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Crítica | Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes

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Após a fracassada versão cinematográfica de “Dungeons & Dragons“, lançada em 2000, Hollywood estacionou a franquia por um tempo. Porém, com o sucesso de filmes como “Transformers” e “GI Joe“, resolveram retornar com este projeto que foi passando por estúdios como Warner, Universal e finalmente sendo idealizado pela Paramount Pictures. Com um elenco estelar contendo astros como Chris Pine, Michelle Rodriguez, Hugh Grant, Justice Smith, Regé-Jean Page e Sophia Lillis, foi uma grata surpresa ver que realmente mesmo tendo uma história simples, o longa tenha funcionado.    

A história é focada em um grupo de mercenários liderados por Edgin (Pine) e Helga (Rodriguez), onde após a traição inesperada de Forge (Grant), acabam ficando presos durante um bom tempo. Após saírem da prisão, a dupla une forças com o mágico Simon (Smith) e Doric (Lillis), para resgatar a filha do primeiro (que está sob a guarda de Forge) e tentar salvar o reino das mãos da bruxa Sofina (Daisy Head) e do terceiro.

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Imagem: Paramount Pictures (Divulgação)

Com roteiro assinado por John Francis Daley, Jonathan Goldstein (estes dois também cuidam da direção) e Michael Gilio, temos em pauta um enredo que em um primeiro momento procura estabelecer uma ligação com o público, por meio do carisma dos personagens (que são totalmente embasados no perfil pessoal dos próprios atores). Para isso, temos o galã atrapalhado (Pine), a mulher durona (Rodriguez), o mágico destrambelhado (Smith), a adolescente audaciosa (Lillis) e o galã que se orgulha em ser o vilão (Grant). E isso ajuda ainda mais no enredo, uma vez que gostamos dos atores envolvidos e suas retratações.

Por se tratar de uma adaptação de um jogo em RPG (cujo arco e narração são totalmente exercidos pelos próprios jogadores, na hora dele ser jogado), a direção de Daley e Goldstein procura estabelecer este cenário desde o princípio. Somos apresentados aos pontos positivos e negativos dos personagens; Todos os desafios onde eles são colocados possuem um interlocutor que apresenta como os desafios devem ser feitos (inclusive, o ator Regé-Jean Page casa direitinho com esta função em determinado contexto. Embora ele apareça relativamente pouco) e claro, há a presença de dragões e magias em situações já previstas.

E quando isso ocorre, os efeitos visuais realmente são muito bem conduzidos, como a sequência na “Caverna do Dragão” (trocadilho infame, uma vez que estes personagens são do mesmo universo de “Dungeons & Dragons” e possuem uma ponta fraquíssima no enredo), onde embora nitidamente tenha sido gravada em um estúdio com fundo verde, funcionou perfeitamente.

Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes” termina sendo uma agradável surpresa, ao conseguir sutilmente transformar uma narrativa simples, em um jogo de RPG.

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