“Nada Vai Durar” é o single de estreia da Fatigati, banda que ‘nasce sem pressa, mas com intensidade’

Formada em Poços de Caldas, Minas Gerais, pelo vocalista e guitarrista paulista Michel Angelo, a banda de hardcore melódico Fatigati lançou nesta segunda-feira (15) o single Nada Vai Durar. A música, que mistura elementos do punk e de post-hardcore marca a estreia da banda, composta ainda por Luciano “Shan” no baixo e Elvis Vitório na bateria. De acordo com Michel Angelo, Nada Vai Durar, assinada pelo selo independente Tapebox Records, é um mergulho no luto e na impermanência. “A faixa nasceu da morte repentina de um primo muito jovem e traduz em versos crus a dor de lembrar de quem não volta mais, a raiva diante da finitude e a crítica ao apego a divindades e promessas de salvação que tantas vezes revelam mais hipocrisia do que consolo”, revela o vocalista. “A música reflete a fragilidade da vida como um diálogo interno em colapso, vários eus tentando suportar a ideia de que no fim nada permanece. Ao mesmo tempo, deixa uma reflexão otimista: é justamente porque nada dura, seja dor, sofrimento, alegria, prazer, nascimento ou morte, que vale viver intensamente o agora”. Com mixagem e masterização de Anderson Kabula, da banda Ordinals, de Aracaju (SE), Nada Vai Durar foi produzida pelo próprio Michel Angelo no home studio da banda. Já as vozes foram registradas no Jam Studio com a colaboração de Christian Lago. O vocalista diz que a banda Fatigati nasce sem pressa, mas com intensidade. “A Fatigati não busca seguir fórmulas ou revolucionar a música, mas criar algo honesto, intenso e emocional. O objetivo não é buscar mercado ou números, e sim manter viva a chama da cena underground. Queremos tocar onde fizer sentido, mesmo que poucas vezes ou para poucas pessoas, lançar materiais físicos em pequena escala e inspirar novas bandas”. Confira o vídeo de Nada Vai Durar abaixo

Toda Vez, Primeira Vez é o terceiro single da banda paulistana Walfredo em Busca da Simbiose

Toda Vez, Primeira Vez é o terceiro single da banda paulistana Walfredo em Busca da Simbiose, que antecede a chegada do tão aguardado terceiro disco do projeto, intitulado como Mágico Imagético Circular, produzido por Lou Alves, e que será lançado ainda este ano em parceria com o selo independente Balaclava Records. Entre versos e ecolalias, a banda nos apresenta a nova faixa com uma roupagem atípica das anteriores, ritmos mancos e timbres aparentemente incomuns, ruídos fluidos, barulhinhos, mas misturados a melodias coloridas, saborosas, fáceis de cantar. Cuidado! A música pode ser viciante como vídeo game, e nos convida a fechar os olhos e sentir todo um universo gamificado dos anos 80/90 a nossa volta. Meio nintendo, meio mega drive, não importa, a faixa conduz há um universo meio “16/ 8-bits.” Com um refrão marcante; Que toda vez, seja a primeira vez podemos cantar sem medo de sermos felizes. “Arranjei essa canção pra ser divertida, embora fale de amor próprio, e abandono. Eu gosto do contraste e de todo enigmatismo que envolve. Quem tem medo do abandono, geralmente nos abandona. Mas nós não, nós não vamos nos abandonar”, pontua Lou Alves, vocalista e idealizador do projeto. A arte da capa foi feita pela designer e ilustradora Lis Ayrosa, o single e todo disco que está por vir foi produzido e mixado por Lou Alves, baterias gravadas por João Lopes, captadas por Fernando Rischbieter e Masterizado por Pedro Vince na Matraca Records. Walfredo em Busca da Simbiose nasceu em 2016, e é idealizado por Lou Alves (Guitarrista, Compositor e produtor) , que atualmente conta com os melhores músicos do mundo, Uiu Lopes (baixo), João Lopes (bateria) e Dizzy Vargas (sintetizadores).

Emmano saúda Iemanjá e mergulha em nova fase com o single Rainha do Mar

Entre marés e melodias, um novo ciclo nasce para Emmano. Batizado na umbanda, o cantor entrega ao mundo Rainha do Mar, um canto sagrado que reverencia Iemanjá, a grande mãe das águas, guardiã dos mistérios e acolhimento. “Poder transformar minha fé e minha entrega espiritual em música, reverenciando a energia, proteção e o acolhimento de Iemanjá é uma realização pessoal e um convite para sentir a vibração, mergulhar nas ondas da fé e celebrar a religião com respeito e devoção”, compartilha o artista, que tem raízes musicais fincadas no reggae. Com 156 mil seguidores em seu Instagram e mais de 11 mil ouvintes mensais no Spotify, Emmano carrega o legado do pai, Vagner Beraldo (Água de Coco), mas agora sua voz se ergue como prece. O novo momento tem viralizado nas redes sociais e atingiu um novo público ao mostrar sua fé e devoção pelo sagrado.  Gravada na Blessed Records, estúdio pioneiro e especializado em reggae, Rainha do Mar foi produzida por Thiago Jahbass — que já assinou obras ao lado de nomes como Armandinho e Hélio Bentes — e ganhou corpo com Bruno Chelles (3030) e Gabriel Gimenez. Juntos, deram forma a uma melodia que desliza como onda serena, evocando a leveza do axé e a imponência da ancestralidade.  O videoclipe, filmado nas praias do Rio de Janeiro sob a direção de Diego Barral (que também comandou o registro de “Mais que Desejo”, parceria das bandas Ponto de Equilíbrio e Maneva), é um ritual imagético. As águas, o horizonte e o corpo do cantor em comunhão revelam um elo profundo entre natureza e religiosidade afro-brasileira. “Reverencio a energia, a proteção e o acolhimento da grande Orixá das águas salgadas diretamente do lugar que sinto essa comunicação e conexão fluindo com ela”, afirma Emmano, em entrega plena. Não se trata apenas de mais um lançamento. É o anúncio de uma nova fase: o artista agora assume sua caminhada espiritual como parte inseparável da sua arte. E prepara, ainda para este ano, um álbum que trará sonoridade brasileira, ritmos afro-brasileiros e a força de um chamado ancestral.

Entrevista | André Rossi – “Essa experiência me moldou e acabou aparecendo nas letras”

O cantor e compositor André Rossi vem colhendo bons frutos com o single Ska Punk, faixa que antecipa seu primeiro álbum de estúdio, Errado é Não Correr o Risco, que deve ter mais um som revelado em breve. Com fortes influências de Charlie Brown Jr., NOFX e nomes do pop punk californiano, Rossi mistura energia, crítica social e sonoridades que vão do ska ao hardcore. Em entrevista ao Blog n’ Roll, ele falou sobre a parceria com a banda DuPont, a cena underground, o conceito do novo disco e os álbuns que marcaram sua trajetória. Como foi misturar ska e punk no seu novo single? Tem tudo a ver com Charlie Brown Jr., mas também com Nofx. Essa mistura já existe há anos, mas sempre me fascinou porque são origens muito diferentes: o ska vem do reggae jamaicano, o punk nasceu como movimento na Inglaterra. Juntos, eles criam um choque de ritmos e de ideologias. No single, tentei trazer o ska, o punk e o ska punk em si, somando ainda influências de Blink-182 e Offspring. Você disse que a música é um grito contra as amarras sociais. O que te inspirou? Na verdade, é um reflexo pessoal. Saí de casa aos 16 anos e passei por muitas situações de indiferença e frieza. Vindo do interior de Minas, onde tudo é mais caloroso, foi um choque. Essa experiência me moldou e acabou aparecendo nas letras. O single nasceu também da conexão com a Dupoint, banda que se tornou minha família nessa caminhada. E essa parceria com a Dupoint? Vocês já trabalharam juntos antes? É natural. Somos amigos e dividimos referências. A música foi mostrada ao Thiago e ele já topou gravar. Não é algo comercial, é verdade. O mesmo acontece com outras bandas próximas, como Navala e Banana Kush. Criamos um movimento baseado em amizade e troca real, não em business. Quais bandas da cena atual você tem acompanhado? No Brasil, cito Dupoint, Banana Kush, Navala, Lil House e Frizz, além do Piedro, novo artista lançado pela Base. De fora, gosto de Jack Kays e The Paradox, ligados ao Travis Barker, e também artistas como Yungblud. Tem muita coisa nova surgindo. O que pode adiantar do álbum Errado é Não Correr o Risco? O nome resume minha trajetória: sair de uma cidade de 20 mil habitantes para tentar a sorte em São Paulo. O disco tem 11 faixas produzidas pela Base Company, cada uma com uma sonoridade diferente, ska, hard rock, pop punk. Depois de Ska Punk, o próximo single será Fodas, mais leve e divertido, mas ainda com pegada de protesto. A ideia é lançar cerca de quatro faixas antes de liberar o álbum inteiro ainda este ano. Quais três álbuns mais te influenciaram?

Kneecap lança single Sayōnara, em colaboração com Paul Hartnoll

O Kneecap lançou o videoclipe de Sayōnara, uma faixa inédita e independente escrita e gravada em colaboração com Paul Hartnoll, do Orbital. Dirigido por Finn Keenan, o vídeo conta com a participação de Jamie-Lee O’Donnell, conhecida por seu papel como Michelle na aclamada série Derry Girls. “Tive o melhor momento filmando o videoclipe de Sayōnara. Além de ser uma faixa absolutamente incrível, o vídeo — intenso e ao mesmo tempo eufórico — certamente será lembrado. A criatividade e a visão do diretor Finn criaram um ambiente fantástico para todos nós construirmos algo realmente especial. Fiquei muito feliz por ter sido convidada a participar deste projeto, especialmente por já ser uma grande fã da música do Kneecap e admiradora do trabalho deles como um todo”, comentou Jamie-Lee O’Donnell sobre sua participação no vídeo. Além do lançamento digital de Sayōnara, a faixa também estará disponível em um vinil 12” duplo lado A, junto com o hino de verão The Recap, no qual o trio de West Belfast colaborou com o produtor de drum & bass Mozey (via Rinse). O vinil de 12” estará disponível nas cores verde e preto. A edição em vinil verde, que estava disponível exclusivamente pelo grupo do Kneecap no WhatsApp, já esgotou na pré-venda, enquanto a versão preta está disponível para pré-venda agora e será lançada amplamente no varejo em 10 de outubro. Ouça Sayōnara, do Kneecap

Sergio Sacra mostra rock cru emotivo em Meu Maior Fardo é Você

O músico sergipano Sergio Sacra lançou o single Meu Maior Fardo é Você, segundo trabalho inédito desde o álbum de estreia Duvide dos Astros. A canção é definida pelo próprio artista como um rock em sua mais pura essência, trazendo guitarras marcantes, um instrumental carregado e uma melodia intensa. O clipe da faixa será lançado no próximo dia 10. “Estou me afastando um pouco do folk que explorei no primeiro álbum e me reconectando com o rock que já fiz antes, mas agora com a maturidade das letras do momento presente”, afirma. A faixa tem origem ainda no período da banda Origami Aquém, mas só agora ganhou vida própria. “Gravei sem tanta convicção, mas o produtor e os músicos adoraram o resultado. Com o tempo, passei a enxergar a força da música também”, conta. A letra fala sobre rancor e inconformidade diante de atitudes de pessoas que parecem sempre agir contra você. Embora alguns possam associar a um tema amoroso, a intenção é mais ampla: uma catarse emocional, como se fosse um sermão diante de quem insiste em complicar a vida alheia. O lançamento reúne músicos parceiros de longa data. Sacra toca guitarra base, faz os vocais e é o autor da letra: Vivico (bateria), Vítor Brito (guitarra solo), Igor Kineli (backing vocals) e Daniel Hamtaro (teclados). A produção, mix e master é assinada por Vivico no estúdio Doghouse Audio, em Aracaju (Sergipe). Ouça Meu Maior Fardo é Você

Entre bolero, tango e rock, banda Espelho do Zé apresenta o single “Contradiz”

O Espelho do Zé lança nesta sexta-feira (29) a faixa Contradiz, terceiro single do próximo EP Reflexo do Amanhã. A música traz um encontro entre intensidade dramática e influências da música latina, como bolero e tango, sem abrir mão do peso do rock que sempre acompanhou a trajetória da banda paulistana. A canção nasceu a partir de uma ideia do baixista Gabi Schubsky, que trouxe melodia e letra sobre uma harmonia já existente. A vocalista Mariana Cintra completou a narrativa com novos versos, transformando a composição em um retrato denso sobre os impasses de um relacionamento em colapso. O resultado é um contraste entre lirismo e frustração, um reflexo das contradições éticas e emocionais que permeiam a obra. “Contradiz é sobre o conflito entre aquilo que se sente e aquilo que não se sustenta mais. Ela traz um peso dramático, mas ao mesmo tempo a beleza da música latina”, resume a banda. O single reforça o espírito coletivo de Reflexo do Amanhã, em contraponto ao processo criativo mais individualizado do trabalho anterior. O EP bebe de referências que atravessam gerações, de Novos Baianos e Caetano Veloso a Los Hermanos e Pitty, abrindo espaço para novas experimentações sonoras. Outro destaque deste momento é o retorno do guitarrista Leandro Rodrigo, que não participa das gravações do EP, mas volta aos palcos para injetar novo fôlego à formação e pavimentar os próximos passos da banda. A produção é assinada por Thiago Barromeo, que já trabalhou com nomes como Mano Brown, Black Alien e Ana Cañas. A identidade visual segue a mesma linha do EP, tendo a flor como elemento central, agora tensionada por cores e contrastes que reforçam a dualidade entre vida e sombra, beleza e desconforto. Com mais de uma década de estrada, o Espelho do Zé segue se reinventando. Formada em 2014, a banda é composta hoje por Mariana Cintra (voz), Gabi Schubsky (baixo), Leandro Rodrigo (guitarra) e André Guaxupé (bateria).

Kings of Leon lança We’re Onto Something, com Zach Bryan

O Kings of Leon lançou o single We’re Onto Something com participação de Zach Bryan, via Love Tap Records, selo próprio da banda distribuído pela Virgin Records. No último fim de semana, Zach Bryan se juntou ao Kings of Leon no palco durante o show lotado no Golden Gate Park para uma apresentação surpresa da nova colaboração. We’re Onto Something sucede a colaboração de enorme sucesso Bowery, lançada recentemente com Bryan em 8 de agosto. A música estreou em 1º lugar no Spotify nos EUA. Após a estreia de We’re Onto Something, Caleb Followill voltou a se juntar ao set de Bryan em uma nova performance de Bowery, que colocou o público de pé.

Yellowcard revela single “Bedroom Posters”; veja lyric video

O Yellowcard lançou seu quarto single, Bedroom Posters, extraído do aguardado álbum Better Days. Better Days é o primeiro álbum completo da banda em quase dez anos e estará disponível em 10 de outubro. O disco foi coproduzido por Travis Barker, que toca bateria em todas as faixas. Até o momento, Better Days, honestly I e Take What You Want já acumularam mais de 6,4 milhões de streams desde o lançamento. O single Bedroom Posters é dedicado a todos que guardam lembranças carinhosas de sua cidade natal. O vocalista Ryan Key comenta: “Você já voltou para visitar sua cidade natal e se sentiu esmagado por todas as memórias que levaram ao dia em que você partiu? Já sentiu que se estabelecer em algum lugar significava abrir mão do seu sonho? Se sim, Bedroom Posters é para você.” Este novo álbum apresenta o melhor da banda, agora com uma paixão renovada pela música que fazem. O grupo concordou que não valeria a pena criar um novo disco se ele não fosse o melhor de sua carreira. Recusaram-se a apressar o processo e, pela primeira vez, se permitiram pedir ajuda. Ryan Mendez convidou seu amigo de longa data Nick Long para participar das sessões de composição, e foi através de Long que Barker entrou no projeto, assumindo as baterias e a produção de todo o álbum. “Comecei o disco sendo uma versão de mim mesmo e saí do outro lado transformado”, diz Ryan Key, que credita a Barker um impacto significativo em seus avanços pessoais e criativos no estúdio. “Entrei sabendo que precisava de ajuda. Saí compondo como se tivesse 19 anos novamente.” O retorno do Yellowcard aos palcos brasileiros marca um dos momentos mais aguardados desta nova fase da banda. Em agosto, o grupo desembarca no país para uma série de apresentações: no dia 23 em Curitiba, no Estádio Couto Pereira; no dia 27 no Rio de Janeiro, na Jeunesse Arena; e em São Paulo, com duas datas — uma performance no Tokio Marine Hall no dia 29 e outra no Allianz Parque no dia 30. Formado em Jacksonville, Flórida, em 1997, Yellowcard tornou-se uma das bandas mais influentes da cena alt rock dos anos 2000. Conhecida por misturar o pop punk energético com o violino como marca registrada, seu álbum de 2003, Ocean Avenue, foi certificado platina, com a faixa-título alcançando certificado duplo-platina. Com mais de 4 milhões de álbuns vendidos mundialmente e mais de 1 bilhão de streams, a banda está pronta para um sucesso ainda maior nesta nova fase. Após encerrar as atividades em 2017, Yellowcard se reuniu em 2022, iniciando uma nova era criativa com uma turnê global.