The Used celebra 25 anos de carreira e toca álbum de estreia na íntegra

Para comemorar os 25 anos de carreira, a banda norte-americana The Used escolheu 17 cidades da América do Norte, Europa e Oceania para fazer algo inédito na carreira: três noites consecutivas para cada uma delas, tocando um álbum na íntegra por data. E é isso, não tem música extra, alteração na ordem, nada disso. Os álbuns escolhidos para a tour são The Used (2002), In Love and Death (2004) e Lies for the Liars (2007). O Blog n’ Roll acompanhou o primeiro dos três shows em Boston, terceira cidade da tour, após Chicago e Detroit.  O House of Blues, uma das principais casas de shows da cidade, estava lotado, garantindo uma temperatura muito mais agradável que o frio congelante que estava na rua, mesmo sendo primavera. A abertura da noite ficou por conta do The Funeral Portrait, de Atlanta. Com apenas 30 minutos disponíveis, Lee Jennings e companhia focaram nos principais singles do segundo álbum de estúdio, Greetings From Suffocate City (2024), o primeiro com uma pegada mais emo e fortemente influenciado por My Chemical Romance. O set teve alguns destaques do álbum mais recente, como as músicas You’re So Ugly When You Cry, Dark Thoughts e Holy Water. >> CONFIRA ENTREVISTA COM THE FUNERAL PORTRAIT O som estava um pouco abafado, mas os integrantes conseguiram superar isso com muita disposição e uma apresentação bastante performática. O guitarrista Caleb Freihaut e o baixista Robert Weston se beijaram na reta final do show, o que rendeu muitos aplausos e gritos dos fãs. “Há três anos fomos expulsos de uma turnê por causa disso. Então fazemos questão de repetir esse gesto sempre”, comentou Lee Jennings antes de iniciar Suffocate City, maior hit da carreira e responsável por fechar a apresentação. Após o show, Lee Jennings conversou com o Blog n’ Roll e garantiu que foi procurado por uma produtora e iniciou as negociações para se apresentar no Brasil em 2026. Vamos aguardar! The Used Com apenas cinco minutos de atraso, The Used deu início ao show com a exibição de um vídeo com várias imagens do início da carreira. Após a queda da cortina, o disco homônimo passou a ser tocado na íntegra. Maybe Memories já garantiu um início quente, enquanto The Taste of Ink arrancou o primeiro sing along dos fãs. No início da apresentação, Bert McCracken pouco fala, emendando uma canção na outra. Antes de Buried Myself Alive, agradeceu o apoio do público nos últimos 25 anos e prometeu entregar o melhor presente possível nas três noites, antes de perguntar sobre quem iria nas outras duas datas. Logo depois, cantou mais um dos hits do álbum, A Box Full of Sharp Objects, que foi apresentada como “a melhor música já escrita”. Teve espaço para um trecho extenso de Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, algo que o The Used faz com frequência nos shows. >> CONFIRA ENTREVISTA COM THE USED Sobre o repertório, aliás, vale destacar a quantidade de canções que estavam esquecidas nos shows: Poetic Tragedy, Greener With the Scenery e Noise and Kisses não eram tocadas desde 2016. Entraram na atual turnê. Para o público brasileiro que quer curtir show no House of Blues de Boston, vale destacar que não existe lugar ruim. Todos os pontos são ótimos. Desde o balcony, lá no alto, que não é distante do palco e tem poltronas acolchoadas, até a pista, muito semelhante com o espaço da Audio, em São Paulo, que tem suas laterais com espaços para quem não gosta de ficar no empurra-empurra da pista. Na reta final, Bert saiu distribuindo happy birthday para várias pessoas da plateia, antes de falar que estava muito feliz pela história da banda, que agora toca também em arenas (vale lembrar que eles tocaram na primeira edição do I Wanna Be Tour, no Allianz Parque, em São Paulo). “Éramos apenas quatro caras de Utah tocando em um porão antes deste disco ser lançado”, disse Bert McCracken, que estava visivelmente emocionado com o apoio do público. A fidelidade com o set é tão grande que o The Used seguiu o desfecho do álbum de forma perfeita, encerrando com On My Own e Pieces Mended, antes de fazer um breve intervalo, que foi sucedido pela gravação de Polly e a faixa escondida Choke Me. Em quase 1h10 de apresentação, o The Used mostrou que é possível entregar o que promete e sair grandioso do palco, ainda mais com duas noites por vir com novos sets. Confira abaixo os três shows completos de Boston

NX Zero e The Used lançam versão de On My Own captada na I Wanna Be Tour

Em uma colaboração histórica, NX Zero e The Used lançaram On My Own, uma regravação ao vivo de um dos maiores sucessos da banda norte-americana. A versão especial foi captada durante a I Wanna Be Tour, em Belo Horizonte, em março de 2024. Produzida por Gee Rocha, guitarrista e segunda voz da banda paulistana, On My Own já está disponível em todas as plataformas de música e no YouTube. O convite para essa colaboração única partiu do NX Zero. Fãs declarados do The Used, o quinteto brasileiro aproveitou a oportunidade do encontro para estreitar laços e dividir o palco com seus ídolos. O lançamento fica ainda mais especial porque, nessa semana, a banda norte americana celebra o aniversário de 22 anos do álbum The Used, do qual On My Own faz parte. A faixa aborda temas profundos sobre introspecção e autodescoberta, ressoando com os sentimentos de isolamento e a busca por conexão e significado, temas que marcaram uma geração de jovens nos anos 2000. “Tocar com o The Used foi um momento muito especial na história do NX, passou um filme na cabeça, lembrei muito do início, eu ouvia muito a banda e eles foram grandes influências. A gente já tinha se conhecido em 2017, mas dessa vez foi muito especial, porque ficamos muito amigos e acabamos convidando eles para tocarem no nosso show”, comentou Gee Rocha. Bert McCracken, vocalista do The Used, também celebrou a parceria. “Fazer a tour com o NX Zero foi a melhor experiência que já tivemos na América do Sul. Conhecemos os caras e nos tornamos amigos imediatamente. Ficamos honrados por ter tido essa incrível oportunidade”. Todos os lucros deste lançamento serão destinados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, com os recursos enviados através da Legião da Boa Vontade (LBV). As bandas também prepararam merchan exclusivo para os fãs. A I Wanna Be Tour reuniu bandas icônicas da cena emo, como NX Zero, Fresno, All Time Low, Plain White T’s, The All American Rejects, Boys Like Girls, entre outras, reacendendo o interesse pelo gênero e celebrando sua essência.

Com vocalista doido, The Used faz um dos melhores shows do Wanna Be Tour

Sem deixar a energia cair após o show pesado do Asking Alexandria, o The Used entregou uma das melhores apresentações do I Wanna Be Tour. Muito disso é mérito do vocalista Bert McCracken, que é completamente maluco no palco, lembrando um pouco o Mike Patton, do Faith no More e outras mil bandas. Apesar de ser uma banda ativa desde 2002, tendo lançado nove álbuns nesse período, o The Used fez um show calcado em cima dos três primeiros álbuns, The Used (2002), In Love and Death (2004) e Lies for the Liars (2007), que foram responsáveis por nove das 12 canções do set. Funcionou muito bem, o apoio do público foi incondicional do início ao fim. Com Bert distribuindo ‘fuck you’ a cada término de música, o The Used iniciou o show com Pretty Handsome Awkward, faixa que tem um refrão chiclete e melódico.O The Used anda sempre muito bem acompanhado em seus álbuns. Nos mais recentes contou com participações de Mark Hoppus e Travis Barker (blink-182), Jason Aalon Butler (Fever 333), além de John Feldmann (Goldfinger), que vem produzindo os discos mais recentes. É nítido que isso vem contribuindo demais para o amadurecimento sonoro do grupo. Uma das novidades do repertório foi Giving Up, faixa que encerra o último álbum da banda, Toxic Positivity (2023). Senti falta de um pouco do Heartwork (2020), que foi totalmente ignorado no show. The Taste of Ink, maior sucesso comercial da banda, veio já na reta final. Contagiou o público, que cantou o som na íntegra, garantindo um bonito sing-along. Mas Bert ainda guardou uma surpresa para o fim. Encerrou o show com A Box Full of Sharp Objects, que teve a participação de Lucas Silveira, vocalista da Fresno. O mais bacana foi ter o gaúcho no palco para um público maior, já que quase ninguém conseguiu ver o show da Fresno por conta da má logística na abertura dos portões. O medley deles contou ainda com um trecho de Smell Like Teen Spirit, do Nirvana.

The Used lança edição deluxe de Heartwork, com 11 faixas novas

The Used compartilhou na última sexta-feira (10) uma coleção de novas músicas com os fãs, com a edição deluxe de seu oitavo álbum, Heartwork. Em resumo, o álbum estendido apresenta 11 novas faixas, todas escritas durante as sessões originais do Heartwork. Vários colaboradores, incluindo o produtor John Feldmann, Mark Hoppus (Blink-182), os artistas convidados Travis Barker, Jason Aalon Butler (Fever 333), Caleb Shomo (Beartooth) e outros ajudaram a entregar este álbum de 27 faixas que simultaneamente mostra o que fez The Used emergir como uma das bandas mais prolíficas do início de 2000, bem como o que os manteve na vanguarda do gênero desde então. >> Confira entrevista com o The Used “Parecia que cada novo dia trazia consigo uma música que valia a pena ouvir. Portanto, estamos orgulhosos de apresentar a vocês todas as músicas que não fizeram parte do álbum; toda a sessão”. Aliás, os fãs podem ouvir Heartwork Deluxe, comprar merchs de edição limitada, incluindo uma variante de vinil deluxe, no site da banda. Heartwork, originalmente lançado em 2020, chegou com o espírito dos primeiros álbuns que apresentaram The Used ao mundo, misturado com o ar dramático de seu terceiro disco, Lies for the Liars. Por fim, a emoção, sinceridade e vulnerabilidade encontradas em The Used (2002) e In Love and Death (2004) são mais urgentes do que nunca em Heartwork.

The Used dá detalhes de novo álbum e lança single

The Used

Novidades para os fãs de The Used! A banda confirmou detalhes de seu próximo álbum, Heartwork, que será lançado em 24 de abril. Já de antemão, o primeiro single foi revelado. Paradise Lost segue o poema homônimo de John Milton, que sempre foi uma inspiração para o frontman Bert McCracken. “Eu sempre fui um pouco obcecado com Paradise Lost. Eu realmente me debrucei sobre o poema e seu autor, John Milton. Muitas pessoas achavam que ele era o demônio no passado”. “Ele teve um grande problema com a igreja, e seu poema é sobre uma falha revolução contra a igreja britânica, que é revolução falha de Satã na Terra. E o que poderia ser mais empolgante que uma revolução falha?”, conclui McCracken. Detalhes do novo álbum O oitavo LP da banda contará com canções que o frontman considera mais sinceras. “O novo álbum flerta com emoções e também a vulnerabilidade do primeiro disco”. No total, serão 16 faixas. Segundo o frontman, em um universo musical cercado de dance e pop, os riffs e ritmos agitados do punk de The Used acabam se encaixando perfeitamente. Além do single divulgado, a banda também aproveitou para lançar o tracklist de seu novo álbum. The Used investiu em boas parcerias. Mark Hoppus e Travis Barker do Blink-182 fizeram suas colaborações em duas canções, The Lighthouse e Obvious Blasé. Atualmente, a banda está em turnê pelos Estados Unidos. Seguindo para o Reino Unido e Europa a partir de maio, a banda está num ano bem agitado! Confira o single Paradise Lost e o tracklist de Heartwork: 1. Paradise Lost, a poem by John Milton2. Blow Me (feat. Jason Aalon Butler)3. BIG, WANNA BE4. Bloody Nose5. Wow, I Hate This Song6. My Cocoon7. Cathedral Bell8. 1984 (Infinite Jest)9. Gravity’s Rainbow10. Clean Cut Heals11. Heartwork12. The Lighthouse (feat. Mark Hoppus)13. Obvious Blasé (feat. Travis Barker)14. The Lottery (feat. Caleb Shomo)15. Darkness Bleeds, FOTF16. To Feel Something