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Crítica | Euphoria (2ª Temporada)

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Ao contrário da primeira que focava em determinados personagens apenas em sua abertura, o segundo ano tem procurado focar cada um dos episódios em um dos protagonistas. Agora temos ainda mais confusões e polêmicas neste novo ano que vão desde novas crises de abstinência da viciada em drogas Rue (Zendaya), até mesmo um triângulo amoroso de Maddy (Alexa Demie), Nate (Jacob Elordi) e Cassie (Sydney Sweeney). Inclusive conhecemos mais um pouco coadjuvantes que até então estavam apagados como Lexi (Maude Apatow) e Fezco (Angus Cloud).   

Após um hiato de quase três anos, a série “Euphoria” retorna em sua segunda temporada de uma forma mais ácida e com a consciência de que agora terá um público maior (afinal, nesse meio tempo foi criado o HBO Max e a mesma virou um dos carros fortes de imediato). Sendo responsável por continuar alavancando a audiência nas noites de domingo na HBO, depois do término de “Game of Thrones” devo dizer que o criador e diretor Sam Levinson mais uma vez usou e abusou das diversas possibilidades que poderiam ser feitas com seus personagens, nestes novos sete episódios.    

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Imagem: HBO/A24 (Divulgação)

Este novo ano é tratado apenas com uma palavra: Consequências. Todos os atos que vimos serem apresentados nos primeiros episódios, começam a mostrar suas sequelas. Mas Levinson já tinha se mostrado um ótimo diretor, e consegue captar o espectador por detalhes simples no roteiro e na direção. Como no episódio piloto, onde Cassie se esconde em uma banheira para não ser descoberta por Maddy. É uma cena clichê no cinema, mas a forma como ela foi colocada dentro daquela perspectiva, acaba funcionando e quando nos damos conta, já compramos aquele arco apresentado pelo cineasta.

O mesmo pode-se dizer do episódio onde o foco é totalmente em uma crise de abstinência de Rue, pelos quais Zendaya mostra que do dia para a noite passa de namorada do “Homem-Aranha”, para uma problemática adolescente drogada. Falar que ela não é boa atriz, depois desse arco, seria uma covardia. O mesmo pode-se dizer de Elordi, que chega a ser assustador em determinados momentos (apesar do roteiro ter o humanizado de forma plausível, ele não deixa de ser o verdadeiro vilão da série).   

Só que assim como o primeiro ano, agora temos muito mais violência, sexo e nudez envolvidos neste enredo. Porém nada é jogado de forma gratuita e há um motivo plausível para tais conteúdos, e inclusive acabam chocando nós espectadores pela naturalidade que é apresentado (como quando Fezco espanca Nate, logo no episódio piloto).

A segunda temporada de “Euphoria” termina com chave de ouro, e vemos que realmente ainda há bastante gás para novos arcos na série criada por Sam Levinson.

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