Entrevista | Machine Girl – “Estamos vivendo uma época muito distópica”

O duo novaiorquino Machine Girl se apresenta pela primeira vez no Brasil neste sábado (26), a partir das 18h, no Hangar 110, em São Paulo. Liderado por Matt Stephenson, o grupo promete um show intenso e caótico, que reflete sua sonoridade explosiva e difícil de categorizar. Ainda há ingressos disponíveis para a apresentação. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Matt Stephenson contou que prefere não criar expectativas sobre a estreia em solo brasileiro. “Sempre que vamos para uma cidade nova como esta, é emocionante para nós estar em um lugar novo. Tento não ter expectativas porque cada show pode ser muito diferente”, explicou. O Machine Girl surgiu como um projeto pessoal paralelo enquanto Matt Stephenson ainda fazia parte de outra banda. Após a dissolução do grupo, o projeto tomou forma e se expandiu, mas sem perder sua essência independente. “Sempre houve uma hesitação em deixar mais pessoas participarem, mas também é um alívio envolver mais gente e ter mais ajuda”, comentou. A estética sonora do Machine Girl mistura punk, hardcore eletrônico, breakcore, noise e metal, criando uma identidade única. Stephenson descreve o processo criativo como algo natural: “Gosto de encontrar onde me sinto dentro desses gêneros que às vezes se sobrepõem e tentar fazer algo novo e único”. O álbum MG Ultra, trabalho mais recente do duo, reflete o caos da sociedade contemporânea e busca, mais do que denunciar, traduzir sensações. “Não tentei fazer os sons refletirem temas específicos, mas o caos presente em nossas músicas é um reflexo da cultura do TDAH nas redes sociais”, comentou Stephenson. Durante a entrevista, Matt Stephenson também revelou sua admiração pelo funk brasileiro, que chegou com força aos Estados Unidos. “A música fica tão distorcida que beira o noise, e ainda assim é algo mainstream no Brasil”. Confira a entrevista completa abaixo. Como estão as expectativas para o show?  É emocionante para nós estar em um lugar novo. E, além disso, tento não ter nenhuma expectativa de como será o show, porque pode ser tão diferente de um lugar para outro.  O Machine Girl surgiu como um projeto profundamente pessoal, quase como uma hiperfixação. Como esse impulso inicial evoluiu ao longo dos anos até se tornar esse universo sonoro tão expansivo e coletivo? Sim, começou só comigo e foi quase um projeto paralelo meu enquanto estava em outra banda. Quando essa banda acabou, Machine Girl se tornou meu projeto principal. Mas sempre quis expandi-lo para onde está agora.  No entanto, queria meio que levar meu tempo fazendo isso e, em vez de me apressar para adicionar mais duas pessoas ao grupo, ir mais devagar.  Como você disse, é definitivamente um projeto pessoal, sempre houve um pouco de hesitação da minha parte em deixar mais pessoas participarem, mas também é meio libertador. De certa forma, é um alívio envolver mais pessoas e ter mais ajuda e tudo mais.  Vocês trabalham com uma estética sonora que desafia classificações. Como é o processo de criar algo tão caótico e, ao mesmo tempo, tão coeso? Acho que tudo vem do mesmo lugar para mim, e gosto de encontrar onde me sinto, embora alguns desses gêneros se sobreponham, e aprimorar esses elementos e tentar fazer algo novo e único é o objetivo.  A cultura DIY parece estar no DNA do Machine Girl. De que forma esse espírito “faça você mesmo” ainda guia suas escolhas criativas e de produção? Fui influenciado por muitos artistas de subculturas “faça você mesmo” que vieram antes da Machine Girl. E isso me inspirou a sentir que não preciso esperar por uma gravadora ou por alguém que venha me ajudar a concretizar minha visão. Acredito que com o poder do seu laptop, você pode fazer praticamente qualquer coisa agora. Isso tem sido basicamente verdade nos últimos 15 anos, mais ou menos, quando comecei a mexer com música eletrônica. “Faça você mesmo” nem era uma escolha. Era simplesmente a única opção para começar a fazer música.  MG Ultra é descrito como uma “antítese surrealista” da sociedade atual. Como vocês traduzem essas ideias complexas, como tecno-feudalismo, vida algorítmica ou pós-verdade, para o som? Essa é uma boa pergunta. Não diria que necessariamente tentei fazer os sons em si refletirem esses temas específicos, além talvez do caos que isso envolve, como algumas das músicas do MG Ultra, que são loucas e confusas.  Acho que é um reflexo da cultura do TDAH nas redes sociais à qual todos estamos sujeitos. Em algum nível, como alguém que tem TDAH, no geral, foi meio fácil para mim fazer música muito louca e caótica. O álbum novo tem um lado quase distópico, mas também soa como uma forma de resistência ou catarse. Você enxerga a música de vocês como uma espécie de “arma” contra o colapso mental e social do presente? Não sei se a descreveria como uma arma. Mas acho que definitivamente não é um remédio, mas algo que pode aliviar alguns dos sintomas de viver. Estamos vivendo uma época muito distópica, cada vez mais distópica. Acho que, no mínimo, esse era meu objetivo.  Estava um pouco hesitante em fazer algo totalmente específico como o Rage Against the Machine, com exatamente os problemas que tinha e como lidar com eles, como uma espécie de apelo à ação.  Estava mais tentando pintar um quadro e criar um sentimento que acho que a maioria das pessoas tem no momento. Mesmo seis meses depois que o disco foi lançado, as coisas ficaram ainda mais loucas. Nem sei se o MG Ultra está à altura ou a par de como, pelo menos na América, as coisas estão meio sombrias atualmente.  O Machine Girl parece operar como um portal de universos paralelos, palavras discretas onde é possível escapar da vigilância e do controle. Como você visualiza esse mundo na prática? Você quer dizer como se um mundo melhor fosse possível? Espero que sim. Não sei se haverá um longo período de dificuldades antes de chegarmos a esse momento melhor, mas parece que muito do que está acontecendo no mundo é um ataque a velhas

Hardcore eletrônico do Machine Girl é a pedida no Hangar 110

Machine Girl surgiu em 2012 como um projeto nascido das hiperfixações de seu criador, Matthew Stephenson. Inspirado pelo caráter do footwork de Chicago e por uma proteção de referências culturais móveis e amplas — originadas das culturas digitais — o Machine Girl tornou-se sinônimo da cultura DIY (faça você mesmo) e de uma visão cultural maximalista em alta fidelidade. Suas faixas falam diretamente a uma geração sedentária por estímulos, com influências que vão desde o som frenético do metal e do hardcore punk até uma verdadeira carta de amor ao hardcore eletrônico. Neste sábado (26), Machine Girl se apresenta no Hangar 110, em São Paulo. Os ingressos estão à venda. Machine Girl une gêneros eletrônicos pouco reconhecidos da web 1.0 com filhos emergentes do início dos anos 1980, num ato vertiginoso que se revela com ainda mais intensidade em suas apresentações ao vivo. Os meios — pelos mais diversos que sejam — são a mensagem. Ao contrário das tradições tradicionais entre artista e público, Machine Girl alcançou uma popularidade popular (ainda que subdesenvolvida) evitando os caminhos da visibilidade convencional, mantendo-se próximo das cenas e do ethos das comunidades onde nasceu. Machine Girl e seu público existem em um ciclo de retroalimentação cultural, sustentado pela desconstrução das barreiras de entrada e pela facilidade de acesso à criação coletiva global.

Festival 5 Bandas reúne nomes de peso em São Paulo; confira lineup

Neste sábado (26) acontece a sexta edição do Festival 5 Bandas, na Casa Rockambole, em São Paulo, a partir das 17 horas. Os últimos ingressos estão à venda online. Criado a partir de um quadro idealizado por Alexandre Giglio em seu canal no YouTube, o Minuto Indie, o evento é uma boa opção para quem está disposto a ouvir novos sons. “O 5 bandas é um dos projetos mais legais e com curadoria para você conhecer artistas novos. A gente se inspira muito em projetos e festivais tanto aqui no Brasil como lá fora que tem essa veia como um do seus principais pilares. Precisamos olhar mais pra ”dentro de casa” e pros pequenos! Não queremos ser só mais um festival dentro de milhares de outros que acontecem, queremos ser de alguma forma algo diferente no meio dessa indústria que esqueceu um pouco do que é curadoria e música”, pontua Giglio. No sábado, quem abre a noite, às 18h é o trio carioca Aquino com seu indie dançante e suas referências sonoras que passam por Clube da Esquina, C. Tangana, Talking Heads e Gilberto Gil. Na sequência, às 19h20, o instrumental dos paulistanos do Monstro Bom, com influências do rock alternativo com uma sonoridade ora intimista, ora bagunceira, com letras que se apoiam no cotidiano. A partir das 20 horas, os catarinenses do Adorável Clichê apresentam as canções de seu último disco, sonhos que nunca morrem, eleito um dos melhores lançamentos do ano passado pela APCA. Uma das grandes revelações do ano, o trio carioca Crizin da Z.O. sobe no palco às 21h10, com sua potente mistura de funk com elementos eletrônicos e percussivos que vão desde o samba até o drum ‘n bass, passando pelo rap e punk. O encerramento da noite, às 22h, fica por conta dos Boogarins, com sua sessão de cura e libertação numa verdadeira noite de improviso e muito rock psicodélico com a participação especial de Ava Rocha. À noite ainda conta com DJ Cavaca Records (Cainan Willy e Yasmin Kala). Horários 18h30 – Aquino19h20 – Monstro Bom20h10 – Adorável Cliche21h10 – Crizin da Z.O.22h10 – Boogarins Serviço – Festival 5 Bandas Atrações: Boogarins feat Ava Rocha, Adorável Clichê, Monstro Bom, Crizin da Z.O. e AquinoDJ set de Cavaca Records 26 de abril – sábado Casa Rockambole (Rua Belmiro Braga, 119 – Pinheiros) Valores: 3º lote – R$ 180 e R$ 90 (meia solidária mediante apresentação de 1 kg de alimento não-perecível) Site de venda

Com álbum novo no forno, Kaleo testa novos singles para público apaixonado em São Paulo

O lineup do Lollapalooza é, provavelmente, uma das coisas mais detonadas pelos fãs de músicas anualmente. É muito comum ver pessoas reclamando da quantidade de artistas desconhecidos ou “irrelevantes”. E os comentários costumam partir justamente daqueles que reclamam que não tem renovação na música. A banda islandesa Kaleo já foi uma dessas vítimas, quando tocou no festival em 2018. Agora, sete anos após sua estreia no Brasil, Jökull Júlíusson, o JJ, e sua banda extremamente técnica, retornaram ao país para dois shows da Payback Tour, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. Na capital paulista, o local escolhido foi a Audio, que recebeu um ótimo público, principalmente para uma terça pós feriadão e com frio na rua. A base do repertório foi o álbum A/B, que reúne os principais hits da banda, e teve dez canções incluídas no setlist. Mas o Kaleo aproveitou a oportunidade para testar quatro canções do novo álbum, Mixed Emotions, que será lançado em 9 de maio. Backdoor, Lonely Cowboy, USA Today e Rock ‘n’ Roller, por sinal, foram muito bem recebidas. USA Today abriu o show e conquistou o público logo de cara, que já tinha a letra na ponta da língua. Aliás, por falar em sing along, o Kaleo consegue essa proeza em 16 das 17 músicas do show. É o público cantando tão alto que muitas vezes não dava nem para ouvir JJ direito. A única exceção foi Vor í Vaglaskógi, toda cantada em islandês, que deixou os fãs em um momento de contemplação apenas. Variando em um blues rock com um indie folk, o Kaleo construiu uma boa base de fãs no Brasil, principalmente por sua participação no Lollapalooza e o super hit Way Down We Go, com mais de um bilhão de streams só no Spotify.  Mas é inegável que o repertório se sustenta de uma forma impecável, sem a dependência do hit para ter um grande show. Os músicos interagem o tempo todo entre eles, promovendo pequenas jams enquanto JJ puxa o set caprichado. Hot Blood, No Good, Skinny e Save Yourself foram alguns dos pontos altos da apresentação. Que venha logo o novo álbum do Kaleo e um retorno breve ao Brasil. Abertura da noite A banda paulistana Ginger and The Peppers foi quem abriu a noite na Audio. Com um set curto, aproximadamente 30 minutos, o grupo soube aproveitar o pouco tempo para aquecer os fãs de Kaleo. Com um ótimo cartão de visitas, a banda mostrou ter muita energia no palco, com destaque para a vocalista Julia Dillon, que transborda carisma, além de ter uma linda voz. Edit this setlist | More Kaleo setlists

Tiny Moving Parts faz show único no Brasil em julho

A combinação balanceada e dinâmica entre o math Rock, emo e post-hardcore define muito bem a banda norte-americana Tiny Moving Parts, que faz a sua estreia na América Latina em julho deste ano, com shows no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. A realização é da ND Productions. O show único no Brasil acontece dia 13 de julho, em São Paulo, na Casa Rockambole, como uma edição especial do Banda de Casinha, criado pela jornalista e editora do Downstage, Bia Vaccari. Zero to Hero, Chão de Taco e Glover completam o lineup. O trio, já descrito pela conceituada revista Alternative Press como “uma das bandas mais emocionantes do emo revival moderno”, está na ativa desde 2013 e se diferencia pelas músicas com riffs técnicos e complexos amparadas pelas letras emotivas e confessionais. O guitarrista Dylan Mattheisen usa muito a técnica de tapping, criando linhas melódicas intricadas e rápidas. As músicas frequentemente mudam de andamento e estrutura, dando uma sensação de imprevisibilidade. Vocais, intensos e às vezes gritados completam a aura autêntica do Tiny Moving Parts. A banda é formada por Dylan Mattheisen na guitarra/vocal e os irmãos Billy e Matt Chevalier na bateria e baixo, respectivamente. Midwest emo é outro termo usado para definir a sonoridade da banda. A discografia contém sete álbuns de estúdio – Deep in the Blue é o mais recente, de novembro de 2024, que reforça a identidade sonora da banda, mantendo a mistura característica de riffs intrincados, letras emotivas e energia punk. SERVIÇO Tiny Moving Parts em São Paulo Data: 13 de Julho de 2025 (domingo) Local: Casa Rockambole (Rua Belmiro Braga 119, São Paulo, SP) Ingresso: 1º Lote – Meia Entrada / Solidária: R$ 110,00 | Inteira: R$ 220,00 Venda

Com experiência completa, Incubus agrada ainda mais em São Paulo

Perto de completar apenas sete meses desde sua última apresentação no Brasil, o Incubus voltou ao país para novos shows, dessa vez para entregar toda a experiência de sua turnê Morning View + The Hits. Da última vez, no Rock in Rio 2024, com tempo reduzido e uma plateia que dividia atenção com outras atrações, o grupo entregou apenas uma demonstração do que tem performado nas apresentações para comemorar os 25 anos do álbum Morning View. Depois de passar por Curitiba, foi a vez de São Paulo receber a banda, no Espaço Unimed, na última quinta-feira (10). Na nova oportunidade em território brasileiro, agora tocando um show solo, sem nem mesmo uma banda de abertura aquecer a audiência, o Incubus soube aproveitar o espaço e o tempo. Com cerca de 9 mil pessoas em um ambiente bem mais contido do que a imensidão do Rock in Rio, a banda encontrou um público mais engajado e conectado com suas músicas. Desde a primeira parte do set, tocando Morning View do início ao fim, na mesma ordem do álbum, o grupo não economizou na qualidade de seu som. Já no petardo que iniciou a apresentação, Nice To Know You, o vocalista Brandon Boyd mostrou que os anos não afetaram sua voz, entoando a música com a qualidade das gravações de estúdio. Os efeitos criados nas pick-ups por Chris Kilmore, um dos diferenciais do som do Incubus, enriquecia os agudos e médios da guitarra de Mike Einziger, mantendo firme toda identidade que o grupo construiu e que os torna uma banda de sonoridade inconfundível — difícil de rotular, mas imediatamente reconhecível aos ouvidos de quem os acompanha. Com o público mais próximo e aglomerado, foi fácil até para quem chegou mais contido ser contagiado pelos coros que acompanhavam a cantoria de Boyd. O local também foi propício para que os efeitos visuais provocados pelas luzes do palco preenchessem o ambiente e tornassem ainda mais emocionantes faixas como Circles e Wish You Were Here, tocadas na sequência. Se o fator “espaço” estava a favor do Incubus, o “tempo” acompanhou. Aproveitando a nostalgia que seu som provoca na maioria do público, a banda seguiu confiante ao tocar as demais canções do consagrado disco homenageado. Blood on the Ground surgiu em um mini set acústico, enquanto 11am contou com um pouco mais da bela presença da mais recente integrante da banda: Nicole Row. Além de manter firme a base da música do Incubus com seu baixo, Nicole trouxe a novidade dos backing vocals femininos, acrescentando uma nova camada a muitas das músicas apresentadas durante a noite. Sobrou tempo até para homenagear canções de outros artistas, como quando Brandon e Mike se uniram para uma versão intimista de Umbrella, de Rihanna. Ou quando a banda muito bem entrosada aproveitou a base de Are You In? para executar uma tag de In the Air Tonight, dando espaço para o baterista José Pasillas executar a clássica virada de bateria de Phil Collins. Na parte final dedicada aos hits, o Incubus revisitou brevemente outros álbuns de sua discografia, tocando clássicos como Anna Molly e a (sempre) esperada Drive. Com um show de aproximadamente 1h40, embalado por coros e aplausos do público ao longo das músicas, o Incubus soube explorar a qualidade sonora e, com o espaço e o tempo a seu favor, potencializou ainda mais a conexão com seus fãs.

The Aristocrats fará dois shows no Brasil em agosto

São Paulo e Curitiba recebem em agosto deste ano os shows de retorno ao Brasil do supergrupo The Aristocrats, power trio instrumental heavy/prog formado em 2011, composto por três músicos renomados no cenário mundial: o britânico Guthrie Govan (guitarra, ex-Asia e Steven Wilson), o norte-americano Bryan Beller (baixo,tocou com Steve Vai e Joe Satriani) e o alemão Marco Minnemann (bateria, que fez testes para assumir a vaga de Mike Portnoy no Dream Theatre, além de já ter sido tocado com Steven Wilson, Steve Vai, Eddie Jobson e Trey Gunn, ex-King Crimson). O primeiro show acontece dia 20 de agosto em Curitiba, no Porão Cultural , a partir das 19h. Em seguida vem o show de São Paulo, dia 22 de agosto, no Carioca Club, também a partir das 19h. A banda divulga o quinto álbum de estúdio, Duck , lançado em 2024, voltado para fãs e crítica especializada como um dos mais versáteis inteligentes e registros do power trio. A realização da nova viagem do The Aristocrats ao Brasil, após 9 anos, é da Sellout Tours , que em 2025 também promove no país o show da banda de reggaeroots/dub Stick Figure no dia 25 de maio em São Paulo, na Terra SP. SERVIÇO The Aristocrats em Curitiba Data: Quarta-feira, 20/08/2025 Local: Basement Cultural (Rua Benvindo Valente 260, Curitiba, PR) Portas: 19h Show: 21h Ingresso Valores: 1º lote – Pista meia ou solidária: R$ 160,001º lote – Pista inteira: R$320,00 The Aristocrats em São Paulo Data: Sexta-feira, 22/08/2025 Local: Carioca Club (Rua Cardeal Arcoverde 2899, São Paulo, SP) Portas: 19h Show: 21h Ingresso Valores: 1º lote – Pista meia ou solidária: R$ 180,001º lote – Pista inteira: R$360,00 1º lote – Camarote meia ou solidária: R$ 280,001º lote – Camarote inteira: R$ 560,00

Sensação da cena punk londrina, The Chisel fará show extra em SP

Da cena punk londrina com uma mistura energética da Oi! e batidas hardcore, o The Chisel estreia no Brasil no próximo mês de maio com seu som atemporal e emocionante. Além dos shows pelo país ao lado da lenda The Exploited, que se despede dos palcos, o quinteto também fará uma apresentação solo em São Paulo, dia 6 de maio, no La Iglesia. A realização é da Agência Sobcontrole. Os ingressos já estão à venda. O The Chisel, na ativa desde 2020, formado por músicos que tocaram em Violent Reaction, Arms Race e Chubby & The Gang, ganhou holofotes de todo o mundo com o segundo álbum, What AF*cking Nightmare, com impressionantes 16 faixas ainda mais agressivas do que o potente disco de estreia, Retaliation . ‘What AF*cking Nightmare’ lembra os ouvintes de todas as coisas que são tão impactantes e rigorosas sobre a música punk: há uma vitalidade, suor tangível, sangue e pegadas de botas que deixam uma marca muito tempo depois de serem feitas. A formação atual da banda é Cal Graham (vocal), Luke Younger e Charlie Manning Walker (guitarras), Momo (baixo) e Lee Munday (bateria). “A habilidade do The Chisel em criar uma melodia marcante destaca a banda das demais. A entrega mordaz de Graham, porém melodiosa, é fundamental para a banda oscilar entre canções punk de rua de tirar o fôlego e canções cantadas em coro triunfantes que até mesmo o fã de rock and roll mais medroso não conseguiria deixar de apreciar”, escreveu a conceituada revista digital Pure Noise sobre os ingleses que são aguardados com fervor pelos fãs brasileiros. O outro show do The Chisel em São Paulo acontece dentro do Upfront Festival, dia 11/05, no Carioca Club. As demais bandas do fest são The Exploited, Fang (Reino Unido), Escalpo, Urutu e Punho de Mahin. Ingressos já estão à venda. The Chisel (Reino Unido) no La Iglesia (SP) Data: 6 de maio de 2025 Local: La Iglesia, em São Paulo/SP Endereço: Rua João Moura, 515 – Pinheiros Bandas convidadas: Arize e Escalpo

Popload Gig anuncia Kim Gordon e The Lemon Twigs para shows no Cine Joia

Idealizado pelo Popload e realizado pela Time for Fun, o Popload Gig segue consolidando sua história como uma das principais plataformas de música ao vivo no Brasil. Neste ano, o projeto leva ao Cine Joia, na capital paulista, dois shows que reafirmam sua identidade e compromisso com a música alternativa global: na sexta-feira, dia 30 de maio, o duo The Lemon Twigs sobe ao palco com seu pop psicodélico inspirado nos anos 70. No domingo, dia 1º de junho, Kim Gordon , ícone do rock experimental e fundadora do Sonic Youth, encerra a concorrida programação de shows oferecidos pelo Popload. Na noite do The Lemon Twigs, Tim Bernardes será atração de abertura com um DJ set em vinil. Já para a apresentação de Kim Gordon, que sobe ao palco é Moor Mother. Camae Ayewa (Moor Mother) é musicista em turnê nacional e internacional, poeta, artista visual e professora de composição na USC Thornton School of Music. Seu trabalho abrange diversos gêneros, desde a música eletrônica até o free jazz e a música clássica. Suas obras já foram apresentadas no Museu Guggenheim, no The Met, no Carnegie Mellon e no Carnegie Hall, na Documenta 15, no Festival de Jazz de Berlim e no Festival de Glastonbury. Com mais de 50 edições realizadas em São Paulo e outras capitais, esta série de apresentações é considerada a mais consistente em atividade no país. Desde 2009, o Popload Gig já trazia ao Brasil nomes como Nick Cave & The Bad Seeds, LCD Soundsystem, Air, Tame Impala, Feist, Metronomy e mais recentemente Travis, The Hives e Franz Ferdinand, sempre oferecendo ao público uma curadaria inovadora e relevante. Agora, Kim Gordon e The Lemon Twigs se unem essa história. Além das noites no Cine Joia, Kim Gordon e The Lemon Twigs também integram o line-up do Popload Festival 2025 ao lado de Norah Jones, St. Vincent, Terno Rei & Samuel Rosa e Tássia Reis, que acontece em 31 de maio no Parque Ibirapuera, reunindo artistas de diferentes vertentes e gerações da música. Os ingressos para os shows paralelos de Kim Gordon e The Lemon Twigs no Cine Joia já estão disponíveis para compra no site oficial e ponto de venda oficial. Um lote promocional limitado e com valor especial oferece ingressos a R$175,00 (meia-entrada legal) e R$350,00 (inteira). Mais informações podem ser obtidas nos canais oficiais do Popload e no site da Tickets for Fun. POPLOAD GIG 2025 Realização: Popload The Lemon Twigs Data: 30 de maio, sexta-feira Local: Cine Joia, São Paulo Horário: 21h00 Capacidade: 900 pessoas * Kim Gordon Data: 1 de junho, domingo Local: Cine Joia, São Paulo Horário: 20h00 Capacidade: 900 pessoas Ingressos venda geral – Lote Promocional : Meia Entrada: R$ 175,00 Inteira: R$ 350,00 Ingressos venda geral – Primeiro Lote (a partir dos ingressos do lote promocional esgotados) : Meia Entrada: R$ 190,00 Inteira: R$ 380,00