Sem dúvidas “DC – Liga dos Superpets” é um típico caso de animação que deve ter sofrido aos montes em seus bastidores, durante a concepção. A começar que nitidamente ela poderia ter sido lançada diretamente no HBO Max, pois não necessita uma ida aos cinemas para poder conferir a mesma. E segundo, os roteiristas Jared Stern (que também assina a direção com Sam J. Levine) e John Whittington parece que estavam focados em fazer uma animação com menos de 40 minutos e, os outros 60 foram meramente feitos por outras pessoas para dar a metragem de um filme.
A história tem inicio com a relação do supercão Krypto e Superman sendo “abalada” após este começar a levar seu namoro com Lois Lane mais a sério, o que faz com o primeiro desacreditar se ainda será o eterno parceiro do homem de aço. Mas após este “sair de cena”, ele acaba se juntando com outros animais que adquiriram super-poderes para “salvarem o dia”.
Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)
O principal problema desta animação, é que embora ela consiga captar algumas referencias já conhecidas das HQs de heróis como Superman, Batman, Flash, Mulher-Maravilha e Aquaman, ela não consegue criar uma atmosfera que nos faça se interessar pelo contexto da história como um todo. Só sentimos a “obrigação” de estar ali vendo por ser um mero produto da DC, nada mais além que será explorado futuramente (e ainda entra o argumento de reformulação, que está ocorrendo atualmente no estúdio).
Apesar das crianças facilmente serem conquistadas pelo carisma dos animais protagonistas, os adultos certamente irão lutar contra o sono, uma vez que o roteiro apenas recicla piadas e situações já mostradas em outras animações com a mesma pegada (vide “Os Sem Floresta” e “Batman: Lego“, este que inclusive também é escrito por Jared Stern).
“DC – Liga dos Superpets” consegue ser mais um mero exemplo de que a DC realmente precisava de uma reestruturação, pois em momento algum conseguimos sentir divertimento ou até mesmo importância para esta animação.