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Crítica | Invasão Secreta

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SPOILERS DA SÉRIE INVASÃO SECRETA SERÃO RETRATADOS EM UM PARAGRAFO, NO FINAL DA ANALISE, POR ISSO, SE VOCÊ NÃO VIU A PRÓPRIA, FIQUE ATENTO AO AVISO!

Depois do tremendo fiasco que “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis“, conseguiu fazer no ano passado (se consagrando facilmente como a pior série na história da Disney+/Marvel Studios), “Invasão Secreta” não só demorou um pouco mais para chegar, do que foi tratado como um verdadeiro “tudo ou nada”, do selo.

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Porém, muitas pessoas estavam esperando uma pegada no estilo “Vingadores Guerra Infinita” (como este arco é retratado nos quadrinhos), só que acabamos sendo brindados com uma narrativa que beira mais uma versão light de “Capitão América: O Soldado Invernal“.

A história começa logo depois que Nicky Fury (Samuel L. Jackson) retorna ao planeta terra, e é notificado por Talos (Ben Mendelsohn), que alguns Skrulls estão se infiltrando no meio dos seres humanos, e começando a iniciar uma Guerra para dominação do nosso planeta.

Imagem: Marvel Studios (Divulgação)

Dividida em seis episódios, com cerca de 45 minutos cada, temos um arco que engloba apenas os últimos filmes pelos quais a própria Shield é citada (como os dois últimos solos do Capitão América, “Capitã Marvel” e claro, os dos últimos “Vingadores“).

Sim, o enredo não se preocupa em dosar personagens, mas sim jogar uma situação que já estava se formando anteriormente dentro do próprio UCM (como ocorreu nos quadrinhos).

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Mas mesmo que a química de Jackson e Mendelsohn sendo um dos carros fortes, nós sentimos que quando a dupla passa a dividir cenas com Emilia Clarke (G’iah, filha de Talos), faltou uma narrativa melhor para nos importamos com a própria, e até mesmo comprarmos suas motivações, uma vez que ela está totalmente perdida (conflitos com o Pai, não é uma desculpa que funciona mais neste contexto).

Faço também uma menção honrosa para Don Cheadle (Rhodey/Máquina de Combate), que exerceu a melhor interpretação de seu personagem, em todas as produções da Marvel (inclusive, aumenta a curiosidade e ansiedade para vermos o seu longa solo, que já foi confirmado para o Disney+).

Em contraponto, o vilão Gravik (Kingsley Ben-Adir) consegue ser um dos melhores das últimas produções do selo, em formato de série, só que quando está beirando para o arco final, vemos que o fator “muitos roteiristas revisaram o texto” (já que passou por 11 mãos diferentes durante a produção e, este caos fica nítido) prejudicaram o que poderia ser um antagonista excelente (uma vez que ele também tem uma motivação plausível).

Ciente que o material base não era dos melhores, o diretor Ali Selim mostra que sabe dosar cenas dramáticas e de ação (que conseguem prender mais atenção, mais do que qualquer episódio de “She-Hulk”), de modo que a próprias não fiquem cansativas e forçadas em sua apresentação.

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Invasão Secreta” não consegue ser tão marcante, quanto seu arco nas HQs, e mesmo tendo uma pegada mais séria do que as últimas produções do selo, entretém e apenas isso.

SE VOCÊ NÃO VIU A SÉRIE, A PARTIR DE AGORA, COMEÇARÃO OS SPOILERS!

Como foi dito em um dos parágrafos acima, um dos pontos prejudiciais nesta minissérie é o quesito de roteiro. Temos uma Maria Hill sacrificada no início da atração, e em momento algum sentimos que a própria está sendo vingada (como fizeram com o Agente Coulson, no primeiro “Vingadores”). Depois, descobrimos algo mais chocante ainda, que é o fato de Rhodney ser um Skrull há anos, e o verdadeiro sequer vivenciou os eventos de “Vingadores Ultimato”.

Não existe um “boom”, tudo soa de forma vazia, cansativa e “eles deveriam ter criado uma atmosfera melhor”. E mesmo com o penúltimo episódio abrindo porta para um “grande final”, somos brindados com um arco que se assemelha a qualquer filme policial, intercalando com uma batalha final entre Gravik e G’iah.

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Essa situação chega até ser uma piada, pois até o presente momento a atração nos preparou tudo para ser este o primeiro e Nick Fury (uma vez que o próprio, aparentemente iria ter sua grande cena de ação). E ainda somos “brindados” com uma versão pobre das lutas do “Dragonball Z“, onde um Kamehameha finaliza tudo em um segundo (depois de 10 minutos deles estarem fazendo coreografias de luta).

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