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Crítica | M3gan

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Com um marketing começando de forma tímica ainda em meados de 2022, “M3gan” prometeu ser uma espécie de reboot de “Brinquedo Assassino“, uma vez que obviamente se tratava de uma homenagem ao clássico filme do boneco Chucky.

Com produção dos novos “Pais do Horror”, James Wan (responsável por franquias como “Sobrenatural“, “Invocação do Mal” e “Jogos Mortais“) e de Jason Blum (que realiza filmes com baixo orçamento e resultam em bilheterias enormes, e aqui não é diferente, pois o filme já rendeu US$ 100 milhões mundialmente e foi orçado em apenas US$ 12 milhões), estamos falando de uma divertida produção que mescla horror e comédia, que conseguirá entreter qualquer um dos fãs de ambos os gêneros.    

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Após perder seus pais em um acidente de carro, a jovem Cady (Violet McGraw) vai morar com sua Tia Gemma (Allison Williams), que é desenvolvedora de brinquedos para uma famosa empresa.

Quando ela consegue desenvolver com sua equipe um protótipo de uma boneca chamada “M3gan“, que promete realizar várias atividades humanas e ter uma grande quantidade de interações, parece que ela é perfeita. Porém, aos poucos ela começa a mostrar uma personalidade totalmente maligna.

Imagem: Universal Pictures (Divulgação)

O roteiro de Akela Cooper (que foi realizado com base uma ideia do próprio James Wan), remete e muito aos filmes do próprio Chucky (inclusive o recente reboot), embora a violência seja bastante reduzida para ter uma censura plausível para a entrada de um público maior (dizem que será lançada uma versão mais pesada, nos próximos meses).

Realmente isso só vai prejudicar, se você for ir assistir pensando em uma produção de horror impactante (na mesma pegada do recente “Terrifier 2“), uma vez que estamos falando de um longa relativamente leve (mas consegue ainda tirar bons sustos, até em cenas clichês).

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Mas diferente do recente “Órfã 2: A Origem” (que colocaram uma adulta, para ser representada como uma criança), fica quase impossível de se notar que uma menina realizou os movimentos da boneca em cena (tamanha a qualidade de atuação e mescla de CGI, nas horas certas). Só neste quesito, vemos o quão o diretor Gerard Johnstone estava focado nos pequenos detalhes que fariam a diferença no resultado final.

M3gan” consegue ser uma das primeiras e grandes produções divertidas deste ano, que deixa claro o fato de não ter precisado gastar milhões de dólares, para sair um filme divertido.    

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