelerado e sons de sintetizadores. Ty Dolla $ign feat Post Malone – Spicy Ty Dolla $ign lançou Spicy, com participação de Post Malone, retirada do recém lançado álbum Featuring Ty Dolla $ign. A nova faixa tem produção assinada pelo rapper, juntamente com damm james! e Westen Weiss. “Eu sigo falando sobre este novo álbum ser todo sobre frequências. Eu escolhi cuidadosamente cada uma das pessoas que estão neste projeto, baseado em como cada uma das faixas precisava da frequência específica daquela pessoa. Você sabe, aquela mágica que apenas uma pessoa pode trazer para a música. E com Spicy não foi diferente. Esta faixa precisava da frequência do Post Malone. Além disso, nós estávamos atrasados para outro hit depois de Psycho. Eu estou grato por ele ter emprestado a frquência dele para esta música porque nós definitivamente temos mais um sucesso nas mãos. Grite para o meu irmão Posty!”, comentou o Ty Dolla $ign.

Royal Blood mostra novas inspirações em primeiro single de novo álbum

Com novas inspirações, o Royal Blood surpreendeu com Trouble’s Coming, seu mais novo single lançado nesta quinta-feira (24). A faixa é o primeiro registro do próximo álbum da dupla, que vai chegar em 2021. Em resumo, a faixa mantém a idéia do grupo de fazer um som bem pesado com apenas baixo e batéria, contudo, agora o conjunto também flerta com o groove. “Quando estouramos, havia apenas dois elementos na banda. Eu não tinha apenas que carregar a batida, eu tinha que colorir as mudanças. Ambos carregávamos muita carga, sonoramente. Mas este foi um desafio diferente; menos variado, talvez, mas tão satisfatório como baterista”, disse Ben Thatcher.