Tianna Esperanza divulga primeiro single de Terror; ouça Lone Child

Lone Child é a faixa que lança a campanha do álbum de estreia de Tianna Esperanza, Terror. A canção é uma colaboração com Valerie June e já está disponível nas plataformas digitais. Nas palavras de Tianna, “Lone Child é uma expressão da minha alma negra americana, ansiosa por conhecer minhas raízes e meu lugar. Juntos, Valerie e eu acrescentamos versos em inglês que exploram nossos sentimentos de irmandade, solidão e de encontrar sua tribo”.

Crítica | A Luz do Demônio

Engenharia do Cinema É inegável que os últimos títulos de horror lançados nos cinemas, não estão sendo um exemplo de qualidade. Apesar de terem feito muito sucesso, “A Órfã 2” e “Sorria” tecnicamente não são ótimos filmes de terror (inclusive, muitos fãs do gênero se pegaram rindo durante as exibições). “A Luz do Demônio” pega o gancho deste período que contou com vários lançamentos do estilo e nos entrega um mais do mesmo, só que com mais da insistência do cinema em alterar a história. A história gira em torno da Irmã Ann (Jacqueline Byers), que está terminando seus estudos para se tornar freira. Mas após presenciar um caso de possessão demoníaca, acaba tendo indo para na divisão de exorcismo em seu convento, junto de outros Padres. Apesar dela quebrar um protocolo da Igreja Católica (uma vez que apenas aqueles, podem exercer este tipo de atividade), a mesma descobre que tem condições para lidar com esta situação. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) O principal problema no roteiro de Robert Zappia, é que ao invés deles explorarem esta questão do exorcismo na Igreja Católica ser realizado apenas por Padres e não por Freiras, parece que este tópico é facilitado pelo próprio texto. Não existem dificuldades para Ann exercer esta função, muito menos a própria Igreja parece sempre “ceder” por conta do destino da trama (sim, é algo vergonhoso e totalmente mirando no “vamos alterar esse dogma retrógrado”). E para fechar ainda mais o pacote, temos várias cenas de susto previsíveis, nomes conhecidos como Virginia Madsen (“Número 23“) aparecendo apenas para somar no elenco, um CGI parecendo que saiu do Playstation 2 e ainda temos a famosa criança demoníaca que vai ser centrada grande parte da história. Sim, estamos falando de um mais do mesmo (inclusive o diretor Daniel Stamm, ficou hábil neste estilo depois de “O Último Exorcismo“, lançado em 2010). “A Luz do Demônio” se torna uma vergonhosa produção de horror, que não consegue nem servir para passar o tempo.   

Crítica | Sorria

Engenharia do Cinema É inegável que o gênero de terror é o único estilo que se pode aplicar o famoso “fale bem, fale mal, mas falem de mim”. Não importa se seja um filme deste estilo seja ruim ou bom, o espectador que é fã assíduo, sempre irá conferir quaisquer novos títulos do gênero. “Sorria” certamente se encaixa neste parâmetro, pois apesar da Paramount ter extrapolado no marketing em cima dos “sorrisos”, este projeto escrito e dirigido por Parker Finn, mais parece uma espécie de primo pobre do sucedido “O Chamado“.     A história tem inicio com a psiquiatra Rose (Sosie Bacon) presenciando um suicídio durante seu atendimento a uma paciente, em um hospital psiquiátrico. Mesmo ele sendo cometido de forma repentina e misteriosa, ela fica com o fato da mesma estar sorrindo no momento do ato. O que faz ela reparar que nos dias posteriores, assombrações ligadas a estes sorrisos macabros. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Não hesito em dizer que estamos falando de mais um filme que procura optar pelo caminho das produções que já fizeram sucesso, e só alguns detalhes foram alterados. E em meio a esta premissa Finn literalmente passa a pegar todos os argumentos clichês do estilo, que envolvem a famosa trilha sonora macabra, personagens aleatórios que surgem apenas para serem sacrificados e até mesmo uma protagonista que se resume a uma feição assustada e pouco desenvolvida. E isso acaba sendo repetido de maneira exaustiva, uma vez que estamos falando de um longa com quase 120 minutos (e que poderia ter sido reduzido para 90).    Isso sem citar que ocorre uma preocupação enorme de se estabelecer uma potencial nova franquia de terror, devido a enorme quantidade de possibilidades que são abertas (inclusive para um prequel, se passando no Brasil). Porém, a atmosfera criada acaba sendo meio óbvia, pois a sensação que fica é “como vou querer ver mais deste universo, se este filme está desinteressante e até mesmo previsível ao máximo?”. “Sorria” acaba sendo um projeto inicial de uma possível franquia, que se preocupa em criar seus tentáculos, ao invés de primeiro moldar seu corpo. O resultado acaba sendo um longa chato, clichê e desinteressante.

No clima do Lolla, Foo Fighters terá filme exibido nos cinemas

Para comemorar a vinda da banda Foo Fighters ao Brasil em março, o filme inédito Terror no Estúdio 666, produzido e estrelado pela banda, ganha sessões especiais nos cinemas brasileiros exclusivamente nos dias 19 e 20 de março, uma semana antes da chegada da banda no país. Dirigido por BJ McDonnell e baseado em uma história de Dave Grohl, em Terror no Estúdio 666, os Foo Fighters se mudam para uma mansão em Encino, Califórnia, para gravar seu tão esperado 10º álbum. Mas a casa é marcada por uma história cruel do rock. Uma vez lá, Dave Grohl é confrontado por forças sobrenaturais que ameaçam tanto atrapalhar a conclusão do álbum quanto acabar com a vida da banda. O Foo Fighters é uma das principais atrações do festival Lollapalooza Brasil. O grupo se apresenta, no dia 27 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Foo Fighters lança trailer oficial de sua comédia de terror, Studio 666

O Foo Fighters divulgou o primeiro trailer oficial da comédia de terror da banda, Studio 666. O filme, estrelado pelos integrantes Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett e Rami Jaffee, será lançado nos cinemas, nos Estados Unidos, em 25 de fevereiro. Em Studio 666, a lendária banda de rock se muda para uma mansão cheia de elementos macabros da história do rock, em Encino, na Califórnia, para gravar seu esperado 10º álbum. Assim que chega na casa, Dave Grohl começa a lutar com forças sobrenaturais que ameaçam tanto a realização do disco, quanto a vida dos membros da banda. Studio 666 tem direção de BJ McDonnell e o elenco conta com Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett, Rami Jaffee, Whitney Cummings, Will Forte, Jenna Ortega, Leslie Grossman e Jeff Garlin. Baseado em uma história de Dave Grohl, com roteiro de Jeff Buhler e Rebecca Hughes, o filme é produzido por John Ramsay e James A. Rota, com produção executiva de John Cutcliffe, Dave Grohl, Wes Hagan, Taylor Hawkins, Rami Jaffee, James Masciello, Nate Mendel, Tom Ortenberg, Chris Shiflett, Matthew Sidari, John Silva, Gaby Skolnek, Pat Smear, Kristen Welsh e Mitchell Zhang.

Coraline: uma animação cheia de mistérios

Coraline

Uma menina de cabelos azuis e gosto excêntrico por roupas coloridas chega à uma cidade monótona e cinza. Não satisfeita com o que vê, busca no vilarejo alternativas para acabar com o tédio. Esta é a premissa de Coraline e o Mundo Secreto (2009). Lançado há mais de dez anos, é até hoje um dos maiores sucessos do gênero fantasia e animação em stop-motion do mundo. O que muita gente não sabe é que o filme baseado no livro homônimo, escrito por Neil Gaiman, esconde mais mistérios do que possamos imaginar. Hoje vamos desbravar cada porta, janela, buraco e personagem da obra do cineasta norte americano Henry Selick, mesmo diretor de O Estranho Mundo de Jack (1993).  A vida cinzenta de Coraline O filme começa com uma cena emblemática, embora a trilha sonora enigmática seja animada. De uma janela aberta, podemos ver uma boneca girar até chegar à mãos pontiagudas, formada por agulhas. Aos poucos, o objeto é aberto e transformado numa nova versão. Desta vez, uma menina de cabelo curto vestida com um sobretudo amarelo. Voltando a vida real – quer dizer, dá para diferenciar o imaterial neste filme? -, um caminhão de mudança chega até um casarão chamado Palácio Cor de Rosa, localizado longe do centro da cidade. O imóvel abriga mais três moradores, o senhor Bobinsky (Ian McShane), e as amigas Spink e Forcible (Jennifer Saunders e Dawn French). Os pais (Teri Hatcher e John Hodgman) da curiosa Coraline Jones (Dakota Fanning) são escritores e nem dão bola para a filha, que implora por atenção. Para que ela os deixe em paz, sugerem que ela faça um “tour” pela casa e vizinhança.  Nos arredores do jardim, enquanto procura um poço, é surpreendida por um garoto da mesma idade, chamado Wybie Lovat (Robert Bailey Jr.). Dias depois, ele a entrega uma boneca idêntica à jovem. Com isso, a nova amiga começa a acompanhá-la nesta aventura.  Sonho ou pesadelo? Em casa, os dias de Coraline não são fáceis. A comida do jantar não é boa, as amizades estão longe e não há nada que ela goste por ali. No entanto, durante uma avaliação crítica do casarão, encontra uma pequenina porta trancada. Claramente ela não a deixaria fechada por muito tempo. Por causa da grande insistência da menina, a mãe abre a porta e as duas se deparam com uma passagem, que um dia existira, mas no momento está fechada por blocos de concreto. Assim, não resta nada a fazer, a não ser dormir e esperar que os demorados dias passem logo.  Ao ser acordada por camundongos uma noite, Coraline é levada pela abelhudice até a porta. Entretanto, desta vez a porta está aberta,abrindo uma longa passagem em tons violeta e azul. Aventureira do jeito que é, caminha pelo apertado espaço até chegar ao outro lado. Porém, não encontra nada menos do que sua própria residência. Mas de uma maneira bem diferente! Tudo parece ser mais alegre e divertido, até mesmo seus “outros” pais. Isso porque Coraline descobre que possui outra mãe e pai. Esses, na porta misteriosa, são mais atenciosos, carinhosos, alegres e prestativos do que os biológicos.  No meio deste sonho quase encantado só existe uma coisa diferente: os olhos. No lugar deles, todos os habitantes do outro mundo possuem botões. Os olhos de botões O local utópico atrai a atenção da jovem, que vira e mexe vai visitá-lo. Contudo, o carinho desses novos pais começa a se transformar em pesadelo! Afinal, querem que Coraline costure botões nos olhos, e viva para toda a eternidade no casarão alternativo. – Você poderia ficar aqui pra sempre, se quisesse.  – É mesmo?  – Claro! A gente vai cantar e brincar. E a sua mãe vai fazer seus pratos prediletos. Só tem uma coisinha de nada que precisa fazer.  – O quê?  – É uma surpresa!”  Diálogo de Coraline e o Mundo Secreto (2009) O lado bom é que a jovem percebe as mensagens subliminares do lugar. Tudo parece perfeito demais; o que garantiria que este mundo seria assim para sempre? A dificuldade é saber que embora diga não para a proposta dos olhos de botões, os novos pais não aceitariam a resposta. As ações aparentam ser em vão, dado que o mundo encantado não é tão imaterial quanto ela imaginava. Dormir e almejar que este pesadelo acabe não é suficiente, pois já faz parte do que sonhara um dia. Até porque, dentro de si, pedia começar uma nova vida – e sabe muito bem disso.  Quem são e como sabiam da infelicidade de Coraline?  Quando não havia mais nada a esconder, a outra mãe assumiu sua verdadeira forma, parecida com um aracnídeo. Ela é a cabeça de todo o sistema, que apesar de ser encantado, foi idealizado justamente para agradar integralmente suas novas presas: as crianças.  Coraline seria a quarta vítima, já que as outras teriam se rendido aos encantos e costurado botões no lugar dos olhos, tendo suas almas aprisionadas no outro mundo. Através de bonecas feitas a partir da fisionomia das crianças, a outra mãe espia a infelicidade. Tudo indica que as outras presas viveram no casarão onde mora Coraline.  A mãe dos olhos de vidro  Teorias apontam que o filme foi baseado no conto A Outra Mãe, escrito na época vitoriana pela jornalista britânica Lucy Clifford. A história fala sobre duas irmãs, Olhos Azuis e Turquia, que viviam numa modesta casa perto da floresta. Apesar de serem felizes morando com a mãe, certo dia no caminho de volta à casa encontraram uma mulher que despertou a curiosidade e rebeldia das jovens. Esta figura disse ter nas mãos uma caixa onde viviam um pequeno casal. A mulher só poderia mostrar os minúsculos cidadãos caso elas fossem malcriadas em casa. Porém, a mãe das irmãs às alertou que se elas fossem birrentas, as abandonaria. E em seu lugar, uma outra mãe com olhos de vidro aparecia para cuidar delas. No final deste conto, as crianças são abandonadas pela mãe biológica e fogem para o bosque. Porém, sua nova figura materna é uma mulher com longos braços e olhos de vidro.  “E a nova

Crítica | Sea Fever – terror em alto mar, envolve e surpreende

O fundo do mar é um local completamente desconhecido pelo ser humano até hoje e é difícil imaginar o tipo de criatura que pode viver debaixo da imensidão. Agora, imagina se você está em um barco, no meio do nada, cercado por um organismo que não pode ser visto a olho nu. Pioraria? É disso que se trata Sea Fever, uma das apostas do Terror em 2020. Sobre o filme A bióloga Freya (Connie Nielsen) resolve fazer uma pesquisa de campo, a fim de defender sua tese de mestrado. Para isso, embarca com uma equipe pesqueira para o alto mar. Entretanto, logo quando chega já é mal vista pelos tripulantes, em razão de uma superstição sobre a presença de pessoas ruivas em alto mar darem azar. Ao sofrer um grande impacto de um baleal, a embarcação perde o rádio e sua comunicação com terra firme. Se o dano a estrutura já abalou a esperança da pesca, pior ainda quando estranhas criaturas passam a ficar grudadas no casco. O problema, até então dos tripulantes, passa a ser exclusivamente da bióloga, que mergulha para verificar a situação. Aos poucos, o caso agrava e as pessoas começam a morrer de maneira bem estranha. Febre no mar Lançado até então somente em VOD (Vídeo on Demond), Sea Fever é uma mistura de Tubarão com O Enigma de Outro Mundo. O medo reside em ter um bicho estranho “à espreita”, ainda mais quando se trata de uma criatura gigante com filhotes tão pequenos que podem crescer dentro de hospedeiros. Para sorte de todos, havia uma bióloga para resolver essa situação. Mas o clichê de “aqui é vida real e não um laboratório” aconteceu e ela não resolveu muita coisa. Estreando em longas, a diretora irlandesa Neasa Hardiman conseguiu conduzir muito bem a narrativa do início ao fim. Também responsável pelo roteiro, ela fez excelentes escolhas para deixar o filme mais agonizante. As imagens são constantemente apertadas e escuras, para dar a sensação de desconforto em estar dentro de um barco pequeno. As criaturas são lindas, o fundo do oceano é exuberante e as mortes são explícitas, o que deixa tudo mais íntimo para o público. Hardiman conseguiu fugir da cenografia de filmes do gênero, trazendo uma história não tão diferente, mas eficaz. Momento certo O prato cheio de Sea Fever é ter vindo exatamente na época do coronavírus. Apesar das conexões com o COVID-19 serem totalmente não intencionais, já que o filme é mais antigo que a doença, elas permeiam o longa. A oceanógrafa tenta convencer a tripulação a se colocar em quarentena, mas ninguém a escuta, igual à situação no mundo real. Outra semelhança com o momento que vivemos é a forma brilhante de mostrar o narcisismo dos indivíduos quando testados em situações extremas. Afinal, pensar no próximo nunca convém. Conclusão Sea Fever é um filme de suspense de infecção excelente, até mesmo sem sua comparação com o COVID-19. Te deixa intrigado do começo ao fim em saber o que vai acontecer. Irrita por decisões óbvias de certos personagens, mas surpreende pelo final inesperado.

Crítica | O Poço, de Galder Gaztelu-Urrutia

O Poço

Um filme que começa sem pé nem cabeça, mas dialoga com a natureza humana e o extinto de sobrevivência. Este é O Poço (2019), longa que está em segundo lugar entre as produções mais vistas no Brasil na Netflix. O filme de ficção científica relaciona suspense e terror. Produzido na Espanha pelo diretor Galder Gaztelu-Urrutia, está tendo forte repercussão nas redes sociais pelos internautas. O cineasta também dirigiu 913 (2004) e La Casa Del Lago (2011).  Um filme onde você se coloca no lugar da loucura!  O filme começa dentro de um possível restaurante, onde um homem inspeciona alimentos e pratos prontos. Em seguida, vamos para um plano detalhe dos olhos de uma pessoa, que acorda pouco a pouco em um ambiente de confinamento.  O protagonista Goreng, interpretado pelo ator espanhol Iván Massagué, olha ao redor e tudo que vê é um senhor, na faixa dos 70 anos, sentado na sua frente em um sala cinza. Quase que instintivamente, o personagem faz todos os questionamentos que o espectador faria. “Onde estou? O que é esse lugar?”. De modo ranzinza, o senhor, interpretado por Zorin Eguillor, responde as perguntas com um conhecimento de quem  vive ali por muito tempo.  –  No que consiste o poço? – Óbvio, comer. – O que vamos comer? – As sobras das pessoas de cima. Diálogo entre os personagens de O Poço. Não demora muito para uma mesa farta de sobras descer dos andares acima. Desesperado, o senhor senta-se próximo e come de forma atípica, como quem não vê alimentos há meses. Aos poucos, Goreng descobre os mistérios do poço, assim como o espectador que o acompanha. O local possui mais de 200 andares. Cada um representa uma posição e, consequentemente, a fartura. Tudo resume-se a sobreviver. Isto é, comer para se alimentar no próximo mês. Em cada andar há duas pessoas, que dividem o confinamento enquanto estiverem vivos. Caso um deles morra, outros pares são formados.  O fato é que, mensalmente, as duplas fazem uma espécie de rodízio nos andares. Neste mês, você se dá bem e fica com as primeiras posições, garantindo assim, uma boa alimentação. No entanto, no próximo, você pode ocupar o ducentésimo andar, onde não chega comida alguma. Desta forma, qual será sua opção? Como diz o ditado, um dia é da caça e outro do caçador. Um filme para quem tem estômago, literalmente O filme me deixou angustiada do início ao fim. Me coloquei nas posições dos personagens, perguntando-me o que faria se estivesse nesta situação.  No começo, me senti enojada por ver as ações de alimentação das pessoas que ali vivem: algo instintivo e animal. Contudo, quanto mais o tempo passava, as coisas pioravam e pensar em um prato cuspido já não era tão ruim assim.  O canibalismo neste filme é algo comum, portanto, é importante atentar-se para as cenas cruas e sanguinárias. Vai um pedacinho de fígado humano, aí?! Desigualdade e solidariedade O longa retrata a desigualdade social. Aqueles que estão nos andares de cima recebem mais alimento e, portanto, melhores oportunidades, podendo assim, gozar do benefício. Entretanto, aqueles que estão nos andares de baixo são seres esquecidos, sem nutrientes e vizinhos da loucura, comendo assim outras pessoas e a si próprios. Algo que está repercutindo de maneira negativa nas redes sociais é sobre o término do filme. O famoso final aberto, onde o público pode criar suas próprias teorias, é presente neste longa metragem. Grandes conclusões narrativas estão sendo pensadas, desde que não se passa de uma ilusão coletiva, até mesmo, falar que o poço representa um sistema insano de um jogo sanguinário.  Mas, nada melhor do que basear sua conspiração na fonte. Em entrevista ao portal iHorror, o diretor Galder Gaztelu-Urrutia, de 46 anos, explica qual sua intenção com o obra de terror: “O filme não se trata de mudar o mundo, mas de entender e colocar o espectador em vários níveis e ver como eles se comportariam em cada um deles”. “As pessoas são muito parecidas entre si. […] Dependendo da situação na qual você se encontra, você vai pensar e se comportar de uma maneira diferente. Então, estamos provocando o público para entender os limites de sua própria solidariedade”, confessa. Você pode conferir o longa O Poço, que está disponível na Netflix.

Glenn Danzig divulga trailer do terror Verotika

Verotika

O frontman do Misfits Glenn Danzig compartilhou o trailer de seu novo filme de terror, Verotika. O longa estreou ano passado no Cinepocalypse Festival, em Chicago, e tem previsão de estreia geral em 25 de fevereiro. O artista investiu numa antologia baseada em sua série de quadrinhos, Verotik. Mesclando violência e erotismo, as HQs foram lançadas em 1994, e acompanham uma série de produções do gênero feitas por Danzig. Verotika também estará disponível em Blu-ray, com lançamento em edição de três discos. O item exclusivo estará no mercado a partir de 3 de março. Confira o trailer: