Terno Rei anuncia novo álbum com “Nada Igual” e “Viver de Amor”

A banda paulistana Terno Rei deu início à divulgação de seu quinto álbum de inéditas, com lançamento em abril pela Balaclava Records. Para isso, o grupo decidiu apresentar duas canções de seu novo material, Nada Igual e Viver de Amor. A primeira, reforça a veia pop e oitentista já características da banda, com mais intensidade que em trabalhos anteriores. “A energia pulsante e o ritmo em Nada Igual representam muito bem nosso momento atual, além de trazer elementos marcantes presentes no disco”, aponta Ale Sater, vocalista, compositor e músico na banda. Já a faixa Viver de Amor apresenta um lado mais íntimo e contemplativo do álbum, abrindo caminho para novas sonoridades e sensações, como dirigir tranquilamente por uma longa estrada. “Essa é uma das nossas favoritas da carreira. É unânime entre nós que ela se destaca e soma a essa nova fase que vivemos. Traz uma proposta diferente do outro single e ao que já fizemos no passado, então julgamos que seria interessante mostrar esse outro aspecto do disco”, comenta o guitarrista e tecladista Bruno Paschoal. A faixa também vem acompanhada de plano sequência dirigido por Felipe Fonseca. O novo trabalho conta com a produção de Gustavo Schirmer, multi-instrumentista curitibano que também assinou os dois álbuns mais recentes da discografia do Terno Rei, os bem sucedidos Violeta (2019) e Gêmeos (2022), e mixagem do francês Nicolas Vernhes, que já trabalhou com nomes como The War on Drugs, Wild Nothing e Deerhunter. Terno Rei se tornou um dos principais nomes da música alternativa brasileira contemporânea da última década. Com letras confessionais que atravessam gerações, atreladas a uma sonoridade única que transita por gêneros como dream pop, pós punk e rock alternativo, o quarteto se tornou referência por sua sensibilidade e melancolia cativantes. Formado em São Paulo em 2010, o grupo é composto por Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso.

Jorja Smith anuncia segundo álbum de estúdio; ouça dois singles

A cantora Jorja Smith está de volta. Após os elogiados singles Try Me e Little Things, ela confirmou o lançamento de seu aguardado segundo álbum, falling or flying, para 29 de setembro por seu próprio selo, FAMM. Reconhecida por uma visão única e cheia de personalidade do R&B, unindo pop, alternativo, jazz e sensualidade, Jorja traz no novo álbum uma declaração de que sua compreensão da vida, seus relacionamentos e seus sentimentos se aprofundaram e amadureceram à medida que ela completa 26 anos. “E, apesar de tudo”, diz ela, “é definitivamente uma jornada que acabei de começar. Isso é o que é louco. Ela está apenas começando”. Composto por uma batidas profundas e vibrantes, linhas de baixo aceleradas e ganchos irresistíveis, falling or flying segue o mesmo ritmo da mente de Jorja. “Eu não desacelero o suficiente”, diz ela. “Esse álbum é como meu cérebro. Há sempre muita coisa acontecendo, mas cada música é definitivamente um momento de paralisação”. Grande parte da energia criativa que moldou o álbum surgiu de sessões de estúdio com a dupla de produtores DAMEDAME* na cidade natal de Jorja, Walsall. O álbum é um passeio sonoro por suas emoções nos dois anos desde que lançou seu último trabalho, “Be Right Back”. “Ele fala sobre rompimentos, relacionamentos com meus amigos, velhos amigos, comigo mesma. É definitivamente sobre muitos relacionamentos, mas posso cantar cada música que escrevo para mim mesma”, conta a artista. Uma das principais novas vozes britânicas, Jorja Smith quer se reinventar e se desafiar para além de sua reputação elogiada como intérprete e compositora, por conseguir colocar emoções à flor da pele. Há pouco mais de cinco anos desde o aclamado álbum Lost & Found, e ao respiro que foi o EP Be Right Back, ela reflete sobre sua jornada. “O EP fez exatamente o que eu queria: foi uma espécie de sala de espera para que as pessoas soubessem que logo eu estaria de volta”, resume ela, que tem um público fiel no Brasil, com São Paulo sendo a terceira cidade no mundo que mais consome sua música. Nessa nova fase, a artista se reconectou consigo mesma como compositora e mulher, e mostrou postura e sonoridade renovadas. “Gosto desse mundo em que acabei de entrar, e estou sempre descobrindo coisas. Essa é a primeira vez que lanço algo que sinto que se conecta exatamente com o presente”, diz ela.

Skipp lança singles que unem indie rock e ritmos nortistas

O indie rock sideral se encontra com os ritmos do Amapá e do Caribe nos novos singles do cantor amapaense Skipp, Endless Nights, com participação da cantora YMA, e MARS. Ambas as canções trazem influências de ritmos da fronteira do Amapá, com uma sonoridade que traz camadas caribenhas e chiptune, sem jamais esquecer do indie rock. Os singles já estão disponíveis nas principais plataformas de streaming. “Os novos singles exploram uma nova sonoridade pro projeto, buscando ritmos nas minhas raízes regionais. Endless Nights, com a participação da multiartista YMA, traz uma mistura de gêneros musicais da fronteira do Amapá atrelados a uma estética sintética pop temperada com a nostalgia do chiptune. Já MARS une referências como o Daft Punk, Julian Casablancas e Gorillaz para um encontro com as guitarras e sonoridades nortistas de influência caribenha”, define Skipp. Os singles embora separados, trazem juntos as aventuras do pirata cósmico Skipp, persona que acompanha o cantor desde o EP de estreia, Blast Off! (2020). A canção de abertura, Endless Nights, traz um diálogo entre o personagem principal e a imensidão das estrelas, no melhor estilo Ziggy Stardust, expressando amor por uma personificação do cosmos. Já em MARS, o ouvinte é transportado para um loop hedonístico-lisérgico no subsolo do planeta Marte, incluindo também a ressaca que vem com essa mudança de ares. A sonoridade de SKIPP traz fortes influências do indie rock dos anos 2000, e a linguagem chip tune. Sem esquecer suas raízes amapaenses, o músico acrescenta o batuque e o marabaixo. Como se coletasse referências em múltiplos universos, Skipp vai de Ziggy Stardust até Koji Kondo, um dos maiores compositores da Nintendo. Ouvintes atentos irão captar a influência de Super Mario Bros, Zelda e tantos outros clássicos. Os singles contam com a banda que acompanha Skipp (guitarra e voz), formada por Marco Trintinalha (bateria), Colinz (guitarra), Leon Sanchez (sintetizadores), Bruno Mont’Alverne e Vinícius Scarpa (baixo). As faixas foram produzidas por Colinz, enquanto as composições são: Endless Nights, por Skipp is Dead e YMA, e Mars por Skipp is Dead. As artes das capas são de Skipp is Dead, com props das capas confeccionadas por Jahvalli (Jahvacorp). Agradecimento especial a Fernando Rischbieter (Matraca Records) e Patrícia Bastos (Topaza Pella Produções).

Albert Hammond Jr divulga oito faixas do novo álbum; ouça!

O guitarrista Albert Hammond Jr, membro fundador do The Strokes, compartilhou oito novas músicas de seu aguardado álbum solo Melodies On Hiatus. Aliás, tambem soltou um vídeo de Old Man, o próximo de uma série de vídeos dirigidos por Angela Ricciardi e Silken Weinberg. “Old Man é uma música sobre a passagem do tempo e as realizações que vêm com ela,” diz Albert Hammond Jr. “Musicalmente, ela chegou até mim mais rapidamente do que qualquer outra música do disco. Até mesmo a introdução de Colin que foi feita em um único take. Ele nem sabia o que ia tocar. Ele simplesmente tocou e nunca consegui superar isso. Foi um momento incrível de se participar.” Melodies On Hiatus será lançado na íntegra dia 23 de junho pela Red Bull Records. “Estou passando por mudanças e essas músicas refletem comportamentos e momentos meus que, com o passar do tempo, tomaram forma e se tornaram universais”, explica Hammond Jr.  “Sempre me perguntam sobre o significado ou o panorama geral desse álbum, mas o fato é que escrever músicas e criar é quem eu sou e parece ser a razão da minha existência. Meu objetivo é fazer com que minha música seja parte da vida de alguém, parte de seu ciclo, e essa parece ser a melhor coleção de músicas que já fiz e minha melhor tentativa de alcançar isso.” As oito novas músicas, seguem a faixa 100-99 lançada anteriormente com a participação de GoldLink. Além disso, Hammond Jr recentemente confirmou sua turnê On Hiatus em setembro, incluindo datas esgotadas em Nova York e Los Angeles, com Rainsford como apoio e datas adicionais em Los Angeles e Santa Ana anunciadas hoje – veja o roteiro completo abaixo e compre ingressos aqui. Com contribuições de GoldLink, Steve Stevens, Matt Helders e Rainsford, Melodies on Hiatus tem produção de Gus Oberg e foi escrito remotamente com Simon Wilcox, mixado por Tony Hoffer (Beck) e masterizado por Dave Cooley (Paramore).

Supergrupo santista Apnea lança álbum de estreia, Sea Sound

Após meses de trabalho, a banda santista Apnea lançou o tão aguardado álbum de estreia, Sea Sound, na última sexta-feira (9). A produção veio acompanhada do videoclipe da canção Highs and Lows. Com proposta de apresentar um som influenciado pela música dos anos 1970 e 1990, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock, a banda Apnea construiu seu som com influências que passam por A.S.G., Fumanchu, Alice in Chains, Soundgarden, Cave In, até Led Zeppelin e Black Sabbath. O álbum Sea Sound traz uma mistura ímpar e única de sonoridades. Em resumo, faz com que o Apnea alcance originalidade e personalidade dentro de elementos tradicionais das décadas citadas acima. Formada por músicos experientes com projeção e extensa carreira, o quarteto é considerado como um supergrupo com status de local hero no Brasil. A Apnea conta com membros das bandas Ratos de Porão, Garage Fuzz e Bayside Kings.

Sticky Fingers lança quinto álbum de estúdio; ouça Lekkerboy

A banda australiana Sticky Fingers está com álbum novo na praça. Lekkerboy é o reflexo da jornada em que o Sticky Fingers esteve até agora. Escrito durante a pandemia e com os integrantes isolados um do outro, morando em diferentes lugares do país, a banda acabou se reconectando para fazer alguns de seus melhores trabalhos até hoje. O baterista Eric “Beaker Best” da Silva Gruener compartilhou seu pensamento sobre o novo álbum. “Mesmo quando o mundo para, nossa história continua se desenrolando e somos bons em capturar essa história. Lekkerboy está aberto à sua própria interpretação e a poesia é deixada para ser tomada… mas para mim este álbum é potente e já soa nostálgico – é grande e cheio de coração”. >> Confira entrevista com o Sticky Fingers sobre o Lekkerboy O tecladista Daniel “Freddy Crabs” Neurath explica: “O momento era muito forte e as sessões de gravação resultantes no Grove afirmaram ainda mais o quão grande todas essas músicas eram. Lekkerboy é o nosso maior e mais longo álbum, pelo qual eu sei que os fãs estão loucos. Estou muito orgulhoso do que alcançamos e mal posso esperar para levar isso ao mundo. É hora do bop!” A banda segurou Lupo the Wolf até o fim, pois sabiam que era algo que os fãs iriam adorar e queriam fazer um momento em torno da música e do videoclipe. Um “clássico” Sticky Fingers, com todos os sons certos nos lugares certos, estão muito animados em lançar. Para o guitarrista Seamus Coyle, Lupo The Wolf tem muita energia. “É uma música bombástica. É suja, é legal e tem um retrocesso às nossas coisas antigas, mas também avança de uma maneira nova. O clipe dela é foda. Dizza disse que estava lendo sobre esse cara Lupo The Wolf, e Pats tipo foda-se, vamos escrever sobre isso. Foi uma das primeiras sessões que fizemos em Wollongong, então realmente levantou o ânimo desde o início e fez a bola rolar.”

Detonautas libera vídeo do single Medo e divulga set no Lollapalooza

Escalados para o Lollapalooza 2022, nesta sexta-feira (25), o Detonautas vem do lançamento de dois álbuns: Esperança (2022) e o Álbum Laranja (2021). Além disso, hoje, o grupo divulgou o visualizer da música Medo, com participação de Frejat. Como uma banda de rock que faz o seu contundente papel crítico há tempos, o Detonautas vem se posicionando com suas canções. São músicas lançadas com temas que abrangem interesses do povo brasileiro, seja com temática social ou política, como os últimos lançamentos durante o período de isolamento social, que incluem o Álbum Laranja. Já “Esperança” passa longe da política, incluindo uma regravação de Amanhã é 23, do Kid Abelha. O álbum foi gravado no início da pandemia, entre abril e agosto de 2020. No repertório do show do Lolla, Carta ao Futuro e Racismo é Burrice, do Álbum Laranja, A Quem Precisar de Mim, do Esperança, Ilumina o Mundo, single de 2019, além de clássicos da banda. Confira abaixo o visualizer de Medo Set list do Detonautas no Lolla Carta ao futuro Racismo é burrice O dia que não terminou Ilumina o Mundo Quando o sol se for O amanhã Você me faz tão bem Olhos certos A quem precisar de mim

Entrevista | Alice Merton – “Aprendi com a música a não me pressionar tanto”

O início da carreira da cantora alemã Alice Merton foi arrasador. Em pouco mais de cinco anos de estrada, ela já acumula mais de 650 milhões de streams, um mega hit, além de uma temporada vitoriosa como treinador na edição alemã do The Voice. No entanto, a autora de No Roots não vai parar aí. Quase três após seu disco de estreia, Mint, Alice Merton já prepara o sucessor, ainda sem nome, mas com três singles incríveis: Vertigo, Hero e Island. Em entrevista ao Blog n’ Roll, via Zoom, Alice Merton revelou que não se sente pressionada para lançar algo tão estrondoso como o seu primeiro álbum. “Só quero conectar pessoas e sentimentos”, resume. Confira abaixo a nossa entrevista com Alice Merton. Vertigo, Hero e Island são ótimas amostras de sua nova fase. Elas compõem um álbum cheio? Sim, elas são parte de um álbum que está chegando. Não posso dizer exatamente quando esse álbum chega, mas deve vir no começo de 2022. E os fãs podem esperar várias partes diferentes de mim. Decidi que gostaria de trabalhar com vários produtores nesse álbum, então sinto que ele consegue ser colorido e obscuro. Não posso dizer que é só um álbum divertido, porque todos nós passamos por momentos muito complicados nos últimos anos, então isso acabou refletido no álbum. Hero parece autobiográfica. Ela tem a ver com sua jornada nos últimos meses? Absolutamente. Tudo que você ouvir ou sentir desse álbum vem de alguma parte de mim, porque fui a única que escreveu as letras. Todas as músicas representam algum sentimento que tive neste ano ou no ano passado. E foi uma jornada interessante fazer isso. A pandemia atrapalhou de alguma forma a gravação do álbum? Na verdade, no começo de 2020 eu queria ir para os EUA para trabalhar com esses produtores, porque moro na Europa, e todos estavam lá. Mas a covid chegou e mudou todos os meus planos. Então, encontrei produtores em Berlim que já tinham trabalhado comigo. E foi ótimo trabalhar com eles. Me diverti muito. O que você trouxe de inspiração para essa sonoridade tão distinta entre seus singles? Ouço muita música, para ser honesta. Mas, na realidade, tento me deixar inspirar pela visão dos produtores e pelo que sinto no momento também. Todo sentimento que tenho, tento colocar em palavras ou em música. E dependendo do sentimento, é assim que a música vai sair. Então, acho que vai muito da mágica do momento. Deixo o sentimento me levar. Como está sua expectativa para a volta aos palcos? Vertigo tem tudo para ser muito grandiosa nos shows. Nós já temos alguns shows na Alemanha neste ano. E sobre Vertigo, não sabia onde colocá-la no começo, porque é uma música vocalmente muito difícil de se cantar. Quando a canto, minha garganta fica um pouco cansada. Por isso pensei em colocá-la no meio do show. Sabe aquele momento que a empolgação diminui um pouco e até os fãs podem respirar um pouco? É antes desse momento que Vertigo vai entrar. Vertigo também chegou com uma produção audiovisual incrível. Queria que você falasse um pouco como foi essa gravação. O vídeo foi muito divertido de se fazer. Fiz com uma diretora que já conhecia e amava o estilo. Só expliquei o que queria e como me sentia, e ela trouxe ótimas ideias. Foi muito divertido e confortável trabalhar com ela. E tivemos um vídeo bem legal como resultado. Island veio como b-side de Hero. Apesar da sonoridade distinta, você acredita que elas conversam entre si? Acho que de vez em quando é legal quebrar essa estrutura de ter um single e pronto. As duas músicas significam muito para mim de formas bastante diferentes. Por isso o conceito de b-side. São músicas bem diferentes, mas que pertencem uma a outra. Mint, seu primeiro álbum de estúdio, foi um sucesso imenso. Você se sente pressionada para manter o sucesso comercial? Estou indo com o flow. Se tem uma coisa que aprendi com a música é não se pressionar tanto. Você pode contratar os melhores produtores do mundo, mas não é isso que vim para fazer. Não penso em fazer o melhor álbum do mundo, mas penso em fazer o melhor álbum para mim, o mais honesto. E é assim que gosto de fazer música. Minha intenção é fazer com que as pessoas criem alguma relação com as canções, que elas sintam um pouco do que me inspirou em cada uma. Tentei me distanciar daquele ‘você tem que ser a melhor e tem que ser única’. O primeiro álbum saiu só com as coisas que vieram de mim, então busquei produtores diferentes para explorar coisas que poderiam surgir de diferente e trazer naturalmente a inspiração. É isso que tenho feito. Só quero que as pessoas entendam e curtam o álbum. Nunca foi meu objetivo ter o melhor álbum do mundo, só quero conectar pessoas e sentimentos. No Roots foi o single responsável pelo sucesso de Mint. Como é a sua relação com a música? Está cansada de cantar nos shows? Tenho uma relação muito boa com as minhas músicas, especialmente com No Roots, porque essa música foi um ‘chute na porta’. Me abriu muitas portas e me ajudou a tocar nos mais diferentes lugares. Aliás, me dói muito não ter conseguido ir ao Brasil ainda, porque sei que a música foi grande aí, e nunca tive a chance de tocá-la para o público por aí. É surreal, porque eu adoraria estar no Brasil e ouvir minha música na rádio. Espero ir em 2022 ou 2023. Sou muito grata por essa música. Música é minha paixão, e espero poder tocar cada vez mais e compor cada vez mais para que as pessoas possam se relacionar de alguma forma. Você nasceu na Alemanha, tem nacionalidade canadense e inglesa, além de ter morado em vários lugares. Isso de alguma forma impacta no seu trabalho? Acho que me deixou mais aberta a conhecer e conversar com pessoas novas. Tenho morais fortes e uma ideia de

Biquini Cavadão em dose dupla: ouça Colhendo Flores e Eu Não Vou Recuar

O disco de inéditas Através dos Tempos, do Biquini Cavadão chegará às plataformas digitais ao final de novembro. Serão nove faixas, incluindo as já lançadas anteriormente Nada é Para Sempre, A Vida e A Gente é o Que é. Para seguir aquecendo a expectativa dos fãs, o Biquini Cavadão revelou mais dois singles na última sexta-feira (22): Eu Não Vou Recuar e Colhendo Flores, mais uma parceria com Dudy Cardoso, com quem a banda já teve a canção Roda-Gigante indicada ao Grammy Latino de melhor música brasileira em 2013 . Em ambas, o grupo explora a resiliência e perseverança. Enquanto Eu Não Vou Recuar, nascido de uma composição do baterista Alvaro Birita, a letra aborda a luta contra o jogo das palavras que nada dizem para buscarmos novas conquistas, Colhendo Flores analisa a jornada da própria banda, tirando o melhor de cada momento ao longo dessa trajetória de 36 anos para chegar até os dias de hoje. Os singles, que se diferenciam pelas artes em fundos, ora preto, ora branco, num projeto gráfico da Crama Design, também terão videoclipes lançados na próxima semana, com a mesma parceria de Carlos Coelho e Fabio Holtz na direção. Aliás, lançar um álbum através de singles não é novidade para o grupo, pioneiro na internet. Já haviam feito algo parecido com isso entre 2009 e 2011, quando apresentaram três faixas online antes do lançamento CD Roda-Gigante. Naquela época, o streaming ainda não havia se consolidado no país. “Era uma boa ideia, inspirado no que os Beatles faziam quase 50 anos antes, por sinal; mas naquele momento, estávamos adiantados no tempo”, diz Coelho. Mudança de estratégia do Biquini Cavadão Em resumo, com as plataformas digitais, novas estratégias surgiram, e a banda também teve que se reciclar. Como resultado, dobraram seus seguidores no Facebook, além das demais redes sociais. “É uma forma diferente de se apresentar um disco, dada a volatilidade do mercado, mas estou gostando da experiência. Mais da metade do álbum já será de conhecimento público antes de seu lançamento total em novembro”, analisa Bruno Gouveia. “As quatro faixas que faltam também trarão muitas surpresas. Serão novas sonoridades e temas abordados que se completarão com este projeto. Afinal, este disco também está sendo lançado através dos tempos, tal como o título do álbum, né?”, conclui o tecladista Miguel Flores da Cunha.