Caetano Veloso leva turnê “Caetano nos Festivais” para o Espaço Unimed; ainda há ingressos

Em turnê com o show “Caetano nos Festivais”, que tem marcado presença nos maiores festivais de música do país, o cantor Caetano Veloso subirá ao palco do Espaço Unimed, no dia 29 de novembro. Restam poucos ingressos para o setor pista premium, que variam entre R$ 190 e R$ 380. A venda é feita pelo site Ticket360. Com 60 anos de uma carreira de sucesso, sempre marcada pelo vanguardismo, Caetano é cultuado por diferentes gerações e seus álbuns têm encontrado eco entre os mais jovens. O público que anseia por vê-lo nos festivais, e agora também no Espaço Unimed, pode esperar um repertório diversificado e vibrante, com uma série de canções inesquecíveis de diferentes fases da carreira, como Branquinha, Vaca Profana e Não Enche, além de Anjos Tronchos, do seu último álbum de inéditas, Meu Coco (2021). Depois da gloriosa turnê com Maria Bethânia, que lotou estádios e arenas pelo Brasil, atraindo mais de meio milhão de pessoas, Caetano Veloso está trabalhando no seu próximo álbum de inéditas, que deve ser lançado em 2026. Nos últimos shows com a irmã, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, o baiano de 82 anos deu um gostinho do que vem por aí com a inédita Um baiana, “uma oração para esse clima de 3ª Guerra Mundial que o mundo está vivendo”, em suas próprias palavras. “Que a paz possa se sobrepor a esse horror”. “Comecei a compor Um Baiana antes de nosso show estrear. Queria que a voz de Bethânia e a minha expressassem força de paz e de elegância, contra as feiuras que o mundo tem exibido. Mas não pude concluir a canção. A ideia veio da animação não-violenta que o Baiana System alimenta em Salvador, com as clareiras que se abrem na multidão para solos, duos, trios, todos mostrando excitação carnavalesca sem truculência ou disputa. É a paz”, diz Caetano. Com o próximo álbum de inéditas em vista, naturalmente a frequência das apresentações seja menor, então, enquanto isso, ele tem excursionado pelo país em diversos festivais de música. O cantor e compositor já passou por festivais como Coolritiba (PR), Sensacional (BH) e Festival de Inverno Rio (RJ), Movimento Cidade (ES) e Coala Festival (SP), e tem apresentações confirmadas em Petrópolis (Rock The Mountain), em novembro, e em Salvador (Festival de Verão de Salvador), em janeiro de 2026. “Quero continuar a fazer coisas, quero compor canções pra gravar esse ano, mas não sei o que vai aparecer na minha cabeça. Mas o interessante é que eu vou fazer festivais. Esses festivais bacanas, com público variado, com muita gente, em lugares bonitos, isso eu quero fazer”, conclui o artista.

Palco alternativo do Balaclava Fest contou com bons shows de emergentes do cenário nacional

Do outro lado do Tokio Marine Hall, intercalando com as apresentações do Palco Balaclava, outros artistas subiram no Palco Vans para encorpar ainda mais o festival. A primeira delas foi Gab Ferreira. A cantora catarinense vem ganhando nome na cena alternativa da música brasileira e recentemente lançou seu novo álbum, Carrossel. À vontade no palco, Gab mostrou maturidade ao equilibrar delicadeza e presença, não apenas cantando, mas dançando e transmitindo a carga emocional de cada verso. Enquanto sua banda criava texturas que mesclavam dream pop e uma leve psicodelia, ela cantava com nuances da MPB, em composições criativas como a faixa-título do novo trabalho, Carrossel. Ficou evidente que a artista já reúne um público fiel — fãs que cantavam junto cada verso, gesto que Gab retribuía com sorrisos e olhares atentos, fortalecendo a conexão com a plateia. Walfredo em Busca da Simbiose A segunda banda a se apresentar no palco Vans foi Walfredo em Busca da Simbiose, banda que une o rock e MPB. Divulgando seu novíssimo álbum, Mágico Imagético Circular, e liderada pelo multi-instrumentista Lou Alves, a banda apresentou um repertório sólido, acrescentando ao seu som nuances psicodélicas, vindas principalmente das inserções dos teclados, que tornaram as canções dançantes para os presentes. A apresentação teve ainda a participação de Marina Reis, vocalista da banda paulistana Pluma, que cantou, dançou e acrescentou ao som de Walfredo. Jovens Ateus Mais tarde, o post punk dos Jovens Ateus ecoou no Balaclava. Com ecos nítidos de Joy Division, a apresentação da banda ornou com o início da noite paulistana e o clima em volta do bar da casa de shows.  Quem saia da apresentação de Geordie Greep se deparava com as batidas rítmicas do som do quinteto e ficava por ali mesmo, para aproveitar os sons que remetem também a bandas nacionais como Titãs. Horse Jumper of Love Para encerrar os trabalhos do palco Vans, o menor do festival, a banda de Boston, Horse Jumper of Love. Convidados às pressas, após o cancelamento do Fcukers, os norte-americanos não soaram nada como banda substituta e cativaram demais o público que optou por esperar o último acorde da banda encerrar, antes de acompanhar a atração principal da noite, Stereolab. Apesar do tom introspectivo, o peso e a intensidade emocional de músicas como Wink e Spaceman mantiveram os ouvintes atentos — muitos de olhos fechados, apenas sentindo o som preencher o ambiente. Em um dia repleto de apresentações notáveis, o Balaclava Fest reafirmou sua importância como um festival com curadoria diferenciada. O evento reuniu nomes que representam diferentes momentos da música independente — de artistas em ascensão, a veteranos que seguem relevantes com novos lançamentos — e se firmou como um festival necessário, em meio à enxurrada de atrações mainstream que dominam o circuito de shows no país.

Com vocalista nova, Roxette anuncia dois shows no Brasil; veja datas e locais

O Roxette anunciou dois shows no Brasil em 2026. As apresentações acontecem nos dias 12 de abril, no Rio de Janeiro, no Vivo Rio e no dia 14 de abril, em São Paulo, no Espaço Unimed. No setlist, todos os sucessos da carreira como It must have been love, Spending my time, Listen to your heart, How do you do, entre tantos outros.  A venda de ingressos para os shows do Roxette no Brasil estará disponível a partir de quarta-feira (12), começando às 10h online e às 11h nas bilheterias oficiais. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até 3x sem juros, estarão disponíveis online e nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Após um início sensacional na África do Sul e na Austrália no começo de 2025, seguido por uma série de shows de verão esgotados, o Roxette — em sua nova e celebrada formação — voltou a conquistar o mundo, com o fundador Per Gessle reunindo sua icônica banda, agora com Lena Philipsson nos vocais. A turnê vem sendo elogiada como uma vibrante celebração dos sucessos atemporais do Roxette, escritos por Gessle, repletos de energia, nostalgia e momentos emocionantes compartilhados com enormes plateias entusiasmadas.  Em 2025, a banda segue com a etapa europeia antes de entrar em um novo e empolgante capítulo em 2026. Quando o Roxette realizou o que se acreditava serem seus últimos shows, em 2016, poucos imaginavam que a música algum dia retornaria aos palcos dessa forma. Quase cinco anos após a dolorosa perda de Marie Fredriksson — uma perda profundamente sentida por fãs ao redor do mundo — Per Gessle reacendeu a chama. Ao lado de Lena Philipsson, uma das artistas mais queridas e dinâmicas da Suécia, ele traz o legado do Roxette de volta à estrada para uma nova era. O que presenciamos é uma jornada alegre e emocionante por um dos catálogos mais icônicos da história do pop. De The Look e Listen To Your Heart a Joyride e It Must Have Been Love, que recentemente ultrapassou 900 milhões de streams no Spotify, as músicas do Roxette continuam a unir gerações de fãs. SERVIÇO – ROXETTE NO BRASIL RIO DE JANEIRO Data: 12 de abril de 2026 Local: Vivo Rio  Abertura dos portões: 19h Horário do show: 21h Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ  Ingressos: a partir de R$ 260,00 (ver tabela completa) Classificação: 16 anos. Menores de 05 a 15 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.* *Sujeito a alteração por Decisão Judicial.  PREÇOS BALCÃO: R$ 260,00 meia-entrada e R$ 520,00 inteira PISTA: R$ 260,00 meia-entrada e R$ 520,00 inteira FRISA: R$ 290,00 meia-entrada e R$ 580,00 inteira PISTA PREMIUM: R$ 360,00 meia-entrada e R$ 720,00 inteira CAMAROTE B: R$ 380,00 meia-entrada e R$ 760,00 inteira CAMAROTE A: R$ 410,00 meia-entrada e R$ 820,00 inteira  BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA Estádio Olímpico Nilton Santos (Engenhão) – Bilheteria SUL Rua Arquias Cordeiro, s/n – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ, 25965-825 Horário de funcionamento: Terça a sábado, das 10h às 17h * SÃO PAULO Data: 14 de abril de 2026 Local: Espaço Unimed Abertura dos portões: 18h30 Horário do show: 20h30 Endereço: Rua Tagipuru, 795 Barra Funda São Paulo – SP  Ingressos: a partir de R$ 245,00 (ver tabela completa) Classificação: 16 anos. Menores de 05 a 15 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.* *Sujeito a alteração por Decisão Judicial.  PREÇOS PISTA: R$ 245,00 meia-entrada e R$ 490,00 inteira PISTA PREMIUM: R$ 390,00 meia-entrada e R$ 780,00 inteira MEZANINO: R$ 395,00 meia-entrada e R$ 790,00 inteira  CAMAROTE A e B: R$ 410,00 meia-entrada e R$ 820,00 inteira  BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA Shopping Ibirapuera Endereço: Av. Ibirapuera, 3103 – Indianópolis, São Paulo/SP Piso Jurupis (subsolo) Horário de funcionamento: Terça a sábado: das 10h às 22h. Domingos e feriados: das 14h às 20h. Fechado às segundas-feiras

Cap’n Jazz faz show histórico em São Paulo no esquenta para o Balaclava Fest

Ícone do emocore e do indie rock dos anos 1990, a banda americana Cap’n Jazz realizou, na noite de sábado (8), um show inesquecível no Cine Joia, em São Paulo. O evento integrou o aquecimento para a 15ª edição do Balaclava Fest e contou com a banda Marrakesh na abertura. Com uma trajetória marcada pela energia punk, vocais intensos e letras confessionais, o Cap’n Jazz reuniu em peso a velha guarda do emocore, mas não apenas ela. Curiosamente, a banda, que teve uma carreira curta e lançou apenas um disco nos anos 1990, conquistou também uma legião de fãs na faixa dos 20 anos, que lotaram a pista, garantiram a energia das rodas punk e cantaram junto com o grupo, provando que a música realmente transcende gerações. Um verdadeiro clima de união que só o punk rock é capaz de proporcionar. Em sua primeira apresentação no Brasil, não poderiam faltar clássicos como Little League, In the Clear e Oh Messy Life, que teve efeito catártico e levou várias pessoas ao palco. Emocional e caótico, o show foi marcado pela intensidade e pela conexão entre banda e plateia. O vocalista Tim Kinsella, além de permitir que fãs subissem ao palco livremente, entregava o microfone a eles diversas vezes, arremessava a meia-lua para o público, que sempre devolvia, e interagia o tempo todo com quem estava no front. Os moshs e stage divings também foram frequentes durante toda a apresentação, e não apenas por parte do público. O próprio Tim mergulhou diversas vezes nesse mar de gente, inspirando até Mike Kinsella a largar as baquetas e se atirar na plateia. Fundamental na formação musical de muitos e influência direta de diversas bandas nacionais e internacionais que marcaram a adolescência de uma geração, o Cap’n Jazz proporcionou uma noite histórica para a Balaclava Records e para todos os presentes. Edit this setlist | More Cap’n Jazz setlists A abertura ficou por conta da Marrakesh, banda de Curitiba que está na estrada desde 2014 e acaba de lançar seu primeiro álbum em português. O grupo fez um show curto, mas cheio de personalidade, marcado por uma estética grunge com influências de shoegaze e indie rock, conquistando especialmente o público mais jovem. Vale destacar a homenagem a Lô Borges, com uma bela versão de Girassol na Cor dos Seus Cabelos.

Billy Idol apaga má impressão do Rock in Rio e entrega show de alto nível em São Paulo

Prestes a completar 70 anos, Billy Idol voltou ao Brasil disposto a apagar a má impressão deixada no Rock in Rio 2022, quando errou a entrada de algumas canções clássicas e pareceu perdido no palco. Na noite de sábado (8), no Vibra, em São Paulo, Billy Idol mostrou que tem muita lenha para queimar e deixou uma impressão muito melhor. Divertido e à vontade, Billy Idol está em ótima forma. Manteve o set quase intacto da It’s a Nice Day to… Tour Again!, fazendo pequenas alterações. As novidades, na comparação com os últimos shows, foram o cover Love Don’t Live Here Anymore, de Rose Royce e regravada por Madonna em Like A Virgin, como foi lembrado pelo artista, além de Gimme the Weight, tocada pela primeira vez ao vivo. A faixa faz parte do álbum mais recente de Billy Idol, Dream Into It, lançado em abril. Por falar em Dream Into It, outras quatro faixas do disco foram tocadas: Still Dancing, que abriu o show, People I Love,Too Much Fun e 77, gravada com Avril Lavigne. Mas foi no mergulho nos anos 1980 que Billy Idol emocionou o público. Incluiu tudo que era esperado por eles: Cradle of Love, Flesh for Fantasy, Eyes Without a Face, Mony Mony, Ready Steady Go, Rebel Yell, Dancing With Myself e White Wedding, as duas últimas já no bis. Uma coisa muito legal da apresentação foi o tom “VH1 Storytellers” que Billy Idol deu. Contou muitas histórias antes de cada música. Nada cansativo ou arrastado, garantiu uma conexão boa para os sucessos. Antes de Rebel Yell, por exemplo, lembrou a origem do batismo da música, tal como já havia feito no VH1 em 2001. Segundo Billy Idol, ele estava em uma grande festa com Mick Jagger, Keith Richards e Ron Wood quando encontrou a inspiração necessária. “Todos eles estavam bebendo uma garrafa com uma coisa marrom, e era uma garrafa grande. Então, pensei: O que é isso que estão bebendo? E vi no rótulo um cavaleiro cavalgando, era um cavaleiro de guerra, e vi a inscrição Rebel Yell”. Outros pontos a destacar da apresentação são as presenças das backing vocals, Kitten Kuroi e Jess Kav, que roubam a cena com vários highlights. O lendário guitarrista Steve Stevens, parceiro antigo de Billy Idol e com contribuições marcantes para Michael Jackson e Michael Monroe, é personagem central do show. Além das várias interações com o cantor, ainda apresenta a música-tema do filme Top Gun, composta em parceria com Harold Faltermeyer. Para quem não conseguiu ir ao Vibra, Billy Idol ainda faz mais um show no Brasil, na próxima quarta-feira (12), na Arena da Baixada, em Curitiba. Edit this setlist | More Billy Idol setlists Supla O esperado encontro de Supla e Billy Idol no palco não rolou, mas o Papito entregou um show muito bom. Soube aproveitar os 50 minutos disponíveis para misturar hits de sua carreira autoral com uma espécie de karaokillers, com várias versões punks de clássicos do rock. Na parte autoral, Supla cantou faixas como Cenas de Ciúmes, Encoleirado, Japa Girl, São Paulo, Humanos e Garota de Berlim. Já entre os covers, Supla tocou Imagine (John Lennon), I Wanna Be Your Man e She Loves You (Beatles), além de Stand By Me (Ben E. King) e Let’s Dance (David Bowie). Em I Wanna Be Your Man, aliás, Supla foi para a bateria, tal como faz no projeto paralelo Brothers of Brazil, em parceria com o seu irmão, João Suplicy. Acompanhado de sua banda, Punks de Boutique, Supla abusou dos gritos e dancinhas. Vale destacar que a banda é muito boa e estilosa, lembrando o Holly Tree, saudosa banda de pop punk de São Paulo, que gravou o álbum Charada Brasileiro, em 2001, com o Papito. O Punks de Boutique é formado por Ale Iafelice (bateria), Henrique Cabreira (guitarra) e Edu Hollywood (baixo).

Antes de show com Linkin Park no Morumbis, Poppy entrega apresentação marcante no Cine Joia

Atração de abertura dos três shows do Linkin Park no Brasil, a cantora norte-americana Poppy lotou o Cine Joia, em São Paulo, na quinta-feira (6), com uma apresentação focada nos seus dois últimos álbuns, Negative Spaces (2024) e I Disagree (2020). Aliás, o guitarrista do Linkin Park, Alex Feder, acompanhou o show na pista da casa. O set curto, com 1h05 de duração e 15 músicas, teve momentos de destaque, principalmente com I Disagree, Concrete, They’re All Around Us e New Way Out, que fechou a apresentação. Poppy, que iniciou a carreira como youtuber e depois migrou para a área musical lançando dois álbuns com uma pegada mais pop, não foi muito comunicativa no palco. Emendou um som atrás do outro, com breves pausas para se hidratar. A falta de interação, no entanto, não incomoda nem um pouco o público, em sua maioria bem jovem, que respondeu com gritos de “Poppy, eu te amo”. Acompanhada de músicos mascarados, Poppy faz uso de pré-gravados no palco, mas não chega a ser algo tão ostensivo a ponto de transformar a experiência em algo negativo. É nítido o potencial que ela tem, provavelmente se soltará mais nas próximas turnês. Ou não. Pode ser que isso seja apenas parte de sua persona quase robótica.  Combinando elementos de dark pop, metal e música eletrônica no seu som, Moriah Rose Pereira, a Poppy, tem um repertório consistente, capaz de colocar muito marmanjo para se acabar em mosh pits, como orientou em vários momentos. Para quem quiser se preparar para o show de sábado, no Morumbis, em São Paulo, quando abrirá para o Linkin Park, recomendo os dois álbuns mais presentes na fase atual: Negative Spaces e I Disagree. Mesmo fora do atual momento, o EP de estreia, Bubblebath (2016), é uma indicação legal para ver o quão diferente está Poppy. Nesse trabalho, a cantora mistura ska, punk e reggae. Enquanto o álbum de estreia, Poppy.Computer (2017), já possui uma pegada mais eletropop. Setlist Have You Had Enough? Bloodmoney V.A.N (Bad Omens) The Cost of Giving Up Anything Like Me Crystallized From Me To U (Babymetal) The Center’s Falling Out Scary Mask I Disagree Bite Your Teeth Concrete Surviving On Defiance They’re All Around Us New Way Out

Geordie Greep faz show antológico e intimista em São Paulo

Alguns shows se fazem antológicos pelo seu escopo. De exemplos a história da música está cheia: os Beatles no Shea Stadium, o Queen no Live Aid, o Nirvana no Reading, ou, se quisermos nos aproximar na linha do tempo e na geografia, o mar de sinalizadores no System of a Down em Interlagos ou os milhões que lotaram Copacabana para ver a Lady Gaga. Outros se fazem antológicos pelo completo oposto. São aqueles que capturam artistas em ascensão tocando em lugares que logo vão se tornar impossíveis para eles devido ao seu tamanho. São momentos fugazes, dos que devem gerar discussões em bares até os dias de hoje: “tudo bem que você viu eles tocarem pra meio mundo em um estádio, eu vi quando eram umas 50 pessoas em um boteco”. Com apenas um disco de estúdio lançado em carreira solo, o britânico Geordie Greep não parece interessado em alcançar o patamar de nenhuma das bandas citadas. Ao mesmo tempo, o álbum The New Sound, do ano passado, já o alçou, no mínimo, ao lugar que a sua antiga banda, o black midi, ocupava no panorama da música alternativa contemporânea. Um lugar que supera, por muito, a capacidade de cerca de 80 pessoas do Bar Alto, onde fez a sua estreia brasileira na última quarta-feira (5). >> Confira entrevista com Geordie Greep Sideshow do Balaclava Fest, que ocupará o Tokio Marine Hall no próximo domingo (9), a apresentação com ingressos esgotados teve clima daqueles shows que, por muito tempo, só se ouvia falar aqui pelo Hemisfério Sul: os dos artistas que resolvem encolher por uma noite para uma ocasião mais intimista voltada aos fãs. Isso se fez notar desde o começo, seja com os músicos, Greep incluso, abrindo caminho pela pista do local para chegar ao palco, seja nos backing vocals da competente banda de apoio, cantados em parte sem o auxílio dos microfones. A banda Foi com Holy, Holy nas caixas de som que Greep subiu ao palco. “É estranho entrar ao som da sua própria música”, comentou, em uma de suas poucas falas da noite. A partir daí, o britânico se comunicou de outras formas. Acompanhado para a turnê brasileira por um time de músicos locais, o show focou totalmente no repertório do disco, deixando de fora apenas duas faixas e abrindo espaço para muito improviso e experimentação. No papel, foram nove músicas tocadas, na prática, a apresentação chegou na marca de uma hora e meia de duração. A escolha da banda não foi por acaso. Parte dos músicos participou das sessões do disco, gravado parcialmente em São Paulo durante a primeira e última (se não houver uma reunião) passagem do black midi por aqui. A influência da música brasileira é notável em The New Sound, o que, ao vivo, fica ainda mais aparente. Além da estreia de sua carreira solo no país, a noite também marcou a primeira vez que a formação tocou junta ao vivo. Pelo palco, era possível ver folhas de partituras e anotações para auxiliar os músicos nas canções que não são lá as coisas mais simples do mundo. Sem querer menosprezar o valor de um bom apoio, o fato é que os olhos da experiente banda raramente se demoraram no escrito, sempre buscando os seus companheiros para executar as passagens. Assim, Greep atua não só como maestro, dando instruções através de gestos e, por vezes, falando, mas também como público, visivelmente empolgado com diversas das construções da banda. A cozinha, formada pelo baterista Vitor Cabral e o baixista Fábio Sá, dá a sustentação necessária com os andamentos tortos típicos do jazz fusion, sendo que nos momentos mais intensos a batida na caixa chega a ensurdecer. O guitarrista Filipe Coimbra alterna entre as paisagens melódicas e fortes distorções, buscando feedbacks grudando a guitarra em seu amplificador. O trabalho do percussionista Daniel Conceição, que chega a bater em uma garrafa de vidro com as baquetas, realça a brasilidade das músicas e, por fim, o tecladista Chicão Montorfano toca como se estivesse possuído, arrancando olhares de alegre euforia de Greep. Quanto ao cantor, ele reveza entre fazer somente o vocal e tocar junto a guitarra. Quando pega o instrumento, ele debulha, dando a impressão de ter passado os seus 26 anos em um conservatório. Quando só canta, no melhor estilo crooner, a voz grave alcança notas impressionantes. Improviso O black midi primava pela desconstrução das suas canções ao vivo. Muitas vezes, era difícil identificar o que eles estavam tocando mesmo para quem conhecia o repertório. Sozinho, o cantor e compositor não é tão hermético. Todas as músicas são reconhecíveis para quem está familiarizado com o disco, porém, a grande maioria delas se estende e se expande. A primeira vez que isso é mais perceptível é durante a terceira música do set, a instrumental The New Sound, que dá nome ao disco e vem após uma sequência matadora formada por Walk Up e pela brasileiríssima Terra. É após a canção alongada que ocorre o único deslize aparente, no começo de Through a War, facilmente contornado após o reinício da música.  Fora isso, tudo parece fluir em sintonia, apesar de muito parecer vir do improviso. E o improviso é essencial e por vezes emociona mais do que as próprias canções. É fácil falar que Holy, Holy, por exemplo, foi um dos pontos altos da noite. Realmente foi. Difícil é explicar que a longa jam que veio em seguida e desembocou em Bongo Season – que em estúdio tem meros 2 minutos e 35 – foi tão espetacular quanto. Não existe um segundo desperdiçado no show do Geordie Greep Antológico Provavelmente, o show no Bar Alto não enfeitará as páginas da história da música como os citados no começo deste texto. Ele se destina a um outro tipo de história, a que existe na memória de quem estava presente e de onde não deve sair tão cedo. Com o tempo, pode até integrar o vasto folclore dos shows em solo nacional, naquela categoria dos que mais se ouvem

Millencolin e Pennywise lideram We Are One Tour 2026; veja datas e locais

A maior edição da história do já tradicional We Are One Tour acontece em março de 2026 em cinco cidades do Brasil, com três grandes atrações internacionais e mais bandas brasileiras. A nova edição do festival terá como headliners duas lendas do punk/hardcore melódico: Pennywise (EUA) e Millencolin (Suécia), junto à canadense Mute e à paulistana The Mönic na abertura de todos os shows. A realização é da Solid Music Entertainment. Os ingressos para todas as apresentações estarão à venda no site da 101 Tickets a partir das 15h desta quinta (6). A We Are One Tour 2026 começa dia 20/03, em Santiago (Chile), passa por Buenos Aires (Argentina) dia 22/03 e chega ao Brasil no dia 24/03. A primeira parada é Porto Alegre/RS, no URB Stage. Em seguida, é a vez de Florianópolis/SC, dia 25/03, no Life Stage. Curitiba/PR é a próxima cidade que recebe o super We Are One Tour 2026, no dia 27/03, no Piazza Notte. Em São Paulo/SP, na sequência, é dia 28/03, no Terra SP, com mais duas bandas no lineup: Zander e Contra o Céu. Termina dia 29/03, no Rio de Janeiro/RJ, no Sacadura 154. Formada em 1988 em Hermosa Beach, Califórnia, Pennywise lançou-se como força dominante do skate punk/rock melódico no início da década de 90 com forte influência da geração anterior do hardcore californiano. Com letras que enfatizam atitude positiva, resistência pessoal e crítica social, a banda conquistou relevância ao lado de nomes como Bad Religion, Nofx e The Offspring. Pennywise hoje é Byron McMackin, Jim Lindberg, Fletcher Dragge e Randy Bradbury. O som da banda combina riffs rápidos, bateria pulsante e bastante energia típica do hardcore, mas incorpora linhas melódicas, refrões que puxam a plateia para cantar junto. Originária de Örebro, Suécia, Millencolin foi formada em outubro de 1992 e continua até hoje como uma das forças máximas do punk/hardcore melódico, ao lado do Pennywise. A banda construiu uma sólida reputação com álbuns como Life on a Plate (1995), For Monkeys (1997) e principalmente Pennybridge Pioneers (2000), que ampliou seu alcance global dentro do cenário punk/skate. Millencolin hoje é Fredrik Larzon (amarelo), Nikola Sarcevic, Mathias Färm e Erik Ohlsson (azul). A outra atração internacional é a Mute, punk rock/ska­te-punk de Québec (Canadá) e desde 1998 na ativa, sempre prestigiada pelo público brasileiro. Musicalmente, mescla velocidade, técnica instrumental (guitarras rápidas, bateria ágil) e, claro, refrões melódicos. SERVIÇO We Are One Tour 2026 em Porto Alegre/RSData: 24 de março de 2026 Local: URB Stage Ingresso We Are One Tour 2026 em Florianópolis/SCData: 25 de março de 2026 Local: Life Club Ingresso We Are One Tour 2026 em CuritibaData: 27 de março de 2026 Local: Piazza Notte Ingresso We Are One Tour 2026 em São PauloData: 28 de março de 2026 Local: Terra SP Ingresso We Are One Tour 2026 no Rio de Janeiro/RJData: 29 de março de 2026 Local: Sacadura 154 Ingresso

Morrissey cancela mais uma vez show em São Paulo; veja como será o reembolso

O show de Morrissey em São Paulo está cancelado. A Move Concerts Brasil anunciou que, por motivos de extremo esgotamento do artista, a turnê não será realizada na América Latina, incluindo o show programado para 12 de novembro no Espaço Unimed, em São Paulo. As instruções para a devolução integral dos valores pagos pelos ingressos do referido show poderão ser consultadas abaixo e no site da Livepass. INSTRUÇÕES DE REEMBOLSO O valor será reembolsado conforme a forma de pagamento usada na compra e as orientações abaixo: Cartão de crédito (site, aplicativo ou bilheteria) O reembolso é automático e será concluído em até duas faturas a partir da data de publicação e/ou envio deste comunicado. O sistema devolverá o valor como crédito na fatura do cartão. Pix (site) O reembolso é automático será concluído em até 30 dias a partir da data de publicação e/ou envio deste comunicado. O sistema devolverá o valor na mesma conta de onde saiu o pagamento. Cartão de débito (bilheteria) O reembolso é automático e será concluído em até 30 dias a partir da data de publicação e/ou envio deste comunicado. O sistema devolverá o valor na mesma conta de onde saiu o pagamento. Dinheiro (bilheteria) Dirija-se à bilheteria para receber o valor de volta em dinheiro Importante  Não é possível alterar a forma de reembolso (exemplo: de cartão de crédito para depósito, ou em uma conta diferente do pagamento) Seguro, juros de parcelamento e taxa de serviço da Livepass serão reembolsados integralmente, caso tenham sido cobrados. Não conseguimos informar a data específica em que o reembolso será processado, apenas o prazo máximo. Para pix e cartão de débito: em até 30 dias a partir da data de publicação e/ou envio deste comunicado. Para cartão de crédito: em até duas faturas a partir da data de publicação e/ou envio deste comunicado. Mesmo se o cartão usado na compra estiver cancelado ou bloqueado, seu banco receberá o valor. Aguarde o e-mail do nosso sistema confirmando o processamento do reembolso para entrar em contato com o banco. Após o processamento, quando o banco identificar o valor que enviamos, os procedimentos apropriados para devolução poderão ser concluídos.  Não nos responsabilizamos por compras feitas por fora dos canais oficiais da Livepass. Dúvidas? Entre em contato pelo formulário de contato disponível na nossa página de atendimento ao cliente: http://livepass.com.br/morrissey