Maria Rita se apresenta no Tom Brasil, nesta sexta-feira

A cantora Maria Rita está de volta ao palco do Tom Brasil, na sexta (12), para celebrar os clássicos do samba, com show repleto de sucessos.
Orquestra Rock retorna com show em parceria com Dinho Ouro Preto

Após quase dois anos longe dos palcos, a Orquestra Rock retorna, em uma apresentação no espaço Tom Brasil, em São Paulo. E não poderia ser mais especial, contando com a participação do vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto. Além disso, o evento acontece pela primeira vez na Capital, antes disso, havia encantado apenas o público no interior do Estado. O fato curioso, é que a última apresentação do grupo, antes da pandemia, também foi acompanhada dos sucessos de Dinho, em novembro de 2019. Agora, por acaso ou destino, o artista marca a volta do conjunto aos eventos presenciais. Sob regência do maestro búlgaro Martin Lazarov, o show vai acontecer no próximo dia 31 de outubro e todo o valor arrecadado com as vendas, será revertido para as instituições ECOA, Grendacc e Sítio Agar, organizações filantrópicas que contam com o apoio do projeto sociocultural. Os ingressos custam a partir de R$ 90 e podem ser adquiridos ainda pelo site do Grupo Tom Brasil. Cuidado no retorno aos palcos Na realidade, a Orquestra Rock, conhecida pela proposta diferente aos concertos sinfônicos, voltou a se apresentar no início deste ano, por meio das lives. Mas o contato com o público, neste caso, é muito importante para os 36 músicos que compõem o grupo. O diretor artístico da Orquestra, Vitor Lima, conta que o período de pandemia foi desafiador e que as experiências online foram um modelo descoberto para continuarem levando rock n’ roll para a população, mas que o reencontro presencial ainda gera muito mais ansiedade para os artistas. “O calor nos shows online é zero. Temos que trabalhar muito com a imaginação dos músicos, pois é difícil pensar no que estão achando, quantas pessoas estão assistindo… A gente só vai saber depois, ao fim, pelos comentários. Digo que foi uma experiência legal, aprendemos bastante e conquistamos outro público para conhecer nosso trabalho, mas nada como um show presencial, isso com certeza”, diz. Mesmo com o retorno, os cuidados com a pandemia do coronavírus continuam. Na plateia serão seguidos todos os protocolos de segurança, como distanciamento necessário e uso de máscara. Mas no palco, também há cautela. Para os músicos de sopro, por exemplo, que ficam impossibilitados de tocarem utilizando o recurso de proteção, foi criado exclusivamente, um casulo de acrílico, para não haver contaminação durante o espetáculo. “Dessa forma conseguimos fazer todos os seis eventos online, sem nenhuma infecção da orquestra. Todos os outros membros utilizam a máscara 100% do tempo, desde o maestro ao apresentador e é claro, disponibilizamos álcool em gel para todos eles. Assim não tivemos nenhum problema relacionado à pandemia com o nosso grupo”, conta o diretor. Repertório do show Mesmo sem muitos spoilers quanto ao setlist do evento, o público pode esperar por cerca de duas horas de espetáculo, dividido em três etapas. A primeira delas é a abertura, quando a Orquestra utiliza o repertório que já possui, em uma releitura especial feita exclusivamente para o espaço Tom Brasil. Além disso, o grupo utiliza todas as músicas que foram produzidas durante o ano, com novos arranjos e partituras. Serão clássicos dos anos 70 e 80 do rock internacional que marcaram época. A segunda etapa conta com a apresentação do convidado Dinho Ouro Preto, que já é parceiro de longa data do projeto sociocultural. Serão apresentados todos os sucessos da trajetória do artista, desde o início da carreira até os últimos lançamentos. Não vai faltar nada para quem é fã do astro. Por fim, o encerramento do espetáculo tem como tema central a apresentação “Rock History”, em um pot-pourri de quase 25 minutos. A proposta é realizar uma viagem da história do estilo, fazendo com que o público possa conhecer e identificar as principais épocas e bandas do gênero. O fechamento vai de Kiss a Bon Jovi e de Led Zeppelin até Queen. “A particularidade da Orquestra Rock é como um programa que realmente mexe com o público, as pessoas se envolvem. O músico acaba por não sentir tanto quanto se fosse um concerto erudito, com todos estão em silêncio, exigindo aquela concentração… Na verdade a Orquestra se tornou uma grande banda de rock mesmo. Duas horas não são nada, eles estão sempre no pique”, explica Vitor. História social da Orquestra Rock Mas o intuito da Orquestra Rock não é apenas de levar música de qualidade dentro de um concerto sinfônico. O grupo vai reverter todo o valor arrecadado com os ingressos para projetos filantrópicos parceiros, e isso só é possível graças aos patrocinadores que acreditam na mensagem que o conjunto quer levar: o de fazer eventos culturais de altíssimo nível, mas com responsabilidade social. Além do incentivo à música, a Orquestra também trabalha há anos com o público surdo, fazendo rock para essa comunidade. E como isso é possível? São cedidas sempre cotas de ingressos para as associações que trabalham com deficientes auditivos moderados ou totais. Além disso, o grupo oferece o transporte gratuito e os shows sempre contam com intérpretes que traduzem não somente as letras, mas também os ritmos. No dia 31, por exemplo, haverá telões espalhados no espaço Tom Brasil para que a visão do palco seja perfeita e todos possam aproveitar juntos. Entretanto, as ações sociais da Orquestra Rock não são de hoje, pelo contrário. A banda surgiu em 2010, ligada ao projeto “Arte do Bem”, evento cultural beneficente que tem como objetivo promover a fusão da música instrumental e erudita com a popular. Quando começaram, utilizavam peças já existentes e convidavam bandas e artistas conhecidos para as apresentações. Com o tempo, notaram que o público não nutria interesse pelo espetáculo clássico, por isso, decidiram que era o momento de unir a sinfonia com o rock n’ roll de uma só vez. “Aí nasce a Orquestra Rock de fato, que se tornou um conjunto que apenas e unicamente toca esse gênero. E temos um diferencial muito importante, em relação a outras, pois possuímos a essência do rock, que é a guitarra, a bateria, o baixo e o teclado. É uma
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