Desde sempre, ao ouvirmos falar da cidade de Paris, na França, a primeira coisa que vem à mente é a icônica Torre Eiffel. Mas, muitos realmente não sabemos como ela foi realizada e as dificuldades que o Engenheiro Gustave Eiffel enfrentou para conseguir tirar este projeto do papel. Realizado pelo cinema francês, podemos dizer que a direção de Martin Bourboulon é realmente grandiosa, pois além de ter um enorme cuidado técnico ao recriar um cenário onde a Torre estava em suas primeiras estacas, ele nos brinda com os bastidores de um dos maiores marcos da humanidade.
A história é centrada quando Gustave (Romain Duris) ainda estava batalhando para tirar do papel sua Torre, pelos quais era considerado um trabalho bastante audacioso e impossível para a época. Ao mesmo tempo, ele acaba se apaixonando pela jovem Adrienne Bourgès (Emma Mackey).

Imagem: Amazon Studios (Divulgação)
O roteiro de Caroline Bongrand procura ter um enorme cuidado para explicar as cenas aos quais são mostrados os detalhes de como a Torre em si, seria erguida. Com um complexo estudo de Gustave, aos poucos ele foi conquistando o governo francês para ter condições financeiras de fazer este projeto funcionar. Apesar deste arco ser bastante interessante, ele perde um pouco de forças quando é intercalado com o arco romântico deste com Adrienne, pois não é nítida a química entre Mackey (realmente ela está em seu pior papel aqui) e Duris.
Com relação a fotografia da época, realmente o trabalho de Matias Boucard é tão lindo que alguns frames facilmente poderiam ser considerados ótimos papéis de parede (vide as cenas envolvendo as primeiras estacadas da Torre). Certamente é um dos grandes acertos desta produção.
Apesar de não ter acertado totalmente em sua narrativa, “Eiffel” é uma narrativa interessante do cinema francês sobre a construção de um dos seus maiores ícones da Engenharia e Arquitetura.